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Caldeirão da Bolsa

Falência da Republica Portuguesa iminente?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Lion_Heart » 31/1/2012 21:34

Sr_SNiper Escreveu:Não leves a mal... mas o objetivo da vida é ser feliz, para isso é preciso relaxar e não ser negativo em tudo. Faz umas férias... bebe uns copos... sai com umas miudas giras... quando voltares aposto que começas a colocar posts de coisas positivas que acontecem em Portugal e não apenas sobre coisas tão negativas que ainda não aconteceram e podem nem acontecer.


Oh caro Amigo , tu não me conheces mesmo. Farra e borga é comigo, achas que me vou preocupar com algo que ninguem quer saber! As pessoas quiseram ir para o buraco e foram.Agora aguentem, a culpa não é dos politicos é de quem vota neles! Agora tem que se aguentar. E ser Realistas. Vendedores de ilusoes ja foram para Paris. Mas é verdade, ainda ninguem disse qual o caminho para sair do fosso. Apesar de ja aqui ter colocado uns posts sobre isso. Mas ninguem quis saber deles.

Ja agora explica como sendo "lixo" e com Yields de 20% vais aos mercados pedir emprestado?
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por Sr_SNiper » 31/1/2012 21:12

Lion_Heart Escreveu:Portugal ja faliu. Portugal é neste momento um devedor nas mãos dos credores , e estes fazem o que querem , como querem e quando querem.

Um devedor fica nas mãos dos credores por excesso de credito e por não conseguir cumprir as suas responsabilidades.

Ora Portugal chegou a esse limite o ano passado, quando os banqueiro deste País foram dizer ao Ministro das Finanças que a mama tinha acabado.

Agora o default sera quando e como os nossos credores quiserem e nos ficamos calados a ver, porque quem e devedor e incumpridor não faz nem diz nada.

Alias o plano de resgate foi feito no joelho, pois foi para um prazo curto e por um valor que nao chega. O plano cheirou ao de sempre : emprestam mais? Bota ai!
Mas o juro é de 50%! Não interessa , não somos nós a pagar , o que interessa é o cash ja!

Não leves a mal... mas o objetivo da vida é ser feliz, para isso é preciso relaxar e não ser negativo em tudo. Faz umas férias... bebe uns copos... sai com umas miudas giras... quando voltares aposto que começas a colocar posts de coisas positivas que acontecem em Portugal e não apenas sobre coisas tão negativas que ainda não aconteceram e podem nem acontecer.
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por Lion_Heart » 31/1/2012 20:55

Portugal ja faliu. Portugal é neste momento um devedor nas mãos dos credores , e estes fazem o que querem , como querem e quando querem.

Um devedor fica nas mãos dos credores por excesso de credito e por não conseguir cumprir as suas responsabilidades.

Ora Portugal chegou a esse limite o ano passado, quando os banqueiro deste País foram dizer ao Ministro das Finanças que a mama tinha acabado.

Agora o default sera quando e como os nossos credores quiserem e nos ficamos calados a ver, porque quem e devedor e incumpridor não faz nem diz nada.

Alias o plano de resgate foi feito no joelho, pois foi para um prazo curto e por um valor que nao chega. O plano cheirou ao de sempre : emprestam mais? Bota ai!
Mas o juro é de 50%! Não interessa , não somos nós a pagar , o que interessa é o cash ja!
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por Marco Martins » 31/1/2012 20:52

Atomez Escreveu:Resumo: para o ano que vem, Portugal vai ter de pagar €9.3B da dívida. Neste momento tem o rating de "lixo" e portanto não tem hipótese de ir aos mercados financeiros buscá-los.

Só poderá financiar-se nos mercados se até lá pelo menos 2 das 3 principais agências subirem o rating para um nível de "investimento". Não será impossível, mas pelo menos muito difícil.

Ou então a UE entra com o cash, o que a seguir à Grécia também não vai ser nada fácil.

