«Não pagamos: os banqueiros alemães até tremem»
pocoyo Escreveu:É tão romantico como dizer que é possivel pagar a divida sendo um pais deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos.
Por isso é que precisas que te continuem a emprestar até que o equilíbrio esteja estabelecido. Caso contrário o equilíbrio vai dar-se, sem dúvida, mas é à forme e sem gasolina para o pópó, entre outras.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
pocoyo Escreveu:AutoMech Escreveu:Pocoyo, é porreiro falar assim enquanto se bebem duas imperiais com os amigos, mas a verdade é que se deixarmos de pagar ficamos marcados.
Um pais que é deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos está inevitavelmente dependente do que os outros lá fora querem.
A partir do momento em que não pagamos a torneira fecha e ficamos sem combustíveis e alimentos, só para citar duas áreas onde somos deficitários.
Não se descobre petróleo cavando debaixo de duas pedras e substituir a importação de alimentos não se faz em três dias. Quando a malta começasse a ver o racionamento nos supermercados, as prateleiras vazias e as bombas de gasolina fechadas, acabava-se logo o romantismo das ideias unilateralmente não pagar a dívida ou suspender o seu pagamento.
É tão romantico como dizer que é possivel pagar a divida sendo um pais deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos.
Como romantico é com estas condições andarem a dizer que temos almofadas e folgas

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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rubini Escreveu:Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
Desculpe, mas é precisamente essa a ideia e mentalidade de um caloteiro.
Dessa forma, torna-se impossível existência de qualquer confiança numa relação entre credor e devedor.
Um crédito ou uma divida é uma necessidade intrínseca de um devedor e não do credor. Essa necessidade só pode ser satisfeita se existir confiança do credor no cumprimento do dever do devedor. Sem essa confiança não há credito.
AutoMech Escreveu:Pocoyo, é porreiro falar assim enquanto se bebem duas imperiais com os amigos, mas a verdade é que se deixarmos de pagar ficamos marcados.
Um pais que é deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos está inevitavelmente dependente do que os outros lá fora querem.
A partir do momento em que não pagamos a torneira fecha e ficamos sem combustíveis e alimentos, só para citar duas áreas onde somos deficitários.
Não se descobre petróleo cavando debaixo de duas pedras e substituir a importação de alimentos não se faz em três dias. Quando a malta começasse a ver o racionamento nos supermercados, as prateleiras vazias e as bombas de gasolina fechadas, acabava-se logo o romantismo das ideias unilateralmente não pagar a dívida ou suspender o seu pagamento.
É tão romantico como dizer que é possivel pagar a divida sendo um pais deficitário na balança comercial e na balança de pagamentos.
PMACS Escreveu:Banco central alemão compara países endividados a alcoólicos
O presidente do Bundesbank disse que não há plano B para a Alemanha regressar ao marco e voltou a rejeitar um aumento da compra de obrigações dos países com problemas por parte do BCE.
Jens Weidmann, presidente do banco central alemão (Bundesbank) e membro do Conselho do Banco Central Europeu, comparou hoje os países endividados às pessoas que têm problemas com a bebida.
Questionado sobre se o BCE está disposto a aumentar a compra de dívida soberana para ajudar os Estados-membros do euro com problemas, Weidmann indicou que isso seria o mesmo que dar um último trago a um alcoólico, refere a agência Efe.
"É como um alcoólico dizer que a partir de amanhã vai estar sóbrio e a respeitar as regras, mas que esta noite precisa de beber", salientou o mesmo responsável, citado pela Reuters. "Não creio que seja bom dar uma garrafa a um alcoólico. Não servirá para o ajudar a resolver o seu problema", acrescentou.
Num encontro ontem com jornalistas, Weidmann sublinhou que o BCE vive de um capital social, que é a independência monetária e orçamental e disse que uma intervenção em grande escala poderia ser questionada. Segundo Weidmann, o mandato do Banco Central Europeu impede-o de comprar dívida pública de forma ilimitada.
O membro do Conselho do BCE e presidente do Bundesbank instou assim os países do euro a sanearem as suas contas, a aplicarem as reformas estruturais necessárias e a melhorarem a arquitectura da união monetária.
Weidmann disse também que o Governo alemão defende o euro como uma divisa estável e qualificou de absurda a ideia de regressar ao marco. "Os únicos marcos que o Bundesbank tem estão no museu do dinheiro", salientou a propósito da alusão à possibilidade de o país regressar à sua anterior moeda nacional. "Não existe plano B", disse.
Recorde-se que ontem o Bundesbank referiu também que, relativamente à alocação de fundos para o FMI – no âmbito do acordo intergovernamental assinado na cimeira europeia da semana passada e que prevê que alguns bancos centrais da Europa emprestem até 200.000 milhões de euros ao FMI para ajudar esta instituição a combater a crise da dívida na Zona Euro, o que pode acabar por ser uma ajuda externa "reciclada", já que os bancos centrais não podem emprestar directamente aos Estados – só o fará se países de países de fora da Europa também o fizerem.
O Bundesbank está disposto a incrementar as linhas de crédito para o FMI, de modo a que o Fundo disponha de mais meios perante crises financeiras, mas impõe severas condições para evitar que esse dinheiro adicional resulte num financiamento de Estados - algo que o Tratado de Maastricht proíbe o BCE de fazer, sublinha o "El Economista".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 25449&pn=1
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=525629[/url]
Além do problema da bebida, um outro problema deveria preocupar seriamente este senhor..
