off topic Brasil, uma nação ?
Brasil, o destino dos novos emigrantes
Professores, engenheiros, profissionais de saúde e da hotelaria têm procura em mercados externos.
"Empregos correm atrás das pessoas". A manchete de um diário de São Paulo resume bem o clima de procura de talentos que se vive no Brasil. As estimativas apontam para que sejam necessários quase oito milhões de profissionais, até 2015, no mercado de trabalho brasileiro. Recentemente foram divulgados números que apontavam para a necessidade de 50 mil engenheiros para empresas brasileiras.
No futuro, os países de língua portuguesa (Brasil, Angola e outros países africanos), Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia serão os destinos preferenciais, antevê Francisco Madelino, presidente demissionário do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Para o responsável deste organismo, em declarações feitas no balanço dos Dias do Emprego em Novembro, a procura de emprego no estrangeiro "é uma tendência natural nos portugueses e que, na actual conjuntura, não pode ser reprimida - porque constitui, de facto, uma alternativa válida e uma mais-valia em termos profissionais e de internacionalização".
O tema voltou à ribalta, na sequência das declarações do primeiro-ministro em entrevista ao "Correio da Manhã", na qual sugeriu que os professores sem emprego devem procurar novas qualificações ou procurar novas oportunidades, por exemplo, nos PALOP. As declarações foram mal recebidas, até porque é o segundo membro do Executivo a incitar à emigração. O primeiro foi o secretário de Estado da Juventude e Desporto.
Com a taxa de desemprego a rondar os 12,5%, este ano, muito acabam por procurar oportunidades lá fora. "Há uma quebra muito significativa em todos os sectores em Portugal", diz Amândio da Fonseca da EGOR, o que significa que emigrar "não é o seu sonho de carreira, mas um recurso, sobretudo para os mais qualificados", conclui.
Conscientes da qualificação dos profissionais portugueses e, simultaneamente, da sua disponibilidade para sair de Portugal à procura de melhores oportunidades, cada vez mais países europeus, têm vindo a recrutar no país.
Docentes do ensino básico e secundário e educadores de infância, por exemplo, são profissionais com grande procura por países como Reino Unido, Noruega, Alemanha, França, Suécia ou Finlândia, revela Francisco Madelino, presidente demissionário IEFP. Só a Alemanha disponibiliza 400 mil ofertas de emprego no portal do instituto de emprego alemão.
Esta procura estende-se a outras áreas, como engenheiros de diversas especialidades, excepto para a construção, ou profissionais das tecnologias de informação. Há também boas oportunidades para enfermeiros - nomeadamente na Noruega, que os procura activamente, segundo o embaixador Ove Thorsheim - assistentes sociais e cozinheiros e chefes de cozinha, revelam as conclusões do IEFP.
"Espanha, apesar da crise, continua ainda a registar algumas oportunidades, pela proximidade geográfica e da língua, com correspondente colocação de trabalhadores portugueses, em animação turística e desportiva, engenharias e hotelaria", acrescenta Francisco Madelino, apontando, porém, que esta oferta tem registado "um retrocesso muito significativo, nos últimos três anos".
Experiência prévia de trabalho no estrangeiro, acompanhada de uma preocupação com competências linguísticas, é uma das características que os empregadores estrangeiros procuram nos candidatos portugueses, "o que não significa que não surjam oportunidades para recém-graduados, muitas vezes enquadradas em programas de estágios", lembra o presidente do IEFP.
Existe ainda uma preferência por profissionais com experiência na gestão de projectos e supervisão de equipas, domínio de técnicas de investigação, experiência em teletrabalho, conhecimentos profundos em algumas linguagens de programação", conclui Francisco Madelino.
Portugueses agradam ao mercado internacional
Seja pela sua formação académica ou, apenas, por uma questão cultural, há certas características de base do profissional português típico que vão ao encontro das necessidades das empresas empregadoras no mercado global. Acima de qualquer outra, é valorizada a facilidade que os portugueses demonstram na aprendizagem de novas línguas, em particular o inglês. "O domínio do português é igualmente valorizado por empresas que procuram a sua internacionalização, ou desenvolvem projectos, em economias emergentes de língua oficial portuguesa, como Angola ou o Brasil", lembra Francisco Madelino, presidente demissionário do IEFP. Outras características que são valorizadas são: o nível de formação académica, que já é reconhecido internacionalmente; a facilidade de adaptação a novas culturas e ambientes multiculturais; e a capacidade para a resolução de novos problemas e situações, "o tradicional ‘desenrascanço'", comenta Francisco Madelino.
Portugueses que procuraram oportunidades noutros países
Director em Florença
"Gostei da ideia de fazer carreira num grupo internacional". A frase é de Nuno Moreira, economista licenciado pela FEP, e que trabalha no grupo Kme Group SpA, desde 2001 e serve para explicar porque deixou Portugal para trás. Começou por ir para Barcelona onde se manteve durante seis anos. Em 2008 foi para Paris e, hoje está em Florença, na sede do grupo líder mundial no fabrico e comercialização de produtos em cobre. Nuno é director de uma unidade de negócio que factura 400 milhões de euros. Diz que as maiores dificuldades estão ligadas ao facto de "deixar para trás todo um suporte, ou seja, um país que se conhece por algo desconhecido. A este acresce, "a adaptação a uma nova cidade e criar uma nova vida social longe da família e dos amigos", acrescenta.
Apostar no Luxemburgo
Com indemnização que recebeu pela saída do último emprego em Portugal, Tiago Madeira rumou à Irlanda, em 2005. Não tinha emprego garantido, mas a dinâmica do mercado de trabalho dava bons sinais, além disso, a língua inglesa facilitava. Uma semana após aterrar em Dublin, arranjou emprego num supermercado a ganhar 300 euros por semana. Três anos depois estava no seu terceiro emprego, mas resolveu deixar a Irlanda com um salário de 1.900 euros e um contrato sem termo. Certo de que o mercado tinha lugar para pessoas com o seu perfil e decidido a viver no centro da Europa, foi para o Luxemburgo. Hoje, é agente de viagens naquele país, onde vive com a mulher e a filha. Com um orçamento familiar de 6.500 euros, tem a certeza de que está num dos países com melhores infra-estruturas para construir uma família.