Lisbon Losing Control of Financial Destiny

The market has made up its mind on Portugal. Like Greece last year, five-year bond yields are north of 20%, a deep recession is coming and a clear financing gap lurks in 2013: The Portuguese bailout program pencils in €9.3 billion ($12.3 billion) of bond sales for that year. But Portugal isn't necessarily doomed to a debt restructuring—as long as the euro zone has learned from Greece and steps in to fill the gap.

The immediate catalyst for the Portuguese bond implosion was Standard & Poor's downgrade to "junk." Even though Moody's and Fitch already rated Portugal similarly, this has still caused index-tracking funds to sell. It also raised the already-high bar for returning to market. Portugal will now need to win upgrades back to investment-grade from two of the three main rating firms. The second major factor is the disastrous Greek restructuring itself. Euro-zone promises that Greece is "unique" aren't enough to reassure investors.

Portugal faces a hard 2012. The economy is forecast to contract 3%, and austerity will bite. But the government has political backing for its program, and there is little social unrest. The tough 2012 budget, which includes public-sector wage and job cuts, won 90% approval in parliament. Structural changes are getting under way. The cost to firms of dismissing workers has been cut sharply, and the authorities have committed to limit collective wage bargaining in 2012.

Unlike Greece, Portugal beat its 2011 budget-deficit target of 5.9% of GDP, although only by partially transferring bank pension funds to the social-security system. Its debt is forecast to reach 116% of GDP this year, far below Greece's and comparable to Ireland and Italy. Export growth in 2011 was strong, with goods exports up 15.4% on the year in November, as Portugal seeks to capitalize on historic trading links with Africa and Latin America. The euro-zone economy may yet be more buoyant than expected this year, too.

Given the euro zone's track record, investors are right to be concerned. Portugal can build goodwill among its lenders by carrying out reform, and there is time to find a solution to 2013's funding gap. But the market knows the fate of Portugal's bondholders will be determined in Berlin and Brussels, not Lisbon.


Ou seja, é uma "pescadinha de rabo na boca"... se não podemos ir aos mercados, as agências só nos podem baixar os ratings.... mas para ir aos mercados elas teriam de nos dar um voto de confiança... só que não dão porque não podemos ir aos mercados!!!!

Excelente!!!! Estamos F%$$#%#$%#
 
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por fooman » 31/1/2012 20:25

Os bancos Italianos estão impedidos de comprar seja o que for à excepção de dívida pública Italiana. Estão a vender tudo o que têm de valor para garantir que todas as emissões de dívida do Governo Italiano vão correr bem.

Num país com a dimensão da Itália, em que a maioria das obrigações do Estado são detidas pelos bancos italianos e em que o Banco Central de Itália é detido a 93% por estes mesmos bancos, é possível que se safem.

Quanto a Portugal, país onde os gestores de activos têm muito pouco patriotismo preferindo investir em outros activos com muito mais risco (as carteiras dos fundos do Banco Espírito Santo estão cheias de RMBS e outro "lixo"), em que a falida Segurança Social não tem massa monetária para investir e onde a maioria do capital obrigacionista está na mão dos estrangeiros e onde o Banco Central é detido pelo Estado, o fim do "regabofe" do endividamento aproxima-se a passos largos.
 
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por atomez » 31/1/2012 19:35

Resumo: para o ano que vem, Portugal vai ter de pagar €9.3B da dívida. Neste momento tem o rating de "lixo" e portanto não tem hipótese de ir aos mercados financeiros buscá-los.

Só poderá financiar-se nos mercados se até lá pelo menos 2 das 3 principais agências subirem o rating para um nível de "investimento". Não será impossível, mas pelo menos muito difícil.

Ou então a UE entra com o cash, o que a seguir à Grécia também não vai ser nada fácil.

