The best I can do for today’s youth is quit
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Pata-Hari Escreveu: Vivemos no país onde a riqueza e os detentores do capital são alvos a abater em vez de serem idolatrados e estimados. São esses que têm a capacidade de gerar emprego e mais riqueza.
Eu diria a coisa de outra forma, vivemos num país onde o trabalho é altamente penalizador em forma de impostos. Por isso não compensa correr riscos, ou melhor não vale a pena corre-los.
Os detentores de capital não necessitam de ser idolatrados, mas sim incentivados a trabalharem mais e melhor!
Cumps
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Pata-Hari Escreveu:Vivemos no país onde a riqueza e os detentores do capital são alvos a abater em vez de serem idolatrados e estimados. São esses que têm a capacidade de gerar emprego e mais riqueza.
Em Portugal infelizmente á muito poucos a idolatrar... isso de idolatrar é lá para os países a serio.
Pata-Hari Escreveu:... seja de imediato alterado para um sistema de recebedor-descontador: cada um recebe o que descontou ao longo da vida. Uns morrerão antes de receber tudo o que deixa uma almofada para pagamentos mínimos a quem não tem mesmo nada.
Se cada um recebe o que descontou não vale a pena descontar. Basta acumular. E depois, num sistema deste tipo, a que título é que quando se morresse antes de receber tudo o remanescente ficava para os outros que não os herdeiros?
um abraço
oscar
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Pata-Hari Escreveu:Eu só vejo uma, aumentar a produção. E como isso passa por criar empresas que possam produzir e usar os empregados, algo tem que ser feito para poder atrair empreenderores e capital. É um conceito que nunca entrou na cabeça dos portugueses: a riqueza gera riqueza. Vivemos no país onde a riqueza e os detentores do capital são alvos a abater em vez de serem idolatrados e estimados. São esses que têm a capacidade de gerar emprego e mais riqueza.
Uma coisa é certa, a nossa banca e o estado das nossas contas não permite que haja recurso a financiamento facilitando aos mais ousados o inicio de novas empresas. Ou se alteram drásticamente as leis do trabalho, se facilita o recurso à justiça, se melhora a fiscalidade das empresas, entre outras medidas que me estão a falhar agora, ou o melhor é mesmo fugir do país.
no geral concordo com tudo o que disseste mas discordo em parte da afirmação em negrito.
se "tratar" bem os ricos, seja fiscalmente ou doutra maneira qualquer, fosse a unica condição para criar emprego entao os EUA tinham de ter uma taxa de desemprego mt mais baixa, visto que é o país mais "amigo" dos ricos.
digo isto porque, como é obvio, a iniciativa privada - cujo objectivo é maximizar o lucro - tb pode ser destruidora de emprego, como tem sido provado pela deslocalização das grandes fabricas para as economias emergentes.
mas sem duvida que riqueza gera riqueza e em Portugal a iniciativa privada não é bem vista, só que neste momento penso que não basta só ter regime um fiscal competitivo e um ambiente "amigo" do rico
"Any man who is not a socialist at age 20 has no heart.
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
Pata-Hari Escreveu:Exactamente, Marco. Esse é o drama. Aliás, quanto mais se torna claro que esse é o drama, mais se estranha que o sistema de descontos e de recebimentos não seja de imediato alterado para um sistema de recebedor-descontador: cada um recebe o que descontou ao longo da vida. Uns morrerão antes de receber tudo o que deixa uma almofada para pagamentos mínimos a quem não tem mesmo nada. Não entendo como é que não se estudam e replicam de imediato esses sistemas que são os únicos sustentáveis numa economia que não gera o suficiente para manter os reformados.
A explicação é simples: os Ponzi-schemes não se alteram... perpetuam-se até estourar.
Quando estourar, a geração que criou o esquema, já não está nem aí!
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Exactamente, Marco. Esse é o drama. Aliás, quanto mais se torna claro que esse é o drama, mais se estranha que o sistema de descontos e de recebimentos não seja de imediato alterado para um sistema de recebedor-descontador: cada um recebe o que descontou ao longo da vida. Uns morrerão antes de receber tudo o que deixa uma almofada para pagamentos mínimos a quem não tem mesmo nada. Não entendo como é que não se estudam e replicam de imediato esses sistemas que são os únicos sustentáveis numa economia que não gera o suficiente para manter os reformados.