Professora em Boston
Sónia Almeida não tem dúvidas que ter emigrado foi a melhor coisa que fez. Aos 33 anos, não olha para trás com arrependimento. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2001), seguiu para Londres e, em 2004, estava matriculada na Slade School of Fine Art, da University College London, onde tirou o mestrado de Pintura. Foi em Bedford, que se empregou como técnica de gravura numa escola secundária. Em 2008 vai para os EUA, para Boston. Mantendo sempre em primeiro plano a carreira de artista plástica, em 2010, começa a trabalhar como professora de Pintura da Massachusetts College of Art and Design em Boston. "Se tivesse ficado em Portugal estaria no desemprego ou tinha-me dedicado às artes decorativas", diz, hoje, Sónia Almeida.
Analisar mercado asiático
Diogo Nunes vive fora de Portugal há quatro anos. Licenciado em Economia, sempre ambicionou uma "carreira internacional": "O facto de ter feito o Erasmus na Dinamarca aguçou-me o apetite". Pelo que assim que foi desafiado por uma multinacional portuguesa para ir para a Austrália não pensou duas vezes. "Não tive como recusar", adianta. Mas será tudo fácil para quem emigra? Diogo é peremptório: "Não, a principal dificuldade foi o desconhecimento das empresas portuguesas no exterior". A nível particular diz que "o fuso horário também foi complicado, para além de trabalhar muitas horas". "Obrigava-me a estar contactável 18h por dia". Hoje está em Singapura onde é responsável pela prospecção de uma empresa portuguesa no mercado asiático.
Enfermeira na Suíça
Ângela Faria, 24 anos, terminou a licenciatura de enfermagem, em Março, mas o seu primeiro emprego acabou por ser numa loja de um centro comercial. No entanto, não desistiu de exercer a profissão para a qual estudou durante quatro anos na Escola Superior de Saúde de Santarém. Desempregada, decidiu visitar um casal de amigos portugueses que vivem na Suíça. A ideia de emigrar começou a ganhar vida. Em Agosto, enviou o seu currículo para uma instituição de cuidados continuados, em Lausanne. Nas duas primeiras semanas de Outubro, já estava a estagiar na instituição suíça com a possibilidade de assinar um contrato sem termo no início de Dezembro, o que acabou por acontecer. Na Suíça, Ângela ganha seis vezes mais do que um enfermeiro em Portugal, por isso não pretende voltar tão cedo.
Jornalista em Londres
Depois de ter concluído um mestrado internacional de Jornalismo, Bruno Alves, de 30 anos, procurou emprego em Portugal durante um ano em 2007. Sem resposta, foi então que decidiu emigrar levando na bagagem uma "visão muito pessimista do mercado de trabalho em Portugal", que avalia como sendo "pouco meritocrático". Hoje está em Londres e é editor de uma revista e website ‘business-to-business' que cobre parcerias público-privadas e privatizações na área das infra-estruturas a nível global. Por mês, obtém um rendimento de 2.700 euros líquidos fora prémios que podem ascender aos seis mil euros anuais. Londres foi a cidade escolhida por considerar ser "de longe a que tem mais oferta nessa área".http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-o-destino-dos-novos-emigrantes_134132.html
Professores, engenheiros, profissionais de saúde e da hotelaria têm procura em mercados externos.
"Empregos correm atrás das pessoas". A manchete de um diário de São Paulo resume bem o clima de procura de talentos que se vive no Brasil. As estimativas apontam para que sejam necessários quase oito milhões de profissionais, até 2015, no mercado de trabalho brasileiro. Recentemente foram divulgados números que apontavam para a necessidade de 50 mil engenheiros para empresas brasileiras.
No futuro, os países de língua portuguesa (Brasil, Angola e outros países africanos), Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia serão os destinos preferenciais, antevê Francisco Madelino, presidente demissionário do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Para o responsável deste organismo, em declarações feitas no balanço dos Dias do Emprego em Novembro, a procura de emprego no estrangeiro "é uma tendência natural nos portugueses e que, na actual conjuntura, não pode ser reprimida - porque constitui, de facto, uma alternativa válida e uma mais-valia em termos profissionais e de internacionalização".
O tema voltou à ribalta, na sequência das declarações do primeiro-ministro em entrevista ao "Correio da Manhã", na qual sugeriu que os professores sem emprego devem procurar novas qualificações ou procurar novas oportunidades, por exemplo, nos PALOP. As declarações foram mal recebidas, até porque é o segundo membro do Executivo a incitar à emigração. O primeiro foi o secretário de Estado da Juventude e Desporto.
Com a taxa de desemprego a rondar os 12,5%, este ano, muito acabam por procurar oportunidades lá fora. "Há uma quebra muito significativa em todos os sectores em Portugal", diz Amândio da Fonseca da EGOR, o que significa que emigrar "não é o seu sonho de carreira, mas um recurso, sobretudo para os mais qualificados", conclui.
Conscientes da qualificação dos profissionais portugueses e, simultaneamente, da sua disponibilidade para sair de Portugal à procura de melhores oportunidades, cada vez mais países europeus, têm vindo a recrutar no país.
Docentes do ensino básico e secundário e educadores de infância, por exemplo, são profissionais com grande procura por países como Reino Unido, Noruega, Alemanha, França, Suécia ou Finlândia, revela Francisco Madelino, presidente demissionário IEFP. Só a Alemanha disponibiliza 400 mil ofertas de emprego no portal do instituto de emprego alemão.
Esta procura estende-se a outras áreas, como engenheiros de diversas especialidades, excepto para a construção, ou profissionais das tecnologias de informação. Há também boas oportunidades para enfermeiros - nomeadamente na Noruega, que os procura activamente, segundo o embaixador Ove Thorsheim - assistentes sociais e cozinheiros e chefes de cozinha, revelam as conclusões do IEFP.
"Espanha, apesar da crise, continua ainda a registar algumas oportunidades, pela proximidade geográfica e da língua, com correspondente colocação de trabalhadores portugueses, em animação turística e desportiva, engenharias e hotelaria", acrescenta Francisco Madelino, apontando, porém, que esta oferta tem registado "um retrocesso muito significativo, nos últimos três anos".
Experiência prévia de trabalho no estrangeiro, acompanhada de uma preocupação com competências linguísticas, é uma das características que os empregadores estrangeiros procuram nos candidatos portugueses, "o que não significa que não surjam oportunidades para recém-graduados, muitas vezes enquadradas em programas de estágios", lembra o presidente do IEFP.
Existe ainda uma preferência por profissionais com experiência na gestão de projectos e supervisão de equipas, domínio de técnicas de investigação, experiência em teletrabalho, conhecimentos profundos em algumas linguagens de programação", conclui Francisco Madelino.
