Portagens nas SCUT
CCUTS
Elias Escreveu:
Disclaimer: sou contra portagens em qualquer via. Sempre fui. Mas a partir do momento em que há portagens nalgumas auto-estradas, considero que também deve haver nas outras. É que os pobres não estão concentrados no Algarve, também há pobres no Alentejo (onde nunca houve SCUTS, note-se!) e no resto do país.
Elias
1º Também não sou contra as portagens nas SCUTS, sou é contra o facto de serem mais caras, que a A1. Até acho que fazia todo o sentido as SCUTS serem mais baratas.
2º Porque são mais caras?! Não faria sentido serem um pouco mais baratas o que provavelmente resultaria em ganhos pelo aumento do tráfego.
Cumps
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Se utilizou as auto-estradas com cobrança exclusivamente electrónica de portagens e não tem um dispositivo, consulte aqui qual o valor de portagens que tem actualmente em pagamento.
Informação válida para condutores que circulem sem dispositivo eletrónico em autoestradas com cobrança exclusivamente eletrónica.
http://www.ctt.pt/fectt/wcmservlet/ctt/ ... divida.jsp
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
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Pollito Escreveu:Elias Escreveu:Sim, tens razão, Pollito. Desculpa a confusão.
lol eu compreendo, o normal é ouvires colocar defeitos ainda por cima vindo de um residente...
Mas não, sou a favor que se pague uma data de coisas (com justa medida como nos hospitais, etc.)
O Algarve tem características diferentes. Não há alternativa à A22 e a 125 mantém-se muito perigosa. Reparei que quem trabalha por exº em Faro e vive noutra cidade está tramado. Daí pensar que uma bonificação que já existe mas acaba no Verão pelo menos suavizava pois na época alta...ui.
Quais as caracteristicas diferentes que o algarve tem?
Porque é que o resto do país teria que pagar essa bonificação?
O caso do algarve não é diferente dos restantes, não sei porque os algarvios se queixam tanto.
De aveiro a vilar formoso pela estrada alternativa são umas 4 horas de sobe desce e curvas.
Do porto a viana do castelo a actual Scut cortou partes da estrada que existia e os 30 minutos do porto a viana pela Scut, pela alternativa passam para quase 2 horas.
do meu ponto de vista, o pior caso é o de aveiro vilar formoso, visto que é a princial entrada no país, atravessada todos os dias por milhares de camiões, e esta sim não tem alternativa...considero um autentico roubo...
De aveiro a vilar formoso pela estrada alternativa são umas 4 horas de sobe desce e curvas.
Do porto a viana do castelo a actual Scut cortou partes da estrada que existia e os 30 minutos do porto a viana pela Scut, pela alternativa passam para quase 2 horas.
do meu ponto de vista, o pior caso é o de aveiro vilar formoso, visto que é a princial entrada no país, atravessada todos os dias por milhares de camiões, e esta sim não tem alternativa...considero um autentico roubo...
Pollito Escreveu:Exº de um caso comum aqui: um "desgraçado" dum administrativo mora em Portimão e tem de vir todos os dias para Tavira. Demora cerca de 20min. pela A22.
20 minutos para fazer 93 km? Isso dá uma média 280 km/h...!

Pollito Escreveu:A diferença de tempo/distância é abismal entre a 125 e a A22, é uma característica do Algarve que não existe nas restantes scuts
Pois isso não me parece assim tão linear...
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Curioso09 Escreveu:OK, "my mistake" - o contexto é A22, logo contabilizas-te o troço "equivalente"... ( eu incluí tb de Sagres a Lagos )...
Tens toda a razão. Devia ter considerado os 22 km de Lagos a Vila do Bispo, o que vai dar os 160 km que referiste.
(Entre Vila do Bispo e Sagres é que a estrada já é outra: N268).
1 abraço
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As distâncias no Algarve são relativas.
Exº de um caso comum aqui: um "desgraçado" dum administrativo mora em Portimão e tem de vir todos os dias para Tavira. Demora cerca de 20min. pela A22.Paga agora uma fortuna mais por mês para o mísero ordenado que ganha.
Alternativa, levantar-se 2 horas mais cedo e vir pela 125.
A diferença de tempo/distância é abismal entre a 125 e a A22, é uma característica do Algarve que não existe nas restantes scuts
Exº de um caso comum aqui: um "desgraçado" dum administrativo mora em Portimão e tem de vir todos os dias para Tavira. Demora cerca de 20min. pela A22.Paga agora uma fortuna mais por mês para o mísero ordenado que ganha.
Alternativa, levantar-se 2 horas mais cedo e vir pela 125.
A diferença de tempo/distância é abismal entre a 125 e a A22, é uma característica do Algarve que não existe nas restantes scuts
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Elias Escreveu:Curioso09 Escreveu:273 km certamente que não, mas 136 Km também me parece incorrecto... julgo que são cerca de 160 Km...
Bem, vamos ver:
Lagos-Albufeira (Ferreiras): 49 km
Albufeira (Ferreiras)-Faro: 36 km
Faro-Tavira: 29 km
Tavira - VRSA: 24 km
Dá 138 km, mais coisa menos coisa.
Fontes: mapa ACP e Google maps.
OK, "my mistake" - o contexto é A22, logo contabilizas-te o troço "equivalente"... ( eu incluí tb de Sagres a Lagos )...
Elias Escreveu:Sim, tens razão, Pollito. Desculpa a confusão.
lol eu compreendo, o normal é ouvires colocar defeitos ainda por cima vindo de um residente...
Mas não, sou a favor que se pague uma data de coisas (com justa medida como nos hospitais, etc.)
O Algarve tem características diferentes. Não há alternativa à A22 e a 125 mantém-se muito perigosa. Reparei que quem trabalha por exº em Faro e vive noutra cidade está tramado. Daí pensar que uma bonificação que já existe mas acaba no Verão pelo menos suavizava pois na época alta...ui.
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Curioso09 Escreveu:273 km certamente que não, mas 136 Km também me parece incorrecto... julgo que são cerca de 160 Km...
Bem, vamos ver:
Lagos-Albufeira (Ferreiras): 49 km
Albufeira (Ferreiras)-Faro: 36 km
Faro-Tavira: 29 km
Tavira - VRSA: 24 km
Dá 138 km, mais coisa menos coisa.
Fontes: mapa ACP e Google maps.
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Elias Escreveu:mapaman Escreveu:Na grande “rua” de 273 quilómetros, com múltiplos cruzamentos de nível, semáforos, rotundas, áreas comerciais rentes à estrada e até passadeiras sem sinalização luminosa, sofrem os automobilistas, mas sofrem também os muitos ciclistas e peões, obrigados a percorrê-la ou atravessá-la.
A estrada em causa tem 136 km e não 273 como o texto sugere.
273 km certamente que não, mas 136 Km também me parece incorrecto... julgo que são cerca de 160 Km...
Pollito Escreveu:Devo exprimir-me muito mal...
Já era assim mas está a ser mais acentuado, este caso em questão foi mais um.
Não digo que não esteja a ser mais acentuado, se calhar até está.
Contudo, em minha opinião isso não deve servir de justificação para pôr a A22 à borla.
Nota que esse raciocínio pode ser invocado para pôr todas as auto-estradas do país à borla, de modo a que todos possam circular livremente.
Acontece que andar na A22 à borla (e em qualquer outra auto-estrada) não é um "direito fundamental".
Disclaimer: sou contra portagens em qualquer via. Sempre fui. Mas a partir do momento em que há portagens nalgumas auto-estradas, considero que também deve haver nas outras. É que os pobres não estão concentrados no Algarve, também há pobres no Alentejo (onde nunca houve SCUTS, note-se!) e no resto do país.
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Pollito Escreveu:Quem tem guito paga e não perde qualidade, pelo contrário, ganha-se pois diminuiu o trânsito na A22
Quem não tem guito vai pela 125 e sujeita-se.
E não é assim com tudo?
Quem tem guito compra um carro, quem não tem guito anda de transportes e sujeita-se.
Quem tem guito pode ir de férias para um hotel, quem não tem guito faz campismo e já vai com muita sorte.
Quem tem guito compra produtos de marca, quem não tem guito compra marcas brancas e olha lá.
Quem tem guito pode viajar em primeira classe, quem não tem guito vai em segunda e sujeita-se.
Quem tem guito pode andar de táxi, quem não tem guito tem de fazer uma vaquinha e é se houver alguém disposto a tal.
Quem tem guito pode comprar um tv de plasma, quem não tem guito tem de usar uma tv com mais de 20 anos e quando avariar, acabou-se a tv.
Quem tem guito pode comprar uma boa casa, quem não tem guito sujeita-se a ir morar para um bairro social ou para um apartamento cheio de infiltrações e humidade.
Quem tem guito pode aquecer bem a casa, quem não tem guito tem de se enrolar num cobertor.
Quem tem guito pode ir almoçar ao restaurante todos os dias, quem não tem guito come uma sandoca e é para não passar fome.
E por aí adiante.
Poupem-me a demagogias baratas. Diferenças patrimoniais entre indivíduos sempre houve e sempre haverá. Sempre houve ricos e pobres e sempre haverá.
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Mais uma abertura no fosso entre "pobres" e "ricos"
Quem tem guito paga e não perde qualidade, pelo contrário, ganha-se pois diminuiu o trânsito na A22
Quem não tem guito vai pela 125 e sujeita-se.
Não é o meu caso pois felizmente não trabalho para ninguém mas os mais prejudicados são os desgraçados que têm que utilizar a A22 para ir para o emprego. No verão ou se levantam com as galinhas para ir pela 125 ou pagam um balúrdio mensal. Creio que o justo seria manter a bonificação para residentes pelo menos para atenuar quem cá vive.
Quem tem guito paga e não perde qualidade, pelo contrário, ganha-se pois diminuiu o trânsito na A22
Quem não tem guito vai pela 125 e sujeita-se.
Não é o meu caso pois felizmente não trabalho para ninguém mas os mais prejudicados são os desgraçados que têm que utilizar a A22 para ir para o emprego. No verão ou se levantam com as galinhas para ir pela 125 ou pagam um balúrdio mensal. Creio que o justo seria manter a bonificação para residentes pelo menos para atenuar quem cá vive.
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mapaman Escreveu:Na grande “rua” de 273 quilómetros, com múltiplos cruzamentos de nível, semáforos, rotundas, áreas comerciais rentes à estrada e até passadeiras sem sinalização luminosa, sofrem os automobilistas, mas sofrem também os muitos ciclistas e peões, obrigados a percorrê-la ou atravessá-la.
A estrada em causa tem 136 km e não 273 como o texto sugere.
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O trânsito na estrada nacional 125 (EN125), conhecida em tempos como “estrada da morte” devido aos altos índices de sinistralidade, triplicou na última semana, após a introdução de portagens na Via do Infante (A22), disseram à Lusa vários moradores.
Após a entrada em funcionamento das portagens eletrónicas, na passada quinta-feira, dia 8, veículos ligeiros e pesados circulam em filas compactas, em muitos troços a velocidades excessivamente lentas para as características da estrada, constatou a Lusa.
Na grande “rua” de 273 quilómetros, com múltiplos cruzamentos de nível, semáforos, rotundas, áreas comerciais rentes à estrada e até passadeiras sem sinalização luminosa, sofrem os automobilistas, mas sofrem também os muitos ciclistas e peões, obrigados a percorrê-la ou atravessá-la.
“Agora chego a estar 15 minutos para a atravessar, quando dantes atravessava em menos de um minuto, até tenho medo”, disse à Lusa Vítor Quintado, 50 anos, proprietário de uma churrasqueira à berma da velha via longitudinal do Algarve, em Fonte de Boliqueime.
Entre as 7 e as 10:00 da manhã e das 7 às 19:00 a EN125 converte-se numa via confusa e barulhenta como Quintado não se lembra de a ter visto antes, afirma, quase aos gritos, devido ao constante ruído dos camiões, que abafa a conversa entre comerciante e repórter.
Ao contrário do seu vizinho do outro lado da barreira do trânsito, Leonilde Grosso, 60 anos, proprietária de uma pensão e de uma pastelaria, garante que as vendas até subiram desde que o trânsito voltou, mas apenas 10 por cento.
“As pessoas não têm dinheiro e não há trabalho. A maior parte dos meus clientes são pessoas de trabalhos aqui perto, os outros não param”, diz a proprietária, que confirma o aumento grande do trânsito desde há uma semana.
O barulho que agora lhe inferniza o quotidiano “começa às quatro da manhã e depois não acaba mais”, queixa-se, convicta de que “quando houver um acidente na zona do cruzamento será um caos”.
Com o fim da requalificação prevista para o segundo semestre de 2013, a estrada que atravessa o Algarve de lés-a-lés constitui, em alguns troços, um autêntico estaleiro, driblado pelas bermas pelo intenso tráfego, como ocorre no sítio da Patã e no troço entre Lagos e Vila do Bispo.
Atrasadas três anos em relação ao que fora prometido pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates – que calendarizou o fim da intervenção para finais de 2010 -, as obras consistem também na introdução de vias de serviço e de variantes.
Enquanto não estiverem concluídas as variantes a Lagos, Odiáxere, São Lourenço/Troto, Faro, Olhão e Luz de Tavira, circular na EN125 significa em muitos casos atravessar cidades, aumentando o caos de malhas urbanas já habitualmente congestionadas.
Mesmo assim, Vítor Rodrigues, 39 anos, motorista de profissão, que percorre diariamente o Algarve de ponta-a-ponta, acha compensador não voltar a usar a A22 e circular pela velha via.
“Nunca mais andei na Via do Infante desde dia 8, há uma semana que só uso a 125”, afiança o distribuidor por conta própria de Loulé, calculando que na última semana já poupou “muito mais de 100 euros” ao recusar as passagens pelos novos pórticos da A22.
Já Analídeo Neves, 50 anos, concorda com os cálculos que apontam para o triplicar do movimento à porta da sua pastelaria, na Maritenda, mas adivinha o pior nos meses de verão, quando os visitantes da região chegarem em força.
Ciente de que o trânsito que lhe passa aos pés passou “para mais do dobro” em meia dúzia de dias, o vendedor de laranjas e tangerinas Celestino Prata, 78 anos, só lamenta que os carros não parem mais junto ao seu trator.
“Ao sábado e domingo ainda vão parando, mas aos dias de semana continua a ser igual ao que era”, lamenta o agricultor/comerciante, criticando os aumentos das portagens mas sobretudo a dimensão desses aumentos.
“As portagens se calhar justificavam-se, mas não a este custo, que é um exagero”, decreta, do alto dos seus quase 80 anos de trabalho e sabedoria.
Não está só na convicção, a avaliar pelo reduzido trânsito na outrora concorrida A22, onde a meio da manhã se chegam a passar mais 30 de segundos entre dois carros na mesma direção, conforme constatou a Lusa.
(Lusa / DORS)
12:01 quinta-feira, 15 dezembro 2011
Após a entrada em funcionamento das portagens eletrónicas, na passada quinta-feira, dia 8, veículos ligeiros e pesados circulam em filas compactas, em muitos troços a velocidades excessivamente lentas para as características da estrada, constatou a Lusa.
Na grande “rua” de 273 quilómetros, com múltiplos cruzamentos de nível, semáforos, rotundas, áreas comerciais rentes à estrada e até passadeiras sem sinalização luminosa, sofrem os automobilistas, mas sofrem também os muitos ciclistas e peões, obrigados a percorrê-la ou atravessá-la.
“Agora chego a estar 15 minutos para a atravessar, quando dantes atravessava em menos de um minuto, até tenho medo”, disse à Lusa Vítor Quintado, 50 anos, proprietário de uma churrasqueira à berma da velha via longitudinal do Algarve, em Fonte de Boliqueime.
Entre as 7 e as 10:00 da manhã e das 7 às 19:00 a EN125 converte-se numa via confusa e barulhenta como Quintado não se lembra de a ter visto antes, afirma, quase aos gritos, devido ao constante ruído dos camiões, que abafa a conversa entre comerciante e repórter.
Ao contrário do seu vizinho do outro lado da barreira do trânsito, Leonilde Grosso, 60 anos, proprietária de uma pensão e de uma pastelaria, garante que as vendas até subiram desde que o trânsito voltou, mas apenas 10 por cento.
“As pessoas não têm dinheiro e não há trabalho. A maior parte dos meus clientes são pessoas de trabalhos aqui perto, os outros não param”, diz a proprietária, que confirma o aumento grande do trânsito desde há uma semana.
O barulho que agora lhe inferniza o quotidiano “começa às quatro da manhã e depois não acaba mais”, queixa-se, convicta de que “quando houver um acidente na zona do cruzamento será um caos”.
Com o fim da requalificação prevista para o segundo semestre de 2013, a estrada que atravessa o Algarve de lés-a-lés constitui, em alguns troços, um autêntico estaleiro, driblado pelas bermas pelo intenso tráfego, como ocorre no sítio da Patã e no troço entre Lagos e Vila do Bispo.
Atrasadas três anos em relação ao que fora prometido pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates – que calendarizou o fim da intervenção para finais de 2010 -, as obras consistem também na introdução de vias de serviço e de variantes.
Enquanto não estiverem concluídas as variantes a Lagos, Odiáxere, São Lourenço/Troto, Faro, Olhão e Luz de Tavira, circular na EN125 significa em muitos casos atravessar cidades, aumentando o caos de malhas urbanas já habitualmente congestionadas.
Mesmo assim, Vítor Rodrigues, 39 anos, motorista de profissão, que percorre diariamente o Algarve de ponta-a-ponta, acha compensador não voltar a usar a A22 e circular pela velha via.
“Nunca mais andei na Via do Infante desde dia 8, há uma semana que só uso a 125”, afiança o distribuidor por conta própria de Loulé, calculando que na última semana já poupou “muito mais de 100 euros” ao recusar as passagens pelos novos pórticos da A22.
Já Analídeo Neves, 50 anos, concorda com os cálculos que apontam para o triplicar do movimento à porta da sua pastelaria, na Maritenda, mas adivinha o pior nos meses de verão, quando os visitantes da região chegarem em força.
Ciente de que o trânsito que lhe passa aos pés passou “para mais do dobro” em meia dúzia de dias, o vendedor de laranjas e tangerinas Celestino Prata, 78 anos, só lamenta que os carros não parem mais junto ao seu trator.
“Ao sábado e domingo ainda vão parando, mas aos dias de semana continua a ser igual ao que era”, lamenta o agricultor/comerciante, criticando os aumentos das portagens mas sobretudo a dimensão desses aumentos.
“As portagens se calhar justificavam-se, mas não a este custo, que é um exagero”, decreta, do alto dos seus quase 80 anos de trabalho e sabedoria.
Não está só na convicção, a avaliar pelo reduzido trânsito na outrora concorrida A22, onde a meio da manhã se chegam a passar mais 30 de segundos entre dois carros na mesma direção, conforme constatou a Lusa.
