Preferem receber menos ou ser despedidos?
rmachado Escreveu:Oh Auto. E eu diria, que não simpatizo nem com uns nem com outros, e ainda bem..
Tb não vamos transformar uma coisa que pende para um lado numa que pense para o outro...
Cmo tu bem sabes, se temos maus empregados tb temos muitos maus "patrões"....
O liberalismo, ao contrário do que o main stream gosta de fazer crer, é vantajoso para o trabalhador. Mas não para qualquer trabalhador. Só para aqueles que realmente querem trabalhar, evoluir e são competentes.
Porquê ? Porque deixa de haver medo em contratar e ficar com um funcionário que é um 'mono'. Gera concorrência entre empresas para captar os melhores. E os melhores, por seu lado, deixam de estar sujeitos ao patrão estúpido e explorador por não terem mais alternativas.
Qualquer entrave a isto é só meia medida. É por isso que a mim este acordo não me diz nada. Primeiro porque se ficou a meio caminho nos despedimentos e em segundo porque os tribunais, em conceitos duvidosos, nunca vão permitir o despedimento. Provar a um juiz a falta de produtividade ou diminuição da qualidade do trabalho vai ser giro.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:O governo já fez este truque mais do que uma vez, dizer que vai fazer uma coisa e depois recua e faz parecer que afinal não vai ser tão mau.
Alguma coisa tiveram de aprender com o Socas.![]()
Quanto às 'medidas fascizantes' do governo, se tu apanhasses um verdadeiro governo liberal até choravas. Felizmente para os socialistas e comunistas a constituição impede o liberalismo em Portugal. Nesse aspecto podes estar descansado. Não passaremos da cepa torta porque o PS jamais deixará.
Oh Auto. E eu diria, que não simpatizo nem com uns nem com outros, e ainda bem..
Tb não vamos transformar uma coisa que pende para um lado numa que pense para o outro...
Cmo tu bem sabes, se temos maus empregados tb temos muitos maus "patrões"....
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
De liberais tem muito pouco. Mas diz-me o que achas da medida de acrescentar parte do subsidio de desemprego em cima de um salario baixo. O que é que tiras daí? Quem é que vai pagar uma parte da empresas no salario do empregado?
Editado pela última vez por Visitante em 18/1/2012 16:12, num total de 1 vez.
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
tavaverquenao2 Escreveu:AutoMech, o que tu não percebes é que tanto num regime fascista com num liberal, os trabalhadores podem ser igualmente explorados, com metodos diferentes, mas são em ambos explorados.
Mas então tens de falar em medidas liberais e não em medidas fascizantes, como referiste. Presumo que consigas distinguir umas das outras ou não ?
Ainda assim não concordo que isto sejam, sequer, medidas liberais, mas isso é outra conversa que nos poderiam levar por vários posts.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
O PSG está muito optimista, apesar dele próprio referir os factores que vão impedir o ponto principal da reforma de funcionar (despedimento individual):
Mas enfim, foi o que se pode arranjar em função da espectacular constituição que temos.
Agora, se os tribunais não implicarem, será dúctil como plasticina.
(...)
os termos para a inadaptação do posto de trabalho são tão ambíguos que o tribunal pode no mesmo gesto abrir ou fechar a porta.
Mas enfim, foi o que se pode arranjar em função da espectacular constituição que temos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
tavaverquenao2 Escreveu:Só para enervar as hostes, com este acordo vai ser facil facil o socras voltar ao poleiro, quer para presidente ou mesmo voltar a primeiro ministro, isto foi a machadada final.
Eu não creio que o sócrates volte tão depressa. Ele estará muito agarrado ao acordo que ele mesmo assinou, e onde a maioria destas coisas estão lá escritas.
Porém... parece-me que está estendido o tapete vermelho para o Guterres. Espero que volte epressa. Nunca gostei do Cavaco, mas actualmente dá-me náuseas e vómitos (e isto não é uma metáfora!!!)
- Mensagens: 858
- Registado: 15/9/2010 15:02
- Localização: 16
tavaverquenao2 Escreveu:AutoMech Escreveu:Quanto às 'medidas fascizantes' do governo...
Desculpa lá, não percebi, achas que o regime fascista pre 25 abril era liberal? Eu estava a fazer uma comparação.
