America is back e a nova era da energia barata nos EUA
BMCarmona Escreveu:Concordo que os eléctricos se vão aproximar mas não vão ser competitivos nos próximos 20 anos.
O futuro da produção eléctrica neste século é nuclear + gás natural, não tenhamos dúvidas.
As renováveis não têm expressão e até já estão em declínio.
No próximo século creio que será a fusão nuclear.
A curto médio prazo julgo que sim, mas as renováveis tem tido algum impacto, na Alemanha baixaram significativamente o preço da electricidade nas horas de pico.
A ideia de resolver a intermitência das renováveis, recorrendo à produção de hidrogénio para armazenamento parece ter pernas para andar nos próximos 10/20 anos.
Para já estão a testar em pequena escala. Mas o problema para já continua a ser o custo da solução.
http://www.h2euro.org/national-activiti ... d-enertrag
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A BMW prevê lançar co-geração com recirculação de gases de escape em motores CI e afirma que poderá obter uma redução de 15% nos consumos.
Os compradores de CI continuam a exigir performance dos seus carros. Se a prioridade dos compradores de carros CI passar a ser autonomia e consumo como é actualmente a dos compradores dos eléctricos o tamanho dos motores e o seu consumo pode cair mais um bocado.
É provável que o gás natural mais abundante e barato do que o petróleo passe a ser um combustível mais usado em CIs.
Concordo que os eléctricos se vão aproximar mas não vão ser competitivos nos próximos 20 anos.
O futuro da produção eléctrica neste século é nuclear + gás natural, não tenhamos dúvidas.
As renováveis não têm expressão e até já estão em declínio.
No próximo século creio que será a fusão nuclear.
Os compradores de CI continuam a exigir performance dos seus carros. Se a prioridade dos compradores de carros CI passar a ser autonomia e consumo como é actualmente a dos compradores dos eléctricos o tamanho dos motores e o seu consumo pode cair mais um bocado.
É provável que o gás natural mais abundante e barato do que o petróleo passe a ser um combustível mais usado em CIs.
Concordo que os eléctricos se vão aproximar mas não vão ser competitivos nos próximos 20 anos.
O futuro da produção eléctrica neste século é nuclear + gás natural, não tenhamos dúvidas.
As renováveis não têm expressão e até já estão em declínio.
No próximo século creio que será a fusão nuclear.
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Quico Escreveu:
Marco: Sem enquadrar bem a questão, não digas que os motores eléctricos têm um rendimento de perto dos 100% (o que é verdade, na conversão de energia eléctrica em energia mecânica/cinética). Eu sei que falas na produção da electricidade a seguir, mas daquela forma induzes em erro leitores menos atentos ou pouco versados no assunto do aproveitamento e utilização da energia (...)
O que estava ali em causa era a evolução dos consumos (logo, principalmente do rendimento dos motores nas respectivas tecnologias). Como disse, o motor eléctrico tem um rendimento de perto de 100%, o motor de combustão interna tem um rendimento muito mais baixo mas não pode evoluir muito mais devido a limitações físicas (leis da termodinâmica).
Existem outros factores que têm implicações no rendimento do conjunto todo (desde a transformação/produção da energia à produção de trabalho propriamente dita, ie, por a massa a deslocar-se). Uma parte dela é comum (o peso do veículo, atritos com o solo, etc, etc são identicos) e esta parte como que podemos ignorar para simplificar o problema e na produção que já não é comum. Ora, foi aí que eu disse que dependia do custo da produção da energia eléctrica também (o que entre outras coisas, depende também do rendimento na produção).
Quico Escreveu:
(dando azo a teorias da conspiração e assim...). Como sabes, a electricidade nunca é a fonte primária de energia; não é extraída da natureza nessa forma. É um mero suporte de transferência/transporte de energia. As centrais ou os diversos tipos de sistemas que a produzem energia eléctrica, produzem-na com as suas ineficiências e rendimentos que muitas vezes não estão assim tão longe (no global) dos rendimentos dos motores térmicos.
Abraço.