Re: The best I can do for today’s youth is quit
One of the beauties of the young is that they are cheap. Shifting from old to young would bring down wages and would also solve the executive pay problem in one shot.
(...)
Almost all the people earning grotesque amounts are over 50 – getting rid of them would mean CEO pay would come thumping down.
Claro que cria um outro problema do outro lado: os custos sociais, dado que é por oposição bem mais barato manter os jovens fora do mercado de trabalho do que os mais idosos do ponto de vista das prestações sociais e outros custos associados a deixar o mercado de trabalho à força.
Enquanto uns recebem indemnizações e/ou reformas (e mais altas, porque dizem respeito a históricos e a vencimentos mais elevados) os outros não recebem absolutamente nada (tipo o que nunca chegou a trabalhar sequer e ainda não tem direito a subs. desemprego) ou recebem pouco (subsídios de desemprego que reflectem precisamente os baixos vencimentos de que ele fala, de quem está a entrar no mercado de trabalho).
O efeito disto pode variar conforme está configurado o estado social em cada caso e etc, claro.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não há lugar onde se veja mais gente em excesso a trabalhar do que a China.
Alguns exemplos: É comum em um restaurante haver gente que traz a comida até à mesa e depois quem a serve (põe na mesa)é outro .
Não é incomum haver duas ou três em um restaurante apenas para dar as boas vindas à entrada.
À entrada do hotel que é só da cia estão sempre dois , às vezes três seguranças quando um era mais do que suficiente , etc.
Vê-se que há sempre gente a mais do que aquilo que é necessário em todos os lugares.
Tem emprego? Sim , mas trabalham 30 dias por mês e recebem, dependendo da região da China de 70 a 150 euros por mês.
Aqui na Europa ,com o custo de vida a aumentar como está , não digo que os salários vão baixar ao nível do chinês , mas estarão seguramente a caminhar para um poder de compra equivalente ao chinês , já que o custo de vida aqui é muito mais alto e paga-se muito mais impostos.
Isso para as pessoas não qualificadas.
As pessoas qualificadas ,em alguns casos já tem salários equivalentes aos nossos , e às vezes até superiores.Outra vez para um custo de vida mais baixo.
A330
Alguns exemplos: É comum em um restaurante haver gente que traz a comida até à mesa e depois quem a serve (põe na mesa)é outro .
Não é incomum haver duas ou três em um restaurante apenas para dar as boas vindas à entrada.
À entrada do hotel que é só da cia estão sempre dois , às vezes três seguranças quando um era mais do que suficiente , etc.
Vê-se que há sempre gente a mais do que aquilo que é necessário em todos os lugares.
Tem emprego? Sim , mas trabalham 30 dias por mês e recebem, dependendo da região da China de 70 a 150 euros por mês.
Aqui na Europa ,com o custo de vida a aumentar como está , não digo que os salários vão baixar ao nível do chinês , mas estarão seguramente a caminhar para um poder de compra equivalente ao chinês , já que o custo de vida aqui é muito mais alto e paga-se muito mais impostos.
Isso para as pessoas não qualificadas.
As pessoas qualificadas ,em alguns casos já tem salários equivalentes aos nossos , e às vezes até superiores.Outra vez para um custo de vida mais baixo.
A330
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Eu não digo reduzir os horários drasticamente, mas dificultar a sobrecarga de horário / fiscalizar decentemente e fazer as empresas pagarem pelas horas que fazem as pessoas trabalhar, em média, acima do seu horário. Acho que os bancos de horas são excelentes e deviam ser ainda mais flexibilizados, visto que as necessidades de trabalho não são constantes ao longo do ano. Mas que a malta trabalhe 50/60 horas por semana em média, é uma clara barreira à colocação de mais jovens no mercado de trabalho. Devia ser fiscalizado e as empresas deviam ser penalizadas por encorajarem/exigirem tal disponibilidade, em detrimento de contratarem mais pessoas. É que se tens 4 trabalhadores e o trabalho é muito, sai mais barato (custo 0, na maior parte das empresas) pores esses 4 a trabalhar 50 horas por semana do que contratar um novo... que raio de incentivos são estes?