Lisbon Losing Control of Financial Destiny

The market has made up its mind on Portugal. Like Greece last year, five-year bond yields are north of 20%, a deep recession is coming and a clear financing gap lurks in 2013: The Portuguese bailout program pencils in €9.3 billion ($12.3 billion) of bond sales for that year. But Portugal isn't necessarily doomed to a debt restructuring—as long as the euro zone has learned from Greece and steps in to fill the gap.

The immediate catalyst for the Portuguese bond implosion was Standard & Poor's downgrade to "junk." Even though Moody's and Fitch already rated Portugal similarly, this has still caused index-tracking funds to sell. It also raised the already-high bar for returning to market. Portugal will now need to win upgrades back to investment-grade from two of the three main rating firms. The second major factor is the disastrous Greek restructuring itself. Euro-zone promises that Greece is "unique" aren't enough to reassure investors.

Portugal faces a hard 2012. The economy is forecast to contract 3%, and austerity will bite. But the government has political backing for its program, and there is little social unrest. The tough 2012 budget, which includes public-sector wage and job cuts, won 90% approval in parliament. Structural changes are getting under way. The cost to firms of dismissing workers has been cut sharply, and the authorities have committed to limit collective wage bargaining in 2012.

Unlike Greece, Portugal beat its 2011 budget-deficit target of 5.9% of GDP, although only by partially transferring bank pension funds to the social-security system. Its debt is forecast to reach 116% of GDP this year, far below Greece's and comparable to Ireland and Italy. Export growth in 2011 was strong, with goods exports up 15.4% on the year in November, as Portugal seeks to capitalize on historic trading links with Africa and Latin America. The euro-zone economy may yet be more buoyant than expected this year, too.

Given the euro zone's track record, investors are right to be concerned. Portugal can build goodwill among its lenders by carrying out reform, and there is time to find a solution to 2013's funding gap. But the market knows the fate of Portugal's bondholders will be determined in Berlin and Brussels, not Lisbon.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Art Cashin: Portugal Next in Line?

por bonsinvestimentos » 31/1/2012 13:23

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por mfsr1980 » 30/1/2012 19:38

Não temos tomates?? :roll:
 
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por tutosat » 30/1/2012 19:26

Enquanto não tivermos uma politica virada para agricultura e para a pesca, este pais vai mesmo falir...
Mais uma colherada no Caldeirão...
 
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por fooman » 30/1/2012 19:21

Trisquel Escreveu:Krugman recomenda corte de 20% nos salários da periferia do euro
30 Janeiro 2012 | 16:05
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt

Países como Portugal têm ainda de baixar mais os salários para recuperar competitividade. Com alguma inflação, o ajustamento será mais fácil, afirma o economista norte-americano e prémio Nobel da Economia.
Paul Krugman insiste hoje numa entrevista ao “Le Monde” que a principal solução para os desequilíbrios que ameaçam a sobrevivência da Zona Euro passa por uma descida dos salários nos países periféricos, onde se tem concentrado a perda de competitividade face ao centro – e, em particular, face à Alemanha.

“Para restaurar a competitividade na Europa ter-se-ia de fazer com que, daqui a cinco anos, os salários baixassem nos países menos competitivos 20% em relação à Alemanha”.

Já há quase dois anos que o economista norte-americano, galardoado com o Nobel da Economia, bate nesta tecla, defendendo que, face à impossibilidade de desvalorizar a moeda, os países periféricos têm de proceder a cortes nos salários, de modo a reequilibrar as balanças comerciais, atacando, desta forma, o que considera ser o principal motivo do seu excessivo endividamento.

Em Maio de 2010, o economista e professor de Princeton recomendava cortes salariais que podiam ir até 30%, dando como exemplos a Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia e Estónia.

Nesta entrevista ao “Le Monde”, Paul Krugman volta igualmente a defender que tudo seria menos doloroso se a ortodoxia europeia – em especial o Banco Central Europeu (BCE) – aceitasse durante algum tempo uma inflação mais elevada do que os 2% que considera o máximo tolerável.

