Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Sarkozy: "O verdadeiro medo é que a França...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 4/3/2012 4:02

Sarkozy, abucheado en Bayona por independentistas vascos
01.03.2012 - 19:04h | EP

El presidente francés, Nicolas Sarkozy, ha condenado "la violencia de una minoría de gamberros" después de ser abucheado este jueves en Bayona (suroeste de Francia) por independentistas del País Vasco francés y militantes del Partido Socialista (PS), según han informado los medios de comunicación galos.

Según la cadena de televisión France 3, el presidente tuvo que refugiarse en una cafetería del centro de la ciudad y los independentistas, que además de abuchearlo lanzaron huevos y octavillas en favor de la unidad del País Vasco, le impedían marcharse. Entre la multitud también había socialistas, pero no participaron en los altercados.

Después de salir de la cafetería escoltado por las fuerzas de seguridad, Sarkozy ha condenado "la violencia de una minoría de gamberros aliados a independentistas vascos, algunos de los cuales, como ETA, tienen las manos manchadas de sangre". En este sentido, ha dicho que lamenta que "militantes socialistas del señor (François) Hollande", el candidato del PS a las próximas elecciones presidenciales, "se asocien con independentistas en manifestaciones violentas para aterrorizar a las personas valientes".

"Aquí estamos en Francia, en el territorio de la República francesa, y el presidente de la República se moverá por todo el territorio", ha recalcado. "Y si eso no le gusta a una minoría de gamberros, tendrán que acostumbrarse", ha añadido. Mientras un grupo -menos numeroso- de simpatizantes del presidente coreaba su nombre, sus detractores gritaban "¡Nicolas, kampora!" ("Nicolás, márchate", en euskera).

France 3 ha precisado que entre los manifestantes había personas que se oponen a la línea de tren de gran velocidad que unirá Burdeos con España y miembros de la coalición Euskal Herria Bai, la coalición con la que las fuerzas políticas del País Vasco francés concurrieron a las elecciones legislativas francesas de 2007.

En declaraciones a los medios de comunicación, Sarkozy ha afirmado estar satisfecho por la convergencia entre los puntos de vista de los gobiernos de España y Francia respecto a la cuestión vasca y ha añadido que sigue "con mucho interés" el proceso político iniciado en el país vecino, el cual ha sido posible "gracias a la firmeza contra los asesinos y la mano tendida a ciertas reivindicaciones políticas".

En este sentido, ha reconocido que ahora existe un "nuevo clima" en el que españoles y franceses comparten "una misma lógica". "Siempre he afirmado que la democracia estaría junto a la democracia española. Siempre", ha enfatizado Sarkozy, que ha recordado que "con más de 850 crímenes" a sus espaldas, ETA es "la organización que ha causado más muertos en Europa".

.
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por Elias » 29/1/2012 23:12

Figueiraa1 Escreveu:Não tenho números mas sabemos que houve (analisando só o período desde 2008) uma destruição brutal de emprego, especialmente nos sectores secundários e terciários.


Pode ser verdade a nível local, mas para mim não é linear que o mesmo se tenha passado a nível global. O que houve foi uma transferência de empregos para os países emergentes.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

in jneg

por mcarvalho » 29/1/2012 23:00

Sarkozy: "A Europa já não está à beira do abismo"

29/01/2012

Falando numa intervenção transmitida em simultâneo por vários canais de televisão franceses, Sarkozy afirmou que a "Europa já não está à beira do abismo" e que "os elementos de uma estabilização da situação financeira no mundo e [em particular] na Europa estão em marcha".


No caso de França, Sarkozy afirmou que o défice público desceu mais do que o previsto em 2011 para 5,3 por 5,4 por cento do PIB.

"Estamos exactamente na nossa trajectória de redução do défice", disse.