Portugueses agradam ao mercado internacional
Seja pela sua formação académica ou, apenas, por uma questão cultural, há certas características de base do profissional português típico que vão ao encontro das necessidades das empresas empregadoras no mercado global. Acima de qualquer outra, é valorizada a facilidade que os portugueses demonstram na aprendizagem de novas línguas, em particular o inglês. "O domínio do português é igualmente valorizado por empresas que procuram a sua internacionalização, ou desenvolvem projectos, em economias emergentes de língua oficial portuguesa, como Angola ou o Brasil", lembra Francisco Madelino, presidente demissionário do IEFP. Outras características que são valorizadas são: o nível de formação académica, que já é reconhecido internacionalmente; a facilidade de adaptação a novas culturas e ambientes multiculturais; e a capacidade para a resolução de novos problemas e situações, "o tradicional ‘desenrascanço'", comenta Francisco Madelino.
Portugueses que procuraram oportunidades noutros países
Director em Florença
"Gostei da ideia de fazer carreira num grupo internacional". A frase é de Nuno Moreira, economista licenciado pela FEP, e que trabalha no grupo Kme Group SpA, desde 2001 e serve para explicar porque deixou Portugal para trás. Começou por ir para Barcelona onde se manteve durante seis anos. Em 2008 foi para Paris e, hoje está em Florença, na sede do grupo líder mundial no fabrico e comercialização de produtos em cobre. Nuno é director de uma unidade de negócio que factura 400 milhões de euros. Diz que as maiores dificuldades estão ligadas ao facto de "deixar para trás todo um suporte, ou seja, um país que se conhece por algo desconhecido. A este acresce, "a adaptação a uma nova cidade e criar uma nova vida social longe da família e dos amigos", acrescenta.
Apostar no Luxemburgo
Com indemnização que recebeu pela saída do último emprego em Portugal, Tiago Madeira rumou à Irlanda, em 2005. Não tinha emprego garantido, mas a dinâmica do mercado de trabalho dava bons sinais, além disso, a língua inglesa facilitava. Uma semana após aterrar em Dublin, arranjou emprego num supermercado a ganhar 300 euros por semana. Três anos depois estava no seu terceiro emprego, mas resolveu deixar a Irlanda com um salário de 1.900 euros e um contrato sem termo. Certo de que o mercado tinha lugar para pessoas com o seu perfil e decidido a viver no centro da Europa, foi para o Luxemburgo. Hoje, é agente de viagens naquele país, onde vive com a mulher e a filha. Com um orçamento familiar de 6.500 euros, tem a certeza de que está num dos países com melhores infra-estruturas para construir uma família.
Professora em Boston
Sónia Almeida não tem dúvidas que ter emigrado foi a melhor coisa que fez. Aos 33 anos, não olha para trás com arrependimento. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2001), seguiu para Londres e, em 2004, estava matriculada na Slade School of Fine Art, da University College London, onde tirou o mestrado de Pintura. Foi em Bedford, que se empregou como técnica de gravura numa escola secundária. Em 2008 vai para os EUA, para Boston. Mantendo sempre em primeiro plano a carreira de artista plástica, em 2010, começa a trabalhar como professora de Pintura da Massachusetts College of Art and Design em Boston. "Se tivesse ficado em Portugal estaria no desemprego ou tinha-me dedicado às artes decorativas", diz, hoje, Sónia Almeida.
Analisar mercado asiático
Diogo Nunes vive fora de Portugal há quatro anos. Licenciado em Economia, sempre ambicionou uma "carreira internacional": "O facto de ter feito o Erasmus na Dinamarca aguçou-me o apetite". Pelo que assim que foi desafiado por uma multinacional portuguesa para ir para a Austrália não pensou duas vezes. "Não tive como recusar", adianta. Mas será tudo fácil para quem emigra? Diogo é peremptório: "Não, a principal dificuldade foi o desconhecimento das empresas portuguesas no exterior". A nível particular diz que "o fuso horário também foi complicado, para além de trabalhar muitas horas". "Obrigava-me a estar contactável 18h por dia". Hoje está em Singapura onde é responsável pela prospecção de uma empresa portuguesa no mercado asiático.
Enfermeira na Suíça
Ângela Faria, 24 anos, terminou a licenciatura de enfermagem, em Março, mas o seu primeiro emprego acabou por ser numa loja de um centro comercial. No entanto, não desistiu de exercer a profissão para a qual estudou durante quatro anos na Escola Superior de Saúde de Santarém. Desempregada, decidiu visitar um casal de amigos portugueses que vivem na Suíça. A ideia de emigrar começou a ganhar vida. Em Agosto, enviou o seu currículo para uma instituição de cuidados continuados, em Lausanne. Nas duas primeiras semanas de Outubro, já estava a estagiar na instituição suíça com a possibilidade de assinar um contrato sem termo no início de Dezembro, o que acabou por acontecer. Na Suíça, Ângela ganha seis vezes mais do que um enfermeiro em Portugal, por isso não pretende voltar tão cedo.
Jornalista em Londres
Depois de ter concluído um mestrado internacional de Jornalismo, Bruno Alves, de 30 anos, procurou emprego em Portugal durante um ano em 2007. Sem resposta, foi então que decidiu emigrar levando na bagagem uma "visão muito pessimista do mercado de trabalho em Portugal", que avalia como sendo "pouco meritocrático". Hoje está em Londres e é editor de uma revista e website ‘business-to-business' que cobre parcerias público-privadas e privatizações na área das infra-estruturas a nível global. Por mês, obtém um rendimento de 2.700 euros líquidos fora prémios que podem ascender aos seis mil euros anuais. Londres foi a cidade escolhida por considerar ser "de longe a que tem mais oferta nessa área".http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-o-destino-dos-novos-emigrantes_134132.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Polícia do Rio de Janeiro Junta-se a Festa! O Caso Pode Ficar Feio..
<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/1QtktkWhaSw?hl=pt&fs=1" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Serviços on-line de bancos portugueses na mira de Trojans brasileiros
O número de ataques contra os utilizadores de home banking prestados por bancos portugueses está a aumentar desde o início do ano, alerta a Kaspersky
O alerta está a ser feito pela fabricante de antivírus russa, que afirma ter registado um aumento de casos de vírus Trojan criados por cibercriminosos brasileiros direccionados aos bancos portugueses.
De acordo com a Kaspersky Lab, a tendência tem vindo a aumentar desde o início do ano e tem como principal objectivo o roubo de dados de acesso dos utilizadores deste tipo de serviços, que começam a ser cada vez mais.
O Trojan.Win32.Cossta é o vírus mais vezes identificado nos ataques direccionados a bancos portugueses, tendo já sido identificado também em Angola, onde vários utilizadores acedem a serviços de home banking de instituições lusas.
