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Caldeirão da Bolsa

Greve!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 29/12/2011 23:01

pvg80713 Escreveu:Médica assalta ourivesaria em Lisboa
por dn.ptHoje


Estava armada com uma pistola e resistiu à prisão. Usou gás-pimenta para roubar 7.200 euros em jóias.
A história é contada na edição de hoje do "Jornal de Notícias" e aconteceu anterontem à tarde no centro Comercial Roma, em Lisboa. A mulher, bem vestida, entrou na ourivesaria e pediu para ver algumas jóias. Na altura de pagar, sacou de gás-pimenta e disparou na cara da funcionária.
Na altura da fuga, a assaltante foi interceptada por um segurança do centro comercial. Minutos depois chegou ao local a polícia, que a deteve.



Quando a gente pensa que já viu tudo, aparece uma destas...




Médica que beneficiou Armando Vara assaltou ourivesaria

29 de Dezembro, 2011
sol.pt

Mónica Moreira, a médica que assaltou uma ourivesaria no centro comercial Roma na passada segunda-feira, é também a médica que «foi afastada do centro de saúde de Alvalade depois de ter auxiliado Armando Vara a passar à frente de vários doentes», avança o Correio da Manhã.

A médica foi detida pela PSP depois de ter roubado jóias no valor de 7200 euros na ourivesaria Antiquorum, e de ter agredido a funcionária da loja com gás pimenta no rosto. Para o assalto levou também o seu filho de 15 anos, que não sabia das intenções da mãe mas justificou-as como «desespero por falta de dinheiro».

«Não tem dinheiro para a renda de 1000 euros nem para os comprimidos que tem de tomar por causa de um nódulo pulmonar», disse o filho José Moreira ao Correio da Manhã.

O pai da médica de 48 anos confirmou que Mónica Moreira era a médica envolvida no caso de Armando Vara, que «revoltou os utentes do centro de saúde ao passar-lhes à frente» para pedir um atestado, para poder fazer uma viagem.

Segundo o Correio da Manhã, o pai Tomás Moreira classificou a acção da médica doutorada em avaliação do dano corporal, como «um acto de desespero de uma pessoa que está a ultrapassar uma crise económica e emocional».

A médica está em liberdade, com necessidade de se apresentar regularmente à PSP e está a ser acompanhada clinicamente por um psiquiatra.

SOL
 
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por artista_ » 29/12/2011 20:56

rmachado Escreveu:Quanto aos médicos, e após falar com um..

Parece que o SNS vai é melhorar.. pois vão começar a avaliar os mesmos com critérios mais objectivos...

E retorqui que sendo assim eles iam embora e a resposta foi: "duvido que muitos não devem ter lugar no privado" e concordava com isto.

É claro que depois discordava de algumas coisas que são muito más, como encerrar a urgência psiquiatrica do Curry...

Acho que temos ainda muita coisa a melhorar no SNS..

Eu diria que parece que em Portugal se joga muito nas horas extra e nos apoios extra.. especialmente pq se deixa de fazer mais no horário normal...


Eu também acho que há muito para melhorar, provavelmente haverá sempre. Também acho que o sistema tem muitas falhas... mas, comparado com o sistema americano, estamos muito, mas mesmo muito melhor. Aliás, eu já considerei e ainda estou a considerar a hipótese de ir uns anos para os EUA, e o que mais me assusta são os custos da saúde, ali não é sitio para um tipo ter um problema de saúde, sobretudo se tiver alguma gravidade, ficamos endividados para a vida!

Felizmente temos algo muito mais barato, melhor duvido, mas a relação qualidade/preço é certamente muito mais favorável. O país pode pagar mais? se calhar não, mas tanto na saúde como na educação (pelo menos) das três uma: ou estamos a passar apenas por uma fase difícil e as condições dos profissionais melhorarão a seguir a ela; ou haverá uma correcção acentuada e generalizada de salários e regalias em todas as áreas do privado; ou estes profissionais tenderão a deixar o serviço público pois encontrarão no privado empregos com vencimentos similares, com responsabilidades e exigências bem menores, ou então salários e regalias melhores para as mesmas exigências...ou seja, ou isto é uma fase ou ainda iremos ter saudades da saúde e educação que temos hoje, com todos os defeitos que têm!
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por artista_ » 29/12/2011 20:42

Pois, à partida tiro mais ou menos as mesmas conclusões que o rmachado! Depende um bocado dos montantes envolvidos, mas não tenho dúvidas que, pelo mesmo preço, vale mais subsidiar uma low-cost para o Algarve do que fazer publicidade nos média!