Sarkozy falava na véspera da cimeira europeia informal de segunda-feira, que reunirá os chefes de Estado e governo dos 27 Estados-membros da União Europeia, chamados a finalizar um projecto de pacto para reforçar a disciplina orçamental na zona euro.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 29/1/2012 23:00

Foi tomada a "decisão de criar uma taxa sobre transacções financeiras", declarou Sarkozy numa intervenção na televisão, acrescentando esperar que a medida, aplicável a partir de agosto, possa vir a ser seguida por outros países europeus.

O aumento do IVA estará em vigor a partir de 1 de Outubro
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por Automech » 29/1/2012 22:57

Pata-Hari Escreveu:exacto, automech. E só a educação permite que se acompanhe essa substituição de pessoal e de empresas para sectores chave e de alto valor acrescentado (ou seja, onde se gera riqueza)

Sem dúvida Pata. E em linha com o que temos falado sobre a educação na Finlândia, por exemplo, e o atraso de 30 ou 40 anos que temos de recuperar, sem termos esse tempo todo. :cry:
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por Pata-Hari » 29/1/2012 22:52

exacto, automech. E só a educação permite que se acompanhe essa substituição de pessoal e de empresas para sectores chave e de alto valor acrescentado (ou seja, onde se gera riqueza)
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Automech » 29/1/2012 22:36

Figueira, a história mostra que há hoje em dias inúmeras áreas de negócio que simplesmente não existiam no passado. E essa regeneração continuará a existir.

Os avanços tecnológicos sempre trouxeram o desaparecimento / redução de determinados sectores e o aparecimento de outros, com o consequente aumento de produtividade que o Atomez já refeiu.

O telex rebentou com o morse. O fax rebentou com o telex. O email rebentou com o fax. Claro que é uma chatice para quem fazia aparelhos de morse e faxes...

O Elias em tempos publicou uma lista engraçada de sectores que desapareceram ao longo dos anos. Pena que não consegui encontrar esse posto porque estava muito bom e ilustra bem que os receios são infundados, na minha opinião.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por Pata-Hari » 29/1/2012 22:26

Atomez, tens é que criar mais empresas e mais emprego nos sectores onde ele há. O problema mais grave na nossa sociedade é que muita gente só tem empregabilidade em sectores de baixo valor acrescentado via lacunas educacionais (coisa que não se resolve facilmente) e a estrutura legal e fiscal não motiva empresas que usam recursos altamente educados a localizarem-se cá. E tu sabes, conheces alguns em que somos competitivos. Porquê que não há mais empresas a usar tugas? tu saberás melhor que eu qual a resposta nesses sectores especificos.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por mfsr1980 » 29/1/2012 22:10

Pelo menos, no tocante à esperança de vida estão a conseguir solucionar o problema, com este novo serviço nacional de saúde!
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por Figueiraa1 » 29/1/2012 21:55

AutoMech Escreveu:Figueira, dizia-se exatamente o mesmo quando ocorreu a revolução industrial. :wink:


Aquando a revolução industrial os empregos que acabaram na agricultura foram criados na indústria/serviços.

Note-se que a agricultura perdeu emprego mas como se mecanizou, aumentou a produção.

Temos assim um aumento de produção tanto na agricultura como na indústria com uma necessidade menor de mão de obra.

Não tenho números mas sabemos que houve (analisando só o período desde 2008) uma destruição brutal de emprego, especialmente nos sectores secundários e terciários.

O menor número de empregos, o aumento da população e a maior esperança de vida, em conjunto, não vislumbro como se poderá solucionar.
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1252
Registado: 26/3/2011 9:55

por atomez » 29/1/2012 21:40

Figueiraa1 Escreveu:O que fazer com a quantidade cada vez maior de pessoas que chegam ao mercado de trabalho e que nunca o vão encontrar.


Reduzir drasticamente os horários de trabalho.

