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Caldeirão da Bolsa

Situação na Grécia - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por AVMac » 6/2/2012 18:30

mcarvalho Escreveu:Merkel: we refuse to accept a Greek bankruptcy


Então? Não querem colocar dinheiro (e muito bem, pois eu também não colocava) no poço sem fundo chamado Grécia, mas também não querem aceitar a bancarrota. Não sei que cambalhota a Merkel está a preparar para não colocar mais dinheiro e não deixar a Grécia entrar em incumprimento.

A avaliar pelas declarações de alguns líderes políticos gregos a escolha parece que já foi feita: não aceitar o acordo actual. Vamos ver como fica a Europa depois da tempestade que se avizinha.
 
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A tragédia grega

por Figueiraa1 » 6/2/2012 18:04

A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
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por mcarvalho » 6/2/2012 17:52

Merkel: we refuse to accept a Greek bankruptcy

06/02/2012

BERLIN, Feb 6 (Reuters) - 801Germany will not accept Greece going bankrupt, Chancellor Angela Merkel said in an interview on Monday.

"We refuse to (accept) a Greek bankruptcy. We can't accept that," Merkel told ZDF German TV according to the channel's website.

Merkel, in a joint interview with French President Nicolas Sarkozy, also said there would only be a second Greek bailout programme if Greece secured the sustainability of its public finances.

(Reporting by Erik Kirschbaum and Annika Breidthardt)

((annika.breidthardt@thomsonreuters.com)(+49 30 2888 5166)(Reuters Messaging: annika.breidthardt.reuters.com@reuters.net))
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Os Novos Deuses da Grécia

por bonsinvestimentos » 6/2/2012 16:38

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por escada1 » 6/2/2012 16:28

A Grecia vai cair, isso é certo.
Alias já anda é tudo farto dos gregos.
Já ninguem suporta as reunioes da mersorzy, nem dos gregos.

Para mim o incumprimento vai ser certo.

MOTIVO:

O que prefer o governo grego ?

Guerra civil nas ruas (devido às novas mas brutais medidas), e uma população com o seu orgulho ferido ?
Ou

Uma população satisfeita por não se sumeter aos interesses dos alemaes.

O drakma vem ai.
 
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in jneg

por mcarvalho » 6/2/2012 16:07

Grécia suspende negociações até amanhã

06/02/2012

Ainda não é hoje que sai "fumo branco" de Atenas: só amanhã é que o chefe de Governo volta a reunir-se com os líderes dos partidos que integram a coligação sobre as políticas de contenção exigidas pela troika a troco de um segundo empréstimo internacional. A informação está a ser avançada pela Associated Press, que cita uma porta-voz do gabinete do primeiro-ministro Lucas Papademos.
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por nook » 6/2/2012 11:38

Europa à espera de "fumo branco" de Atenas
06 Fevereiro 2012 | 09:51
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt


Angela Merkel estará hoje em Paris com Nicolas Sarkozy, ao mesmo tempo que, em Atenas, os principais partidos políticos voltam a sentar-se à mesa das negociações para tentar chegar a um entendimento definitivo sobre as condições impostas pela troika para o segundo empréstimo internacional.


Os líderes dos três partidos que integram o governo de transição na Grécia voltam a reunir-se esta manhã em Atenas, depois de a maratona negocial que se prolongou pelo fim-de-semana se ter revelado insuficiente para selar um acordo sobre as medidas de contenção exigidas pela troika (CE, BCE e FMI) a troco de um segundo empréstimo de 130 mil milhões de euros, sem o qual a Grécia pode entrar em "bancarrota" em Março.

O encontro na capital grega coincide com o de Nicolas Sarkozy e Angela Merkel que presidem, em Paris, à reunião regular entre os respectivos Governos.

