«Não pagamos: os banqueiros alemães até tremem»
Existe sempre um fundo de verdade até nas declarações mais absurdas. Mas a verdade é que coisas destas não se podem dizer por pessoas em cargos de responsabilidade.
A maioria dos Portugueses tem créditos , experimentem levar a letra o que este deputado diz e vão ao vosso banco dizer que não pagam. E vão ver a resposta. Ou nas nossas dividas fiscais ou a seg. social. O Estado é que nos dizia.
Os nosso credores fazem o mesmo.
Agora nos podemos e pedir para prolongar prazos, que nos baixem a taxa de juro, fazer um esforço para liquidar o que esta em mora e etc. Assim damos ao nosso credor razão para confiar em nós, agora dizer não pago é a morte do artista.
A maioria dos Portugueses tem créditos , experimentem levar a letra o que este deputado diz e vão ao vosso banco dizer que não pagam. E vão ver a resposta. Ou nas nossas dividas fiscais ou a seg. social. O Estado é que nos dizia.
Os nosso credores fazem o mesmo.
Agora nos podemos e pedir para prolongar prazos, que nos baixem a taxa de juro, fazer um esforço para liquidar o que esta em mora e etc. Assim damos ao nosso credor razão para confiar em nós, agora dizer não pago é a morte do artista.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Lion_Heart Escreveu:quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011 | 15:31
PS: Manuel Alegre defende Pedro Nuno Santos
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre saiu hoje em defesa das controversas declarações proferidas pelo dirigente socialista Pedro Nuno Santos sobre pagamento da dívida, dizendo que irresponsabilidade «é o servilismo e seguidismo» face ao atual projeto da Alemanha.
Pedro Nuno Santos, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, defendeu sábado à noite, em Castelo de Paiva, que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
«Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem», disse na altura em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas hoje pela Renascença.
In Diário Digital / Lusa
Mais um pateta.
Quando ouvi as declarações P.N.Santos, esta manhã na rádio, deu-me uma raiva brutal. Especialmente pela forma, mais até do que pelo conteúdo. É que não sepode tratar de coisas tão sérias com expressões de quem está com os copos e se começa "a marimbar" e parvoices do género.
Porém, às vezes tenho uns terríveis delírios em linha com o que o Alegre diz. Não creio que hoje em dia a guerra se faça como na 1ª ou na 2ª grandes guerras. Por isso por vezes pergunto-me se aquilo por que estamos a passar não será já uma guerra, e nós é que ainda não demos por isso.
Para não baterem no ceguinho, aqui afirmo que o que se pediu tem que se pagar. E pagar-se com o juro que se acordou. Que fique claro.
MAS... se o propósito da alemanha fosse a prosperidade europeia, não vejo de que forma esta austeridade brutal vá levar a bom porto; se o propósito da alemanha fosse a sua própria prosperidade dentro de uma europa com a organização geo-política que temos hoje, não enterrava o sul da Europa que são os seus maiores destinos de exportação. Então qual o propósito da alemanha? Fazer ajoelhar toda a europa... Não será isto uma nova forma de Guerra?
Sim, o deputado do PS é parvo. Não há volta a dar. Mas pergunto-me se, dentro de um embrulho de parvoíce, não estará um fundo de verdade...
- Mensagens: 858
- Registado: 15/9/2010 15:02
- Localização: 16
quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011 | 15:31
PS: Manuel Alegre defende Pedro Nuno Santos
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre saiu hoje em defesa das controversas declarações proferidas pelo dirigente socialista Pedro Nuno Santos sobre pagamento da dívida, dizendo que irresponsabilidade «é o servilismo e seguidismo» face ao atual projeto da Alemanha.
Pedro Nuno Santos, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, defendeu sábado à noite, em Castelo de Paiva, que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
«Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem», disse na altura em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas hoje pela Renascença.
In Diário Digital / Lusa
Mais um pateta.
PS: Manuel Alegre defende Pedro Nuno Santos
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre saiu hoje em defesa das controversas declarações proferidas pelo dirigente socialista Pedro Nuno Santos sobre pagamento da dívida, dizendo que irresponsabilidade «é o servilismo e seguidismo» face ao atual projeto da Alemanha.
Pedro Nuno Santos, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, defendeu sábado à noite, em Castelo de Paiva, que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
«Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem», disse na altura em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas hoje pela Renascença.
In Diário Digital / Lusa
Mais um pateta.