Eu sei que não Tavaver, mas hoje a malta mete tudo no mesmo saco, dizendo que medidas liberais são como se o patrão usasse e abusasse do empregado à moda do fascismo. Não distinguem um elefante dum crocodilo. E não é tão raro assim - até aqui no caldeirão vês inúmeras pessoas que não sabem distinguir uma coisa da outra.
Mas se tu não és desses (pelos vistos não és) ainda menos percebo o teu comentário em que confunde estas medidas com tendências liberais (dentro do que é possível) com medidas "fascizantes".
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Vou colocar aqui também:
O unicórnio que voa
17 Janeiro 2012 | 23:30
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Olha, é uma reforma estrutural! Afinal existem mesmo, fazem-se com partidos de direita e em democracia. Chamem as galinhas com dentes e levem-nas com os porcos de bicicleta a visitar o unicórnio voador.
Olha, é uma reforma estrutural! Afinal existem mesmo, fazem-se com partidos de direita e em democracia. Chamem as galinhas com dentes e levem-nas com os porcos de bicicleta
a visitar o unicórnio voador. Agora que já caminhamos sobre a água, só falta saber para onde vamos: temos reforma, o que se faz com ela? A pergunta é para si, senhor empresário.
Alvíssaras, Álvaro Santos Pereira, alvíssaras, Pedro Passos Coelho. A reforma do mercado de trabalho era necessária há muitos anos. Grande parte dela já havia até sido concluída no Governo de José Sócrates, basta ver a facilidade com que se despediram milhares nos últimos anos. Mas sobrava uma última rigidez: o despedimento individual. Era como dobrar uma barra de ferro. Agora, se os tribunais não implicarem, será dúctil como plasticina. Era uma aberração: ter o despedimento colectivo instantâneo e o despedimento individual impossível.
A reforma é toda para isto: para baixar custos às empresas (nas rescisões, nas horas extraordinárias) e ao Estado (menos subsídio de desemprego), para que se trabalhe mais tempo (menos férias, folgas e feriados) e para enunciar a liberalização do despedimento. Sim, é uma enunciação, pois os termos para a inadaptação do posto de trabalho são tão ambíguos que o tribunal pode no mesmo gesto abrir ou fechar a porta.
Mas esta é também uma reforma feita para consumo externo, para agradar aos mercados, como confessou o ministro da Economia, para saciar a troika, para pontuar melhor nos "rankings" de competitividade.
Tudo o que é perdido, é o trabalhador que perde. Tudo o que é ganho, é a empresa que ganha. Tudo o que é omisso, é omisso para o trabalhador, para o precário ou para o desempregado. Com um caso gritante: e os recibos verdes, pá? Nada, não há quase nada. Mas esse é tema para um outro editorial. Para já, fiquemos no que está no acordo, olhemos para o meio copo, porque hoje é dia de celebração.
O acordo é bom, pois a situação era desequilibrada a favor do trabalhador. Mas agora acabou-se a ladainha e o ramerrão. O Governo sai de cena e a lei deixa de ser bode expiatório: aos patrões foi dado aquilo que nem nos sonhos mais selvagens eles esperavam ter. Agora que têm a varinha mágica na mão, precisam de mostrar que sabem usá-la, que não a abanam por vingança, que não a viram contra si mesmos.
Deixemo-nos de histórias: o primeiro efeito desta mudança da lei será de destruição. Há milhares de empresas que estavam à espera disto para avançar com os despedimentos. Porque precisam de reduzir a sua capacidade, os seus custos, e porque não querem pagar milhares de euros em indemnizações. Depois dessa mortandade anunciada, inicia-se um novo ciclo.
É aqui que entram os chefes, os empresários e os patrões. A concertação social deu-lhes os meios que eles sempre reivindicaram, nunca mais poderão queixar-se se não de si mesmos. Ou são bons gestores, ou são maus gestores. E tendo em conta o estado das nossas empresas, a sua fragilidade financeira, a observação de que os trabalhadores portugueses trabalham bem no estrangeiro e em multinacionais, as expectativas estão baixas. A nossa capacidade de gestão é genericamente fraca. Temos muitos chefes incultos, gestores que não imaginam como se motiva, lidera, envolve e premeia, empresários muito pouco exigentes em relação a si mesmos. Todos eles estão hoje radiantes mas ficarão preocupados se a sua própria incompetência se tornar visível. É também por isso que esta reforma é boa, porque separará os bons gestores dos empresários duma figa.