O aumento de produtividade com a automatização permitirá manter salários adequados.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por Elias » 29/1/2012 21:22

AutoMech Escreveu:Figueira, dizia-se exatamente o mesmo quando ocorreu a revolução industrial. :wink:


Nem mais :)
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por mfsr1980 » 29/1/2012 21:18

Caro Figueiraa1,
Estou convencido que a robotização têm limites ou seja, o desemprego gerado por excesso de automatismo acabará por ser um travão ao consumo ou pior, poderá ser um factor de grande instabilidade social ou mesmo de guerra.
Abraço mfsr1980
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por Automech » 29/1/2012 17:49

Figueira, dizia-se exatamente o mesmo quando ocorreu a revolução industrial. :wink:
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por Figueiraa1 » 29/1/2012 16:03

AutoMech Escreveu:Charles, os emigrantes Portugueses foram fazer trabalhos que ninguém queria em França ou na Alemanha, sujeitando-se a baixos salários e a condições de vida que, no entender dos locais, seriam consideradas miseráveis.

Da mesma forma que bem mais recentemente vimos uma imigração massiva de gente do leste para Portugal, exactamente nas mesmas circunstancias.

Isto em nada ou pouco difere daquilo que criticas. No mundo há diferentes estágios de desenvolvimento e com níveis de exigência perante a vida diferentes. Um Ucraniano em Portugal sujeitava-se a viver num quarto com mais 4, a viver e comer miseravelmente (pelos nossos padrões) só para poder mandar dinheiro para a terra, algo a que um Português provavelmente não se sujeitava.

Quanto à emigração Chinesa não me preocuparia. Portugal já hoje não consegue competir (nem deve competir) baseado em baixos salários, se é isso que queres dizer.


Viva Mech,

A China e outros países asiáticos, produzem produtos baratos.
Também produzem produtos de marca (Nike, Adidas,Iphone e quase tudo o que é produto electrónico...etc).

A grande questão para mim que precisa ser resolvida, é que devido á robotização da produção, não existe e jamais irá existir empregos para todos.

O que fazer com a quantidade cada vez maior de pessoas que chegam ao mercado de trabalho e que nunca o vão encontrar.

Abraço,

Figueira
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1252
Registado: 26/3/2011 9:55

Is Sarkozy about to throw in the towel?

por PMACS » 29/1/2012 15:12

Is Sarkozy about to throw in the towel?

France's leader addresses nation as speculation grows he may not run again. By John Lichfield

President Nicolas Sarkozy will be fighting for his political life when he makes a live appearance on French TV tonight. Some senior figures within his own party fear that he has already lost all chance of winning the two-round presidential election in April and May. There is speculation – possibly rooted in wishful thinking – that Mr Sarkozy may soon be tempted to throw in the towel and allow another senior centre-right politician to run in his place.

Sources within his centre-right party insist that the President will make no dramatic statements tonight. He will not say that he is pulling out of the race. Nor will he declare – yet – that he is a candidate for another five-year presidential term. His TV address to the nation will be purely presidential, they insist: announcing a programme of "urgent" and "revolutionary" reforms to make the struggling French economy more competitive. This will include a controversial plan to shift part of the high pay-roll tax burden on French employers to a higher rate of VAT.

But the tone and contents of Mr Sarkozy's address will be closely watched by supporters, and rivals, within his centre-right party, the Union pour un Mouvement Populaire (UMP). The President upset some of his supporters last week with off-the-record comments in which he said that he would give up politics if he lost the election.

This was interpreted by some politicians and commentators as a sign that Mr Sarkozy had become defeatist and had no stomach for the fight. The Socialist candidate François Hollande is comfortably ahead in the opinion polls and has given a series of eloquent and confident performances in campaign rallies and TV appearances in the past week.

President Sarkozy is said to have been "rattled" and "depressed" by the loss of France's triple-A credit rating earlier this month. Officially, he remains convinced that Mr Hollande's support will "melt away" in February. Unofficially, he is said to fear that his personal unpopularity and the French and European economic crises now make his re-election impossible.