Os métodos utilizados para atrair as vítimas, segundo a empresa russa, são os mesmos das técnicas de engenharia social, através das quais os autores do esquema enviam falsos e-mails onde tentam levar o utilizador a instalar um ficheiro malicioso.
Este programa destina-se depois a roubar os dados de login dos serviços de home banking e também de acesso às redes sociais.
Um dos exemplos citados pela Kaspersky no alerta emitido é o de um e-mail enviado em nome da Polícia de Segurança Pública, sobre um alegado «procedimento investigatório».
Para evitar cair na armadilha, a fabricante russa aconselha os utilizadores a desconfiar de mensagens que pedem o registo em serviços bancários ou notificações judiciais que pareçam estranhas, estar atento a erros de grafia nas mensagens ou na utilização de termos em português brasileiro e alertar o banco caso encontre algo fora do normal durante o acesso a serviços de home banking.
http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=41149
O número de ataques contra os utilizadores de home banking prestados por bancos portugueses está a aumentar desde o início do ano, alerta a Kaspersky
O alerta está a ser feito pela fabricante de antivírus russa, que afirma ter registado um aumento de casos de vírus Trojan criados por cibercriminosos brasileiros direccionados aos bancos portugueses.
De acordo com a Kaspersky Lab, a tendência tem vindo a aumentar desde o início do ano e tem como principal objectivo o roubo de dados de acesso dos utilizadores deste tipo de serviços, que começam a ser cada vez mais.
O Trojan.Win32.Cossta é o vírus mais vezes identificado nos ataques direccionados a bancos portugueses, tendo já sido identificado também em Angola, onde vários utilizadores acedem a serviços de home banking de instituições lusas.
Os métodos utilizados para atrair as vítimas, segundo a empresa russa, são os mesmos das técnicas de engenharia social, através das quais os autores do esquema enviam falsos e-mails onde tentam levar o utilizador a instalar um ficheiro malicioso.
Este programa destina-se depois a roubar os dados de login dos serviços de home banking e também de acesso às redes sociais.
Um dos exemplos citados pela Kaspersky no alerta emitido é o de um e-mail enviado em nome da Polícia de Segurança Pública, sobre um alegado «procedimento investigatório».
Para evitar cair na armadilha, a fabricante russa aconselha os utilizadores a desconfiar de mensagens que pedem o registo em serviços bancários ou notificações judiciais que pareçam estranhas, estar atento a erros de grafia nas mensagens ou na utilização de termos em português brasileiro e alertar o banco caso encontre algo fora do normal durante o acesso a serviços de home banking.
http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=41149
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Brasil precisa de 60 mil engenheiros
Com a realização no país do Mundial de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a carência de mão-de-obra estrangeira é maior na área de Engenharia Civil.
A aproximação do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 tem aquecido o mercado de trabalho brasileiro e proporcionado diversas oportunidades para estrangeiros com objectivo de trabalhar no país. Com a pujança económica do Brasil - e o resfriamento dos mercados nas grandes potências -, a procura de estrangeiros por um espaço no mercado de trabalho brasileiro tem aumentado de ano para ano.
Mais do que a receptividade atribuída à cultura e população brasileira, a carência de mão- de-obra em sectores específicos da economia é o principal factor atractivo. O ano passado, só até final de Junho, já haviam sido autorizados 26.545 trabalhadores de outras nacionalidades a trabalhar no Brasil. A maior parte desses imigrantes - cerca de 52,92% do total - já tinha terminado os estudos universitários.
Por outro lado, desde 2008, é decrescente o número de autorizações não concedidas pelo Ministério do Trabalho. Entre Janeiro e Junho de 2011, 866 vistos tinham sido negados - cerca de 25% deles por indícios de que viriam substituir mão-de-obra nacional.
Com o país transformado num grande estaleiro de obras graças aos dois eventos internacionais que terão lugar no Brasil, um dos sectores ainda bastante desfasados no mercado de trabalho nacional é o de engenharia - principalmente civil. Segundo a ‘partner' de Human Capital da Ernst & Young, Raquel Teixeira, há um défice de 60 mil engenheiros no mercado nacional.
Muitas oportunidades também se têm concentrado no sector de óleo e gás, uma vez que a descoberta, pesquisa e exploração do pré-sal criou novas necessidades de profissionais para o mercado brasileiro. Faltam técnicos especializados no trabalho de prospecção e gestão das actividades neste sector. Não é por acaso que as plataformas de petróleo em todo o litoral brasileiro são preenchidas por trabalhadores de diversas nacionalidades - mais estrangeiros que propriamente brasileiros.
Portugueses
A entrada de portugueses no Brasil é crescente. Em 2010, foram concedidas 798 autorizações, enquanto, entre Janeiro e Junho de 2011, o Ministério do Trabalho já havia concedido 509 vistos de trabalho para o país. A maior parte deles - 211, segundo dados do Ministério do Trabalho - têm-se direccionado para o Estado de São Paulo, cuja capital é o principal centro financeiro do país.
Segundo Raquel Teixeira, os portugueses chegam ao Brasil sobretudo para preencher cargos directivos, ou seja, já encaminhados por multinacionais com actuação em Portugal. "Geralmente os portugueses que desembarcam aqui não têm um perfil muito técnico", adianta a responsável da Ernst & Young.
Americanos, filipinos e indianos
Actualmente, a maioria dos imigrantes que vai trabalhar para o Brasil chega dos Estados Unidos. Segundo Raquel Teixeira, a maior parte dos 7.550 americanos que conseguiram visto de trabalho no país, no mesmo período em análise, trabalham em cargos de direcção em multinacionais locais.
Entre Janeiro e Junho de 2011, o Brasil já tinha autorizado também o trabalho de 6.531 filipinos, que compõem o segundo lugar na concessão de vistos de trabalho. A maior parte deles recebe autorização para trabalhar em navios turísticos que aportam no litoral brasileiro.
Os indianos são conhecidos internacionalmente pelo trabalho na área das Tecnologias de Informação. Graças a essa habilidade, no primeiro semestre do ano passado, 3.237 foram autorizados a trabalhar no Brasil.
Brasil
O maior país lusófono do mundo é também a maior economia da América do Sul. Com mais de 192 milhões de habitantes, é o único onde se fala português em todo o continente americano. Resultado da imigração vinda de muitos países, o Brasil é uma das nações mais multiculturais e com mais diversidade de etnias do planeta
http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-precisa-de-60-mil-engenheiros_136446.html
Com a realização no país do Mundial de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a carência de mão-de-obra estrangeira é maior na área de Engenharia Civil.