Não estou a ver que nenhum estado gaste dinheiro com as low-cost se não tiver o objectivo de isso ser rentável para o país...
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por rmachado » 29/12/2011 19:24

Quanto aos médicos, e após falar com um..

Parece que o SNS vai é melhorar.. pois vão começar a avaliar os mesmos com critérios mais objectivos...

E retorqui que sendo assim eles iam embora e a resposta foi: "duvido que muitos não devem ter lugar no privado" e concordava com isto.

É claro que depois discordava de algumas coisas que são muito más, como encerrar a urgência psiquiatrica do Curry...

Acho que temos ainda muita coisa a melhorar no SNS..

Eu diria que parece que em Portugal se joga muito nas horas extra e nos apoios extra.. especialmente pq se deixa de fazer mais no horário normal...
 
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por rmachado » 29/12/2011 19:10

Pikas

Após ler o que sugeriste não cheguei a mesma conclusão que tu.

Além do que referes parece-me que as low-cost aproveitam-se da "necessidade" de promoção que alguma cidades querem ter para ter turistas e pagam as low cost para terem aviões perto.

O governo Espanhol quis ter mais turistas e pagou as low cost para isso. É claro que podia ter pago as "normais" e isso é que pode ser discutivel.

Mas pelo que li não devem subsidiar as rotas mais concorridas...

Se sim então é o péssimo negócio para todos (e o problema não é só português).
 
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por pvg80713 » 29/12/2011 18:30

pikas............ tu trabalhas na Tap ou afins ?

a tua explicação, não me explicou nada. porra.

cumprimentos
pvg
 
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por PIKAS » 29/12/2011 18:09

artista Escreveu:
PIKAS Escreveu:As low-cost são pagas com os nossos impostos.

Porra, será que ninguém vê????

Os impostos que eu pago estão a ir - e não é só de agora - direitinhos para a Easyjet e Ryanair.Não se torna difícil fazer dinheiro.


PIKAS, não percebo essa? de que forma é que os impostos vão para as low-cost?! Os governos/estados apoiam de alguma forma estas empresas?! :roll:



Vamos lá esclarecer isto.

O conceito low-cost nasce na América com a southwest.

O conceito implica que os aviões tem que voar cheios, os custos de manutenção da frota devem ser baixos ( daí aviões mais ou menos novos e que nunca chegam à 3ª inspecção C ), as despesas administrativas baixissimas ( daí o largo recurso à internet ), etç.

Depois o conceito de operação têm algumas particularidades, em especial o tempo de rotação em aeroportos, a velocidade de embarque dos passageiros, a atribuição de rotas, atribuição de slots e stands, etç.

Implica, também, a não observância de algumas regras do transporte aéreo, designadamente em caso de cancelamento de voos.

Por outro lado, neste conceito, tudo é pago.

O modelo de negócio destas cias assenta, não na pequena receita proveniente da venda do bilhete, isto é o passageiro a pagar os custos da sua viagem, mas na garantia que o custo da viagem é pago por entidades públicas no destino, através de generosos subsídios/incentivos.

Estes contratos só muito dificilmente vem a público.


Espanha despendeu 250 milhões desde 2007
Organismo espanhol questiona subvenções a rotas
Desviam fluxos mais do que criam mercado


in:
http://www.presstur.com/site/news.asp?news=33133

Ryanair voa à custa de subsídios


in: http://www.presseurop.eu/pt/content/art ... -subsidios

Aeroporto Lisboa, Terminal 2, Ryanair, low cost, TAP e ANA na ordem do dia

in:
http://www.lowcostportugal.net/viajar/a ... a/2011/09/

PCP quer saber a quanto ascendem
“ajudas” de Portugal à easyJet e Ryanair

in:
http://www.presstur.com/site/news.asp?news=31981

Só por aqui já tens com que te entreter.