- Mensagens: 935
- Registado: 17/3/2009 14:43
- Localização: 16
tavaverquenao2 Escreveu:O governo já fez este truque mais do que uma vez, dizer que vai fazer uma coisa e depois recua e faz parecer que afinal não vai ser tão mau.
Alguma coisa tiveram de aprender com o Socas.

Quanto às 'medidas fascizantes' do governo, se tu apanhasses um verdadeiro governo liberal até choravas. Felizmente para os socialistas e comunistas a constituição impede o liberalismo em Portugal. Nesse aspecto podes estar descansado. Não passaremos da cepa torta porque o PS jamais deixará.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
MiamiBlueHeart Escreveu:A partir de agora as empresas e o Governo deixam de se poder desculpar os seus insucessos com a inflexibilidade do mercado laboral.
Concordo com muitas das medidas mas espero que existam entidades fiscalizadores para punir quem abusar das regras agora aprovadas.
ma sé obrigatório que as empresas e o próprio Govermo comecem a efectuar os seus trabalhos de casa. Porque esta medida foi um corte nos direitos do trabalhador e agora falta a outra parte para as empresas funcionarem, premear quem trabalha, quem se esforça e quem tem resultados.
Porque se a aposta é baixos salários e nada mais, cada vez estamos mais perto de ser a "China" da Europa.
Apesar de considerar muito positivo este acordo sobre uma reforma que finalmente vem romper com a tradição de politicas de demagogia que nunca resultaram em nada que não em prejuízo do país, que hoje os factos encarregam-se de demonstrar o que não é mais possível esconder ou fugir, estou totalmente em sintonia com a tua opinião... Este acordo é também uma grande responsabilidade para os governantes e empresários deste país, agora também não há mais desculpas de que não é possível fazer mais e melhor em prol das empresas e da economia.
Em todo o caso, esta reforma é apenas um passo entre outros igualmente importantes e urgentes para erguer finalmente o país do marasmo em que se encontra.
Um sector fundamental e vital é a justiça, que nunca foi capaz de prestar o serviço mínimo com qualidade e prontidão que o pais inteiro anseia e necessita(empresários, trabalhadores, etc...).
JMHP Escreveu:Este acordo vai saber a pouco quando comparado com o que ai vem no futuro, nomeadamente quando tivermos de pedir novamente ajuda externa pois será impossível Portugal voltar aos mercados em 2013, só por milagre a nossa economia será capaz de crescer o suficiente e ultrapassar o marasmo em que anda há mais de uma década.
Não é a opinião do 1º ministro, segundo ele: "Nós vamos conseguir".
JMHP Escreveu:Sobre este acordo, confesso que o consenso geral apanhou-me de surpresa ( a CGTP não é na sua gênese um sindicato para os trabalhadores, antes mais uma das muletas politicas dos PCP), não estava á espera de tão cedo observar um consenso desta natureza perante uma reforma desta grandeza e quase proibitiva na nossa sociedade.
Tens de ouvir/ler os vários sindicatos afectos à ugt, muitos deles, se não a maioria, estão contra este acordo. Não me admirava nada que se passassem para a cgtp.
JMHP Escreveu:Já o rol de criticas e condenação sobre esta reforma me parecem naturais, tendo em conta que esta e outras reformas são daquelas que todos criticam os governos por nada fazerem, mas quando surgem meras intenções são apelidadas de neoliberais e exalta-se a palavra "fascismo" do vocabulário recordando os fantasmas do passado.
Estas são medidas fascizantes, e é conhecido o efeito desse tipo de medidas teve no nosso país.
JMHP Escreveu:Não admira pois observar e escutar exaltados alguns intelectuais e notáveis atuais e outros do passado apesar de ainda vivos, assim como alguma "imaculada" imprensa que procuram sobretudo potenciar e focar os supostos prejuízos do presente e ignorando as possíveis mais-valias no futuro.