A expectativa é de que Atenas saia hoje finalmente "fumo branco", permitindo a Lucas Papademos, o economista e ex-vice-presidente do BCE que está a chefiar interinamente o Governo, dar por concluído o essencial do seu mandato, que passava por fechar as negociações com a banca e com a troika com vista a assegurar um novo programa de assistência.

Papademos sem acordo sobre os "detalhes"

Segundo algumas fontes, as negociações terão permitido a Papademos e ao seu ministro das Finanças, o socialista Evangelos Venizelos, chegar a um acordo de princípio sobre a redução da despesa no equivalente a 1,5% do PIB e em relação à recapitalização dos bancos.

Mas os detalhes – os tais onde mora o diabo – continuam por afinar, em particular sobre a redução do salário mínimo (actualmente fixado em 750 euros e que a troika quer reduzir, no mínimo, para 600), do número de dias de férias e relativamente à supressão do 13º e 14º meses ainda pagos no sector privado.

Apesar de a pressão ser tremenda, não é de excluir, de todo, a persistência de um desacordo entre os principais actores políticos que esteve já na base da proposta de referendo que acabou com o afastamento, em Novembro, do então primeiro-ministro George Papandreou.

"Está-nos a ser pedida mais austeridade, o que é impossível de suportar", protestou ontem Antonis Samaras, o líder da Nova Democracia, o maior partido da oposição. "Não vou contribuir para uma revolução que nos irá humilhar e incendiar a Europa", justificou Giorgos Karatzaferis, presidente do Laos, mais à direita.

Para além de ter de fechar um acordo com a troika, o Governo tem de, em simultâneo, chegar a acordo com os bancos sobre os termos em que estes poderão perdoar "voluntariamente" pelo menos metade da dívida grega que têm em carteira. A intenção é reduzir a dívida pública grega dos actuais 160% para 120% do PIB em 2020, de modo a que o novo empréstimo oficial (que acresce ao de 110 mil milhões de euros acordado em Maio de 2010) tenha o mínimo de condições para funcionar e recuperar a capacidade de solvência da Grécia.

2012 será o quinto ano consecutivo de recessão, prevendo-se uma contracção de 3,6% do Produto, numa altura em que o desemprego já perto de 19%.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536239
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por Automech » 6/2/2012 1:36

Esta notícia parece-me ser contrária ao que disseram nos noticiários de que o acordo tinha de ser conseguido até às 10 da manhã de 2a feira.

Negociações na Grécia continuam na segunda-feira
05 Fevereiro 2012 | 21:42

As negociações entre a "troika" e a coligação no poder na Grécia para o resgate da dívida grega foram adiadas para segunda-feira, com dois líderes de partidos governamentais a denunciar a dureza das medidas propostas pelos negociadores internacionais.
O primeiro-ministro, Lucas Papademos, confirmou as indicações de que as negociações continuam na segunda-feira, afirmando terem sido alcançados acordos em muitos dossiês.

Em contrapartida, George Karatzaferis, líder do partido de extrema-direita, LAOS, e Antonis Samaras, presidente do partido conservador Nova Democracia, atacaram ambos o que qualificaram como uma pressão para impor cortes ainda mais duros ao povo grego.

"Não vou contribuir para a explosão de uma revolução contra a miséria que irá queimar toda a Europa", afirmou aos jornalistas Karatzaferis, citado pela AP, ao fim de cinco horas de conversações com Papademos.

Samaras, pelo seu lado, afirmou que o país está a "ser forçado a mais austeridade, que não tem condições de suportar". "Estou a lutar para impedir isto".

Atenas tem estado com conversações com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central sobre um pacote de medidas consideradas necessárias pela "troika" para que seja aprovado um novo resgate de 130 mil milhões de euros, em negociações desde Outubro.

A pressão tem igualmente sido elevada no sentido de um acordo entre o executivo helénico e os credores privados que permita uma reestruturação de parte dos 350 mil milhões de euros a que ascende a dívida pública grega, numa altura em que Atenas tem maturidades na ordem dos 14,4 mil milhões de euros a vencer no próximo dia 20 de Março.