Depende da fonte utilizada: a energia nuclear tem também um rendimento altíssimo, na ordem dos 90%. Já se se recorrer a centrais à base de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, etc) o rendimento baixa (consegue-se melhor do que num veículo individual mas baixa bastante). E se optarmos por uma fonte eólica ainda baixa mais (e aí já estamos para aí nos 15% de rendimento ou por aí). Mas isto já está tudo incorporado no preço da electricidade...
Resumindo, o futuro como se nos apresenta/projecta por enquanto é isto: o petróleo tem vindo a tornar-se progressivamente mais caro (e raro/insuficiente) enquanto do outro lado, o relativamente recente "reinvestimento" na tecnologia eléctrica (evolução nas baterias, em particular, que tem sido relativamente linear) vem tornando o eléctrico cada vez mais próximo do combustão interna.
O combustão interna "não tem muito para onde fugir", o rendimento não pode subir brutalmente e assim ele fica essencialmente dependente do preço do petróleo (que é pouco verosímel que baixe). Em alternativa, pode aparecer outra fonte muito semelhante a um preço mt competitivo (tipo gás ou alcool ou outra qualquer tecnologia compatível a preço acessível... até já se tentou a produção biológica de hidrocarbonetos a partir de bactérias!).
Assim, a coisa encaminha-se para algures no futuro a progressiva baixa de preço das baterias, redução do tempo de recarga, aumento da respectiva capacidade e aumento do ciclo de vida (a evolução tem-se dado em todos estes vectores) o eléctrico a acabar por bater o combustão interna.
Ainda não se chegou a esse ponto porém e pode surgir pelo meio alguma surpresa "energética". Mas não vai ser a explosiva redução dos consumos nos CI, isso podemos estar bastante descansados!
Era isto que resumindamente estava mais atrás e agora um pouco mais expandido.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
BMCarmona Escreveu:Dizer que um dia as fontes renováveis e os carros eléctricos vão ser competitivos remete para o campo da futurologia e tem muito pouco de científico. Que consumo terá um carro diesel daqui a 20 anos? Qual será eficiência de uma central de ciclo combinado?
Ninguém sabe ao certo como as várias tecnologias vão evoluir.
Nos Diesel, nomeadamente nos turbo-Diesel, a coisa já começa a estar muito "espremida". Quanto às centrais de ciclo combinado, já chegam aos 60% de rendimento térmico (procura no site da Siemens); o que é



Marco: Sem enquadrar bem a questão, não digas que os motores eléctricos têm um rendimento de perto dos 100% (o que é verdade, na conversão de energia eléctrica em energia mecânica/cinética). Eu sei que falas na produção da electricidade a seguir, mas daquela forma induzes em erro leitores menos atentos ou pouco versados no assunto do aproveitamento e utilização da energia (dando azo a teorias da conspiração e assim...

Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
MarcoAntonio Escreveu:upanddown Escreveu:
(...)
Acho que o resultado mais gritante do falhanço em tentar impor algo que não está pronto para ser implementado são os carros eléctricos.
(...)
Aqueles que em "teoria" todos adoram mas que se vai a ver já estão no mercado e praticamente ninguém compra, né?
E os que compram, compram por motivos ideológicos e emocionais.
Quando o proprietário de um Ampera tiver que dar 10,000eur para trocar as baterias … É que neste caso o problema é o mesmo de sempre, armazenar a energia.
Tentando ir pelo argumento de que é necessário promover a massificação de forma a que os custos caiam, isso não se aplica às baterias.
Os pc’s portáteis produzem-se aos milhões e uma “bateriazita” não deixa de custar 100 euros.
É preciso tempo para a tecnologia evoluir.
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BMCarmona Escreveu:upanddown Escreveu:As renováveis são o futuro de facto, mas caiu-se no erro de apressar o futuro.
O que te leva a dizer isto?