Mas quais mais valias do futuro? Uma população mais pobre e ignorante? Julgas que os mercados estão preocupados com a nossa saude financeira? Enquanto se ganhar guita com o nosso afundanço, não vais ver outra coisa.
JMHP Escreveu:Os factos são indesmentíveis, ao longo das ultimas décadas as reformas deste âmbito foram sempre ignoradas e adiadas com base na demagogia de que seria possível a economia crescer com base em politicas sociais e sobretudo centradas na proteção do trabalhador.
A formula falhou e sobretudo nas mãos de quem mais a apoiou viveu e enriqueceu á custa de mentiras e demagogia, como se fosse possível ou realista um pais viver e desenvolver-se de forma sustentável, com um sistema social que consome hoje praticamente a totalidade do seu PIB.
É verdade, mas se continuarmos a deixar os grandes contribuintes fugir com os seus impostos, não vamos poder equilibrar as coisas. Esta semana, uma faculdade qualquer, fez um estudo a dizer que 25% do pib é economia paralea, mas vêm falar de pessoas que cultivam o que comem. Isto é de gritos, 45k milhões por umas couves ou umas bicas, que não se pede o recibo.
JMHP Escreveu:Incrível e surpreendente como foi possível o país chegar a este ponto de quase destruição e perda de soberania, de não termos tentado e avançado com reformas mais cedo e ainda assim assistirmos a pessoas com grandes responsabilidades no passado sendo contra ás reformas e ainda defendendo um sistema falido sem que um pingo de vergonha demonstrado nas suas caras e palavras.
Ainda não percebeste pois não? Olha lá para fora e vê como estão os outros, mais vale tarde do que nunca, olhar!!
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
tavaverquenao2 Escreveu:É uma vergonha este acordo, uma autentica nódoa que pode levar ao fim da ugt. Hoje um dos sindicatos da ugt disse que só se faz cedencias com coisas que existem, o que não acontece com a meia hora. Com isto, a ugt cedeu a tudo e por isso não tem razão para existir, pois não defendeu uma unica vantagem para os trabalhadores. O governo já fez este truque mais do que uma vez, dizer que vai fazer uma coisa e depois recua e faz parecer que afinal não vai ser tão mau. Estou a lembrar-me do aumento da edp que era para parecer que seria 30% e depois afinal foi só 4%, de entre outras.
Este acordo vai saber a pouco quando comparado com o que ai vem no futuro, nomeadamente quando tivermos de pedir novamente ajuda externa pois será impossível Portugal voltar aos mercados em 2013, só por milagre a nossa economia será capaz de crescer o suficiente e ultrapassar o marasmo em que anda há mais de uma década.
Sobre este acordo, confesso que o consenso geral apanhou-me de surpresa ( a CGTP não é na sua gênese um sindicato para os trabalhadores, antes mais uma das muletas politicas dos PCP), não estava á espera de tão cedo observar um consenso desta natureza perante uma reforma desta grandeza e quase proibitiva na nossa sociedade.
Já o rol de criticas e condenação sobre esta reforma me parecem naturais, tendo em conta que esta e outras reformas são daquelas que todos criticam os governos por nada fazerem, mas quando surgem meras intenções são apelidadas de neoliberais e exalta-se a palavra "fascismo" do vocabulário recordando os fantasmas do passado.
Não admira pois observar e escutar exaltados alguns intelectuais e notáveis atuais e outros do passado apesar de ainda vivos, assim como alguma "imaculada" imprensa que procuram sobretudo potenciar e focar os supostos prejuízos do presente e ignorando as possíveis mais-valias no futuro.
Os factos são indesmentíveis, ao longo das ultimas décadas as reformas deste âmbito foram sempre ignoradas e adiadas com base na demagogia de que seria possível a economia crescer com base em politicas sociais e sobretudo centradas na proteção do trabalhador.
A formula falhou e sobretudo nas mãos de quem mais a apoiou viveu e enriqueceu á custa de mentiras e demagogia, como se fosse possível ou realista um pais viver e desenvolver-se de forma sustentável, com um sistema social que consome hoje praticamente a totalidade do seu PIB.