As medidas exigidas pela "troika" incluem alegadamente um corte de 20 por cento no salário mínimo grego, actualmente fixado nos 750 euros, um corte de 15 por cento nas pensões e um programa de "layoff" para 15 mil funcionários públicos gregos.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, avisou que teria que ser alcançado um acordo durante o dia de hoje, para que a Grécia tivesse condições de respeitar com segurança o calendário de pagamentos da dívida pública.

Papademos, que, de acordo com a imprensa grega, terá ameaçado demitir-se se a coligação não o apoiar, afirmou que os líderes políticos chegaram a acordo em relação a "elementos base", que incluem novos cortes de despesa pública, ajustamentos nas pensões e a recapitalização dos bancos gregos, para além de uma controversa revisão das leis laborais.

Os líderes concordaram em "tomar medidas para reduzir a despesa pública em 1,5 por cento do produto em 2012" e em "resolver" um défice de competitividade do país através da redução de salários e outras despesas, uma medida que tem merecido a forte oposição dos sindicatos, afirmou Papademos.

Foi também alcançado um acordo no sentido da recapitalizar os bancos gregos que voluntariamente participarem na reestruturação da dívida grega, que lhes garante "autonomia", indicou o chefe do Governo, sugerindo que os credores privados que aceitarem ajudas de Estado não serão nacionalizados.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536219
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Segunda Feira!! Agora se é até ás 10.00h ou 24.00h Não sei!!

por hallo » 5/2/2012 23:05

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536219

Independentemente do que der. Era importante para Portugal existir uma resolução sobre este país. É péssimo para todos e causa mais problemas de contágio a não resolução e o continuo adiamento ou atraso da situação.

Se fosse há uns meses atrás era muito complicado para Portugal. Hoje em dia penso que já não vai ter o mesmo impacto.


Negociações na Grécia continuam na segunda-feira
05 Fevereiro 2012 | 21:42
Lusa

As negociações entre a "troika" e a coligação no poder na Grécia para o resgate da dívida grega foram adiadas para segunda-feira, com dois líderes de partidos governamentais a denunciar a dureza das medidas propostas pelos negociadores internacionais.

O primeiro-ministro, Lucas Papademos, confirmou as indicações de que as negociações continuam na segunda-feira, afirmando terem sido alcançados acordos em muitos dossiês.

Em contrapartida, George Karatzaferis, líder do partido de extrema-direita, LAOS, e Antonis Samaras, presidente do partido conservador Nova Democracia, atacaram ambos o que qualificaram como uma pressão para impor cortes ainda mais duros ao povo grego.

"Não vou contribuir para a explosão de uma revolução contra a miséria que irá queimar toda a Europa", afirmou aos jornalistas Karatzaferis, citado pela AP, ao fim de cinco horas de conversações com Papademos.

Samaras, pelo seu lado, afirmou que o país está a "ser forçado a mais austeridade, que não tem condições de suportar". "Estou a lutar para impedir isto".

Atenas tem estado com conversações com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central sobre um pacote de medidas consideradas necessárias pela "troika" para que seja aprovado um novo resgate de 130 mil milhões de euros, em negociações desde Outubro.

A pressão tem igualmente sido elevada no sentido de um acordo entre o executivo helénico e os credores privados que permita uma reestruturação de parte dos 350 mil milhões de euros a que ascende a dívida pública grega, numa altura em que Atenas tem maturidades na ordem dos 14,4 mil milhões de euros a vencer no próximo dia 20 de Março.

As medidas exigidas pela "troika" incluem alegadamente um corte de 20 por cento no salário mínimo grego, actualmente fixado nos 750 euros, um corte de 15 por cento nas pensões e um programa de "layoff" para 15 mil funcionários públicos gregos.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, avisou que teria que ser alcançado um acordo durante o dia de hoje, para que a Grécia tivesse condições de respeitar com segurança o calendário de pagamentos da dívida pública.