“A inflação não é o problema, é a solução”, diz, sugerindo às autoridades europeias que aceitem subidas nos preços na casa dos 4% ao ano, o que, só por si, apoiaria significativamente o processo de desendividamento dos países que têm a corda mais apertada em torno do pescoço.

Krugman insiste, de resto, que o combate ao endividamento excessivo – na Europa e nos Estados Unidos – deve ser feito, mas apenas “quando houver oportunidade”. Ou seja, quando a actividade económica e o emprego estiverem ancorados em trajectórias de crescimento. Não agora, portanto.


Eu discordo totalmente desta abordagem. O problema de alguns países periféricos poderão ser os salários, se olharmos para Espanha ou Itália, para os restantes não resolverá nada baixar os salários que já são miseráveis (especialmente em Portugal e na Lituânia). Mais sentido faria talvez aumentá-los para permitir às pessoas pagarem a crise (e provavelmente enterrar/reconverter algumas "industrias" de mão de obra barata que ainda subsistem).

O problema de economias como a Grécia e Portugal é não terem recursos e não terem empresas de dimensão mundial. E os recursos que eventualmente poderiam ser aproveitados - pesca e talvez uma agricultura selectiva de determinados produtos com valor acrescentado, como é o caso do tomate - são totalmente dominados pelos países do centro da europa, impondo quotas ridículas aos países mais frágeis.

Como é possível que o maior produtor de tomate da Europa seja a Holanda? Um país que não tem sol? Não faria mais sentido ser a Espanha, Portugal ou a Grécia? Isto é só um exemplo, mas há imensos!
 
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por Trisquel » 30/1/2012 17:53

Krugman recomenda corte de 20% nos salários da periferia do euro
30 Janeiro 2012 | 16:05
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt

Países como Portugal têm ainda de baixar mais os salários para recuperar competitividade. Com alguma inflação, o ajustamento será mais fácil, afirma o economista norte-americano e prémio Nobel da Economia.
Paul Krugman insiste hoje numa entrevista ao “Le Monde” que a principal solução para os desequilíbrios que ameaçam a sobrevivência da Zona Euro passa por uma descida dos salários nos países periféricos, onde se tem concentrado a perda de competitividade face ao centro – e, em particular, face à Alemanha.

“Para restaurar a competitividade na Europa ter-se-ia de fazer com que, daqui a cinco anos, os salários baixassem nos países menos competitivos 20% em relação à Alemanha”.

Já há quase dois anos que o economista norte-americano, galardoado com o Nobel da Economia, bate nesta tecla, defendendo que, face à impossibilidade de desvalorizar a moeda, os países periféricos têm de proceder a cortes nos salários, de modo a reequilibrar as balanças comerciais, atacando, desta forma, o que considera ser o principal motivo do seu excessivo endividamento.

Em Maio de 2010, o economista e professor de Princeton recomendava cortes salariais que podiam ir até 30%, dando como exemplos a Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia e Estónia.

Nesta entrevista ao “Le Monde”, Paul Krugman volta igualmente a defender que tudo seria menos doloroso se a ortodoxia europeia – em especial o Banco Central Europeu (BCE) – aceitasse durante algum tempo uma inflação mais elevada do que os 2% que considera o máximo tolerável.

“A inflação não é o problema, é a solução”, diz, sugerindo às autoridades europeias que aceitem subidas nos preços na casa dos 4% ao ano, o que, só por si, apoiaria significativamente o processo de desendividamento dos países que têm a corda mais apertada em torno do pescoço.

Krugman insiste, de resto, que o combate ao endividamento excessivo – na Europa e nos Estados Unidos – deve ser feito, mas apenas “quando houver oportunidade”. Ou seja, quando a actividade económica e o emprego estiverem ancorados em trajectórias de crescimento. Não agora, portanto.
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por alvim » 30/1/2012 16:02

onde há fumo...
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Re: Para Fooman!

por fooman » 30/1/2012 10:51

ViagraTdi Escreveu:Caro amigo Fooman, tem de ser mais coerente...

