O aumento dos impostos sobre os capitais e a fuga dos mesmos
pdcarrico Escreveu:RMSoares72 Escreveu:Tenho uma duvida a mudança para a Holanda quem é que irá beneficiar o Soares dos Santos ou os accionistas ?
O único beneficiário é o Soares dos Santos e família.
A holding cotada continua sedeada em Portugal. O maior accionista é que agora é estrangeiro. Ou melhor é uma empresa estrangeira que pertence a Portugueses.
Bom, o patriota Soares dos Santos fez o que qualquer um de nós gostaria de fazer.
era interessante saber o que o Mr. Alvaro tem a dizer por esta fuga de impostos.
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Já agora, a propósito do "sub-tópico"...
Fonte: OCDE, Health at a Glance 2010
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
RMSoares72 Escreveu:Tenho uma duvida a mudança para a Holanda quem é que irá beneficiar o Soares dos Santos ou os accionistas ?
O único beneficiário é o Soares dos Santos e família.
A holding cotada continua sedeada em Portugal. O maior accionista é que agora é estrangeiro. Ou melhor é uma empresa estrangeira que pertence a Portugueses.
Pedro Carriço
Tenho uma duvida a mudança para a Holanda quem é que irá beneficiar o Soares dos Santos ou os accionistas ?
Em qualquer dos casos, ele fez o que fez com o intuito de pagar menos impostos, que é algo que qualquer um de nós gostaria de fazer. E não vamos entrar em patriotismo, caso contrario todos iam a paços de ferreira comprar móveis, não iam ao corte inglês e tinham todos Magalhães.
É imoral, é! É ilegal, não!
Aqui o que eu contesto é o facto das empresas operarem em Portugal e poderem ter sedes em off-shores, utilizarem as infra-estruturas do Pais sem pagarem impostos em Portugal. Aqui quem falha é obviamente o estado Português, que perde impostos, devia ser uma preocupação do ministério da economia em segurar as empresas.
Em qualquer dos casos, ele fez o que fez com o intuito de pagar menos impostos, que é algo que qualquer um de nós gostaria de fazer. E não vamos entrar em patriotismo, caso contrario todos iam a paços de ferreira comprar móveis, não iam ao corte inglês e tinham todos Magalhães.
É imoral, é! É ilegal, não!
Aqui o que eu contesto é o facto das empresas operarem em Portugal e poderem ter sedes em off-shores, utilizarem as infra-estruturas do Pais sem pagarem impostos em Portugal. Aqui quem falha é obviamente o estado Português, que perde impostos, devia ser uma preocupação do ministério da economia em segurar as empresas.
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Re: JM
Clinico Escreveu:
Tomara eu poder pôr o consultório na Holanda e não me levarem 32 anos de trabalho honesto, vivendo á medida das minhas posses, sem nunca ter deixado de pagar os meus impostos.
Não me leves a mal por dizer isto: tomara que os teus doentes pudessem escolher um médico Holandês. É que está provado que os serviços de saúde privados em Portugal são dos mais caros, quer termos relativos (em relação ao PIB per capita) quer em termos absolutos.
Nesse sentido diria que o que tens pagar nos teus impostos é um pequeno preço face ao rendimento, qualidade e nível de vida que tu, e quase todos os médicos de atendimento privado, têm cá no burgo.
Não é nada de pessoal. Mas não dá para ter tudo, concerteza compreendes. Possivelmente se fossemos um País como a Holanda, teríamos, entre outras coisas, serviços privados de saúde bastante mais acessíveis.
Pedro Carriço
urukai Escreveu:Naturalmente que há jogada.
Naturalmente que é tudo dentro da lei.
Naturalmente que a JM está no seu direito de, dentro da lei e das suas ineficiências, maximizar os seus lucros.
Contudo, cai mal quando o seu presidente há um par de meses atrás criticava tudo e todos e defendia que Portugal só se safava se trabalhássemos em conjunto e com um único objectivo.
Nem mais... mas suponho que na altura ele tinha mais em mente o aumento da carga horária de quem trabalha no Pingo Doce e Feira Nova no ambito das medidas de austeridade que foram sendo introduzidas/promovidas.
