Preços do ar condicionado sobem a pique já amanhã

[agany]

É engraçado que com os anos comecei a entender ou a aperceber-me que aquilo que chamamos a cultura da cunha engloba coisas que têm características interessantes. Quando alguém menciona que procuram uma pessoa com as características X e Y e outra pessoa sugere uma terceira, em portugal dizemos que a terceira pessoa teve uma cunha. Noutro país, ou numa definição académica, isso chamar-se-ia algo como uma rede de informação informal. E que existe num ambiente de reduzida dimensão. A parte perversa do sistema é quando esse sub-sistema de informação acaba por excluir candidatos potencialmente melhores (em qualidade e em preço).

A outra questão é que quando alguém é recomendado, existe uma pressão dupla de performance por parte do contratado por modo a não desiludir e não defraudar as expectativas de quem o contrata. Alguém que foi sugerido por ser filho de outro alguém acaba por ter uma responsabilidade acrescida de performance.

Conheço algumas áreas onde o recrutamento é feito quase exclusivamente desse modo. No entanto constato que nessa mesma área quando as pessoas não estão à altura, são rapidamente convidadas a sair e duram muito, muito pouco tempo nas posições oferecidas. No fundo, aquilo que chamamos cunha pode bem ser o equivalente a uma carta de recomendação que se junta a um CV e que pode ajudar um candidato.

Aliás, quantos de vocês alguma vez mandaram CVs aos quais juntaram cartas de recomendação de antigos chefes, clientes ou professores?

Então, e as nomeações, os convites, as acessorias, as fundações, chamem o que quiserem...toda essa porca vegonha.
o magano do Catroga vai ganhar 45 mil euros/mês!!! O que chamas a isso??

[Pantone]

É engraçado que com os anos comecei a entender ou a aperceber-me que aquilo que chamamos a cultura da cunha engloba coisas que têm características interessantes. Quando alguém menciona que procuram uma pessoa com as características X e Y e outra pessoa sugere uma terceira, em portugal dizemos que a terceira pessoa teve uma cunha. Noutro país, ou numa definição académica, isso chamar-se-ia algo como uma rede de informação informal. E que existe num ambiente de reduzida dimensão. A parte perversa do sistema é quando esse sub-sistema de informação acaba por excluir candidatos potencialmente melhores (em qualidade e em preço).

A outra questão é que quando alguém é recomendado, existe uma pressão dupla de performance por parte do contratado por modo a não desiludir e não defraudar as expectativas de quem o contrata. Alguém que foi sugerido por ser filho de outro alguém acaba por ter uma responsabilidade acrescida de performance.

Conheço algumas áreas onde o recrutamento é feito quase exclusivamente desse modo. No entanto constato que nessa mesma área quando as pessoas não estão à altura, são rapidamente convidadas a sair e duram muito, muito pouco tempo nas posições oferecidas. No fundo, aquilo que chamamos cunha pode bem ser o equivalente a uma carta de recomendação que se junta a um CV e que pode ajudar um candidato.

Aliás, quantos de vocês alguma vez mandaram CVs aos quais juntaram cartas de recomendação de antigos chefes, clientes ou professores?

Pata, estás a confundir dois conceitos. Nos países anglo-saxónicos é frequente estabelecer uma rede de contactos profissionais. as pessoas conhecem-se pelo que fazem ou fizeram. Existem inclusivamente reuniões em que as pessoas se juntam e podem levar conhecidos. A base do conhecimento é sempre a mesma, as competências PROFISSIONAIS e académicas de cada um dos seus elementos

Nos países do Sul não há essa tradição. Os conhecimentos são meramente pessoais e os recrutamentos são geralmente para fazer um favor a alguém conhecido/amigos. É a isto que se chama uma cunha. Quem contrata não tem a mínima ideia das competências profissionais dos candidatos, antes de este se apresentar. A pergunta que se faz nestas alturas é "mas este é amigo de quem"? ou então "é filiado no partido?"... ¬¬

As cartas de referência são uma maneira de apresentar as competências profissionais de um candidato, nada têm a ver com as cunhas.

[_urbanista_]

Da minha parte, contribuo para o crescimento de Portugal e da União europeia.

Em 1º Lugar compro o que é portugues e em alternativa o que é europeu.

Nunca tive e nunca terei um carro americano, chines, Japanez, etc, apesar do capital em industrias europeias estarem tb em mãos mão europeias

Não pedes afirmar isso porque na economia global em que vivemos é impossivel dizer se estás a comprar português, japonês ou chinês, sendo que quase tudo passa pela china, logo chinês compras sempre.

Quanto aos carros, são produzidos componentes em portugal e são enviados para a europa e tambem para o japão por exemplo. quanto aos carros de maraca japonesa muitos são produzidos na europa.

[Massao1]

Vamos exportar pasteis de nata

Da minha parte, contribuo para o crescimento de Portugal e da União europeia.

Em 1º Lugar compro o que é portugues e em alternativa o que é europeu.

Nunca tive e nunca terei um carro americano, chines, Japanez, etc, apesar do capital em industrias europeias estarem tb em mãos mão europeias

[Pata-Hari]

É engraçado que com os anos comecei a entender ou a aperceber-me que aquilo que chamamos a cultura da cunha engloba coisas que têm características interessantes. Quando alguém menciona que procuram uma pessoa com as características X e Y e outra pessoa sugere uma terceira, em portugal dizemos que a terceira pessoa teve uma cunha. Noutro país, ou numa definição académica, isso chamar-se-ia algo como uma rede de informação informal. E que existe num ambiente de reduzida dimensão. A parte perversa do sistema é quando esse sub-sistema de informação acaba por excluir candidatos potencialmente melhores (em qualidade e em preço).

A outra questão é que quando alguém é recomendado, existe uma pressão dupla de performance por parte do contratado por modo a não desiludir e não defraudar as expectativas de quem o contrata. Alguém que foi sugerido por ser filho de outro alguém acaba por ter uma responsabilidade acrescida de performance.

Conheço algumas áreas onde o recrutamento é feito quase exclusivamente desse modo. No entanto constato que nessa mesma área quando as pessoas não estão à altura, são rapidamente convidadas a sair e duram muito, muito pouco tempo nas posições oferecidas. No fundo, aquilo que chamamos cunha pode bem ser o equivalente a uma carta de recomendação que se junta a um CV e que pode ajudar um candidato.

Aliás, quantos de vocês alguma vez mandaram CVs aos quais juntaram cartas de recomendação de antigos chefes, clientes ou professores?

[BearManBull]

A cultura da cunha, etc.etc.etc.

Garanto-te que se fores bom (já nem digo muito bom) seja no que seja vais ter garantidamente um bom emprego/ocupação e bem renumerado.

Acho que o problema da sociedade não são as cunhas (claro que também é parte do problema) é mais o comodismo e o facilitismo.

[_urbanista_]

Vamos exportar pasteis de nata

[Trisquel]

A grande solução para aumentar o emprego está cá dentro, quero dizer Portugal, temos de ser cínicos tal como os outros são connosco.

Basta conseguir produzir o que consumimos e a oferta de compra passar a ser o que é nosso e o milagre do emprego dá-se.

Claro que associado a esta estratégia está com o aumento de novos produtos Portugueses o factor exportação, daí a frase inicial, “temos de ser cínicos” ou será que os outros não são?

Esta estratégia tinha que ser consertada e envolver tudo e todos, até aquelas empresas que nos últimos dias têm sido apelidadas de fugir do país com esta nova política são auto estradas para escoar o que é nosso.

Mas com muita pena não vejo nada neste sentido!!! Temos sim o Sr. já aqui falado em post´s anteriores que devia estar a fazer um trabalho neste sentido vir apregoar medidas avulsas e sem uma corrente de ideias estruturadas, exportar pasteis de Belém, aumento de meia hora de trabalho diário, etc….

Quando as ideias são medíocres o pais dificilmente vai sair da mediocridade.

Neste momento há um dialogo nacional, seja entre vizinhos ou debates televisivos, sobre tudo o que se está a passar ou seja todos já percebemos o que está aí. No meio disto tudo há algo que me intriga, não há uma alminha que tenha soluções para este lodo onde nos estamos a entranhar, falo dos que decidem, leva-me a pensar esta gente não pode ser tão má de ideias ou será que estão a fazer o trabalho para o qual estão escalados e nesse caso estão com nota excelente!!!!!

[_urbanista_]

Uma boa medida para aumentar o emprego, seria enviar o ministro da economia para o canadá onde entava tão bem, mas algum iluminado teve a grande ideia de o trazer cá para o burgo...
Já me faz lembrar o mário lino, mas este alguem o mandava calar.
O nosso ministro da economia demosntra uma grande incompetência para o cargo que ocupa e desconhecimento total da economia real.

Se for avante, os 30 minutos por dia vão resultar em muitos milhares de desemregados logo mais encargos para o estádo.

Quer eliminar feriados, medida que não resulta em nada.

Agora quer que as empresas contem as pontes como dias de férias,não existem pontes no setor privado...