No tópico "Obrigações 2", diz maravilhas do governo, como demonstra esta citação feita por si. É só consultar...
Cada um tem a sua opinião. Na minha opinião, o governo vai fazer de tudo para não falhar com os compromissos - isto não é a Grécia!


Neste tópico, diz isto, referindo-se à comparação de Portugal com a Grécia.
E Portugal, não? É que estão os dois exactamente no mesmo barco...
O da Falência, claro...

Mas afinal somos ou não como a Grécia???

Vamos ser coerentes...mas afinal o que pensa...ou é conforme a conveniência.

Para além de já ter visto muitos comentários tristes da sua parte, de um fundamentalismo característico de extrema-direita, agora vejo opiniões tão dispares quanto estas, que demonstram pura incoerência.

Acho que por vezes, deve é estar calado.


O facto de eu dizer que Portugal está no mesmo barco que a Grécia não é incoerente com o que disse em relação ao que o Governo fará, antes pelo contrário.

O que eu acho é que, apesar de o Governo tudo fazer para impedir falhar com os seus compromissos, está a falhar nas decisões que toma: devia estar mais preocupado em reduzir a sua própria despesa do que em aumentar o que recebe - penso até que já ultrapassámos o "ponto de não retorno" no que respeita aos limites de imposição de impostos sem prejudicar seriamente a economia (minha opinião que o tempo dará razão, ou não).

No entanto, o barco partilhado entre Portugal e Grécia é mesmo esse - gastam muito mais do que cobram e a curto, médio ou longo prazo isso é insustentável - mesmo incluindo um haircut brutal na dívida actual.

Espero ter conseguido esclarecer a minha posição.

Quanto ao "fundamentalismo característico de extrema-direita", não tenho muito a dizer... gostaria que o mundo fosse cheio de coisas bonitas e que só acontecessem coisas boas e que as pessoas não tivessem que trabalhar e que o mundo inteiro vivesse em paz e outras coisas... mas tal não é possível. E como não é possível, prefiro ser realista e ver o mundo como ele é... mas claro, é só a minha opinião, se você acha que sou extremista, é a sua opinião. Comparando com os meus colegas holandeses até acho que sou banstante de esquerda!
 
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Para Fooman!

por NurseTrader » 30/1/2012 0:13

Caro amigo Fooman, tem de ser mais coerente...

No tópico "Obrigações 2", diz maravilhas do governo, como demonstra esta citação feita por si. É só consultar...
Cada um tem a sua opinião. Na minha opinião, o governo vai fazer de tudo para não falhar com os compromissos - isto não é a Grécia!


Neste tópico, diz isto, referindo-se à comparação de Portugal com a Grécia.
E Portugal, não? É que estão os dois exactamente no mesmo barco...
O da Falência, claro...

Mas afinal somos ou não como a Grécia???

Vamos ser coerentes...mas afinal o que pensa...ou é conforme a conveniência.

Para além de já ter visto muitos comentários tristes da sua parte, de um fundamentalismo característico de extrema-direita, agora vejo opiniões tão dispares quanto estas, que demonstram pura incoerência.

Acho que por vezes, deve é estar calado.
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por fooman » 29/1/2012 23:25

EuroVerde Escreveu:Este tópico é um dos que também não faz sentido sequer o titulo. Bem como não faz sentido aquele tópico de "se Portugal voltar ao escudo"...


Caro EuroVerde, escrevi este post em 22/01/2009... entretanto, a República Portuguesa JÁ FALIU, ou qual é a parte do "pedido de resgate" que você ainda não entendeu?

Um Estado não pode falir como uma empresa.
E uma falência não é declarada nem tem hora marcada para acontecer.



Está perfeitamente enganado. Um estado pode falir e com hora marcada: é declarada falência, pelo BIS (Bank for International Settlements) 30 dias depois do Estado falhar com um pagamento de um cupão de uma obrigação. É que você esquece-se que há uma enormidade de derivados que dependem dessa declaração, mas assim já fica a saber!