A aproximação do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 tem aquecido o mercado de trabalho brasileiro e proporcionado diversas oportunidades para estrangeiros com objectivo de trabalhar no país. Com a pujança económica do Brasil - e o resfriamento dos mercados nas grandes potências -, a procura de estrangeiros por um espaço no mercado de trabalho brasileiro tem aumentado de ano para ano.
Mais do que a receptividade atribuída à cultura e população brasileira, a carência de mão- de-obra em sectores específicos da economia é o principal factor atractivo. O ano passado, só até final de Junho, já haviam sido autorizados 26.545 trabalhadores de outras nacionalidades a trabalhar no Brasil. A maior parte desses imigrantes - cerca de 52,92% do total - já tinha terminado os estudos universitários.
Por outro lado, desde 2008, é decrescente o número de autorizações não concedidas pelo Ministério do Trabalho. Entre Janeiro e Junho de 2011, 866 vistos tinham sido negados - cerca de 25% deles por indícios de que viriam substituir mão-de-obra nacional.
Com o país transformado num grande estaleiro de obras graças aos dois eventos internacionais que terão lugar no Brasil, um dos sectores ainda bastante desfasados no mercado de trabalho nacional é o de engenharia - principalmente civil. Segundo a ‘partner' de Human Capital da Ernst & Young, Raquel Teixeira, há um défice de 60 mil engenheiros no mercado nacional.
Muitas oportunidades também se têm concentrado no sector de óleo e gás, uma vez que a descoberta, pesquisa e exploração do pré-sal criou novas necessidades de profissionais para o mercado brasileiro. Faltam técnicos especializados no trabalho de prospecção e gestão das actividades neste sector. Não é por acaso que as plataformas de petróleo em todo o litoral brasileiro são preenchidas por trabalhadores de diversas nacionalidades - mais estrangeiros que propriamente brasileiros.
Portugueses
A entrada de portugueses no Brasil é crescente. Em 2010, foram concedidas 798 autorizações, enquanto, entre Janeiro e Junho de 2011, o Ministério do Trabalho já havia concedido 509 vistos de trabalho para o país. A maior parte deles - 211, segundo dados do Ministério do Trabalho - têm-se direccionado para o Estado de São Paulo, cuja capital é o principal centro financeiro do país.
Segundo Raquel Teixeira, os portugueses chegam ao Brasil sobretudo para preencher cargos directivos, ou seja, já encaminhados por multinacionais com actuação em Portugal. "Geralmente os portugueses que desembarcam aqui não têm um perfil muito técnico", adianta a responsável da Ernst & Young.
Americanos, filipinos e indianos
Actualmente, a maioria dos imigrantes que vai trabalhar para o Brasil chega dos Estados Unidos. Segundo Raquel Teixeira, a maior parte dos 7.550 americanos que conseguiram visto de trabalho no país, no mesmo período em análise, trabalham em cargos de direcção em multinacionais locais.
Entre Janeiro e Junho de 2011, o Brasil já tinha autorizado também o trabalho de 6.531 filipinos, que compõem o segundo lugar na concessão de vistos de trabalho. A maior parte deles recebe autorização para trabalhar em navios turísticos que aportam no litoral brasileiro.
Os indianos são conhecidos internacionalmente pelo trabalho na área das Tecnologias de Informação. Graças a essa habilidade, no primeiro semestre do ano passado, 3.237 foram autorizados a trabalhar no Brasil.
Brasil
O maior país lusófono do mundo é também a maior economia da América do Sul. Com mais de 192 milhões de habitantes, é o único onde se fala português em todo o continente americano. Resultado da imigração vinda de muitos países, o Brasil é uma das nações mais multiculturais e com mais diversidade de etnias do planeta
http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-precisa-de-60-mil-engenheiros_136446.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Pois eu achoque a missa está acomeçar.
Essa malta é durona, e estão habituados as maiores selvajarias do mundo.Pior até que um Iraque.
Por isso, eles estão ali para lutar, e não para abandonar o barco.
Quem visite o Brasil verá Limusines ao lado de crianças com fome.
Verá uma nação em gigantesco crescimento.E por isso a policia, que ver-se retribuida.
Certo ou erradonão sei, mas é uma luta que estão a encetar, e não vão abdicar gratuitamente.
Os policias militares do Brasil, devem ser dos mais durões do mundo.Não irão desistir como uns meninos bem comportados.
A não ser que isto seja jogada politica, e depois tirem-lhes o tapete...MAS isso será outra história
Essa malta é durona, e estão habituados as maiores selvajarias do mundo.Pior até que um Iraque.
Por isso, eles estão ali para lutar, e não para abandonar o barco.
Quem visite o Brasil verá Limusines ao lado de crianças com fome.
Verá uma nação em gigantesco crescimento.E por isso a policia, que ver-se retribuida.
Certo ou erradonão sei, mas é uma luta que estão a encetar, e não vão abdicar gratuitamente.
Os policias militares do Brasil, devem ser dos mais durões do mundo.Não irão desistir como uns meninos bem comportados.
A não ser que isto seja jogada politica, e depois tirem-lhes o tapete...MAS isso será outra história
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tugadaytrader Escreveu:pdcarrico Escreveu:A existência de crime é uma coisa grave mas é bom sabermos que temos a polícia para nos assistir e para nos defender.
Numa greve destas, não só nos falta esse amparo, como aparentemente os próprios policiais ajudam activamente no incremento dessa criminalidade. Isso não é consequência de boas ou más condições económicas, é antes falta de espírito patriota e excesso de corporativismo.
Curioso é que o ponto sensível que falta para terminar a greve é uma amnistia a 12 dirigentes sindicais. O ministério público fez acusação com base em suspeitas mais que evidentes de incitamento à violência, bem como outros crimes - fogo posto a autocarros, bloqueio de estradas, etc...
A situação é tão estranha que a polícia exige do governador uma amnistia, a esses 12 dirigentes, que não pode caber ao Governo. Cabe aos tribunais. Enfim, esta gente tem absoluta convicção de que está acima da lei. Deve ser por ter havido uma ditadura militar há pouco mais de 30 anos.
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/ ... lismo.html
Boas Pedro.
Não terá de haver um crivo mais fino na seleção dos policias?
A população nas entrevistas passa sempre a mensagem que a policia é muito corrupta no Brasil..!?
Com policias desse carácter vais ser muito difícil combater a criminalidade!