Papademos, que, de acordo com a imprensa grega, terá ameaçado demitir-se se a coligação não o apoiar, afirmou que os líderes políticos chegaram a acordo em relação a "elementos base", que incluem novos cortes de despesa pública, ajustamentos nas pensões e a recapitalização dos bancos gregos, para além de uma controversa revisão das leis laborais.

Os líderes concordaram em "tomar medidas para reduzir a despesa pública em 1,5 por cento do produto em 2012" e em "resolver" um défice de competitividade do país através da redução de salários e outras despesas, uma medida que tem merecido a forte oposição dos sindicatos, afirmou Papademos.

Foi também alcançado um acordo no sentido da recapitalizar os bancos gregos que voluntariamente participarem na reestruturação da dívida grega, que lhes garante "autonomia", indicou o chefe do Governo, sugerindo que os credores privados que aceitarem ajudas de Estado não serão nacionalizados.

Com os melhores cumprimentos
Hallo
 
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por Automech » 5/2/2012 22:27

Sr_SNiper Escreveu:
Parabolic Escreveu:Receberam um ultimato em que têm até às 10h da manha da amanhã de aceitar as medidas da troika.


Onde viste isso?

Referiram isso agora no noticiário das 20.00
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por Sr_SNiper » 5/2/2012 21:51

Parabolic Escreveu:Receberam um ultimato em que têm até às 10h da manha da amanhã de aceitar as medidas da troika.


Onde viste isso?
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por Parabolic » 5/2/2012 21:36

Receberam um ultimato em que têm até às 10h da manha da amanhã de aceitar as medidas da troika.
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por Trisquel » 5/2/2012 21:09

Negociações continuam na segunda-feira

Grécia: Troika e coligação governamental falham acordo

A troika e os líderes dos três partidos da coligação governamental na Grécia não chegaram a acordo sobre novas medidas de austeridade, segundo dois dos líderes partidários, que indicaram que as negociações prosseguem na segunda-feira.

Os enviados da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu "exige mais austeridade do que aquela que o país é capaz de suportar", afirmou o líder da Nova Democracia (direita), Antonis Samaras, citado pela AFP, à saída de uma reunião de cinco horas na residência do primeiro-ministro grego, adiantando que irá "bater-se por impedir isso".

O líder de extrema-direita, Georges Karatzaferis, sublinhou, por seu turno, que "não queria contribuir para a explosão de uma revolução" ao aceitar as novas medidas exigidas.
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por Automech » 5/2/2012 0:22

Juncker ameaça Atenas com fim das ajudas da UE e não descarta insolvência da Grécia
04 Fevereiro 2012 | 22:15

Se a Grécia não aplicar as reformas necessárias não poderá esperar que se produzam "os contributos solidários dos demais", afirmou Juncker
O presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, ameaçou hoje Atenas com o fim das ajudas da União Europeia e não descartou que a Grécia se veja confrontada com a capitulação e a insolvência.

Se a Grécia não aplicar as reformas necessárias não poderá esperar que se produzam "os contributos solidários dos demais", afirmou Juncker em declarações à revista semanal alemã Der Spiegel, citadas pela EFE, nas quais augura a bancarrota do país num prazo de dois meses.

"No caso de chegarmos à conclusão que as culpas são todas da Grécia, não haverá um novo programa [de ajudas], o que significa que em março se produzirá a declaração de quebra", afirma Juncker.

A simples possibilidade da insolvência do país poder acontecer deveria "dar aos gregos músculos, ao passo que neste momento apenas dão sinais de paralisia", acrescentou à revista o presidente do Eurogrupo, lamentando o atraso no processo de privatizações.