Mas fico comovido com tanta "defesa" à Jerónimo Martins ou ao Soares dos Santos perante uma manobra com um timing destes e com o histórico de declarações públicas por parte desta empresa (deste empresário) que existe.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Naturalmente que há jogada.
Naturalmente que é tudo dentro da lei.
Naturalmente que a JM está no seu direito de, dentro da lei e das suas ineficiências, maximizar os seus lucros.
Contudo, cai mal quando o seu presidente há um par de meses atrás criticava tudo e todos e defendia que Portugal só se safava se trabalhássemos em conjunto e com um único objectivo.
Naturalmente que é tudo dentro da lei.
Naturalmente que a JM está no seu direito de, dentro da lei e das suas ineficiências, maximizar os seus lucros.
Contudo, cai mal quando o seu presidente há um par de meses atrás criticava tudo e todos e defendia que Portugal só se safava se trabalhássemos em conjunto e com um único objectivo.
Mais sobre o assunto dado que a JM vem alegar que não há efeitos fiscais querendo passar a mensagem que não há por detrás disto uma motivação fiscal (o texto que se segue é da Deloitte):
É caso para dizer que em certas patranhadas só acreditará mesmo quem quer e só o facto de se querer passar a patranhada já diz muita coisa...
Tax benefits in The Netherlands for foreign investors
The Netherlands as the gateway to Europe. For many years, The Netherlands has been a preferred location for foreign companies to establish a business. The location, the political stability and the beneficial tax regime have made The Netherlands a premium alternative in this respect. Recently, other countries have started initiatives in copying Dutch tax benefits and at the same time EU legislation has mitigated the competitive advantage of The Netherlands. Just in time, the Dutch government has realized the need to take action in this respect and have, over the last few years, initiated several tax law changes in order to keep ahead of the competition.
General and traditional benefits
The general Dutch corporate income tax rate is 25.5%. This rate is more than competitive in the region as all countries surrounding The Netherlands have (much) higher corporate income tax rates. Also the taxes on income distributed are in general much lower than in other countries. The international tax treaty network (The Netherlands has concluded more tax treaties than most other countries) and the membership of the EU (and corresponding access to EU treaties) ascertain minimal taxation on payments to the group.
Traditionally, the Dutch participation exemption has been a major attractor of companies to The Netherlands. This facility allows the receipt of dividends and capital gains from subsidiaries free of tax in The Netherlands. This has made (and makes) the Netherlands very attractive for expansion into Europe and the rest of the world.
Another traditional benefit of The Netherlands is the open attitude of the Dutch tax authorities. Contrary to many other countries, The Netherlands offer the possibility to discuss tax positions in advance with the Dutch tax authorities. These discussions can be formalized in agreements (or rulings) with the Dutch tax authorities that offer optimum certainty in advance.
Also at the individual income tax level, The Netherlands has traditionally been very welcoming to foreign companies and their expatriates. Under the so-called 30% provision, expatriates with certain skills can receive 30% of their income as a tax free allowance. A benefit that, of course, also benefits the employer in negotiating (net) salaries.
Recent announcements to strengthen the investment climate
At present, various discussions are taking place with the intention to influence the Dutch investment climate in positive way. The main idea behind the current discussions is that tax benefits should be available mainly to companies with actual business activities in The Netherlands and less to companies that use The Netherlands for tax purposes only.
The main topics of the current discussions are the introduction of an interest box system allowing companies that use The Netherlands as a group financing country to be taxed (on that income) at an effective tax rate of 5% only. This combined with a substantial simplification of the Dutch participation exemption could be reason enough for foreign companies to establish their European Headquarter, Finance or Treasury center in The Netherlands.
At the same time, several measures are suggested to avoid the erosion of the Dutch tax basis without economic justification (except for tax savings). These measures will mainly hurt companies that have minimized their Dutch tax basis by high leverage tax schemes. In other words, The Dutch tax basis is eroded by loans from group companies that would most likely not have been provided by banks or unrelated debt providers. The good news in this respect is that The Dutch government has already indicated that the financial income from the suggested measures will be given back to the tax payer by means of additional tax relief for active businesses. In other words, the general tax cost for active business in The Netherlands should be reduced by the measures.
Based on the current information, it may be expected that the above mentioned initiatives will be effected in 2010 (participation exemption) and 2011 (interest related measures).
Conclusion
It is fair to say that The Netherlands are still a premium location for foreign investments. The Dutch government is aware of the necessity to improve the investment climate on a continuous basis in order to attract investors to The Netherlands. On the tax side, many benefits already exist and will continue to be created in the (near) future.
Patrick van Min
Deloitte
+31 (0)88-2882888
www.deloitte.nl
É caso para dizer que em certas patranhadas só acreditará mesmo quem quer e só o facto de se querer passar a patranhada já diz muita coisa...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco
Claro que existe alguma razão para esta mudança, contudo no contexto atual e segundo o que ouvi não é fuga aos impostos. Pelo menos na parte dos dividendos.
Agora que ng faz isto só pq sim... não.
E o que é mais engraçado é que se o fizeram deviam explicar muito bem pq para não andarem agora a serem criticados da mesma maneira que o JM veio criticar os outros...
é do tipo "olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço..."
Claro que existe alguma razão para esta mudança, contudo no contexto atual e segundo o que ouvi não é fuga aos impostos. Pelo menos na parte dos dividendos.
Agora que ng faz isto só pq sim... não.
E o que é mais engraçado é que se o fizeram deviam explicar muito bem pq para não andarem agora a serem criticados da mesma maneira que o JM veio criticar os outros...
é do tipo "olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço..."
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Flat tax on income from a substantial business interest
There is a flat tax of 25 % on income from a substantial business interest, usually meaning a (direct or indirect) shareholding of at least 5% in a private limited company (BV).
If the fiscal partner of the taxpayer or a blood relative (first vertical kin) holds a substantial interest in a company, the shares of the taxpayer constitute a substantial interest, even if they do not amount to 5%.
Income from substantial interest includes:
> dividends
> capital gains (except in case of succession and divorce)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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rmachado Escreveu:
É que ao que parece era 0 (zero, nada, nicles, rien, nem um euro...) e que agora parece que... vai ser o mesmo...
sendo assim onde está a falta de moralidade? no antes ou no depois?
Sendo assim, este tópico no seu formato original não está aqui a fazer nada porque então não há fuga nenhuma de capital devido aos impostos neste caso.
(claro que eu não acredito em tal patranhada e de resto, para quem andava atento a declarações anteriores do Soares dos Santos até dava para antever algo deste género)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Como estão todos muito animados a discutir a moralidade da coisa...
E que tal ver quanto de imposto pagavam antes da mudança?
É que ao que parece era 0 (zero, nada, nicles, rien, nem um euro...) e que agora parece que... vai ser o mesmo...
sendo assim onde está a falta de moralidade? no antes ou no depois?
E que tal ver quanto de imposto pagavam antes da mudança?
É que ao que parece era 0 (zero, nada, nicles, rien, nem um euro...) e que agora parece que... vai ser o mesmo...
sendo assim onde está a falta de moralidade? no antes ou no depois?
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asd Escreveu:
Claro, desde que consiga arranjar-me forma de pagar o meu ordenado sem um "tusto" de impostos estou disposto a pagar pelo serviço.
E taxar tem algum tipo de valor?
Pela sua conversa parece-me que sim.
P.S. - Se aderir ao cartão Jumbo pode ajudar as empresas de crédito nacionais
Respondeste (compreensivelmente) antes de eu editar e acrescentar o "seja em que condições for"...
A tua resposta fazia algum sentido uma vez que sem isso, podes hipotizar o que te bem apetecer. Mas não era sequer a minha intenção original.
Com isso, passa a ser uma não resposta...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
Um modelo onde o grande capital se desloca todo para off-shores e não paga um tusto que seja de impostos sobre os rendimentos obtidos assenta-te bem?
Claro, desde que consiga arranjar-me forma de pagar o meu ordenado sem um "tusto" de impostos estou disposto a pagar pelo serviço.
E taxar tem algum tipo de valor?
Pela sua conversa parece-me que sim.
P.S. - Se aderir ao cartão Jumbo pode ajudar as empresas de crédito nacionais

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asd Escreveu:
Marco António, um modelo como a ex-URSS devia assentar-lhe perfeitamente, já pensou em emigrar?
Porquê?
Um modelo onde o grande capital se desloca todo para off-shores e não paga um tusto que seja de impostos sobre os rendimentos obtidos, seja em que situação for, assenta-te bem?
A hiperbole raramente é um bom argumento numa discussão séria e intelectualmente honesta, especialmente quando passa pela total distorção da opinião dos outros, e a minha disponibilidade para participar em tal coisa termina aqui mesmo...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Voltando a vaca fria.
Este Governo ainda não produziu nada de tangivel ou seja faz o que todos os outros fizeram antes e qualquer idiota sem capacidade mental para mais faz, aumenta impostos.
Alias foi assim que o Estado chegou a este ponto: como nao existia dinheiro, os gestores publicos pegavam no telefone e pediam mais crédito , a Republica pedia mais credito . Agora acabou o credito mas e preciso mais impostos para manter a "mama".
O interessante seria fazer o mesmo com o dinheiro disponivel,como faz um gestor em qualquer empresa privada (ou vai a falência), pois com credito ilimitado (garantia de 10.000.000 de Portugueses) ou com impostos sempre a subir, qualquer burro diz que faz algo.
Este Governo ainda não produziu nada de tangivel ou seja faz o que todos os outros fizeram antes e qualquer idiota sem capacidade mental para mais faz, aumenta impostos.
Alias foi assim que o Estado chegou a este ponto: como nao existia dinheiro, os gestores publicos pegavam no telefone e pediam mais crédito , a Republica pedia mais credito . Agora acabou o credito mas e preciso mais impostos para manter a "mama".
O interessante seria fazer o mesmo com o dinheiro disponivel,como faz um gestor em qualquer empresa privada (ou vai a falência), pois com credito ilimitado (garantia de 10.000.000 de Portugueses) ou com impostos sempre a subir, qualquer burro diz que faz algo.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 3/1/2012 14:00, num total de 2 vezes.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Em anexo fotografia de Soares dos Santos apanhado em acto de solidariedade. E o coitado nem sequer conseguiu parar de ser solidário apenas se mudou para paragens onde a arma é de menor calibre.
Mas curioso este conceito de alguém ser "solidário" através do "imposto".
Mas curioso este conceito de alguém ser "solidário" através do "imposto".
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Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Deveria ser considerado um dever civil deixar de pagar impostos, ainda por cima com um estado que tem feito um esforço (diga-se com a carteira dos outros) para manter tudo na mesma.
Um bem haja ao Alexandre dos Santos, pena não haver muitos como ele...
Marco António, um modelo como a ex-URSS devia assentar-lhe perfeitamente, já pensou em emigrar?
On strike against your moral code!
Um bem haja ao Alexandre dos Santos, pena não haver muitos como ele...
Marco António, um modelo como a ex-URSS devia assentar-lhe perfeitamente, já pensou em emigrar?

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Urbanista:
O que está em causa são os impostos para os accionistas e portanto impostos sobre rendimento.
Claro que as empresas continuarão a estar envolvidas noutros impostos (como o IVA - do que de resto são essencialmente "angariadoras/colectoras" de imposto - e outros) mas isso não invalida de forma nenhuma a questão. O(s) accionista(s) decidiram que este era o timing para fugir aos impostos sobre rendimentos, deixando esse encargo para os clientes que garantem que a sua actividade económica em Portugal seja viável.
Agora, como sabem que existe um evidente problema moral vêm negar que afinal se está a passar aquilo que a Pata-Hari refere na primeira frase deste tópico.
O que está em causa são os impostos para os accionistas e portanto impostos sobre rendimento.
Claro que as empresas continuarão a estar envolvidas noutros impostos (como o IVA - do que de resto são essencialmente "angariadoras/colectoras" de imposto - e outros) mas isso não invalida de forma nenhuma a questão. O(s) accionista(s) decidiram que este era o timing para fugir aos impostos sobre rendimentos, deixando esse encargo para os clientes que garantem que a sua actividade económica em Portugal seja viável.
Agora, como sabem que existe um evidente problema moral vêm negar que afinal se está a passar aquilo que a Pata-Hari refere na primeira frase deste tópico.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
amsfsma Escreveu:Urbanista
Terá que concordar comigo que quem não paga impostos em Portugal, seja por engenharia fiscal ou pobreza, está a usufruir de bens e serviços (materiais e imateriais) fruto dos impostos dos demais. Concordo com a filosofia do utilizador pagador e sei também que o Estado é um mau gestor no entanto também sei que há serviços materiais e imateriais aos quais técnicamente não é possível atribuir um preço e fazer com que cada um pague a sua quota parte.