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Calma
Vá lá, não batam mais no ceguinho.
Aconteceu-lhe, estava em "delirius tremius".
Mas temos de o desculpar porque “É um político com futuro” Carlos Zorrinho.
Conforme isto vai será num futuro próximo será o nosso Primeiro-Ministro e aí já não dirá nada destas coisas, porque quando colocam uma mão sobre a Constituição com a outra pegam na cassete que se encontra lá ao lado.
Vamos aguardar com “tranquilidade”.

Aconteceu-lhe, estava em "delirius tremius".
Mas temos de o desculpar porque “É um político com futuro” Carlos Zorrinho.

Conforme isto vai será num futuro próximo será o nosso Primeiro-Ministro e aí já não dirá nada destas coisas, porque quando colocam uma mão sobre a Constituição com a outra pegam na cassete que se encontra lá ao lado.
Vamos aguardar com “tranquilidade”.

A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
Warren Buffett
Warren Buffett
A compra de dívida é somente um negócio
Não é uma questão de honra, etc, etc...
Nos negócios tem que existir pragmatismo.Já tive situações na minha empresa em que tive que renegociar dívida para receber e depois voltar a negociar com quem tinha renegociado antes e sempre o faremos em função do interesse presente.
Acho que um banqueiro ou um gestor de fundos se daqui a algum tempo for ao mercado e encontrar Portugal que renegociou antes dívida, mas que no presente se encontra a crescer,com uma situação económica bem estruturada compra mais facilmente dívida a este País, do que se encontrar um país que sempre foi honrado que até pagou, mas que esteja falido.
Nos negócios tem que existir pragmatismo.Já tive situações na minha empresa em que tive que renegociar dívida para receber e depois voltar a negociar com quem tinha renegociado antes e sempre o faremos em função do interesse presente.
Acho que um banqueiro ou um gestor de fundos se daqui a algum tempo for ao mercado e encontrar Portugal que renegociou antes dívida, mas que no presente se encontra a crescer,com uma situação económica bem estruturada compra mais facilmente dívida a este País, do que se encontrar um país que sempre foi honrado que até pagou, mas que esteja falido.
- Mensagens: 54
- Registado: 1/6/2011 13:24
- Localização: 12
tavaverquenao2 Escreveu:Essas eleições eu pagava para ver.![]()
Quanto à vergonha, deixa-me a rir, vergonha e negócios já não ficam na mesma frase, isso era antigamente, quando a palavra bastava, hoje nem escrito.
É como a vergonha e calote para alguns aqui e no resto do país não ficam na mesma frase.
Arrogância e calote sim, para essa gente faz sentido e encaixa que nem uma luva.
Enfim.... Isto só é novidade para turista mesmo, porque o circo cá é sempre o mesmo tal como a plateia que aplaude.
Re: Viva o capitalismo
quimboio Escreveu:1ºA política não deve interferir na economia...
2ºHá problemas económicos a culpa é dos políticos...
É caso para dizer, coitados dos banqueiros, que não tiveram políticos à altura para travar a sua ganancia e deixarem o mundo como está...
a culpa e dos politicos que salvam os banqueiros
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Viva o capitalismo
1ºA política não deve interferir na economia...
2ºHá problemas económicos a culpa é dos políticos...
É caso para dizer, coitados dos banqueiros, que não tiveram políticos à altura para travar a sua ganancia e deixarem o mundo como está...
2ºHá problemas económicos a culpa é dos políticos...
É caso para dizer, coitados dos banqueiros, que não tiveram políticos à altura para travar a sua ganancia e deixarem o mundo como está...
- Mensagens: 54
- Registado: 1/6/2011 13:24
- Localização: 12
artista Escreveu:pocoyo Escreveu:EU SOU A FAVOR DO CALOTE PARCIAL!!! (mas não digas a ninguem)
Eu não sou a favor do calote mas acho que já não evitaremos. Mas eu, que nem sou deputado do PS, tenho vergonha disso, tenho consciência dos erros que cometemos para chegar ai!
Concordo com o Quico se olharmos apenas aqui para o forum, porque se houvesse eleições amanhã os partidos teriam votações similares...
Espero que tenhas lido na 1ª pagina o porquê de eu ser a favor do calote.