Tudo isto para aumentar a produtividade, mas que grande idiota, tem grandes ideias...

Resumindo, sem ministro da economia o desemprego diminui.

[bboniek33]

as gajas foram prejudicadas ao longo de seculos. Discriminadas do trabalho, da escola, da interaccao social. So nos paiises comunistas elas conquistaram alguma igualdade mas esse modelo foi rejeitado.

Tambem nao sou dos que acham que com elas no Poder havia Paz e coiso. Porra ! Ele ha gajas que arranjam tralha do nada, e nao falo da Merkel, portanto nem sao piores nem sao melhores. Sao iguais.

Em Portugal ainda teem muito caminho a percorrer, nao basta andar na Faculdade em maioria. Saiem do trabalho e vao engomar a roupa, muitos gajos sao uns inuteis.

Viva a Igualdade.

[atomez]

Mandar para casa todas as mulheres que fazem o trabalho que é dos homens.
O desemprego baixaria para zero!!
Acreditem se quiserem. É só fazer as contas.

E porque não fazer antes uma lei proibindo que em cada família haja mais do que uma pessoa com emprego?

Atomez:
Concordo contigo.
Essa pessoa, seja homem ou mulher, deveria ser a mais capacitada para exercer a profissão.
Infelizmente, não é o que se passa na nossa sociedade. A cultura da cunha, etc.etc.etc.

Bem, escrevi aquele comentário de forma jocosa e sarcástica... se concordas, enfim.

Era também uma excelente maneira de acabar com os casamentos e outras vias de facto!

[agany]

Mandar para casa todas as mulheres que fazem o trabalho que é dos homens.
O desemprego baixaria para zero!!
Acreditem se quiserem. É só fazer as contas.

E porque não fazer antes uma lei proibindo que em cada família haja mais do que uma pessoa com emprego?

Atomez:
Concordo contigo.
Essa pessoa, seja homem ou mulher, deveria ser a mais capacitada para exercer a profissão.
Infelizmente, não é o que se passa na nossa sociedade. A cultura da cunha, etc.etc.etc.

[MiamiBlue]

Conconrdo com muitas das ideias apresentadas.

Mas numa altura em que falamos da necessidade das empresas exportarem seria conveniente olhar para os outros custos para além dos salários.

A energia para as empresas vai para o ano aumentar entre 15 a 20%!!! Nem comento este aumento que considero um puro roubo.

De que vale liberalizar o mercado de trabalho?
De que vale cortar férias e feriados?
De que vale vale aumentar o horário de trabalho?

Se depois aumentamos significativamente a energia eléctrica que tem um peso significativo nos custos operacionais.

Para verem o peso, numa empresa que consuma 200Gwh, o aumento pode representar um custo adicional de 1M/ano.

Numa empresa que consuma 1000Gwh, o aumento pode chegar aos 5 M/ano.

Imaginem o impacte deste aumento..

É bem mais fácil mudar para um país africano ou asiático..

E depois andamos a falar em ajudar as empresas e a dizer que temos que exportar!!!

Lamentável e inadmissível..

[Pata-Hari]

Atomez, o que é que fazemos aos homens que não fazem trabalho de homem? aqueles das lojas, cabeleireiros, os maridos que não metem o lixo fora, não cortam a relva, não mudam as lampadas, não pintam, não dabes fazer nem canalização nem electricidade? Se lhes cortarmos as mãos em penalização, deixam logo de trabalhar.

Aliás, essa também é boa. Cortar uma mão a cada tipo condenado por roubar ou enganar. Em menos de nada vamos mesmo ter escassez de trabalhadores.

[atomez]

Mandar para casa todas as mulheres que fazem o trabalho que é dos homens.
O desemprego baixaria para zero!!
Acreditem se quiserem. É só fazer as contas.

E porque não fazer antes uma lei proibindo que em cada família haja mais do que uma pessoa com emprego?

[Elias]

Mas o nosso país é viciado no crédito (estado e pessoas).

EuroVerde, não é só o nosso país.

Toda a sociedade ocidental adoptou um modelo de desenvolvimento que assenta no crédito.

[EuroVerde]

Uma das formas para tirar o país da crise, seria fazer com que um maior segmento da nossa população tivesse coragem e saber minimo de investir no mercado de acções. Em acções! Acções mesmo da nossa praça. Incutindo desde já um maior apelo à poupança e investimento a médio/longo prazos. E quem sabe em vez de andar a pesquisar por novos activos, se tiver dinheiro reforçar no que já se tem, procurando gastar/consumir menos, cada vez menos, e não andar a crédito.