Para as empresas e pessoas que trabalham/vivam em Portugal e que não pagam cá os seus impostos deverá necessáriamente de ser criada uma categoria específica de contribuintes. Sem isso estarão a usufruir de um "bolo" para o qual não pagam um cêntimo!
A Jerónimo Martins continua a pagar impostos, provavelmente não pagará é os que pagava até agora...
A empresa cria cá em Portugal postos de trabalho cada vez mais escassos, etc etc, e com isto já dão um grande contributo...
O problema é que o Estado está a comer a maior parte do bolo sem que para isso contribua com nada,ou quase nada, pelo contrário, só dificulta, basta ver a lástima da nossa justiça etc
Esta iniciativa de boicote à JM mais não é do que uma manifestação de parolice promovida,quase que aposto por gente encostada ao "arco do poder".
Não falaram em emigração como solução? agora levam com a emigração do capital que é para aprenderem.
Para além de pagar menos impostos,o homem está a mostrar o caminho a muita gente pois como povo invejoso que somos,apartir de agora é "bem" dizer-se que se têm dinheiro fora do País.
Se calhar o "ponham-se finos" tambem se aplica aqui,não?
Não falaram em emigração como solução? agora levam com a emigração do capital que é para aprenderem.
Para além de pagar menos impostos,o homem está a mostrar o caminho a muita gente pois como povo invejoso que somos,apartir de agora é "bem" dizer-se que se têm dinheiro fora do País.
Se calhar o "ponham-se finos" tambem se aplica aqui,não?
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Las_Vegas Escreveu:Gente estranha esta, sempre preocupada com os lucros da empresa.
Não entendi: o tópico é o pagamento de impostos e se os accionistas da empresa estão dispostos a partilhar o pagamento de impostos em Portugal com os outros portugueses (incluindo aqueles que lhes fazem compras e permitem que eles tenham lucro na sua actividade) ou se, por outro lado, este é o momento para dizer "não, impostos sobre rendimentos paguem os clientes que fazem compras que nós como podemos vamos fugir a esse encargo".
E não se a empresa é rentável ou não...
Entretanto, eu já passei por um Pingo Doce hoje e garanto que ele não se mexeu um milímetro.
Foi mesmo só a "sede" que mudou para lá, os hipermercados não se deslocaram nem um milímetro e continuarão a subsistir à custa de portugueses a maioria dos quais paga impostos pois que remédio e não tem como mudar "virtualmente" para a Holanda para fugir aos impostos à custa de cosmética.
O timing foi péssimo e tem implicações morais que a própria JMT sabe que tem e demonstra que sabe...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 3/1/2012 13:11, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Urbanista
Terá que concordar comigo que quem não paga impostos em Portugal, seja por engenharia fiscal ou pobreza, está a usufruir de bens e serviços (materiais e imateriais) fruto dos impostos dos demais. Concordo com a filosofia do utilizador pagador e sei também que o Estado é um mau gestor no entanto também sei que há serviços materiais e imateriais aos quais técnicamente não é possível atribuir um preço e fazer com que cada um pague a sua quota parte.
Para as empresas e pessoas que trabalham/vivam em Portugal e que não pagam cá os seus impostos deverá necessáriamente de ser criada uma categoria específica de contribuintes. Sem isso estarão a usufruir de um "bolo" para o qual não pagam um cêntimo!
Terá que concordar comigo que quem não paga impostos em Portugal, seja por engenharia fiscal ou pobreza, está a usufruir de bens e serviços (materiais e imateriais) fruto dos impostos dos demais. Concordo com a filosofia do utilizador pagador e sei também que o Estado é um mau gestor no entanto também sei que há serviços materiais e imateriais aos quais técnicamente não é possível atribuir um preço e fazer com que cada um pague a sua quota parte.
Para as empresas e pessoas que trabalham/vivam em Portugal e que não pagam cá os seus impostos deverá necessáriamente de ser criada uma categoria específica de contribuintes. Sem isso estarão a usufruir de um "bolo" para o qual não pagam um cêntimo!
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