Porque simplesmente não podemos continuar a "furar, sacar e queimar" indefinitivamente, não é sustentável, o planeta não dispõe de recursos ilimitados. Esta nova forma de hidrocarbonetos não convencionais é uma boa forma de ganharmos tempo e implementarmos as renováveis como solução, mas de uma maneira "sustentável" não transformando a solução que se chama sustentável numa "insustentável". Se não existisse petróleo nós teríamos carros à mesma com outra solução energética que encontrasse-mos.
Claramente os verdes exageram no problema do CO2, e os seus opositores reduzem o problema, mas o facto é que o problema existe e temos que o começar a enfrentar (para deixa andar já basta os políticos Portugueses) mas de uma forma racional. O Nuclear não deixa de ser polémico, se formos pela lógica de que os outros também tem, e mandam os resíduos para Africa e por isso também podemos, não considero que seja motivo suficiente, e a questão da segurança é sempre discutível.
Claro que tudo isto também tem a ver com a bolsa de cada um, há muita gente a defender as renováveis de uma forma radical, mas são pessoas que tem o dinheiro para pagar a energia cara, agora falando com quem leva 485.00 eur no fim do mês, não vejo como possam ser a favor de algo que torne ainda mais inacessível uma coisa tão básica como o acesso à energia. Como tudo na vida, encontrar o equilíbrio é a solução, o futuro passa pelas renováveis mas no seu ritmo natural de implementação e amadurecimento.
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BMCarmona Escreveu:Dizer que um dia as fontes renováveis e os carros eléctricos vão ser competitivos remete para o campo da futurologia e tem muito pouco de científico. Que consumo terá um carro diesel daqui a 20 anos? Qual será eficiência de uma central de ciclo combinado?
Ninguém sabe ao certo como as várias tecnologias vão evoluir.
Os motores de combustão interna não podem evoluir dramaticamente em termos de rendimento por limitações físicas (termodinâmica), já um motor eléctrico consegue um rendimento muito próximo dos 100%.
O que torna o eléctrico mais ou menos competitivo é o preço do petróleo e da produção de energia eléctrica, por um lado e as características do conjunto eléctrico (especialmente em termos de bateria/autonomia).
Estas têm vindo a progredir de forma mais ou menos linear e, sim, caminham para acabar por ultrapassar os automóveis de combustão interna a menos que o petróleo venha a ficar brutalmente barato (o que é pouco verosímel) ou se encontrem fontes alternativas para uma tecnologia semelhante (tipo gás, alcool, etc) igualmente barata.
Ainda não chegamos lá, porém: o custo efectivo (incluindo a bateria) ainda não torna o eléctrico realmente competitivo (não fosse aqui ou ali a distorção dos impostos que ainda vão "financiando" esta tecnologia) e as limitações de autonomia e tempo de recarga ainda são um grande handicap para a generalidade dos utilizadores. Resultado: há muitos entusiastas por eléctricos, mas vender, vender, enquanto se vende um (puro) eléctrico, vendem-se 998 ou 999 dos outros...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Fala-se dos carros eléctricos e fontes de energia renovável como se fosse algo de novo.
Os carros eléctricos são anteriores ao de combustão interna. Já dominaram o mercado mas há 100anos os de combustão interna começaram a ganar mercado e acabaram com os primeiros.
As turbinas eólicas têm cerca de 60 anos. São anteriores às centrais nucleares por exemplo.
Os paineis fotovoltaicos são mais recentes mas a tecnologia está madura.
São tecnologias que vão evoluir tal como os carros de combustão interna as centrais nucleares ou as termoeléctricas.
Dizer que um dia as fontes renováveis e os carros eléctricos vão ser competitivos remete para o campo da futurologia e tem muito pouco de científico. Que consumo terá um carro diesel daqui a 20 anos? Qual será eficiência de uma central de ciclo combinado?
Ninguém sabe ao certo como as várias tecnologias vão evoluir.
Os carros eléctricos são anteriores ao de combustão interna. Já dominaram o mercado mas há 100anos os de combustão interna começaram a ganar mercado e acabaram com os primeiros.
As turbinas eólicas têm cerca de 60 anos. São anteriores às centrais nucleares por exemplo.