Cumprimentos,
 
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por artista_ » 29/12/2011 16:44

PIKAS Escreveu:As low-cost são pagas com os nossos impostos.

Porra, será que ninguém vê????

Os impostos que eu pago estão a ir - e não é só de agora - direitinhos para a Easyjet e Ryanair.Não se torna difícil fazer dinheiro.


PIKAS, não percebo essa? de que forma é que os impostos vão para as low-cost?! Os governos/estados apoiam de alguma forma estas empresas?! :roll:
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por pvg80713 » 29/12/2011 13:43

PIKAS Escreveu:
pvg80713 Escreveu:
... As Low Cost fazem dinheiro...





As low-cost são pagas com os nossos impostos.

Porra, será que ninguém vê????

Os impostos que eu pago estão a ir - e não é só de agora - direitinhos para a Easyjet e Ryanair.Não se torna difícil fazer dinheiro.

Cumprimentos,


podia explicar mais um bocadinho sff ?
 
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por PIKAS » 29/12/2011 13:39

pvg80713 Escreveu:
... As Low Cost fazem dinheiro...





As low-cost são pagas com os nossos impostos.

Porra, será que ninguém vê????

Os impostos que eu pago estão a ir - e não é só de agora - direitinhos para a Easyjet e Ryanair.Não se torna difícil fazer dinheiro.

Cumprimentos,
 
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por pvg80713 » 29/12/2011 13:36

estava a tentar não postar duas vezes seguidas...
desculpa Ulisses,


então não é que a PSP foi chamada a um hotel de Lisboa onde o SITAVA, sindicato da aviação, que foi invadida por trabalhadores da Groudforce...
 
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por pvg80713 » 29/12/2011 9:27

este tópico é sobre greves.
volto a insistir que não é sobre saúde sobre gestão hospitalar. sobre classe média ou média alta.

volto a insistir que preciso e gosto muito dos médicos.

mas citando o António Lobo Antunes, ao descrever a loucura e o Hospital Miguel Bombarda, havia médicos que entravam ás 9 mas saiam antes.

Também há médicos que do sistema público só recebem o ordenado.



outra greve muito interessante : greve dos pilotos da Ibéria

este tema deve ser mais calmo porque... não é em Portugal.
mas esta greve é interessante para Portugal.
Os pilotos da Iberia estão contra a criação de uma empresa Low Cost, Iberia Express, porque vão contratar novos pilotos a ganhar menos e isso viola os acordos actuais.

Não podemos viver sem aviação. Mas vemos nos EUA que todas as Airways conhecidas, já não existem.
Na Europa as grandes empresas subsistem com a cooperação dos governos. As Low Cost fazem dinheiro.
A própria Swissair declarou falência. E a TAP vai ser privatizada.
A Iberia que comprou imensas companhias na Améria do Sul, enfrentou sucessivas greves destas que queriam ganhar como na casa mãe...


O caminho vai ter que ser que os pilotos da Iberia aceitem a longo prazo, alguma redução...
 
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por artista_ » 29/12/2011 0:10

vitcosta Escreveu:se alguma coisa que mudou nos ultimos 10 anos nos hospitais, foi o surgimento de uma classe de gestores hospitalares não médicos.

Não apenas o Conselho de administração, mas múltiplos gestores pelas diferentes áreas, o resultado está à vista, aumento progressivo das dívidas .

Não quero com isto dizer que têm de ser médicos, não podem é ser "Boys" com cargos de nomeação política, cuja competência e resultados nunca são avaliados..

Estão no poleiro 3-4 anos a tentar gamar o máximo que podem, pois nas eleições seguintes vão de vela...

Os presidentes dos CA dos hospitais funcionam como lugares rotativos, para os tachos dos partidos...


Pois, em muitas situações os problemas estão ai... ainda no outro dia assisti a uma conversa de uma adolescente com a família chegada (mãe, tia, tio, etc) em que ela dizia que se ia filiar num partido, não interessava qual, interessava era aquele que lhe desse mais oportunidades, e todos concordavam com o raciocínio da miúda, eu nem me meti, até porque era pessoas muito pouco chegadas, a miúda e a mãe tinha acabado de as conhecer... é assim que quase todos vêm a política, por isso não admira que ela esteja repleta de oportunistas sem qualquer tipo de escrúpulos, que estão ali apenas para se "orientar"!
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por vitcosta » 28/12/2011 23:47

se alguma coisa que mudou nos ultimos 10 anos nos hospitais, foi o surgimento de uma classe de gestores hospitalares não médicos.