"A Grécia deveria saber que não vamos ceder no tema das privatizações", advertiu o chefe de governo luxemburguês, que sublinhou como elemento prejudicial para a imagem do país a "existência de elementos corruptos em todos os níveis da administração".

Jean-Claude Juncker destacou finalmente que antes de uma decisão sobre um novo programa de ajudas, os credores privados terão que ter decidido as respetivas contribuições para o resgate da Grécia e deverá haver conversações com as autoridades helénicas sobre medidas suplementares de poupança.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536129
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Ministro grego admite não ter lido memorando da troika

por PMACS » 1/2/2012 18:11

Ministro grego admite não ter lido memorando da troika


O ministro da Economia da Grécia, Michalis Chrysochoidis, confessou não ter lido o memorando de entendimento assinado com a troika.

"Não li o memorando. Tive outras obrigações e responsabilidades", disse o ministro. "Como ministro que deve zelar pela proteção dos cidadãos tinha que combater o crime. Não tive tempo para estudar o memorando", acrescentou o responsável, citado pelo jornal "Ekathimerini" de Atenas.

Para Chrysochoidis, o acordo de assistência financeira foi assinado numa altura complicada, incluindo medidas de austeridade que afundaram a economia já debilitada.

"As negociações foram muito horizontais e basearam-se numa projeção simplista e otimista que previam que as coisas poderiam melhorar de certa forma ", disse o ministro.

"No entanto, nada caminhou nesse sentido, dado que as sucessivas medidas de austeridade provocaram uma recessão mais profunda, porque reduziu-se a liquidez"

O governante afirmou ainda que se distancia da visão do ministro das Finanças Evangelos Venizelos, sublinhando que é contra a perspetiva de "salvar o país, mas tornar a vida dos cidadãos mais amarga".

O FMI e a UE estão a pressionar a Grécia para alcançarem um acordo que permita reduzir o peso da dívida dos atuais 160% do produto interno bruto (PIB) para 120%.


Acordo de reestruturação da dívida

O ministro das Finanças anunciou hoje que a Grécia está prestes a concluir o acordo de reestruturação da dívida com os credores privados e agora a preparar as medidas de austeridade para assegurar o segundo resgate internacional.

"Estamos a um passo - e eu diria que é uma formalidade - de finalizar o acordo" de reestruturação da dívida, disse o ministro, que falava em conferência de imprensa.

"Os próximos dias determinarão o que vai acontecer na próxima década", acrescentou Venizelos, afirmando que os ministros das Finanças da zona euro deverão reunir-se na segunda-feira para debater a crise da dívida grega.

No entanto, o porta-voz de Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, afirmou que ainda não há nenhuma decisão quanto a um eventual encontro dos ministros a 6 de fevereiro.


http://clix.expresso.pt/ministro-grego- ... ai=f702405
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
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por Marco Martins » 1/2/2012 17:59

Fitch: Portugal não representa um risco para Zona Euro Escreveu:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=535395


Analista do Crédit Agrícole: Comprar dívida portuguesa é um bom investimento para quem a puder segurar Escreveu:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=535387


São duas boas notícias para Portugal... agora só falta mesmo começarem a dar os votos de confiança e começarem aumentar os nossos níveis de rating...
 
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Arvore de Decisão da Grécia

por bonsinvestimentos » 1/2/2012 17:01

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por Automech » 1/2/2012 15:11

Marco Martins Escreveu:Será a mesma coisa que um endividado ter o bancário a viver com ele dia e noite e andar atrás dele para todo o lado... para a cama, para o restaurante e até para o wc.

Será que é fácil de aceitar?

Um endividado tem a opção de falir e ir à sua vida, sujeitando-se às dificuldades. Se quiser renegociar, obviamente está à mercê das condições que o banco impuser e a sua capacidade de negociação será baixa.