Á força de nos levantarmos cedo tornamo-nos completamente estúpidos. O ser humano necessita de dormir... - Franz Kafka em "A metamorfose"
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Fugir daqui
Mas mesmo aumentar a produção tem limites se não se conseguir escoar o que se produz.
Isto é válido para a fruta e para o resto, o aço, os automóveis, as casas que se constroiem etc.
E será preciso produzir mais barato que o chinês, senão não é competitivo.!
Produz-se, produz-se e não se vende. E o produto estraga-se.
Portanto, para dar emprego á malta toda só no regime dos chineses/indianos.
Abraço
Clinico
Isto é válido para a fruta e para o resto, o aço, os automóveis, as casas que se constroiem etc.
E será preciso produzir mais barato que o chinês, senão não é competitivo.!
Produz-se, produz-se e não se vende. E o produto estraga-se.
Portanto, para dar emprego á malta toda só no regime dos chineses/indianos.
Abraço
Clinico
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Pata-Hari Escreveu:Eu só vejo uma, aumentar a produção. E como isso passa por criar empresas que possam produzir e usar os empregados, algo tem que ser feito para poder atrair empreenderores e capital. É um conceito que nunca entrou na cabeça dos portugueses: a riqueza gera riqueza. Vivemos no país onde a riqueza e os detentores do capital são alvos a abater em vez de serem idolatrados e estimados. São esses que têm a capacidade de gerar emprego e mais riqueza.
Uma coisa é certa, a nossa banca e o estado das nossas contas não permite que haja recurso a financiamento facilitando aos mais ousados o inicio de novas empresas. Ou se alteram drásticamente as leis do trabalho, se facilita o recurso à justiça, se melhora a fiscalidade das empresas, entre outras medidas que me estão a falhar agora, ou o melhor é mesmo fugir do país.
Nem mais.
Concordo com o homem que quando diz que parar de trabalhar é dar lugar aos mais novos.O problema é que a maioria não pode.
Eu não tenho filhos , mas se os tivesse estaria muitíssimo preocupado com o futuro deles.E dedicaria muito do meu tempo a deixar-lhes uma herança razoável, porque com o custo de vida cada vez mais alto e os salários cada vez mais baixos , ou isto estoura ou vai haver cada vez mais gente a viver com (muitas) privações.
A330
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"Too late, too late" will be the cry when the man with the bargains has passed you by
Penso que já vamos demasiado tarde seja para o que fôr.
O próximo passo deverá passar por sairmos do euro, ficarmos isolados devido a isso, entrarmos numa crise (que nunca vivemos) com pobreza, fome e coisas do género e, aí sim, recomeçarmos tudo de novo, mas com uma geração mais capaz e com menos vícios (que entretanto é a que já saiu e está neste momento a sair do país)...
...Ou então alguém há-de perder muito dinheiro e pagar-nos para ficar!
Penso que já vamos demasiado tarde seja para o que fôr.
O próximo passo deverá passar por sairmos do euro, ficarmos isolados devido a isso, entrarmos numa crise (que nunca vivemos) com pobreza, fome e coisas do género e, aí sim, recomeçarmos tudo de novo, mas com uma geração mais capaz e com menos vícios (que entretanto é a que já saiu e está neste momento a sair do país)...
...Ou então alguém há-de perder muito dinheiro e pagar-nos para ficar!
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- Registado: 29/11/2007 3:26
Eu só vejo uma, aumentar a produção. E como isso passa por criar empresas que possam produzir e usar os empregados, algo tem que ser feito para poder atrair empreenderores e capital. É um conceito que nunca entrou na cabeça dos portugueses: a riqueza gera riqueza. Vivemos no país onde a riqueza e os detentores do capital são alvos a abater em vez de serem idolatrados e estimados. São esses que têm a capacidade de gerar emprego e mais riqueza.
Uma coisa é certa, a nossa banca e o estado das nossas contas não permite que haja recurso a financiamento facilitando aos mais ousados o inicio de novas empresas. Ou se alteram drásticamente as leis do trabalho, se facilita o recurso à justiça, se melhora a fiscalidade das empresas, entre outras medidas que me estão a falhar agora, ou o melhor é mesmo fugir do país.