Não apenas o Conselho de administração, mas múltiplos gestores pelas diferentes áreas, o resultado está à vista, aumento progressivo das dívidas .

Não quero com isto dizer que têm de ser médicos, não podem é ser "Boys" com cargos de nomeação política, cuja competência e resultados nunca são avaliados..

Estão no poleiro 3-4 anos a tentar gamar o máximo que podem, pois nas eleições seguintes vão de vela...

Os presidentes dos CA dos hospitais funcionam como lugares rotativos, para os tachos dos partidos...


AutoMech Escreveu:Não esquecer que há muitos hospitais e serviços geridos por médicos e que não foram raras as guerras abertas pelos médicos quando quiseram meter gestores hospitalares a gerir.

Um bom médico não é necessariamente um bom gestor hospitalar. Tal como um bom piloto poderá não ser um bom gestor duma companhia aérea.

Mas parece-me que a classe médica não aceita bem que apareça um não-médico a gerir hospitais. Sinceramente não sei quem é que tem razão.
 
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por ferradura » 28/12/2011 22:33

Num país só existem duas classes que interessam:

-Classe média-média e média alta

O resto, ou são miseráveis ou ricos que só compram bens importados e nada fazem a não ser explorar os outros.

Portugal vai afundar de vez em 2012 porque a classe média vai práticamente desaparecer.

Os patrões andam a ladrar que querem é baixar rendimentos e pagar menos.
Mas não nos podemos esqueçer que salários mais baixos implicam menos receita de imporstos.

Portugal não tem solução.
pvg80713 Escreveu:
artista Escreveu:
pvg80713 Escreveu:médica tenta assaltar ourivesaria na av de roma...


ok...

cheguem lá acordo e paguem horas extraordinárias aos médicos ao valor que eles querem sff.


Estás a falar a sério ou estás no gozo?! :roll:

Também te digo, se formos por ai há muito tempo que havia professores a assaltar bancos! :mrgreen:



Médica assalta ourivesaria em Lisboa
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Estava armada com uma pistola e resistiu à prisão. Usou gás-pimenta para roubar 7.200 euros em jóias.
A história é contada na edição de hoje do "Jornal de Notícias" e aconteceu anterontem à tarde no centro Comercial Roma, em Lisboa. A mulher, bem vestida, entrou na ourivesaria e pediu para ver algumas jóias. Na altura de pagar, sacou de gás-pimenta e disparou na cara da funcionária.
Na altura da fuga, a assaltante foi interceptada por um segurança do centro comercial. Minutos depois chegou ao local a polícia, que a deteve.
 
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por pvg80713 » 28/12/2011 22:16

artista Escreveu:
pvg80713 Escreveu:médica tenta assaltar ourivesaria na av de roma...


ok...

cheguem lá acordo e paguem horas extraordinárias aos médicos ao valor que eles querem sff.


Estás a falar a sério ou estás no gozo?! :roll:

Também te digo, se formos por ai há muito tempo que havia professores a assaltar bancos! :mrgreen:



Médica assalta ourivesaria em Lisboa
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Estava armada com uma pistola e resistiu à prisão. Usou gás-pimenta para roubar 7.200 euros em jóias.
A história é contada na edição de hoje do "Jornal de Notícias" e aconteceu anterontem à tarde no centro Comercial Roma, em Lisboa. A mulher, bem vestida, entrou na ourivesaria e pediu para ver algumas jóias. Na altura de pagar, sacou de gás-pimenta e disparou na cara da funcionária.
Na altura da fuga, a assaltante foi interceptada por um segurança do centro comercial. Minutos depois chegou ao local a polícia, que a deteve.
 
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por artista_ » 28/12/2011 22:07

pvg80713 Escreveu:médica tenta assaltar ourivesaria na av de roma...


ok...

cheguem lá acordo e paguem horas extraordinárias aos médicos ao valor que eles querem sff.