pocoyo Escreveu:EU SOU A FAVOR DO CALOTE PARCIAL!!! (mas não digas a ninguem)
Eu não sou a favor do calote mas acho que já não evitaremos. Mas eu, que nem sou deputado do PS, tenho vergonha disso, tenho consciência dos erros que cometemos para chegar ai!
Concordo com o Quico se olharmos apenas aqui para o forum, porque se houvesse eleições amanhã os partidos teriam votações similares...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
rubini Escreveu:Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
Vamos lá ver, uma coisa é a avaliação do risco de um crédito, nessa perspectiva concordo contigo, quem empresta sabe sempre que corre riscos e empresta nesse pressuposto, por alguma razão ele cobra juros mais elevados a quem apresenta um risco de incumprimento maior.
Mas o que está aqui em causa não é isso. O que está aqui em causa é que o devedor não só não tem vergonha por estar a perceber que não vai conseguir pagar como está a querer usar isso como arma contra o credor!

E, ainda assim, isto não seria muito grave... se fosse dito por um dos muitos "anónimos" que escrevem aqui no Caldeirão ou por uma pessoa qualquer na rua. O problema é que isto foi dito por alguém com lugar de destaque no 2º maior partido português, o partido que esteve no governo nos últimos 6 anos, o principal responsável pelo descontrole da dívida!
É preciso ter lata, e falta de vergonha na cara!!
Roubini, queres-me emprestar dinheiro? Quando eu vir que não te consigo pagar, digo-te que a culpa é dos 2, 50% cada um, nenhum de nós é mais responsável que o outro!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
AutoMech Escreveu:pocoyo Escreveu:É tão romantico como dizer que é possivel pagar a divida sendo um pais deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos.
Por isso é que precisas que te continuem a emprestar até que o equilíbrio esteja estabelecido. Caso contrário o equilíbrio vai dar-se, sem dúvida, mas é à forme e sem gasolina para o pópó, entre outras.
Ok, depois do equilibrio já podemos não pagar?

O pagamento da divida tambem não deve andar muito longe de ser à custa de muita fome e de pouca gasolina para o pópó, entre outras.
EU SOU A FAVOR DO CALOTE PARCIAL!!! (mas não digas a ninguem)
Quem emprestou tambem tem que ser responsabilizado.
O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão defendeu hoje que Portugal deve renegociar o acordo com a 'troika', mas primeiro deve ser "bom aluno" e provar que é capaz de "cumprir" com as metas estabelecidas.
"Estamos a cumprir bem e acho que, à medida que vamos cumprindo, talvez haja alguma elasticidade para rever algumas das normas, em matéria de prazos, de crédito e do Setor Empresarial do Estado", entre outras, afirmou. Francisco Pinto Balsemão falava à agência Lusa em Évora, depois de participar na iniciativa "Gestão Aulas Abertas", promovida pela universidade local e em que foi a primeira personalidade convidada. Durante a sua intervenção na "aula aberta", que despertou o interesse de alunos e professores, encontrando-se o auditório cheio, o antigo primeiro-ministro, que é presidente e Chief Executive Officer (CEO) do grupo Impresa, já tinha defendido que o país tem, agora, que "arrumar a casa".
"Acima de tudo, agora temos de ser bons alunos, temos de cumprir aquilo com que nos comprometemos, temos de arrumar a casa, como o faríamos em qualquer empresa ou na nossa família, se estivéssemos neste tipo de situação", afirmou. Mas depois, ou seja, "à medida que formos dando provas de que somos capazes de cumprir, vale a pena tentar renegociar prazos, encontrar soluções para a dívida do Setor Empresarial do Estado, que é um dos grandes pesos, e também encontrar soluções para a nossa banca, que está sem liquidez", acrescentou. Segundo Pinto Balsemão, essa renegociação, mesmo que os limites não venham ser "muito largos", seria importante para "qualquer criação de um crescimento" económico no país e para começar a "acender umas luzes ao fundo do túnel".
Para tal, é preciso esperar "que o remédio não mate o doente, o que às vezes também acontece", ironizou, frisando, contudo, que "não havia outra solução" para o país senão o acordo estabelecido com a 'troika'. Além de abordar outras matérias, o antigo primeiro-ministro, que foi um dos fundadores do PSD, manifestou também a sua opinião, apesar de lembrar que não é economista, sobre as consequências de uma eventual saída voluntária de Portugal do euro. "As consequências disso seriam fatais durante mais de uma geração para um país como o nosso, em que o problema de base continua a ser o défice externo", sustentou.
Fonte DN
Tirando a hora a que as declarações foram feitas e a assistência, eu que não vou,de facto muito à bola com esta gente,diria que as declaraçõesde Pinto Balsemão,num registo menos empolgado, não são muito diferentes e vão de encontro ao que vai ser de facto feito.
Cumprir,implementar o pacote da troika,entregar a EDP aos Alemães,ups isto não! e um dia destes tentar rever as condições.
"Estamos a cumprir bem e acho que, à medida que vamos cumprindo, talvez haja alguma elasticidade para rever algumas das normas, em matéria de prazos, de crédito e do Setor Empresarial do Estado", entre outras, afirmou. Francisco Pinto Balsemão falava à agência Lusa em Évora, depois de participar na iniciativa "Gestão Aulas Abertas", promovida pela universidade local e em que foi a primeira personalidade convidada. Durante a sua intervenção na "aula aberta", que despertou o interesse de alunos e professores, encontrando-se o auditório cheio, o antigo primeiro-ministro, que é presidente e Chief Executive Officer (CEO) do grupo Impresa, já tinha defendido que o país tem, agora, que "arrumar a casa".
"Acima de tudo, agora temos de ser bons alunos, temos de cumprir aquilo com que nos comprometemos, temos de arrumar a casa, como o faríamos em qualquer empresa ou na nossa família, se estivéssemos neste tipo de situação", afirmou. Mas depois, ou seja, "à medida que formos dando provas de que somos capazes de cumprir, vale a pena tentar renegociar prazos, encontrar soluções para a dívida do Setor Empresarial do Estado, que é um dos grandes pesos, e também encontrar soluções para a nossa banca, que está sem liquidez", acrescentou. Segundo Pinto Balsemão, essa renegociação, mesmo que os limites não venham ser "muito largos", seria importante para "qualquer criação de um crescimento" económico no país e para começar a "acender umas luzes ao fundo do túnel".
Para tal, é preciso esperar "que o remédio não mate o doente, o que às vezes também acontece", ironizou, frisando, contudo, que "não havia outra solução" para o país senão o acordo estabelecido com a 'troika'. Além de abordar outras matérias, o antigo primeiro-ministro, que foi um dos fundadores do PSD, manifestou também a sua opinião, apesar de lembrar que não é economista, sobre as consequências de uma eventual saída voluntária de Portugal do euro. "As consequências disso seriam fatais durante mais de uma geração para um país como o nosso, em que o problema de base continua a ser o défice externo", sustentou.
Fonte DN
Tirando a hora a que as declarações foram feitas e a assistência, eu que não vou,de facto muito à bola com esta gente,diria que as declaraçõesde Pinto Balsemão,num registo menos empolgado, não são muito diferentes e vão de encontro ao que vai ser de facto feito.
Cumprir,implementar o pacote da troika,entregar a EDP aos Alemães,ups isto não! e um dia destes tentar rever as condições.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Que bela comparação fez o Banco Alemão...
Esqueceu-se foi de referir que eram eles os vendedores de bebidas...
Acho piada a estes tipos que foram os primeiros a falhar os 3% de deficit, que permitiram a criação do Euro nos moldes que conhecemos e agora... os outros é que são maus...
Até são, mas compram VW e outras coisas deles...
Esqueceu-se foi de referir que eram eles os vendedores de bebidas...

Acho piada a estes tipos que foram os primeiros a falhar os 3% de deficit, que permitiram a criação do Euro nos moldes que conhecemos e agora... os outros é que são maus...
Até são, mas compram VW e outras coisas deles...
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Elias Escreveu:rubini Escreveu:Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
Por esta lógica, o melhor é ninguém emprestar dinheiro quando o risco percepcionado é elevado.
Ops, ficamos com um problema: ninguém nos vai emprestar guito.
Caro Elias, se ninguém nos emprestar quando o risco começa a ser elevado, então provavelmente não chegaríamos a este ponto pois o "estado de emergência" teria chegado mais cedo.
É aqui que entra a culpa do credor.
Pela minha lógica, as pessoas têm de ser adultas e de assumir as suas responsabilidades, ou seja, quem toma decisões tem de esperar sempre o pior. Ter fé que corra tudo pelo melhor não costuma resultar muito bem.
A premissa de partida é esta: só empresta dinheiro quem aceita o risco associado ao mútuo e calcula uma taxa de juro com base nisso. Ou seja, quem empresta sem fazer antes uma correcta análise do risco, vai sair surpreso, decepcionado e irritado, mas em última análise parte da culpa é também sua: é que o trabalho de gestão e análise de risco compete ao credor, não ao devedor.
Eu compreendo que a ânsia de resultados de curto-prazo seja apetecível para os CEO's dos bancos e dos gestores de hedge funds, mas vejo muito poucos a apontar-lhes os dedos por má gestão de risco, e agora esses mesmos bancos estão todos a arder. Foram eles quem alimentou os vícios da classe política que nos endividou.
Editado pela última vez por rubini em 15/12/2011 15:01, num total de 1 vez.
- Mensagens: 98
- Registado: 8/6/2011 20:44
- Localização: 20
rubini Escreveu:Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
isso tudo é verdade, mas será que não veem a floresta em vez da árvore?
é que Portugal não precisa que nos perdoem a dívida, Portugal precisa que nos perdoem a dívida E QUE nos continuem a emprestar dinheiro!
ora a partir do momento em que deixarmos de pagar, deixam de nos emprestar e acaba-se o $ no país imediatamente!

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/0zPyZZIvwCc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Este vídeo mostra como a irresponsabilidade de políticos (...e povo que os elegeu) ao longo de décadas pode espoletar instintos pavlovianos que julgávamos esquecidos desde as anteriores duas grandes guerras.
É lamentável que, a ver pela amostra, seja quem deveria manter a cabeça fria nestes momentos (a classe política) a capitular a esses instintos pavlovianos.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... 1730.html#
Este vídeo mostra como a irresponsabilidade de políticos (...e povo que os elegeu) ao longo de décadas pode espoletar instintos pavlovianos que julgávamos esquecidos desde as anteriores duas grandes guerras.
É lamentável que, a ver pela amostra, seja quem deveria manter a cabeça fria nestes momentos (a classe política) a capitular a esses instintos pavlovianos.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... 1730.html#
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
O miguel beleza já veio dizer que é uma ignorância dizer aquilo e blá bla, eu percebo bem qual é o incomodo dele, é dos que tem uma reforma gorda e numa situação extrema, lá se ía a mama. O que esses mamões dizem, para mim, não vale nada.
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
O comendador berardo ainda se lembra de dizer o mesmo á caixa... quer dizer,onde ele tem o dinheiro para pagar?os contribuintes até tremem. a necessidade de dinheiro que a caixa precisa do governo (+1000 milhoes),possivelmente o berardo tem alguma culpa.
viva o ps;viva o socras;viva o calote...
viva o ps;viva o socras;viva o calote...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot] e 211 visitantes