Os paineis fotovoltaicos são mais recentes mas a tecnologia está madura.
São tecnologias que vão evoluir tal como os carros de combustão interna as centrais nucleares ou as termoeléctricas.
Dizer que um dia as fontes renováveis e os carros eléctricos vão ser competitivos remete para o campo da futurologia e tem muito pouco de científico. Que consumo terá um carro diesel daqui a 20 anos? Qual será eficiência de uma central de ciclo combinado?
Ninguém sabe ao certo como as várias tecnologias vão evoluir.
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upanddown Escreveu:
(...)
Acho que o resultado mais gritante do falhanço em tentar impor algo que não está pronto para ser implementado são os carros eléctricos.
(...)
Aqueles que em "teoria" todos adoram mas que se vai a ver já estão no mercado e praticamente ninguém compra, né?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
As renováveis são o futuro de facto, mas caiu-se no erro de apressar o futuro.
Acho que o resultado mais gritante do falhanço em tentar impor algo que não está pronto para ser implementado são os carros eléctricos.
Mas não foi dinheiro "deitado ao lixo", foi dinheiro deitado para os bolsos de alguns (e pelos vistos vai continuar, caso contrário, o secretário de estado não tinha saído).
Importamos o modelo da Alemanha, mas a verdade é que a Alemanha tem duas coisas que nós não temos:
- Industria de renováveis que lucrou com o esquema
- Eurozinhos para pagar a conta (a Alemanha tem a electricidade mais cara de UE)
Acho que o resultado mais gritante do falhanço em tentar impor algo que não está pronto para ser implementado são os carros eléctricos.
Mas não foi dinheiro "deitado ao lixo", foi dinheiro deitado para os bolsos de alguns (e pelos vistos vai continuar, caso contrário, o secretário de estado não tinha saído).
Importamos o modelo da Alemanha, mas a verdade é que a Alemanha tem duas coisas que nós não temos:
- Industria de renováveis que lucrou com o esquema
- Eurozinhos para pagar a conta (a Alemanha tem a electricidade mais cara de UE)
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Mkpt Escreveu:Dar alguns incentivos à energia renovável não é negativo, mesmo que pelo anos mais próximos possa ser investimento quase a 'fundo perdido'.
Haver algum investimento nesta área garante a evolução da tecnologia e visto que actualmente não é rentável para privados [sem financiamento], é positivo que os Estados financiem um pouco, estão a incentivar o desenvolvimento de uma tecnologia que traz benefícios à sociedade.
Isto é o mesmo que dizer que o Estado deve financiar empresas não competitivas que forneçam serviços úteis à sociedade (seja lá o que isso for). Mesmo que isso impeça que outras mais eficientes entrem no mercado.
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Eu sou contra o despesismo das renováveis feitas em Portugal nos últimos anos e que nos vai sair dos 'bolsos' nestes próximos tempos na factura da electricidade..
Mas também não convém exagerar.
Dar alguns incentivos à energia renovável não é negativo, mesmo que pelo anos mais próximos possa ser investimento quase a 'fundo perdido'.
Haver algum investimento nesta área garante a evolução da tecnologia e visto que actualmente não é rentável para privados [sem financiamento], é positivo que os Estados financiem um pouco, estão a incentivar o desenvolvimento de uma tecnologia que traz benefícios à sociedade.
Agora não se pode é pensar em depender muito destas fontes de energia, pelo menos por agora que se encontra pouco desenvolvida e/ou tem custos demasiado elevados para esse efeito.
E sim, cá devíamos aprender a investir no nuclear.
Mas os portugueses são mais influenciáveis do que racionais para pensar no seu próprio bem.
Mas também não convém exagerar.
Dar alguns incentivos à energia renovável não é negativo, mesmo que pelo anos mais próximos possa ser investimento quase a 'fundo perdido'.
Haver algum investimento nesta área garante a evolução da tecnologia e visto que actualmente não é rentável para privados [sem financiamento], é positivo que os Estados financiem um pouco, estão a incentivar o desenvolvimento de uma tecnologia que traz benefícios à sociedade.