Estás a falar a sério ou estás no gozo?! :roll:

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por pvg80713 » 28/12/2011 22:01

médica tenta assaltar ourivesaria na av de roma...


ok...

cheguem lá acordo e paguem horas extraordinárias aos médicos ao valor que eles querem sff.
 
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por mapaman » 28/12/2011 21:20

pvg80713 Escreveu:vocês não acham esquisito, uma greve desconvocada, e os interessados não fazerem ideia porquê ?

eu acho !

volto a referir, que preciso muito de médicos, gosto bastante deles... mas que há coisas erradas, há.

que não gostava que os médicos para comporem o vencimento "necessitem" de recorrer a horas extraórdinárias


Negociar o que quer que seja,quando existe um pré-aviso de greve não é admissível.

Qualquer fuga de informação pode estragar todo o processo negocial e neste caso, "no news are good news" para os médicos.Se o acordo falhar podem avançar para a greve noutras datas que o efeito é o mesmo.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por pvg80713 » 28/12/2011 19:48

pata

Dr. Olatz Ugarte, an anesthesiologist at the Saint Savvas Cancer Hospital in Athens, said that breast cancer patients often have to wait three months now to have tumors removed. “Waiting that long can be life or death for these patients,” she said.


penso que cá é quase a mesma coisa.


mas agora estamos a misturar, os médicos e a má gestão hospitalar...

este tópico é apenas sobre greves...
 
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por A330-300 » 28/12/2011 19:33

Tratando se dos médicos nem com horas extras o estado é interessante. A trabalhar 80 horas são escravos de um salário minimamente digno para às responsabilidades que tem.

A330
 
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por Pata-Hari » 28/12/2011 19:17

A330, "cheira-me" (mas o cheiro nem sempre é um bom indicador :mrgreen: ) que o emprego no público só é interessante financeiramente SE houver horas extraordinárias. Caso contrário, não faz sentido trabalhar para o estado.

Vejam onde já está a Grécia. Para lá caminharemos...

Fiscal Crisis Takes Toll on Health of Greeks

By Nikolia Apostolou
Greece's Dangerous Cuts: As Greece is forced to make steep spending cuts, many families are falling into poverty and face losing healthcare coverage.

By SUZANNE DALEY
Published: December 26, 2011


The New York Times
Greece has cut public health spending by 13 percent.
Four days earlier, she had run out of insulin and, without insurance and unable to pay for more, she had gone from drugstore to drugstore, pleading for at least enough for a few days. It took her three hours to find a pharmacist who was willing to help.

“I tried a lot of them,” she said, gazing at the floor.

Greece used to have an extensive public health care system that pretty much ensured that everybody was covered for everything. But in the last two years, the nation’s creditors have pushed hard for dramatic cost savings to cut back the deficit. These measures are taking a brutal toll on the system and on the country’s growing numbers of poor and unemployed who cannot afford the new fees and co-payments instituted at public hospitals as part of the far-reaching austerity drive.

At public hospitals, doctors report shortages of all kinds of supplies, from toilet paper to catheters to syringes. Computerized equipment has gone unrepaired and is no longer in use. Nurses are handling four times the patients they should, and wait times for operations — even cancer surgeries — have grown longer.

Access to drugs has also been affected, as some drug manufacturers, owed tens of millions of dollars, are no longer willing to supply Greek hospitals. At the same time pharmacists, afraid that the government might not reimburse them, are asking for cash payments, even from those with insurance.

Many experts say that Greece’s public health system was bloated and corrupt and in dire need of reform. But they say also that the cuts have been so deep and have come so fast, that they have hit like a tsunami.

In just two years, the government has cut spending on health care to $17 billion from $19.5 billion — a 13 percent decrease. And under its agreement with its creditors, Greece must find even more health care savings next year — as much as $915 million, government officials said.

At the same time, public health facilities have seen a 25 to 30 percent increase in patients because so many Greeks can no longer afford to visit private clinics.

Dr. Olatz Ugarte, an anesthesiologist at the Saint Savvas Cancer Hospital in Athens, said that breast cancer patients often have to wait three months now to have tumors removed. “Waiting that long can be life or death for these patients,” she said.

In a recent letter to the medical journal The Lancet, a team of English researchers warned that a “Greek tragedy” could be in the making, pointing to rising suicide and H.I.V. rates and deterioration of services at hospitals under financial pressure. “In an effort to finance debts,” the researchers said, “ordinary people are paying the ultimate price: losing access to care and preventive services, facing higher risks of H.I.V. and sexually transmitted diseases, and in the worst case losing their lives.”

At the Perama clinic, which is run by the international nonprofit Doctors of the World, doctors say they are seeing many families that cannot afford bus fare, let alone the new $6.50 fee at public clinics.

Technically, those Greeks who cannot pay are entitled to free care. But the bureaucracy can be overwhelming. Ms. Ragamb, a former hairdresser whose unemployment benefits and health insurance ran out six months ago, said she was still waiting to get the right papers.

The story did not surprise Dr. Liana Mailli, the pediatrician who was seeing Ms. Ragamb’s son, Elias. The 3-year-old got a diagnosis of diabetes only a few months ago, after he fell into a coma. Dr. Mailli has heard of such bureaucratic troubles from many patients. Even more often, she said, parents have fallen behind in paying their health insurance contributions, or their employers do not pay and so they are no longer covered.

One development that Dr. Mailli said she found particularly disturbing was that a growing number of children had not had their basic vaccinations.

If nothing is done, she said, polio, diphtheria and whooping cough could all return to Greece. “This is such a serious thing,” she said. “But these vaccines are expensive.”

At the start of its debt crisis, Greece was spending about 6 percent of its G.D.P. on health care — about average for Europe. But the system was far from efficient. It includes many small hospitals and a reliance on expensive brand name drugs.

Moreover, there was widespread corruption. Experts say doctors often had lucrative deals with drug manufacturers that led them to vastly overprescribe, and many expected cash payments on the side for timely and attentive care.

Since the debt crisis began in 2009, the government has frozen hiring, cut salaries and focused on tracking prescriptions and new procurement procedures. About 20 doctors have been arrested for corruption.

But little has gone smoothly.

Government officials acknowledge some problems, but say that the system was simply unsustainable. In the next year, they say, adjustments can be made.

“We have had two years of emphasis on the financial, now we will pass to evaluation,” said Nikos Polyzos, the secretary general of the Health Ministry.

But many doctors say the new emphasis on cutting costs has gone too far. In addition to shortages, they say that the supplies they do have are of poor quality. They complain that bugs have been found in new syringes imported from China, sutures fall apart and generic drugs do not seem to do the job. And the hiring freeze has caused such a shortage of nurses, some doctors said, that procedures frequently have to be postponed.

“The whole system is a mess right now,” said Dr. Elias Sioras, a cardiologist and a union activist at the Evangelismos Hospital in Athens. “In a six-hour shift, I am seeing 40 patients, which is ridiculous. It makes my work more difficult, but it is also much worse for the patients. And a lot of things that were covered, especially tests, are not covered anymore and the patients don’t have the money to pay.”

Dr. Sioras said that 11,000 patients used to have bypass surgery in public hospitals each year, but that number fell to 9,000 last year. “The way I see it, at least 2,000 people needed a bypass and didn’t get it,” he said. “I have no idea where they are. They could be dead.”

Some experts, including Lykourgos Liaropoulos, a health economist at the University of Athens who helped the government design many of its cost-saving measures, say the hospitals were probably performing too many bypass procedures.

But even he questioned the virtual hiring freeze on nurses. “It’s one of the areas where the troika got it wrong,” he said, referring to the nickname that has been given to Greece’s three creditors, the International Monetary Fund, the European Commission and the European Central Bank.

Access to drugs has also become a problem for many patients. Some pharmaceutical companies — owed millions, or unhappy with the new, lower rates the government plans to pay — have stopped supplying the hospitals. These include the Swiss pharmaceutical giant Roche, which makes cancer drugs not available elsewhere.

And many pharmacists now demand cash payments from patients, unwilling to take the risk of waiting for reimbursements.