(Lusa / DORS)
12:01 quinta-feira, 15 dezembro 2011
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Eu também não concordaria com as portagens se a gestão e construção das estradas em Portugal tivessem sido feitas em harmonia com as capacidades e necessidades reais de Portugal. Temos estradas que qualquer estrangeiro que venha cá pensa que está no Quatar, em que o Emir é um afficionado do alcatrão!
Não faz mal!...
pocoyo Escreveu:mapaman Escreveu:Em relação à normalidade do tráfego,eu não acredito mas esperemos para ver,no entanto,muitos como eu só andam na Via do Infante com as 10 viagens/mês,depois bye bye.
Espero que nem dinheiro para cortar a erva da beira da estrada consigam.
O argumento do Governo paga um pagam todos só lhe fica bem,esperemos pelos resultados.
Já te disse uma vez e volto a repetir.
Para o estado é igual que tu passes lá ou não. As SCUTs funcionam da seguinte maneira, por cada carro que passa lá o estado paga X à concessionária que explora essa via, tendo que pagar um mínimo de valor a essa concessionária (não sei qual o numero de viaturas que tem que passar lá para atingir esse valor). Logo não é preciso que passe lá muita gente, só é preciso que passe lá o tal mínimo para pagar essas portagens que depois o estado vai entregar à concessão.
Já agora quem tem que cortar a erva não é o estado mas sim a concessionária.
POis eu já te disse uma vez e volto-te a dizer:
Eu espero que o tráfego caia de tal forma que esse minimo não seja atingido, nem de perto nem de longe.
Eu sei muito bem como funcionam as SCUT´s e estou no meu direito de não concordar com portagens nem de contribuir para esse peditório.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
mapaman Escreveu:Em relação à normalidade do tráfego,eu não acredito mas esperemos para ver,no entanto,muitos como eu só andam na Via do Infante com as 10 viagens/mês,depois bye bye.
Espero que nem dinheiro para cortar a erva da beira da estrada consigam.
O argumento do Governo paga um pagam todos só lhe fica bem,esperemos pelos resultados.
Já te disse uma vez e volto a repetir.
Para o estado é igual que tu passes lá ou não. As SCUTs funcionam da seguinte maneira, por cada carro que passa lá o estado paga X à concessionária que explora essa via, tendo que pagar um mínimo de valor a essa concessionária (não sei qual o numero de viaturas que tem que passar lá para atingir esse valor). Logo não é preciso que passe lá muita gente, só é preciso que passe lá o tal mínimo para pagar essas portagens que depois o estado vai entregar à concessão.
Já agora quem tem que cortar a erva não é o estado mas sim a concessionária.
Em relação à normalidade do tráfego,eu não acredito mas esperemos para ver,no entanto,muitos como eu só andam na Via do Infante com as 10 viagens/mês,depois bye bye.
Espero que nem dinheiro para cortar a erva da beira da estrada consigam.
O argumento do Governo paga um pagam todos só lhe fica bem,esperemos pelos resultados.
Espero que nem dinheiro para cortar a erva da beira da estrada consigam.
O argumento do Governo paga um pagam todos só lhe fica bem,esperemos pelos resultados.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Elias Escreveu:Os relatório de tráfego estão disponíveis aqui mas para já só há dados até ao 3º trimestre, é provável que daqui a um ou dois meses já haja números para o trimestre em curso.
Olá Elias conto com o teu olho de ave de rapina para os reportar quando sairem da toca!

Já agora e voltando à A22, alguém que me esclareça, tenho ideia que a concessão actual foi consequência do Euro 2004? Realmente a via do infante quando passou a A22 ficou muito melhor mas o custo está à vista.
A via do infante pré 2004 embora com alguns pontos negros (especialmente aquaplanning) era mais do que suficiente qualitativamente falando.
Alguém sabe a história da concessão da A22 com mais certezas que eu?
Não faz mal!...
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