Cumprimentos
Boas,
A corrupção não é exclusivo no Brasil. Nem é verdade que toda a polícia seja corrupta. Mas às vezes ser-se corrupto é uma forma de sobrevivência (não que seja defensável, mas às vezes é a única forma de se viver num meio onde as coisas não funcionam de forma diferente). Pegando num exemplo no Rio - bairro de S. Gonçalo - qualquer pessoa que entre, dificilmente não tolerará a corrupção dos outros. Diria que se muitos dos polícias fossem individualmente transferidos para outro País, provavelmente não seriam corruptos.
Depois há uma herança de conflitualidade que demora a passar - um pouco como a situação da polícia americana ao longo de várias alturas no século XX. As mafias urbanas foram activas até aos anos 80, em conjunto com corrupção em corpos policiais, e o País já era próspero bem antes.
Nesta greve, estou firmemente convencido que muitos polícias têm noção de que estão a agir correctamente. Eles efectivamente arriscam a vida e quando comparam os seus salários com os dos políticos ou juízes, sentirão que o argumento de falta de meios não seria apropriado. Mas ainda assim não pode haver espaço para um protesto assim, nem porque uma greve destas é ilegal, mas essencialmente porque a polícia não está acima da lei e não pode contribuir na forma que contribui para a violência urbana.
As pessoas agem em função do ambiente. Um amigo meu, que é polícia na RM de Lisboa, diz-me que muitos criminosos Portugueses estão mais violentos porque vêem o crime violentos a ter resultado. Um exemplo de sucesso (na óptica deles) é o melhor incentivo para a prática de crime. No Brasil a polícia está habituada a presenciar uma série de coisas, que possivelmente distorce a escala de valores e torna muitos deles mais amorais em relação a uma série de coisas.
Depois há a questão de como a lei é cumprida. Já houve amnistias antes para crimes de motim (em outras greves). A ideia da amnistia era sanar o conflito, e resolver uma situação - não dá para colocar na cadeia uns quantos milhares de grevistas. Aí a polícia pensa - se amnistiam motim ... podem amnistiar outro tipo de crimes, até porque as provas do incitamento à violência e destruição de propriedade alheia não são tão fortes.
Enfim ..acho que a greve já está nas últimas. O dirigente máximo da polícia (Prisco) foi hoje preso.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:A existência de crime é uma coisa grave mas é bom sabermos que temos a polícia para nos assistir e para nos defender.
Numa greve destas, não só nos falta esse amparo, como aparentemente os próprios policiais ajudam activamente no incremento dessa criminalidade. Isso não é consequência de boas ou más condições económicas, é antes falta de espírito patriota e excesso de corporativismo.
Curioso é que o ponto sensível que falta para terminar a greve é uma amnistia a 12 dirigentes sindicais. O ministério público fez acusação com base em suspeitas mais que evidentes de incitamento à violência, bem como outros crimes - fogo posto a autocarros, bloqueio de estradas, etc...
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http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/ ... lismo.html
Boas Pedro.
Não terá de haver um crivo mais fino na seleção dos policias?
A população nas entrevistas passa sempre a mensagem que a policia é muito corrupta no Brasil..!?
Com policias desse carácter vais ser muito difícil combater a criminalidade!
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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A existência de crime é uma coisa grave mas é bom sabermos que temos a polícia para nos assistir e para nos defender.
Numa greve destas, não só nos falta esse amparo, como aparentemente os próprios policiais ajudam activamente no incremento dessa criminalidade. Isso não é consequência de boas ou más condições económicas, é antes falta de espírito patriota e excesso de corporativismo.
Curioso é que o ponto sensível que falta para terminar a greve é uma amnistia a 12 dirigentes sindicais. O ministério público fez acusação com base em suspeitas mais que evidentes de incitamento à violência, bem como outros crimes - fogo posto a autocarros, bloqueio de estradas, etc...
A situação é tão estranha que a polícia exige do governador uma amnistia, a esses 12 dirigentes, que não pode caber ao Governo. Cabe aos tribunais. Enfim, esta gente tem absoluta convicção de que está acima da lei. Deve ser por ter havido uma ditadura militar há pouco mais de 30 anos.
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/ ... lismo.html
Numa greve destas, não só nos falta esse amparo, como aparentemente os próprios policiais ajudam activamente no incremento dessa criminalidade. Isso não é consequência de boas ou más condições económicas, é antes falta de espírito patriota e excesso de corporativismo.
Curioso é que o ponto sensível que falta para terminar a greve é uma amnistia a 12 dirigentes sindicais. O ministério público fez acusação com base em suspeitas mais que evidentes de incitamento à violência, bem como outros crimes - fogo posto a autocarros, bloqueio de estradas, etc...
A situação é tão estranha que a polícia exige do governador uma amnistia, a esses 12 dirigentes, que não pode caber ao Governo. Cabe aos tribunais. Enfim, esta gente tem absoluta convicção de que está acima da lei. Deve ser por ter havido uma ditadura militar há pouco mais de 30 anos.
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Pedro Carriço
economia e delinquencia
No post inicial e em alguns outros está expressa a ideia de que a criminalidade deveria cair quando a situação economica melhora. Penso que o pessoal tem expectativas exageradas a esse respeito. A economia tem um efeito muito reduzido na criminalidade. Se, por um lado, facilidades para ter um emprego levam alguns a desistir de roubar, por outro lado, existem mais coisas e mais dinheiro para serem roubados, o que incentiva certos tipos de delinquencia. Além disso, mais horas livres ajudam a aumentar a delinquencia.
Repetindo por ser importante, no Brasil há falhas na legislação e no funcionamento da justiça.
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Caos Em Salvador da Baía
<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/GGBrS3IyBI8?hl=pt&fs=1" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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escada1 Escreveu:Não brinquemos com coisas sérias.
O culpado é o governo.
Afinal não é o brasil que é um dos brics ?
que tem uma classe social cada vez mais bem paga ?
Empresas cada vez mais pujantes ?
Compreendo por isso que a policia queira também ver a sua vida melhorar.Não é só para os outros.
Das duas, uma, ou o Brasil afinal não é assim tão rico, e mente nos seua dados economicos, ou então deve realmente negociar os salários dos funcionários publicos.
Este fenomeno aconteceu em todos os paises.Se economia melhora reenvendica-se melhores salários.
É mesmo assim.pdcarrico Escreveu:Já agora e só para concluir - uma greve de um corpo militar ou policial é ilegal em qualquer lado no mundo e também o é aqui ... compreende-se porquê!
E justamente uma das coisas que tem em conta a ilegalidade da greve, é que está a criar um impasse no desfecho da mesma. É que uma das exigências dos grevistas é a amnistia para 12 PM's (policiais militares) que têm mandato de captura, por supostamente terem incitado à violência bem como provavelmente terem sido organizadores do protesto.