Senior ministers have been at pains in recent days to quash the rumours that Mr Sarkozy, who turned 57 yesterday, might stand aside. "Is there any doubt about the candidacy of Nicolas Sarkozy? The answer is no," said the finance minister, François Baroin.

All the same, there is growing impatience, and alarm, within Mr Sarkozy's party at the tenacious popularity of Mr Hollande and the President's refusal to join the campaign. The President is said to believe that his best chance of winning is to remain "presidential" as long as possible. He wants to be seen, not as a candidate, but a statesman fighting for the future of France, and of Europe, at events such as the summit in Brussels on Tuesday which will discuss the new treaty on fiscal discipline within the eurozone.

Tonight's live TV address by Mr Sarkozy, and the promised "revolutionary" economic proposals, are, in truth, campaign events in all but name. But some nervous UMP politicians fear that Mr Hollande will be uncatchable if Mr Sarkozy does not formally join the race and exercise his redoubtable campaigning skills in the next few days.

UMP parliamentarians also fear that some of the President's remaining support could begin to drift to the far-right candidate Marine Le Pen or to the perennial centrist, François Bayrou. This would open up the possibility that President Sarkozy could suffer the humiliation of being eliminated in the first round, on 22 April, and fail to reach the two-candidate run-off on 6 May.

At present, Mr Hollande's first-round poll score is between 27to 30 per cent; Mr Sarkozy is on 22 to 23 per cent; Ms Le Pen between 18 and 21 per cent; and the centrist Mr Bayrou at 13 to 14 per cent.

In the second round, Mr Hollande is shown as defeating Mr Sarkozy by scores of between 40 and 60 per cent.

Lionnel Luca, an outspoken right-wing member of Mr Sarkozy's party, said that it would be "fatal" if the President waited, as rumoured, until the end of February or early March to enter the race. "Waiting another two months, taking more blows than we are giving, would be a political blunder," he said. "I hope [the President] will have the intelligence not to persist in this error."

There has also been talk among UMP deputies of the possibility that Mr Sarkozy might decide – or be politely asked by party leaders – to stand aside. Alternative candidates would include the Prime Minister, François Fillon, or the foreign minister, and former prime minister, Alain Juppé.

The Socialist candidate, Mr Hollande, raised this possibility in a live TV debate with Mr Juppé on Thursday night (which Mr Hollande comprehensively won). "Maybe, you will be the candidate," he said, teasingly. Mr Juppé did not react.

Both the UMP and Mr Hollande's Socialists are said to dread a new surge in support for the centrist Mr Bayrou. His somewhat vague, anti-establishment campaign is increasingly attractive to voters who cannot stomach either Mr Sarkozy or his Socialist challenger.

If Mr Bayrou was to sneak into the second round, he could be a serious threat – maybe the only remaining threat – to Mr Hollande's hopes of becoming president. This alone could produce a landslip of Sarkozy supporters to Mr Bayrou.

There was a surreal moment in Thursday's TV debate in which Mr Hollande appeared to become, briefly, a Sarkozy cheerleader. Asked if the President might pull out of the race, an alarmed-looking Mr Hollande said that he had great admiration for Mr Sarkozy's "tenacity" and "skills as a political warrior".

In other words, the last thing that Mr Hollande wants is another centre-right opponent or a boom in support for Mr Bayrou. He needs Mr Sarkozy to do better, but not too much better.


http://www.independent.co.uk/news/world ... 96123.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1045
Registado: 30/9/2009 12:27
Localização: Savana Alentejana

por artista1939 » 28/1/2012 22:52

Wow! :shock:
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.

"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh

* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 766
Registado: 15/12/2009 12:54
Localização: Maputo

Tão Amiguinhos que eles estão!!!!!!!!!

por Trisquel » 28/1/2012 22:20

Chanceler alemã envolvida nas presidenciais francesas

Merkel vai participar na campanha eleitoral de Sarkozy

A chanceler alemã, Angela Merkel, vai participar em iniciativas conjuntas com o actual presidente francês Nicolas Sarkozy durante a campanha eleitoral francesa, que vai decorrer na Primavera, anunciou este sábado o secretário-geral da CDU, Hermann Gröhe, em Paris.