Mas o nosso país é viciado no crédito (estado e pessoas).

[Pata-Hari]

Ó agany, e os chineses? esqueceste-te de mencionar o raio dos chineses que agora têm a mania que produzem. E as máquinas! Tudo instrumentos do diabo feitos para retirar emprego aos trabalhadores.

[Pata-Hari]

Podemos sempre meter os homens a tomar conta de crianças e na faxina. Resolve-se já o problema. Afinal de contas as mulheres são mais eficientes, multi-task, têm menos acidentes, mais produtivas, até no trading têm melhor track record. Mete-se os homens com um ferro de engomar nas mãos e aproveitam.se as capacidades técnicas naturais. Este agany é um ah-génie!

[agany]

Esta "conquista" do trabalho que antes era realizado pelos homens é uma consequência do pós-guerra. O elevado rácio M:H levou a indústria manufactureira ocidental a fomentar a contratação em massa das mulheres. Todavia, a normalização do rácio H:M do periodo pós-guerra e a robotização da indústria manufactureira, não foram acompanhados do respectivo "retorno" das mulheres à sua condição.

Que raio de comentário mais machista.

As mulheres sempre trabalharam, a única diferença é que esse trabalho não era remunerado.

Estás enganado. As mulheres sempre foram remuneradas. A única diferença é que não trabalhavam.

[Elias]

Esta "conquista" do trabalho que antes era realizado pelos homens é uma consequência do pós-guerra. O elevado rácio M:H levou a indústria manufactureira ocidental a fomentar a contratação em massa das mulheres. Todavia, a normalização do rácio H:M do periodo pós-guerra e a robotização da indústria manufactureira, não foram acompanhados do respectivo "retorno" das mulheres à sua condição.

Que raio de comentário mais machista.

As mulheres sempre trabalharam, a única diferença é que esse trabalho não era remunerado.

[agany]

:twisted:
Meu caro, antigamente, até podia ser possível, pois o chefe de familia ganhava para sustentar uma familia.
Hoje com os baixos ordenados, é impossível.Se não trabalharem os dois, esqueçe.

Mandar para casa todas as mulheres que fazem o trabalho que é dos homens.
O desemprego baixaria para zero!!
Acreditem se quiserem. É só fazer as contas.

Esta "conquista" do trabalho que antes era realizado pelos homens é uma consequência do pós-guerra. O elevado rácio M:H levou a indústria manufactureira ocidental a fomentar a contratação em massa das mulheres. Todavia, a normalização do rácio H:M do periodo pós-guerra e a robotização da indústria manufactureira, não foram acompanhados do respectivo "retorno" das mulheres à sua condição.

[oscar.coelho]

Tem de se encarar a inevitabilidade de que o trabalho esteve e vai estar sempre a diminuir ao longo dos tempos em resultado do desenvolvimento tecnológico e apesar das novas necessidades que possam surgir.
A reduçāo do emprego é também uma consequência da redução do trabalho por unidade produzida, pelo que se tem de garantir o mesmo rendimento às passoas apesar da reduçāo do número de horas trabalhadas.

Um abraço
oscar

[Marco Martins]

- diminuir o horário de trabalho para 6 horas/dia (com consequente perda de salário para corresponder ao horário actual - apenas para quem aceitasse)

Deves pensar que toda a gente trabalha no MacDonald's

De qualquer forma eu posso-te dizer que com isso só ías aumentar as despesas, quanto mais funcionários maior dificuldade de gestão, mais gastos com RH, mais gastos com deslocações, factura energética, aumento da rotatividade dos funcionários na empresa e menos dignificação do trabalho como vês no Mac...

Até certo ponto é verdade e concordo contigo...mas o que se põe em causa é haver emprego menos bons ou então não ter empregos.... entre um e outro qual será o melhor?

Mas depende sempre do tipo de trabalho e se compensa mais à empresa ter mais pessoas a trabalhar menos ou ter menos pessoas a trabalhar mais... cada empresa é um caso que embora tenha regras para cumprir, também tem de ser capaz de se adaptar sem complicações legais...

[BearManBull]

- diminuir o horário de trabalho para 6 horas/dia (com consequente perda de salário para corresponder ao horário actual - apenas para quem aceitasse)

Deves pensar que toda a gente trabalha no MacDonald's

De qualquer forma eu posso-te dizer que com isso só ías aumentar as despesas, quanto mais funcionários maior dificuldade de gestão, mais gastos com RH, mais gastos com deslocações, factura energética, aumento da rotatividade dos funcionários na empresa e menos dignificação do trabalho como vês no Mac...