Incrível e surpreendente como foi possível o país chegar a este ponto de quase destruição e perda de soberania, de não termos tentado e avançado com reformas mais cedo e ainda assim assistirmos a pessoas com grandes responsabilidades no passado sendo contra ás reformas e ainda defendendo um sistema falido sem que um pingo de vergonha demonstrado nas suas caras e palavras.
Editado pela última vez por JMHP em 18/1/2012 14:08, num total de 1 vez.
É uma vergonha este acordo, uma autentica nódoa que pode levar ao fim da ugt. Hoje um dos sindicatos da ugt disse que só se faz cedencias com coisas que existem, o que não acontece com a meia hora. Com isto, a ugt cedeu a tudo e por isso não tem razão para existir, pois não defendeu uma unica vantagem para os trabalhadores. O governo já fez este truque mais do que uma vez, dizer que vai fazer uma coisa e depois recua e faz parecer que afinal não vai ser tão mau. Estou a lembrar-me do aumento da edp que era para parecer que seria 30% e depois afinal foi só 4%, de entre outras.
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
paulop2009 Escreveu:AutoMech Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Portugal deve procurar manter a sua mão-de-obra o mais barata possível, de forma a manter-se competitivo no seio da zona euro, defendeu hoje o economista Daniel Bessa.
"No sector dos serviços é importante que Portugal seja dos mais baratos da área euro", afirmou durante a sua intervenção no Congresso anual da APED. "É importante que os recursos humanos mantenham alguma qualificação e que fiquemos entre os mais baratos."
Enquanto os "pensadores" deste país são deste calibre, está tudo dito..
Soares dos Santos: "Política de salários baixos é errada"
Um sindicalista da distribuição já comentou estas declarações (ouvi na TSF esta manhã). Diz, por educadas palavras, que o soares dos santos anda a fazer concorrência ao Bruno Nogueira e aos Gato Fedorento...
O Senhor está certo.. é politica errada mas ele pratica-a... e pq?
Eu tb concordo com ele, mas como dar a volta?
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
AutoMech Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Portugal deve procurar manter a sua mão-de-obra o mais barata possível, de forma a manter-se competitivo no seio da zona euro, defendeu hoje o economista Daniel Bessa.
"No sector dos serviços é importante que Portugal seja dos mais baratos da área euro", afirmou durante a sua intervenção no Congresso anual da APED. "É importante que os recursos humanos mantenham alguma qualificação e que fiquemos entre os mais baratos."
Enquanto os "pensadores" deste país são deste calibre, está tudo dito..
Soares dos Santos: "Política de salários baixos é errada"
Um sindicalista da distribuição já comentou estas declarações (ouvi na TSF esta manhã). Diz, por educadas palavras, que o soares dos santos anda a fazer concorrência ao Bruno Nogueira e aos Gato Fedorento...
- Mensagens: 858
- Registado: 15/9/2010 15:02
- Localização: 16
MiamiBlueHeart Escreveu:A partir de agora as empresas e o Governo deixam de se poder desculpar os seus insucessos com a inflexibilidade do mercado laboral.
Concordo com muitas das medidas mas espero que existam entidades fiscalizadores para punir quem abusar das regras agora aprovadas.
ma sé obrigatório que as empresas e o próprio Govermo comecem a efectuar os seus trabalhos de casa. Porque esta medida foi um corte nos direitos do trabalhador e agora falta a outra parte para as empresas funcionarem, premear quem trabalha, quem se esforça e quem tem resultados.
Porque se a aposta é baixos salários e nada mais, cada vez estamos mais perto de ser a "China" da Europa.
Os patrões certamente seguirão a politica de "espremer" ao máximo os empregados.
Os bons empresários certamente conseguirão premiar devidamente os seus bons funcionários.[/b]
MiamiBlueHeart Escreveu:Portugal deve procurar manter a sua mão-de-obra o mais barata possível, de forma a manter-se competitivo no seio da zona euro, defendeu hoje o economista Daniel Bessa.
"No sector dos serviços é importante que Portugal seja dos mais baratos da área euro", afirmou durante a sua intervenção no Congresso anual da APED. "É importante que os recursos humanos mantenham alguma qualificação e que fiquemos entre os mais baratos."
Enquanto os "pensadores" deste país são deste calibre, está tudo dito..
Soares dos Santos: "Política de salários baixos é errada"
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Quem está ligado: