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Caldeirão da Bolsa

Avaliação da Troika aos Bancos portugueses

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por caracinha » 16/12/2011 23:14

cuidado com as armadilhas as apostas nas quedas estao a ser cada vez mais dificeis
 
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Lixo

por jarc » 16/12/2011 23:02

As agências não descansaram enquanto não os fizerem dar um mergulho.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2191150
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por Storgoff » 16/12/2011 19:43

Resultados da 1ª fase
Reportam ao final do 1º semestre de 2011.

http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoE ... 111216.pdf

Provavelmente esta informação tem pouca utilidade, desde já pq as necessidades de reforço de capital Core tier1 de 9%, terão de ser concluídas até finais de Junho de 2012.
Somente neste último semestre é de esperar uma maior degradação da qualidade dos créditos em carteira.

Pelo andar da carruagem, até Junho de 2012 muito mais imparidades aí virão. Os lucros para compensar tal situação é q eu não.
Portanto é de prever que as necessidades de capital dos bancos se irão agravar substancialmente até à data limite de Junho próximo.
 
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por acintra » 11/12/2011 20:04

Parece-me que os números do BES são os melhores. Agora existe o problema do ESFG que ainda tem 1,5 para resolver.
Por outro lado se 84% da divida publica nacional tem maturidade até um ano, o BES fica muito bem caso esta seja paga.
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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Avaliação da Troika aos Bancos portugueses

por Storgoff » 11/12/2011 19:45

BPI, BCP, BES, CGD: conheça as necessidades de capital dos bancos
08/12/2011 | 17:16 | Dinheiro Vivo

A Autoridade Bancária Europeia (EBA na sigla original) divulgou esta tarde as novas estimativas de necessidade de capital para a banca europeia. Apesar de ter revisto em alta o montante necessário para a totalidade dos bancos europeus, no caso dos portugueses, as conclusões apontam para menos 800 milhões de euros de necessidades de capital.

Veja em baixo quanto dinheiro precisa cada um dos bancos portugueses, segundo a EBA.

BPI
A EBA estima que o BPI precisa de reforçar o seu capital em 1,389 mil milhões de euros, dos quais 1,359 resultam de exposição da dívida soberana da zona euro. Segundo o comunicado enviado pelo BPI à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), 989 milhões de euros desse montante dizem respeito a dívida pública portuguesa. Na última análise da EBA, feita em Outubro, o BPI necessitava de 1,717 mil milhões de euros, tendo conseguido atenuar as suas necessidades de capital.

No mesmo comunicado, o banco admite recorrer à linha de 12 mil milhões de euros prevista no Memorando de Entendimento assinado com a troika. "O Banco BPI assegurará que, no final de Junho de 2012, o seu rácio de Core Tier I cumprirá o requisito mínimo de 9%. Para esse efeito, de acordo com o definido pela EBA, o Banco submeterá o respectivo plano de recapitalização ao Banco de Portugal, até 20 de Janeiro de 2012", pode ler-se no comunicado.

BES
O banco liderado por Ricardo Salgado é aquele que apresenta menos necessidades de capital apresenta. Segundo as contas da EBA, o Banco Espírito Santo necessita de um reforço de capital de 810 milhões de euros, dos quais 121 milhões de euros correspondem a uma almofada temporária para responder à exposição a dívida soberana. Na última estimativa da EBA, as necessidades do BES eram inferiores (687 milhões de euros).


O comunicado enviado pelo banco à CMVM esclarece que a 30 de Setembro deste ano, data da avaliação da EBA, o BES detinha 3,6 mil milhões de euros em exposição a dívida soberana europeia, toda ela dívida pública nacional (84% da qual com maturidade até um ano). Contudo, estes números não reflectem ainda o recente aumento de capital de 622 milhões de euros. Actualmente, garante o banco, as necessidades de capital são de apenas 188 milhões de euros.

BCP
É a instituição que maiores necessidades de capital apresenta. A 30 de Setembro, o Millennium BCP necessitava de 2,13 mil milhões de euros, dos quais 1,165 mil milhões dizem respeito a exposição a dívida soberana europeia. No entanto, o BCP explica que, a 13 de Outubro - já depois da avaliação da EBA agora divulgada - efectuou uma operação que resultou num aumento de 405 milhões de euros de fundos próprios. Nesse caso, isso significa que as verdadeiras necessidades de capitalização do banco são apenas de 1,725 mil milhões euros. Tal como o BPI, o BCP admite recorrer à linha de 12 mil milhões de euros prevista no programa de financiamento.

CGD
A Caixa Geral de Depósitos precisa de um reforço do capital do banco no valor 1,834 mil milhões de euros, 1,073 mil milhões dos quais servirão para responder à exposição que o banco do Estado tinha a dívida pública europeia a 30 de Setembro deste ano. "Este buffer não foi concebido para cobrir as perdas relacionadas com as carteiras de dívida soberana mas sim dar conforto aos mercados em relação à capacidade dos bancos em absorver uma série de choques e ainda assim manter um nível de capital adequado", esclarece a Caixa no comunicado enviado à CMVM. No final de Outubro, a EBA avançava com uma necessidade de capitalização da CGD de 2,2 mil milhões de euros.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=2


Relativamente aos dados divulgados a semana passada pela EBA, já nos foi dado uma ideia inicial das necessidades de reforço de capital dos bancos.
No entanto isto é apenas uma pequena parte do quadro completo.

Desde já estes valores agora divulgados reportam se à situação das instituições em Setembro passado.
Ora desde lá até à presente data já muita coisa aconteceu:

-Os bancos de uma forma ou de outra já fizeram alguns aumentos de capital
-Entretanto a qualidade do credito em carteira não tem parado de se degradar ( veja –se o caso do sector imobiliário, tanto particulares como empresas do sector)
-Os bancos transferiram os seus fundos de pensões para o estado assumindo responsabilidades de capitalização prévia dos mesmos que ainda não se conhecem bem.

Aguarda-se a avaliação final da Troika para que nessa altura se possa ter o quadro completa da situação.

Aquando da divulgação dos números da EBA, os bancos apressaram-se logo a suavizar os mesmos alegando que entretanto já tinham feito aumentos de capital, apenas não nos contaram o resto da história.

O que nos reservara o resultado da avaliação Troika? e quando?
Andarão por ai ainda imparidades e perdas escondidas debaixo do tapete?
 
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