Agora não se pode é pensar em depender muito destas fontes de energia, pelo menos por agora que se encontra pouco desenvolvida e/ou tem custos demasiado elevados para esse efeito.
E sim, cá devíamos aprender a investir no nuclear.
Mas os portugueses são mais influenciáveis do que racionais para pensar no seu próprio bem.
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A Administração Obama maravilhada com o suposto sucesso europeu injectou milhões de dólares numa suposta economia verde. Dinheiro deitado ao lixo.
Mas a indendência energética americana não virá das energias renováveis subsidiadas pelo estado mas pela exploração de combustíveis fósseis e energia nuclear feita por privados.
É o wishful thinking vs a realidade.
Como era bom que em Portugal se aprendesse como o exemplo americano.
Mas a indendência energética americana não virá das energias renováveis subsidiadas pelo estado mas pela exploração de combustíveis fósseis e energia nuclear feita por privados.
É o wishful thinking vs a realidade.
Como era bom que em Portugal se aprendesse como o exemplo americano.
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New York Times 23/03/2012
"Estados Unidos caminham para o objectivo da independência energética"
http://www.nytimes.com/2012/03/23/busin ... erica.html
"Estados Unidos caminham para o objectivo da independência energética"
http://www.nytimes.com/2012/03/23/busin ... erica.html
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Quanto a mim a maior virtude destas fontes não convencionais de petróleo e gás natural é elas estarem mais distribuídas pelo mundo o que retirará poder a países com défices de democracia caso dos países árabes ou a Rússia.
A exploração destas novas reservas permite aos ditos países ocidentais terem maior independência energética e por isso ceder menos a pressões destes países produtores de energias primárias.
A CHina reclamou há pouco tempo ser detentora das maiores reservas mundiais de shale gas, o dobro das americanas.
http://luzligada.blogspot.com/2012/03/c ... -para.html
A exploração destas novas reservas permite aos ditos países ocidentais terem maior independência energética e por isso ceder menos a pressões destes países produtores de energias primárias.
A CHina reclamou há pouco tempo ser detentora das maiores reservas mundiais de shale gas, o dobro das americanas.
http://luzligada.blogspot.com/2012/03/c ... -para.html
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How Natural Gas Is Changing Global Energy Market How Natura
CNBC
2 Mar 2012 - How Natural Gas Is Changing Global Energy Market
"Just a couple of years ago, the development of unconventional gas was a silent revolution taking place in the United States, but it is now having widespread effects on global energy markets."Fatih Birol Chief Economist, International Energy Agency
"The U.S. Energy Information Administration says there is now 2,200 trillion cubic feet of recoverable gas in the U.S., while the country consumes about 1 percent of that annually, or 22 to 23 trillion cubic feet a year."
"What's been a bigger surprise is what's been coming along with the natural gas itself—the natural gas liquids," said John Kilduff of Again Capital. "It's been a recent phenomena, but it's enough to put it on the radar screen."
Natural gas liquids are used in plastics production and are the equivalent of a high grade light crude."
http://www.cnbc.com/id/46606934
2 Mar 2012 - How Natural Gas Is Changing Global Energy Market
"Just a couple of years ago, the development of unconventional gas was a silent revolution taking place in the United States, but it is now having widespread effects on global energy markets."Fatih Birol Chief Economist, International Energy Agency
"The U.S. Energy Information Administration says there is now 2,200 trillion cubic feet of recoverable gas in the U.S., while the country consumes about 1 percent of that annually, or 22 to 23 trillion cubic feet a year."
"What's been a bigger surprise is what's been coming along with the natural gas itself—the natural gas liquids," said John Kilduff of Again Capital. "It's been a recent phenomena, but it's enough to put it on the radar screen."
Natural gas liquids are used in plastics production and are the equivalent of a high grade light crude."
http://www.cnbc.com/id/46606934
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- Registado: 9/8/2011 19:58
George Soros, CNN (11/02/2012)
Fareed Zakaria: George, what is your prognosis of the American economy right now? It does seem to be doing better than the Eurozone, than Japan. How do you read it?