The president of the Athens pharmacists’ association, Konstantinos Lourantos, said few pharmacists could afford to wait for reimbursements, especially for cancer drugs, which can cost 5,000 euros, or $6,500, a month.

He said he told one client to see if any hospital pharmacies had the drug on hand. But the man later told him he had gone to six hospitals without success. “I have no idea what happened to him,” Mr. Lourantos said.


Dimitris Bounias and Nikolas Leontopoulos contributed reporting.

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por A330-300 » 28/12/2011 19:13

Pata-Hari Escreveu:O que são "consultas não médicas"? :mrgreen:

Nota que se insiste na questão das horas extraordinárias (ou assim deduzo pelo que leio):

Apurou-se que as ineficiências resultantes do excesso de utilização de recursos humanos


Como dizes, A330, ninguém admite que o problema está na gestão. Mas o facto é que há médicos em número que chegue (vide estatitsticas de médicos por 1000 habitantes - artista, se queres ver, procura porque estão no fórum algures) mas o estado não parece conseguir contratar médicos que chegue para não ter que pagar horas extraordinárias e para não haver meses de espera pelo serviço que (não) presta.


Alguma coisa está muito mal.Se, como você diz, há médicos suficientes , então as escalas estão muito mal feitas.E uns estão a trabalhar de mais e outros de menos.
Isto é mais ou menos como uma cia aérea. Há 10.000 hs para serem divididas por X médicos. Se as horas passarem de 40 , todos fazem horas extra.

Agora , se efetivamente houver médicos em número suficiente e o problema é entre outros , a gestão das escalas ,concluo que com escalas bem feitas não precisariam fazer horas extra.E se assim for ,em solidariedade a eles quase que prefiro que a escala continue desorganizada , ou passariam todos a ter que viver com 1300 mensais.(!!)

AutoMech Escreveu:Não esquecer que há muitos hospitais e serviços geridos por médicos e que não foram raras as guerras abertas pelos médicos quando quiseram meter gestores hospitalares a gerir.

Um bom médico não é necessariamente um bom gestor hospitalar. Tal como um bom piloto poderá não ser um bom gestor duma companhia aérea.

Mas parece-me que a classe médica não aceita bem que apareça um não-médico a gerir hospitais. Sinceramente não sei quem é que tem razão.


Em áreas com muitas especificidades como a medicina e a aviação , posso dizer que a chefia tem que ser composta por ambas as partes.
Em uma cia aérea ,a administração divide-se em comercial e operacional.E cada uma delas deve ter os seus macacos.
Obviamente a operacional tem interesses quase opostos à comercial. A comercial quer vender e ter lucros. A operacional põe travão e concorda se for operacionalmente possível.É claro que isso gera choques.No final das contas no topo tem que estar um gestor profissional , mas os operacionais tem que ter poder de veto.E isto só se consegue quando uma instituição está comprometida com a qualidade.Afinal, quem determina a segurança e a operacionalidade são os técnicos.

Os gestores determinam a estratégia da empresa , os técnicos a viabilidade.

A330
 
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por pvg80713 » 28/12/2011 19:03

vocês não acham esquisito, uma greve desconvocada, e os interessados não fazerem ideia porquê ?

eu acho !

volto a referir, que preciso muito de médicos, gosto bastante deles... mas que há coisas erradas, há.

que não gostava que os médicos para comporem o vencimento "necessitem" de recorrer a horas extraórdinárias
 
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por artista_ » 28/12/2011 18:22

A-330 Escreveu:
marianonunes Escreveu:Mas a questão é apenas o ordenado dos médicos? Isso deveria ser secundário.

A verdadeira questão é o tempo de espera no sistema de saúde público.

Temos "médicos suficientes", mas fazem "80 horas semanais" e mesmo assim conseguimos estar meses sem esse "serviço de qualidade".


Nem mais !! Aí está uma prova de má gestão.Tão má que nem sabem quantos médicos precisam.

Se não conseguem chegar a uma conclusão destas ,fico a imaginar a dimensão desta ingerência.Deve estar em tudo e em todos os lados.

Mas depois a culpa é do Zé.Neste caso o médico.O sistema não pode assumir que é incompetente.

a330


Ou então estão a mentir-nos quando nos dizem que há médicos suficientes! :roll:
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