O que podemos observar sim senhor, é o comportamento dos juros do mercado secundário e ter alguma ideia do nível a que estamos para os credores.


A isso chama-se "evolução do mercado", que vai incorporando, ao longo do tempo, a probabilidade de um Estado falir ou não;

Na Grécia quando os juros subiram para mais de 50% para mim essa seria a minha ideia de completa falência ou quase lá, que agora acabou por acontecer na Grécia. Se há país com o qual os investidores já devem pôr para trás das costas sem preocupações, é a Grécia, de falido não passa. Obviamente com seus efeitos duradoiros nas economias a ela relacionada.


E Portugal, não? É que estão os dois exactamente no mesmo barco...
 
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por Automech » 29/1/2012 0:29

AVMac Escreveu:As pessoas não estão a par das noticias. Alertei familiares meus acerca dos CT's e dos CA's, a resposta que obtive foi que nos programas da manhã diziam que não ia acontecer nada a Portugal, que não ia haver incumprimento :pray:


Eu gosto é das certezas destes comentadores de televisão.
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por Sr_SNiper » 28/1/2012 19:07

Pata-Hari Escreveu:Ir resgatar quando? agora? agora já o estão a fazer e os que não o fazem é porque não sabem que alternativa escolher ou não sabem os riscos que correm (os que sabem e aceitam o risco já estão em OTs).

Resgatar depois de ter acontecido? depois já está, já não se vai a tempo.


Eu resgatei tudo e uma parte coloquei em OT´s. Nem mais Pata, é que disses-te tudo. Depois? Como se diz cá no norte, depois f"d"#$%/-se.
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por Pata-Hari » 28/1/2012 18:45

AVmac, essa é mais uma razão pela qual um default do estado é algo de muito grave. Uma de dezenas que afectam directamente a população.

E por essa razão muita gente acredita que deveria fazer parte da constituição a impossibilidade dos estados se endividarem para além do que geram. Até hoje os estados endividam-se em nome dos nossos filhos, netos e bisnetos.
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por AVMac » 28/1/2012 18:23

As pessoas não estão a par das noticias. Alertei familiares meus acerca dos CT's e dos CA's, a resposta que obtive foi que nos programas da manhã diziam que não ia acontecer nada a Portugal, que não ia haver incumprimento :pray:

Acredito que hajam mais pessoas que não estão atentas. Logo, se alguma coisa correr mal, acredito que vamos viver momentos conturbados com muita gente a ver as poupanças a desaparecerem e a entrar numa espiral de revolta e de desespero.
 
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por Pata-Hari » 28/1/2012 17:43

Ir resgatar quando? agora? agora já o estão a fazer e os que não o fazem é porque não sabem que alternativa escolher ou não sabem os riscos que correm (os que sabem e aceitam o risco já estão em OTs).

Resgatar depois de ter acontecido? depois já está, já não se vai a tempo.
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por Shimazaki » 28/1/2012 0:31

pc05 Escreveu:
shimazaki Escreveu: Se me puderem esclarecer, agradecia,
no caso de "falência" ou incumprimento o que acontece aos Certificados de Tesouro??

obrigado




Vem aí o FMI. O meu dinheiro está seguro?

Certificados de Aforro e do Tesouro:

estes são produtos de investimento que, no fundo, são títulos de dívida pública. Ou seja, ao comprá-los, os portugueses estão a emprestar dinheiro ao Estado, em troca de juros.

É aqui que reside algum risco, mas nada que deva motivar alarme. O que acontece é que, se o país entrar em incumprimento, estes produtos podem ser afectados.

O que é que isto quer dizer? Que aqui o Estado pode mudar as regras a meio do jogo, como já tinha feito com algumas linhas de Certificados de Aforro, cortando a taxa de juro. Se Portugal precisar de reestruturar a sua dívida, como já se fala para a Irlanda e Grécia, o Estado pode alterar o prazo de pagamento de juros ou mesmo a taxa de rendimento.