Uma coisa é certa, a nossa banca e o estado das nossas contas não permite que haja recurso a financiamento facilitando aos mais ousados o inicio de novas empresas. Ou se alteram drásticamente as leis do trabalho, se facilita o recurso à justiça, se melhora a fiscalidade das empresas, entre outras medidas que me estão a falhar agora, ou o melhor é mesmo fugir do país.
quit
Reduzir os horários e ganharem menos, de acordo com o numero de horas?
Vai haver muitos dotourados (e não só)a ganharem o ordenado mínimo...
Já tenho pensado nisto muitas vezes, sobretudo com as notícias de que há cerca de 23% de desemprego nos que têm canudos e já foram "aconselhados" a emigrar e não sei qual será a solução.
Abraço
Clinico
Vai haver muitos dotourados (e não só)a ganharem o ordenado mínimo...
Já tenho pensado nisto muitas vezes, sobretudo com as notícias de que há cerca de 23% de desemprego nos que têm canudos e já foram "aconselhados" a emigrar e não sei qual será a solução.
Abraço
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Reduzir drasticamente os horários de trabalho.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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The best I can do for today’s youth is quit
Não concordo com as conclusões tiradas mas o problema existe e é real.
The best I can do for today’s youth is quit
By Lucy Kellaway (FT)
Wasting time on the dismal Davos website last week I found a nasty statistic. In the next 10 years there will be 1.2bn young people looking for work and only 300m jobs to go around. Next to this stark stat was an invitation to write an essay solving the problem.
Briefly I got excited and started sharpening my pencil, as I’m pretty sure I have the perfect answer to the question of youth unemployment. Alas, on closer inspection, the competition turns out not to be open to me, but to the “Young Global Shapers Community”, which sounds like a group of juvenile dieters but turns out to be “extraordinary individuals” in their 20s and 30s.
If you want adult behaviour, treat people like babies
Yet however extraordinary these people are, I guarantee their essays will be no good. The young shapers have been given the title: “What can I and the global community do to create jobs for my generation?”, but there is nothing much any of them can do – because we old shapers are in the way.
So I’ve decided to press ahead with my entry regardless. My essay is quite short – which I hope will be a blessed relief to the judges. What I would do can be summarised in one word: resign.
This inescapable, awkward truth has been rammed home to me in the past few months as I keep meeting bright people in their 20s and 30s desperate for a job in journalism – and for mine in particular. I fob them off with platitudes about what a difficult market journalism is, but no one is fooled. The real reason they can’t do my job is that I’m doing it myself.
The same is true for almost all professions. The young can’t advance because everywhere they find my complacent generation is in situ. Thus the only way of solving the problem is to make everyone of a certain age, say over 50, walk the plank.
Before I go any further, I ought to make one thing clear. This is not a resignation letter – I intend to hang on for dear life. It is just that I can’t resist pointing out the obvious, even though it is not in my interests to do so. Forcibly breaking the logjam would not only do much for youth unemployment, it would also serve a lot of other ends.
The choice boils down to whether it’s better for people to have a decade at the beginning or at the end of their careers where they are demoralised and underemployed. The answer is easy: surely it is better to be more active at the beginning.
To have people idle at a time when they are full of energy and their grey-cell count is at a maximum is a shocking waste. And in any case, my generation has had it very good for much too long. We bought houses when they were still just about affordable. We had free education and pensions. It’s all been jolly nice, and I’ve enjoyed it a lot. Now is the time to start to pay.
One of the beauties of the young is that they are cheap. Shifting from old to young would bring down wages and would also solve the executive pay problem in one shot. Almost all the people earning grotesque amounts are over 50 – getting rid of them would mean CEO pay would come thumping down. The RBS chief, Stephen Hester, was in the year below me at university – which must make him about 51. So bad luck Steve, your time is up too.
I have tried this idea out on various contemporaries and they all say it’s rubbish. They mutter about the “lump of labour fallacy” with a panicky look in their eyes. Then they say: think about the loss of experience.
I reply that experience can be overrated; in any case, I’m not advocating giving huge jobs to children, but to those in their 40s, who have 15 or 20 years’ experience, which is surely just as good as 30 or even 40.
Then they protest that the people at the top are there because they are good, and getting rid of good people is stupid. This is true up to a point, but there are surely younger people who are good too. Anyway, I might bend the rules to let some ageing superstars – of whom there are very, very few – stay on.