P.S. Confesso que não conheço nenhum caso de bancos que nesses casos de renegociação de dividas, como sejam os créditos à habitação, tenham metido lá alguém em casa ? Mas se calhar eles existem e eu não dei conta :wink:
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por Marco Martins » 1/2/2012 13:15

As negociações para este "debt swap" têm sido difíceis e prolongadas, como têm sido também as negociações para o novo pacote de ajuda à Grécia. Há dias, Venizelos disse que “quem põe um povo perante um dilema entre a ajuda financeira e a dignidade nacional, ignora as lições históricas fundamentais”.


Se o próprio responsável máximo se sente ameaçado pela dignidade do seu povo, só quer dizer que agora estão junto à porta... e, ou entram ou saiem..., mas qualquer das soluções parece que terá grandes impactos para a Grécia e para os gregos...
 
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por BearManBull » 1/2/2012 12:54

Las_Vegas Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Será a mesma coisa que um endividado ter o bancário a viver com ele dia e noite e andar atrás dele para todo o lado... para a cama, para o restaurante e até para o wc.

Será que é fácil de aceitar?


O que é difícil de aceitar é emprestar e ficar a arder.


Acredita que se for uma empresa o banco mete lá um representante!
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por db7 » 1/2/2012 12:49

Las_Vegas Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Será a mesma coisa que um endividado ter o bancário a viver com ele dia e noite e andar atrás dele para todo o lado... para a cama, para o restaurante e até para o wc.

Será que é fácil de aceitar?


O que é difícil de aceitar é emprestar e ficar a arder.

Por muito que custe aos gregos (e quem sabes a nós a seguir) tem que se decidir. Já não resta assim tanto tempo e paciência.
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por Las_Vegas » 1/2/2012 12:38

Marco Martins Escreveu:
Será a mesma coisa que um endividado ter o bancário a viver com ele dia e noite e andar atrás dele para todo o lado... para a cama, para o restaurante e até para o wc.

Será que é fácil de aceitar?


O que é difícil de aceitar é emprestar e ficar a arder.
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por Marco Martins » 1/2/2012 12:30

AutoMech Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Desde o momento que essa soberania seja posta em causa, é como um sinal de guerra ou conquista.


Depende. Se abdicarem da soberania voluntariamente não é declaração de guerra nem conquista nenhuma.

Ninguém os obriga a ter lá alguém a controlar as contas. Basta recusarem o dinheiro, falirem e continuam soberanos. Ninguém os está a obrigar a aceitar o dinheiro.


Será a mesma coisa que um endividado ter o bancário a viver com ele dia e noite e andar atrás dele para todo o lado... para a cama, para o restaurante e até para o wc.

Será que é fácil de aceitar?
 
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por escada1 » 1/2/2012 12:15

A Grecia vai sair do Euro.
Penso que os sinais estão presentes.
Para o Governo Grego, a saida do Euro, significaria:

-Orgulho nacional.
-ALmofada para medidas de maior austeridade.
-Incumprimento (impondo eles o juro)

Deste modo podem colocar os drakmas a jorrarem conforme as necessidades.

Não há outra solução.

SERá QUE NÃO HÁ ?

Existe, mas os grandes do mundo não querem.
Seria retomar do novo a produção industrial para a europa, e penalizar brutalmente as empresas que tivessem lucros, e que tivessem a produção fora da zona euro.

Por isso eu defendo o incumprimento da Grecia.Só que não conheçe os gregos, é que sonha que eles vão ceder sobrania.

Seria mais fácil O presidente Chinês, passar umas férias com o lider Tibetano.
 
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por Automech » 1/2/2012 12:07

Marco Martins Escreveu:Desde o momento que essa soberania seja posta em causa, é como um sinal de guerra ou conquista.


Depende. Se abdicarem da soberania voluntariamente não é declaração de guerra nem conquista nenhuma.

Ninguém os obriga a ter lá alguém a controlar as contas. Basta recusarem o dinheiro, falirem e continuam soberanos. Ninguém os está a obrigar a aceitar o dinheiro.
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