George Soros: It definitely shows some signs of revival, very important is the emergence of shale gas and shale oil as a cheap source of energy, which has made manufacturing more competitive. Also the fact that you now had several years of no wage growth. So wage disparities have been reduced. And so all this is bringing a very welcome relief.
http://globalpublicsquare.blogs.cnn.com ... -election/
Fareed Zakaria: George, what is your prognosis of the American economy right now? It does seem to be doing better than the Eurozone, than Japan. How do you read it?
George Soros: It definitely shows some signs of revival, very important is the emergence of shale gas and shale oil as a cheap source of energy, which has made manufacturing more competitive. Also the fact that you now had several years of no wage growth. So wage disparities have been reduced. And so all this is bringing a very welcome relief.
http://globalpublicsquare.blogs.cnn.com ... -election/
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Começam a ser visíveis os efeitos da nova era!
Pela primeira vez que há memória, os EUA exportaram mais refinados de petróleo do que importaram.
"For all refined petroleum products, the U.S. in the first 10 months of 2011 exported 848 million barrels and imported 750 million. Lipow said he believes this if the first time since World War II that the U.S. will be a net exporter of refined petroleum products, but government data on the EIA website only goes back to 1973."
http://www.cnbc.com/id/45826765/
Coincidência ou não, na Europa temos as refinarias a fechar e a GALP a queixar-se de ter tido margens negativas na refinação:
"Manuel Ferreira de Oliveira explicou a queda nos resultados com um "cenário de mercado bem apertado para qualquer operador", notando que as margens de refinação chegaram a ser negativas no ano passado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537561
Pela primeira vez que há memória, os EUA exportaram mais refinados de petróleo do que importaram.
"For all refined petroleum products, the U.S. in the first 10 months of 2011 exported 848 million barrels and imported 750 million. Lipow said he believes this if the first time since World War II that the U.S. will be a net exporter of refined petroleum products, but government data on the EIA website only goes back to 1973."
http://www.cnbc.com/id/45826765/
Coincidência ou não, na Europa temos as refinarias a fechar e a GALP a queixar-se de ter tido margens negativas na refinação:
"Manuel Ferreira de Oliveira explicou a queda nos resultados com um "cenário de mercado bem apertado para qualquer operador", notando que as margens de refinação chegaram a ser negativas no ano passado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537561
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"Last week four Americans, two from gas drillers, one from an international energy organisation and one at a high level of the US foreign policy establishment all expressed amazement to me that Europeans were conceding a massive competitive advantage to the United States thanks to shale. What truly amazed them is that Europe, and especially the UK, was actively pursuing policies that could only make the gap yawn even larger.
The perception gap in Europe highlighted by the pessimistic Ofgem view of shale stems from not the reality of shale, but an emphasis on the emotion. I've often noted that the model we need to understand here is what Paul Krugman calls the Upton Sinclair Theorem :
It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it.
Europeans need to abandon outdated concepts. We're not asking at this stage of the game for a huge U-turn on policy. But we do need to pull over the side of the road we're on for a while and check the energy road-map. Everyone elses' salary depends on it."
http://www.nohotair.co.uk/gas-guru-blog ... shale.html
The perception gap in Europe highlighted by the pessimistic Ofgem view of shale stems from not the reality of shale, but an emphasis on the emotion. I've often noted that the model we need to understand here is what Paul Krugman calls the Upton Sinclair Theorem :
It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it.
Europeans need to abandon outdated concepts. We're not asking at this stage of the game for a huge U-turn on policy. But we do need to pull over the side of the road we're on for a while and check the energy road-map. Everyone elses' salary depends on it."
http://www.nohotair.co.uk/gas-guru-blog ... shale.html
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Explicação muito boa, em Português, sobre este tipo de recursos energéticos (não convencionais).
http://www.repsol.com/pt_pt/corporacion ... nales.aspx
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Recomendo a leitura
http://www.repsol.com/pt_pt/corporacion ... nales.aspx
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