Naturalmente que o Governo do Estado não pode, nem tem que se sobrepôr aos tribunais e anular uma decisão judicial.
Nos últimos seis anos, o piso salarial dos soldados da PM e dos sargentos, na Bahia (que é onde ocorre a greve), foi actualizado em cerca de 70-80%, o que significa um ganho real (já descontando a inflação) de ~30%.
Aos PM's foi proposto, antes da greve, um reajuste de 6,5% para o corrente ano, que foi o mesmo que foi proposto a toda a função pública estadual.
Aliás as gratificações pedidas pelos PM's foram parcialmente aceites pelo Governo do Estado, mas nas contas deles, só conseguem atribuí-las se forem atribuídas parcelarmente até 2015, porque não existe orçamento ilimitado, e existe uma lei de responsabilidade fiscal.
Pode-se sempre pedir mais ... mas não se pode dizer que as condições salariais não tenham melhorado.
tugadaytrader Escreveu:
Fizeram mer** e agora "querem fugir com o cu a seringa"!!!
Um bem haja pela explicação e tenha cuidado Pedro..
Vou ter, obrigado

Mas há sempre mais do que uma versão para a mesma história, mas no meu ponto de vista, a PM não saiu bem na fotografia.
-----
Uma curiosidade - o dirigente máximo do sindicato da PM é um ex-agente já exonerado (numa outra greve em 2001) que entretanto é deputado e que possivelmente tem uma agenda política própria (ele é aliás um dos visados pelos mandatos de captura da justiça).
Não sei se uma crise de segurança desta natureza não terá um objectivo alternativo. Mas isso já são especulações.
Pedro Carriço
Não brinquemos com coisas sérias.
O culpado é o governo.
Afinal não é o brasil que é um dos brics ?
que tem uma classe social cada vez mais bem paga ?
Empresas cada vez mais pujantes ?
Compreendo por isso que a policia queira também ver a sua vida melhorar.Não é só para os outros.
Das duas, uma, ou o Brasil afinal não é assim tão rico, e mente nos seua dados economicos, ou então deve realmente negociar os salários dos funcionários publicos.
Este fenomeno aconteceu em todos os paises.Se economia melhora reenvendica-se melhores salários.
É mesmo assim.
O culpado é o governo.
Afinal não é o brasil que é um dos brics ?
que tem uma classe social cada vez mais bem paga ?
Empresas cada vez mais pujantes ?
Compreendo por isso que a policia queira também ver a sua vida melhorar.Não é só para os outros.
Das duas, uma, ou o Brasil afinal não é assim tão rico, e mente nos seua dados economicos, ou então deve realmente negociar os salários dos funcionários publicos.
Este fenomeno aconteceu em todos os paises.Se economia melhora reenvendica-se melhores salários.
É mesmo assim.
pdcarrico Escreveu:Já agora e só para concluir - uma greve de um corpo militar ou policial é ilegal em qualquer lado no mundo e também o é aqui ... compreende-se porquê!
E justamente uma das coisas que tem em conta a ilegalidade da greve, é que está a criar um impasse no desfecho da mesma. É que uma das exigências dos grevistas é a amnistia para 12 PM's (policiais militares) que têm mandato de captura, por supostamente terem incitado à violência bem como provavelmente terem sido organizadores do protesto.
Naturalmente que o Governo do Estado não pode, nem tem que se sobrepôr aos tribunais e anular uma decisão judicial.
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pdcarrico Escreveu:Já agora e só para concluir - uma greve de um corpo militar ou policial é ilegal em qualquer lado no mundo e também o é aqui ... compreende-se porquê!
E justamente uma das coisas que tem em conta a ilegalidade da greve, é que está a criar um impasse no desfecho da mesma. É que uma das exigências dos grevistas é a amnistia para 12 PM's (policiais militares) que têm mandato de captura, por supostamente terem incitado à violência bem como provavelmente terem sido organizadores do protesto.
Naturalmente que o Governo do Estado não pode, nem tem que se sobrepôr aos tribunais e anular uma decisão judicial.
Fizeram mer** e agora "querem fugir com o cu a seringa"!!!
Um bem haja pela explicação e tenha cuidado Pedro..
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Já agora e só para concluir - uma greve de um corpo militar ou policial é ilegal em qualquer lado no mundo e também o é aqui ... compreende-se porquê!
E justamente uma das coisas que tem em conta a ilegalidade da greve, é que está a criar um impasse no desfecho da mesma. É que uma das exigências dos grevistas é a amnistia para 12 PM's (policiais militares) que têm mandato de captura, por supostamente terem incitado à violência bem como provavelmente terem sido organizadores do protesto.
Naturalmente que o Governo do Estado não pode, nem tem que se sobrepôr aos tribunais e anular uma decisão judicial.
E justamente uma das coisas que tem em conta a ilegalidade da greve, é que está a criar um impasse no desfecho da mesma. É que uma das exigências dos grevistas é a amnistia para 12 PM's (policiais militares) que têm mandato de captura, por supostamente terem incitado à violência bem como provavelmente terem sido organizadores do protesto.
Naturalmente que o Governo do Estado não pode, nem tem que se sobrepôr aos tribunais e anular uma decisão judicial.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:tugadaytrader Escreveu:
Pedro e as mais de 90 mortes que ocorreram estes dias foram confrontos entre policias e militares e derivam de assaltos?
Não. Assassinatos ocorrem diariamente - não te sei dizer a estatística oficial, mas penso que uma cidade como Salvador deve ter uns 5 homicídios diários. Muitas vezes são execuções - conflitos entre traficantes, consumidores que não pagaram, latrocínios, etc...
Sem policiamento, e com o incitamento à violência que alguns elementos da polícia fazem, toda a violência urbana aumenta. Os tais 90 (que já devem ser mais) são números da violência urbana exterior ao conflito entre polícia militar e o exército.
Aliás no conflito (que neste momento ocorre na Assembleia Legislativa da Bahia) não existiu morte nenhuma. Há é clima de tensão porque os grevistas ocuparam a câmara e o exército e forças federais cercam o edifício.
Obrigado pelo esclarecimento Pedro.
Cumprimentos
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tugadaytrader Escreveu:
Pedro e as mais de 90 mortes que ocorreram estes dias foram confrontos entre policias e militares e derivam de assaltos?
Não. Assassinatos ocorrem diariamente - não te sei dizer a estatística oficial, mas penso que uma cidade como Salvador deve ter uns 5 homicídios diários. Muitas vezes são execuções - conflitos entre traficantes, consumidores que não pagaram, latrocínios, etc...
