S&P ameaça corte em massa nos "ratings"
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Fitch corta seis "ratings" europeus em um ou dois níveis até ao final de Janeiro
A agência de notação financeira indicou que os países que estão sob "Rating Watch Negative" - Espanha, Itália, Irlanda, Chipre, Bélgica e Eslovénia - deverão ter as suas classificações de risco reduzidas em um ou dois níveis, indicou hoje um director da agência.
Depois do denunciado corte de “rating” pela Standard & Poor’s a nove países da União Europeia, hoje é a Fitch que anuncia que poderá vir a reduzir a notação financeira de seis países do euro até ao final de Janeiro.
A Fitch colocou Espanha, Itália, Irlanda, Chipre, Bélgica e Eslovénia sob vigilância negativa específica (“Rating Watch Negative”), o que previa uma descida da classificação de risco de cada um desses país. Uma decisão que seria tomada até ao final de Janeiro de 2012.
O que Edward Parker, um director da agência, hoje diz é que as descidas podem ser não apenas de um nível mas mesmo de dois graus.
“A nossa expectativa é que a revisão leve a descidas de uma ou duas notações para todos os países sob revisão”, indicou Parker numa conferência em Milão, citado pela Bloomberg.
Ou seja, por exemplo, a dívida da Irlanda, se for cortada em dois níveis, passará para a estar a apenas um “degrau” de ser considerada um activo especulativo. Neste momento, está em “BBB+”. Já o Chipre, se for um dos contemplados com uma redução do “rating” em dois níveis, vê a sua dívida a ser cmesmo onsiderada como um investimento “lixo”.
A desconfiança face às medidas tomadas pelos líderes europeus continua a imperar e foi, aliás, essa a razão para que as dívidas dos países tivessem sido colocadas sob revisão pela Fitch, a agência que considera que a Grécia vai mesmo entrar em incumprimento já em Março.
Quanto à França, que está sob vigilância negativa, embora não estejam em “Rating Watch Negative”, como os restantes países, deverá manter a classificação de risco “AAA”, tinha já avançado a agência de “rating”.
Na sexta-feira, a Standard & Poor’s anunciou a descida de “rating” a nove países da região - França, Áustria, Portugal, Espanha, Eslovénia, Eslováquia, Malta, Itália e Chipre. Ou seja, Espanha, Eslovénia, Itália e Chipre podem vir a ser cortados, agora, por outra agência, segundo as declarações do director da Fitch.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=532311
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Estes indivíduos devem ter "grandes clientes" bem entalados.
Eles estão manifestamente desesperados a tentar que os mercados desçam, mas está tudo a ir ao contrário. Estou a adorar ver
Vejam a Espanha hoje...juros mais baixos... Gostei!
Dentro de pouco tempo deveremos ter notícias de grandes rombos na carteira de muitos Hedge funds.
Eles estão manifestamente desesperados a tentar que os mercados desçam, mas está tudo a ir ao contrário. Estou a adorar ver

Vejam a Espanha hoje...juros mais baixos... Gostei!
Dentro de pouco tempo deveremos ter notícias de grandes rombos na carteira de muitos Hedge funds.
Quico Escreveu:Ainda agora é que viram que são só opiniões?!
Tanto "escabeche" que se fez há uns tempos e no fundo resume-se a isto: aqueles senhores emitem as opiniões que entendem; quem quiser que as ouça!
Como dizia um personagem do Herman (Dra. Rute Remédios):
"As opiniões são como as *******: quem as quiser dar, dá-las!"
Não são opiniões, são players. Podes sempre gritar...
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Quico Escreveu:Ainda agora é que viram que são só opiniões?!
Tanto "escabeche" que se fez há uns tempos e no fundo resume-se a isto: aqueles senhores emitem as opiniões que entendem; quem quiser que as ouça!
Como dizia um personagem do Herman (Dra. Rute Remédios):
"As opiniões são como as *******: quem as quiser dar, dá-las!"
Pois, isso até é o que as próprias agências de rating gostam de dizer.. "Nós apenas damos opiniões e tal... Não obrigamos ninguém a ouvir.... Não nos podem processar pois são apenas opiniões e tal..."
Um dos problemas é que muitíssimos fundos têm regras de investimento que se baseiam precisamente nesses ratings, e enquanto isto for assim, essas agências norte-americanas têm a faca e o queijo na mão.
Existem muitas outras agências de rating, inclusivé uma portuguesa, mas o que opinam é igual ao litro para os mercados. Apenas contam os ratings das 3 big americanas.
Editado pela última vez por Blue Epsilon em 17/1/2012 21:08, num total de 1 vez.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Ainda agora é que viram que são só opiniões?!
Tanto "escabeche" que se fez há uns tempos e no fundo resume-se a isto: aqueles senhores emitem as opiniões que entendem; quem quiser que as ouça!
Como dizia um personagem do Herman (Dra. Rute Remédios):
"As opiniões são como as *******: quem as quiser dar, dá-las!"