So what would the rest of us unemployed 50- and 60-somethings do? We could sell our experience as consultants. We could start again as something else. We could be entrepreneurs – surely our experience would help. We could live off the profits we’ve made on our houses. Or we could scrimp and save and go to university. It has always seemed a waste for 20-year-olds to do useless degrees in English and history when 50-year-olds would get so much more out of it.
I’m still not saying I like the idea. I’m just saying I believe it. And I’m submitting this as my essay for the prize. I see that the winner gets €10,000. I hope I don’t win, though if I do, I’ll need the money.
The best I can do for today’s youth is quit
By Lucy Kellaway (FT)
Wasting time on the dismal Davos website last week I found a nasty statistic. In the next 10 years there will be 1.2bn young people looking for work and only 300m jobs to go around. Next to this stark stat was an invitation to write an essay solving the problem.
Briefly I got excited and started sharpening my pencil, as I’m pretty sure I have the perfect answer to the question of youth unemployment. Alas, on closer inspection, the competition turns out not to be open to me, but to the “Young Global Shapers Community”, which sounds like a group of juvenile dieters but turns out to be “extraordinary individuals” in their 20s and 30s.
If you want adult behaviour, treat people like babies
Yet however extraordinary these people are, I guarantee their essays will be no good. The young shapers have been given the title: “What can I and the global community do to create jobs for my generation?”, but there is nothing much any of them can do – because we old shapers are in the way.
So I’ve decided to press ahead with my entry regardless. My essay is quite short – which I hope will be a blessed relief to the judges. What I would do can be summarised in one word: resign.
This inescapable, awkward truth has been rammed home to me in the past few months as I keep meeting bright people in their 20s and 30s desperate for a job in journalism – and for mine in particular. I fob them off with platitudes about what a difficult market journalism is, but no one is fooled. The real reason they can’t do my job is that I’m doing it myself.
The same is true for almost all professions. The young can’t advance because everywhere they find my complacent generation is in situ. Thus the only way of solving the problem is to make everyone of a certain age, say over 50, walk the plank.
Before I go any further, I ought to make one thing clear. This is not a resignation letter – I intend to hang on for dear life. It is just that I can’t resist pointing out the obvious, even though it is not in my interests to do so. Forcibly breaking the logjam would not only do much for youth unemployment, it would also serve a lot of other ends.
The choice boils down to whether it’s better for people to have a decade at the beginning or at the end of their careers where they are demoralised and underemployed. The answer is easy: surely it is better to be more active at the beginning.
To have people idle at a time when they are full of energy and their grey-cell count is at a maximum is a shocking waste. And in any case, my generation has had it very good for much too long. We bought houses when they were still just about affordable. We had free education and pensions. It’s all been jolly nice, and I’ve enjoyed it a lot. Now is the time to start to pay.
One of the beauties of the young is that they are cheap. Shifting from old to young would bring down wages and would also solve the executive pay problem in one shot. Almost all the people earning grotesque amounts are over 50 – getting rid of them would mean CEO pay would come thumping down. The RBS chief, Stephen Hester, was in the year below me at university – which must make him about 51. So bad luck Steve, your time is up too.
I have tried this idea out on various contemporaries and they all say it’s rubbish. They mutter about the “lump of labour fallacy” with a panicky look in their eyes. Then they say: think about the loss of experience.
I reply that experience can be overrated; in any case, I’m not advocating giving huge jobs to children, but to those in their 40s, who have 15 or 20 years’ experience, which is surely just as good as 30 or even 40.
Then they protest that the people at the top are there because they are good, and getting rid of good people is stupid. This is true up to a point, but there are surely younger people who are good too. Anyway, I might bend the rules to let some ageing superstars – of whom there are very, very few – stay on.
So what would the rest of us unemployed 50- and 60-somethings do? We could sell our experience as consultants. We could start again as something else. We could be entrepreneurs – surely our experience would help. We could live off the profits we’ve made on our houses. Or we could scrimp and save and go to university. It has always seemed a waste for 20-year-olds to do useless degrees in English and history when 50-year-olds would get so much more out of it.
I’m still not saying I like the idea. I’m just saying I believe it. And I’m submitting this as my essay for the prize. I see that the winner gets €10,000. I hope I don’t win, though if I do, I’ll need the money.
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