A CDU, formação democrata-cristã de Angela Merkel, está convencida que a França "precisa de um presidente forte" e que essa liderança é a de Nicolas Sarkozy, referiu o dirigente alemão, num discurso proferido no Conselho Nacional da UMP, partido de centro-direita criado pelo presidente francês.

Os dois partidos fazem parte da mesma família política e no Parlamento Europeu integram o Partido Popular Europeu (PPE), que reúne democrata-cristãos, conservadores e formações de centro-direita.

A chanceler "congratula-se por estarem previstas reuniões conjuntas durante a campanha, na primavera", afirmou.

"A UMP e a França estão em boas mãos com Nicolas Sarkozy, que já mostrou a sua clarividência", disse o secretário-geral da CDU, lembrando a ligação antiga entre as duas forças.

No Outono de 2009, Sarkozy apoiou a reeleição de Angela Merkel e nos últimos meses os dois dirigentes têm-se encontrado várias vezes em reuniões bilaterais sobre a crise da dívida europeia.

O dirigente da CDU deixou ainda críticas ao candidato presidencial socialista, François Hollande. "Nenhuma das suas declarações vagas responde aos problemas urgentes da nossa época", apontou. Hollande declarou recentemente que, se for eleito, vai propor em Janeiro de 2013 "um novo tratado franco-alemão".

A participação de líderes estrangeiros em campanhas eleitorais é um fenómeno raro, mas também já aconteceu em Portugal, quando o então primeiro-ministro espanhol Zapatero participou numa acção de campanha de José Sócrates antes das eleições para o Parlamento Europeu.
Cumpts.
Trisquel

A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2190
Registado: 17/3/2009 11:05
Localização: Setúbal

por Automech » 2/12/2011 22:17

Charles, os emigrantes Portugueses foram fazer trabalhos que ninguém queria em França ou na Alemanha, sujeitando-se a baixos salários e a condições de vida que, no entender dos locais, seriam consideradas miseráveis.

Da mesma forma que bem mais recentemente vimos uma imigração massiva de gente do leste para Portugal, exactamente nas mesmas circunstancias.

Isto em nada ou pouco difere daquilo que criticas. No mundo há diferentes estágios de desenvolvimento e com níveis de exigência perante a vida diferentes. Um Ucraniano em Portugal sujeitava-se a viver num quarto com mais 4, a viver e comer miseravelmente (pelos nossos padrões) só para poder mandar dinheiro para a terra, algo a que um Português provavelmente não se sujeitava.

Quanto à emigração Chinesa não me preocuparia. Portugal já hoje não consegue competir (nem deve competir) baseado em baixos salários, se é isso que queres dizer.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por charles » 2/12/2011 18:17

AutoMech Escreveu:
charles Escreveu:Trabalhando 14 horas por dia ou quem sabem mais, dormindo nas fábricas, ganhando salários miseráveis e comendo uma malga de arroz, sem nenhuma politica de perservação ambiental, claro que assim qualquer pais da europa produziria mais barato, acho que ninguém hoje em dia aceita trabalho escravo, porque motivo teremos de aceitar isso dos chineses!

Charles, quando roubámos os postos de trabalho aos Alemães e Franceses na década de 70 e 80 também tínhamos salários miseráveis comparados com os deles, assistência social e médica sofrível, condições laborais muito pouco regulamentadas, trabalho infantil, trabalho clandestino, etc. (algumas delas ainda hoje se mantêm).

A globalização implica isso mesmo: diferentes estágios de desenvolvimento dos países. Mas hoje, como nos toca a nós, já nos esquecemos que também já o fizemos, ainda que talvez a um nível menos violento ?

E o que dizer, por exemplo, dos EUA em que alguém pode ir trabalhar de manhã e ser despedido à tarde ? Não é concorrência desleal com Portugal ? Vamos boicotar produtos americanos ?


Hummm :-k , não estamos a falar bem da mesma coisa e mesmo que assim fosse, temos de condenar hoje o que se passa hoje, um exemplo errado do passado não pode servir de desculpa ao que é profundamente errado hoje.

Na América independentemente de trabalharem ao dia ou à hora, o trabalho tem regras ou não, é um trabalho escravo, é mal pago?

Os Americanos também estão a sofrer na pele o mesmo problema referido por causa da china, porque as deslocalizações das multinacionais provocam os mesmo fenomeno que está a acontecer na Europa, desemprego e as economias a serem destruidas.

Estás a querer comparar a decada de 70/80 na europa com o que se passa hoje na china :shock: :?:

Estavas disposto a abrir as fronteiras totalmente para a emigração chinesa?
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por Automech » 2/12/2011 18:01

charles Escreveu:Trabalhando 14 horas por dia ou quem sabem mais, dormindo nas fábricas, ganhando salários miseráveis e comendo uma malga de arroz, sem nenhuma politica de perservação ambiental, claro que assim qualquer pais da europa produziria mais barato, acho que ninguém hoje em dia aceita trabalho escravo, porque motivo teremos de aceitar isso dos chineses!

Charles, quando roubámos os postos de trabalho aos Alemães e Franceses na década de 70 e 80 também tínhamos salários miseráveis comparados com os deles, assistência social e médica sofrível, condições laborais muito pouco regulamentadas, trabalho infantil, trabalho clandestino, etc. (algumas delas ainda hoje se mantêm).

A globalização implica isso mesmo: diferentes estágios de desenvolvimento dos países. Mas hoje, como nos toca a nós, já nos esquecemos que também já o fizemos, ainda que talvez a um nível menos violento ?

E o que dizer, por exemplo, dos EUA em que alguém pode ir trabalhar de manhã e ser despedido à tarde ? Não é concorrência desleal com Portugal ? Vamos boicotar produtos americanos ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por charles » 2/12/2011 17:26

Lion_Heart Escreveu:Isso nao e assim tao linear. A China ganha , mas as empresas (quase todas multinacionais europeias e americanas) ganham muito mais pois o preço ao consumidor final nao baixa se for feito na China ou no UK por ex. , logo a empresa e que ganha a diferença.


Por um lado sabemos que ganham mais, mas os ganhos tornam-se relativos perante esta crise mundial, de que adianta eles ganharem mais se despejam milhares no desemprego e estão a destruir as economias dos seus paises de origem e outras onde tinham as fábricas, então essas multinacionais que começem a pagar impostos extraordinários para reparar os danos na economia de cada País, isto se continuar vai sair muito mais caro do que os lucros a mais que possam ter tido a mais com as deslocalizações para a china, pelo menos na europa já estamos a assistir aosprimeiros sintomas de um colapso global.

Por outro tenho algumas duvidas em relação ao que dizes, eu acho que os produtos também chegam efetivamente ao consumidor mais baratos, penso que isso é consensual, apesar disso se as multinacionais mandarem fazer tudo na china e assim contribuirem para o desemprego isso vai acabar por se refletir no consumo desses mesmos produtos, pois os desempregados vêm o seu poder de compra reduzido e mesmo mais baratos deixam de os comprar.

Esta crise que estamos a viver em grande parte reflete isso mesmo, é isso que estamos a viver neste preciso momento, não tenho numeros oficiais mas parece-me que os défices da balança comercial e de divida externa de cada País refletem isso, se calhar nem preciso dos numeros oficiais, os meus numeros são cada etiqueta de cada produto que eu vejo nas lojas, desde livros, material escolar, roupas (mesmo de marca), peças de máquinas, peças auto, e os mais diversos produtos.

O pressuposto é que está errado, as multinacionais ganham mais à custa de trabalho escravo, é esse o meu ponto, se globalizam a plodução globalizem também as leglas labolais!

Cumplimentos :lol:
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por Lion_Heart » 2/12/2011 17:19

Isso nao e assim tao linear. A China ganha , mas as empresas (quase todas multinacionais europeias e americanas) ganham muito mais pois o preço ao consumidor final nao baixa se for feito na China ou no UK por ex. , logo a empresa e que ganha a diferença.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por charles » 2/12/2011 17:14

ul Escreveu:Grave são estes números entre 2000 e 2010 a dívida da França aumentou 1 224 mil milhões e o seu PIB apenas cresceu 1 090 mil milhões.

Um retorno negativo de 11% , isto é mau para os muitos admiradores de Keynes.


Claro, e isto não vai parar por aqui, assim é impossivel o PIB da europa no seu todo crescer, os chinocas produzem, vendem-nos os produtos e ainda nos emprestam dinheiro para pagar esses mesmos produtos, ganham duas vezes e dominam-nos em termos comerciais e económicos e quem sabe um dia destes politicamente.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por charles » 2/12/2011 17:10

Os exemplos são generalizados não são exceção.....nem se trata somente de trabalharem mais horas, a china é um exemplo de escravatura bárbara no trabalho, e Europa está a definhar e assiste a isto tudo sem ver que este é o problema :shock: , sinceramente não entendo isto :roll:

http://humbertocapellari.wordpress.com/ ... bor-watch/


Condições de trabalho “desumanas” em fábricas de eletrônica chinesas, denuncia ONG China Labor Watch

Filed under: WordPress — Tags:China, China Labor Watch, exploração, Foxconn, trabalho escravo — Humberto @ 7:04 pm

As condições de trabalho nas fábricas chinesas do sector da electrónica que produzem para as grandes marcas mundiais são “desumanas”, refere um relatório da organização de defesa dos direitos humanos China Labor Watch.
O relatório da China Labor Watch (CLW) hoje divulgado debruça-se sobre dez das fábricas que trabalham para as grandes marcas mundiais, como a Dell, IBM, Ericsson, Philips, Microsoft, Apple, HP e Nokia.
Em nove das dez fábricas analisadas por aquela organização não governamental, “os operários não ganham um salário que lhes permita cumprir apenas as horas de trabalho normais, sendo forçados a cumprir um elevado número de horas extra”.
“O número de horas extra cumpridas mensalmente pelos operários varia entre 36 e 160” e “nenhuma fábrica cumpre estritamente a legislação de trabalho da China” que fixa um limite máximo de 36 horas extra de trabalho por mês, refere a CLW sedeada em Hong Kong.
A jornada de trabalho nestas fábricas prolonga-se entre as 10 e as 14 horas, com fortes variações sazonais, relacionadas com a procura dos produtos.
“Durante a época alta manufactureira, os operários cumprem um número excessivo de horas extraordinárias, trabalhando muitas vezes até à exaustão”, refere o relatório da CLW.
Entre Outubro de 2010 e Junho de 2011, a China Labor Watch fez inquéritos a 408 operários para a elaboração deste relatório e para entrar em três fábricas alguns membros da organização fizeram-se passar por operários.
“A intensidade do trabalho é extremamente elevada nas dez fábricas” analisadas, refere o relatório da organização, acrescentando que numa linha de montagem da HP “os operários têm de repetir a tarefa que lhes foi atribuída de três em três segundos, em pé e durante 10 horas consecutivas”.
A CLW analisou a fábrica em Shenzhen do fabricante de Taiwan Foxconn, onde ocorreu uma onda de suicídios em 2010, mas concluiu que a duração e intensidade do trabalho “não são ali piores do que nas outras fábricas da indústria eletrónica” na China.
“Enquanto que as empresas com marcas internacionais e os produtores chineses procuram reduzir os custos de compras e produção ao nível mais baixo possível, a segurança e o bem-estar dos operários chineses são sacrificados”, conclui a organização não governamental
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], josehenry400 e 277 visitantes