Tanto "escabeche" que se fez há uns tempos e no fundo resume-se a isto: aqueles senhores emitem as opiniões que entendem; quem quiser que as ouça!
Como dizia um personagem do Herman (Dra. Rute Remédios):
"As opiniões são como as *******: quem as quiser dar, dá-las!"

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Começo achar que já ninguém liga muito a estas agências, penso que os investidores começam a ter noção que as suas análises são mais politicas que técnicas. Ou muito me engano ou vão ficar a falar sozinhas...
Editado pela última vez por silva74 em 17/1/2012 18:44, num total de 1 vez.
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S&P ameaça corte em massa nos "ratings"
S&P ameaça corte em massa nos "ratings" de instituições nas próximas quatro semanas
17 Janeiro 2012 | 16:12
Lusa
A Standard & Poor's anunciou hoje que as acções que tomou sobre o 'rating' dos países da zona euro deverão levar a cortes no 'rating' de bancos, empresas, empresas estatais, seguradoras, municípios e regiões.
Em comunicado, a agência diz que as acções que tomou sobre o 'rating' de 16 países da zona euro (9 sofreram cortes, entre os quais a França e a Áustria que perderam 'rating' máximo e Portugal que levou um corte de dois níveis) "pode levar a acções de 'rating' sobre outros avaliados na Europa nas próximas quatro semanas".
"A abrangência e o 'timing' das acções de rating dependem do nível de ligação entre cada soberano e a entidade ou empresa relacionada, assim como implicações mais abrangentes da potencial redução do nível de apoio Estatal", diz a agência.
A Standard & Poor's cita os seus critérios revistos recentemente e lembra os vários modos de ajuda dos Estados à banca para sublinhar as ligações entre os 'ratings' atribuídos tanto a soberanos como à banca, e diz que irá tomar uma decisão sobre as notas dos bancos "certamente nas próximas quatro semanas", "por sistemas bancários inteiros, um pais de cada vez".
Na lista estão ainda governos regionais e municípios -- que sofrem cortes consoante os aplicados aos países -- empresas estatais ou com elevado grau de probabilidade de receberem apoio do Estado caso necessitem (na mesma situação), empresas, seguradoras e produtos financeiros estruturados.
Na passada sexta-feira a Standard & Poor's cortou o 'rating' de nove países da zona euro, citando entre outras razões, a falta de capacidade dos líderes da zona euro em tomarem decisões que ataquem efectivamente a crise da dívida.
Entre os países que sofreram cortes destaque para os cortes em um nível de França e Áustria, que perderam o seu 'rating' máximo, levando consequentemente ao corte desta segunda-feira do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
Portugal sofreu um corte em dois níveis, tal como a Espanha e Itália.
17 Janeiro 2012 | 16:12
Lusa
A Standard & Poor's anunciou hoje que as acções que tomou sobre o 'rating' dos países da zona euro deverão levar a cortes no 'rating' de bancos, empresas, empresas estatais, seguradoras, municípios e regiões.
Em comunicado, a agência diz que as acções que tomou sobre o 'rating' de 16 países da zona euro (9 sofreram cortes, entre os quais a França e a Áustria que perderam 'rating' máximo e Portugal que levou um corte de dois níveis) "pode levar a acções de 'rating' sobre outros avaliados na Europa nas próximas quatro semanas".
"A abrangência e o 'timing' das acções de rating dependem do nível de ligação entre cada soberano e a entidade ou empresa relacionada, assim como implicações mais abrangentes da potencial redução do nível de apoio Estatal", diz a agência.
A Standard & Poor's cita os seus critérios revistos recentemente e lembra os vários modos de ajuda dos Estados à banca para sublinhar as ligações entre os 'ratings' atribuídos tanto a soberanos como à banca, e diz que irá tomar uma decisão sobre as notas dos bancos "certamente nas próximas quatro semanas", "por sistemas bancários inteiros, um pais de cada vez".
Na lista estão ainda governos regionais e municípios -- que sofrem cortes consoante os aplicados aos países -- empresas estatais ou com elevado grau de probabilidade de receberem apoio do Estado caso necessitem (na mesma situação), empresas, seguradoras e produtos financeiros estruturados.
Na passada sexta-feira a Standard & Poor's cortou o 'rating' de nove países da zona euro, citando entre outras razões, a falta de capacidade dos líderes da zona euro em tomarem decisões que ataquem efectivamente a crise da dívida.
Entre os países que sofreram cortes destaque para os cortes em um nível de França e Áustria, que perderam o seu 'rating' máximo, levando consequentemente ao corte desta segunda-feira do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
Portugal sofreu um corte em dois níveis, tal como a Espanha e Itália.
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