Consequências? Pode acontecer que as pessoas não recebam tanto quanto estavam à espera e não recebam na altura em que estavam a contar.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/din ... -3851.html
´

Obrigado,

mas nesse caso a tendência natural serias as pessoas irem resgatar os € e tentar colocá-los em outro tipo de investimento, será que o estado congelava o acesso?
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Re: Gaspar e a ausência de culpa

por MPC_finance » 27/1/2012 20:52

[quote="mapaman"]

que foi justamente posto a andar nas urnas.

[quote]

Não entro em politiquices, abomino a política. Mas se o anterior governo foi posto a andar nas urnas (como disse), então temos que esperar até final do mandato.
Quanto aos “tachos” este governo pelo menos está a tentar ser mais transparente nomeadamente com a criação do site Web onde divulga as nomeações, já é um começo! Mas mesmo assim é se preso por ter cão e por não ter, como se costuma dizer....basta lembrar a chuva de críticas, quando este governo não nomeou os governadores civis.
Agora...os cortes já eram esperados e vamos ver se são suficientes para nos livrar da “falência”
 
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Re: Gaspar e a ausência de culpa

por mapaman » 27/1/2012 19:58

MPC_finance Escreveu:
mapaman Escreveu:Só espero estar enganado e que vitor gaspar seja o próximo nóbel da economia.A bem de todos


Acho que no geral toda a gente tem consciência de que este governo está a implementar reformas ainda negociadas pelo anterior executivo, portanto sem grande margem de manobra. No entanto, caso não consiga obter resultados positivos estou plenamente convencido que este governo é dos que pouco ou nada contribuiram para a situação actual.
Pelo menos é o meu ponto de vista!

Cumps


O cumprimento do acordo,serve entre outras para colar as consequencias ao governo anterior,que foi justamente posto a andar nas urnas.

O que estão a fazer não é nada de estrutural,isso é treta.

O que estão a fazer é malhar nos contribuintes sem dó,o que a médio prazo se pode revelar fatal,pela quebra do consumo e aumento do desemprego que ai vêm.

Por onde andam os grandes investimentos prometidos pelo Alvaro? Em Vancouver?

De resto,este Governo têm tantos competentes e imcompetentes,boys e afilhados como qualquer Governo anterior.

Derrapagens no défice são garantidas.Os privados que se preparem para perderem algum subsidio,mais cedo ou mais tarde.

Arrefeceram as nomeações para já,mas ainda faltam muitas.Uma foi abortada,tal era a "barraca" que ia causar.
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por PC05 » 27/1/2012 19:54

shimazaki Escreveu: Se me puderem esclarecer, agradecia,
no caso de "falência" ou incumprimento o que acontece aos Certificados de Tesouro??

obrigado




Vem aí o FMI. O meu dinheiro está seguro?

Certificados de Aforro e do Tesouro:

estes são produtos de investimento que, no fundo, são títulos de dívida pública. Ou seja, ao comprá-los, os portugueses estão a emprestar dinheiro ao Estado, em troca de juros.

É aqui que reside algum risco, mas nada que deva motivar alarme. O que acontece é que, se o país entrar em incumprimento, estes produtos podem ser afectados.

O que é que isto quer dizer? Que aqui o Estado pode mudar as regras a meio do jogo, como já tinha feito com algumas linhas de Certificados de Aforro, cortando a taxa de juro. Se Portugal precisar de reestruturar a sua dívida, como já se fala para a Irlanda e Grécia, o Estado pode alterar o prazo de pagamento de juros ou mesmo a taxa de rendimento.

Consequências? Pode acontecer que as pessoas não recebam tanto quanto estavam à espera e não recebam na altura em que estavam a contar.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/din ... -3851.html
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por Shimazaki » 27/1/2012 19:38

Se me puderem esclarecer, agradecia,
no caso de "falência" ou incumprimento o que acontece aos Certificados de Tesouro??

obrigado
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