Sem policiamento, e com o incitamento à violência que alguns elementos da polícia fazem, toda a violência urbana aumenta. Os tais 90 (que já devem ser mais) são números da violência urbana exterior ao conflito entre polícia militar e o exército.
Aliás no conflito (que neste momento ocorre na Assembleia Legislativa da Bahia) não existiu morte nenhuma. Há é clima de tensão porque os grevistas ocuparam a câmara e o exército e forças federais cercam o edifício.
Pedro Carriço
escada1 Escreveu:Será que cadastrados, têm autorização para entrar em Portugal (principalmente se crimes de roubo ou violência grave) ?
Esse ponto seria importante.
Outro ponto, seria a deportação no caso de desemprego, de modo a não haver essa tentação de violência, visto ser assim tão facil para esses 5%.
Outra situação, deveria se a deportação imediata, perante qualquer crime (excepto multa de transito).
É o que fazem aos Portugueses no Canada ou na Suíça por exemplo..
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Será que cadastrados, têm autorização para entrar em Portugal (principalmente se crimes de roubo ou violência grave) ?
Esse ponto seria importante.
Outro ponto, seria a deportação no caso de desemprego, de modo a não haver essa tentação de violência, visto ser assim tão facil para esses 5%.
Outra situação, deveria se a deportação imediata, perante qualquer crime (excepto multa de transito).
Esse ponto seria importante.
Outro ponto, seria a deportação no caso de desemprego, de modo a não haver essa tentação de violência, visto ser assim tão facil para esses 5%.
Outra situação, deveria se a deportação imediata, perante qualquer crime (excepto multa de transito).
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Re: razões da violencia no Brasil
Quico Escreveu:escada1 Escreveu:Por exemplo, em Portugal, esta-se a estigmatizar o brasileiro homem, como sendo um homem perigoso e violento.
![]()
![]()
()
lol
"Estigama-se" porque os brazileiros que vêm para Portugal normalmente já têm poucas possibilidades no Brasil e "depois dá mer#$". Grande parte dos que emigram para o nosso país fazem estão incluídos nos 5% referidos anteriormente.
Re: razões da violencia no Brasil
escada1 Escreveu:Eu acho que os brasileiros deveriam tentar acabar com esta imagem de violência que paira sobre eles.
Brilhante!
Eu também acho que as pessoas deveriam ser como eu gostava que fossem.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Re: off topic Brasil, uma nação ?
escada1 Escreveu:É curioso que uma nação que se diz tão propera , só porque apolicia militar faz greve, tenha quase tantas mortes, como as que houve na primavera arabe do egpto.
Continua a não entender porque existe tanta violência na Brasil.
Se é uma nação que está em tão grande crescimento, o que está a falhar.
Choca-me a facilidade com que se mata, ou corta o pescoço a alguem em plena rua.
Além disso, acho que o mundial no Brasil vai ser um flop.Existe demasiada violência para os padroes europeus.
http://www.publico.pt/Mundo/exercito-br ... ia-1532490
Pois a questão é que a violência passa ao lado da classe média! Para além de que muitos dos homicídios são entre gangs e para o brasileiro "bandido bom é bandido morto!"

E o Brasil até que é seguro excepto a parte que fica a norte do Rio (inclusive)...
Também é preciso considerar que o povo Brasileiro na sua grande maioria são boas pessoas que se entre-ajudam e têm respeito pelos idosos (ao contrário de nós). É pena que depois 5% da população estrague este bom ambiente...
Re: razões da violencia no Brasil
escada1 Escreveu:Por exemplo, em Portugal, esta-se a estigmatizar o brasileiro homem, como sendo um homem perigoso e violento.



(

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
pdcarrico Escreveu:tugadaytrader Escreveu:pdcarrico Escreveu:
Mas a verdade é que existem homicídios em quantidade em qualquer altura. Agora estão é a existir mais. Assim como mais assaltos, mais arrastões (quando grupos armados assaltam magotes de gente - por exemplo em shoppings ou em supermercados).
grupos armados assaltam magotes de gente???
Sim, quando digo grupos armados, não são o equivalente a forças militares. Imagina um grupo de 10, 15 adolescentes ou adultos jovens armados, que entra num espaço e assalta tudo o que vê na frente - daí que se chama arrastão.
Mas arrastões são uma prática cuja frequência é inversamente proporcional à densidade de policiamento.
Pedro e as mais de 90 mortes que ocorreram estes dias foram confrontos entre policias e militares e derivam de assaltos?
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Re: razões da violencia no Brasil
Uma nação com tanta mulher boa e gostosa por m2, um país em que na praia só se vêm m a m a s à mostra e rabinhos quase à mostra, será que não é mais interessante ver as moças do que andar a matar ?
Deixando brincadeira sobre coisas sérias de lado, penso que o governo Brasileiro e o povo, tem de repensar-se.
Por exemplo, em Portugal, esta-se a estigmatizar o brasileiro homem, como sendo um homem perigoso e violento.
Eu acho que os brasileiros deveriam tentar acabar com esta imagem de violência que paira sobre eles.
Deixando brincadeira sobre coisas sérias de lado, penso que o governo Brasileiro e o povo, tem de repensar-se.
Por exemplo, em Portugal, esta-se a estigmatizar o brasileiro homem, como sendo um homem perigoso e violento.
Eu acho que os brasileiros deveriam tentar acabar com esta imagem de violência que paira sobre eles.
reisinger Escreveu:Escada1 pergunta por que há tanta violencia no Brasil.
Há muitas razões.
Uma das razões é uma mudança na legislação ocorrida em 2003. Antes, um preso só conseguia a progressão penal, que permite sair durante o dia para trabalhar, com aprovação de uma junta de psicologos/psiquiatras especializados. Depois dessa mudança, basta aprovação do diretor do presidio. Então os delinquentes profisionais e aspirantes a tal não tem muito medo de serem presos.
Em resumo, matar e ferir sai barato demais no Brasil.
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tugadaytrader Escreveu:pdcarrico Escreveu:
Mas a verdade é que existem homicídios em quantidade em qualquer altura. Agora estão é a existir mais. Assim como mais assaltos, mais arrastões (quando grupos armados assaltam magotes de gente - por exemplo em shoppings ou em supermercados).
grupos armados assaltam magotes de gente???
Sim, quando digo grupos armados, não são o equivalente a forças militares. Imagina um grupo de 10, 15 adolescentes ou adultos jovens armados, que entra num espaço e assalta tudo o que vê na frente - daí que se chama arrastão.
Mas arrastões são uma prática cuja frequência é inversamente proporcional à densidade de policiamento.
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