Após seis trimestres de estagnação ou crescimento modesto do emprego entre trimestres, a Zona Euro voltou a registar, no terceiro trimestre deste ano, uma redução do número de empregos. O gabinete de estatísticas da União Europeia estima em 0,1% a redução do número de empregos entre os segundo e terceiro trimestres, que na Zona Euro, quer na União a 27.
Mas continua a ser mais fácil não atacar os problemas que realmente importam..
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rubini Escreveu:Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
Por esta lógica, o melhor é ninguém emprestar dinheiro quando o risco percepcionado é elevado.
Ops, ficamos com um problema: ninguém nos vai emprestar guito.
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Banco central alemão compara países endividados a alcoólicos
O presidente do Bundesbank disse que não há plano B para a Alemanha regressar ao marco e voltou a rejeitar um aumento da compra de obrigações dos países com problemas por parte do BCE.
Jens Weidmann, presidente do banco central alemão (Bundesbank) e membro do Conselho do Banco Central Europeu, comparou hoje os países endividados às pessoas que têm problemas com a bebida.
Questionado sobre se o BCE está disposto a aumentar a compra de dívida soberana para ajudar os Estados-membros do euro com problemas, Weidmann indicou que isso seria o mesmo que dar um último trago a um alcoólico, refere a agência Efe.
"É como um alcoólico dizer que a partir de amanhã vai estar sóbrio e a respeitar as regras, mas que esta noite precisa de beber", salientou o mesmo responsável, citado pela Reuters. "Não creio que seja bom dar uma garrafa a um alcoólico. Não servirá para o ajudar a resolver o seu problema", acrescentou.
Num encontro ontem com jornalistas, Weidmann sublinhou que o BCE vive de um capital social, que é a independência monetária e orçamental e disse que uma intervenção em grande escala poderia ser questionada. Segundo Weidmann, o mandato do Banco Central Europeu impede-o de comprar dívida pública de forma ilimitada.
O membro do Conselho do BCE e presidente do Bundesbank instou assim os países do euro a sanearem as suas contas, a aplicarem as reformas estruturais necessárias e a melhorarem a arquitectura da união monetária.
Weidmann disse também que o Governo alemão defende o euro como uma divisa estável e qualificou de absurda a ideia de regressar ao marco. "Os únicos marcos que o Bundesbank tem estão no museu do dinheiro", salientou a propósito da alusão à possibilidade de o país regressar à sua anterior moeda nacional. "Não existe plano B", disse.
Recorde-se que ontem o Bundesbank referiu também que, relativamente à alocação de fundos para o FMI – no âmbito do acordo intergovernamental assinado na cimeira europeia da semana passada e que prevê que alguns bancos centrais da Europa emprestem até 200.000 milhões de euros ao FMI para ajudar esta instituição a combater a crise da dívida na Zona Euro, o que pode acabar por ser uma ajuda externa "reciclada", já que os bancos centrais não podem emprestar directamente aos Estados – só o fará se países de países de fora da Europa também o fizerem.
O Bundesbank está disposto a incrementar as linhas de crédito para o FMI, de modo a que o Fundo disponha de mais meios perante crises financeiras, mas impõe severas condições para evitar que esse dinheiro adicional resulte num financiamento de Estados - algo que o Tratado de Maastricht proíbe o BCE de fazer, sublinha o "El Economista".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 25449&pn=1
Achei que esta noticia ficava bem neste tópico, pois de certeza que no jantar do PS já deviam estar todos entornados...
Editado pela última vez por PMACS em 15/12/2011 13:06, num total de 1 vez.
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Sem querer ser advogado do Diabo, não se pode culpar sempre o devedor.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
Quando uma entidade decide tornar-se credora de outra, está a incorporar um risco (que é o determinantedo nível da taxa de juro). Se se aceita emprestar a alguém que se julga instável e pouco confiável, o incumprimento é culposo 50%-50% - o devedor porque não assume a sua responsabilidade em não pagar, o credor porque fez uma errada avaliação de risco.
Por que é que as culpas caem sempre todas no devedor? É o estigma, é o que é.
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Vocês queriam o quê, vindo dos pupilos deste senhor ?
José Sócrates: “Pagar a dívida é ideia de criança”
José Sócrates: “Pagar a dívida é ideia de criança”
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
JMHP Escreveu:Do PS já houve manifestações sobre mais esta infeliz demonstração de demência intelectual e moral?!...
Estou curioso com a desculpa que vai ser apresentada e quem vai parecer em defesa do seu querido camarada... Uma manifestação geral de apoio dos seus camaradas á imagem do ultimo congresso do PS ao ex-querido líder, não seria de todo uma surpresa, dada a tradição de união do partido.
Seria a demonstração da realidade do PS dos dias de hoje, um partido prisioneiro do passado, com um líder fraco condicionado e pressionado pelos "ratos" que se rodearam, apoderaram e controlam hoje o partido.
Carlos Zorrinho, líder da bancada parlamentar socialista, concorda com o seu "número dois", dizendo que as declarações foram retiradas de contexto e devem ser lidas como um apelo a que a União Europeia faça acompanhar as políticas de austeridade de políticas de crescimento.
Em reacção esta manhã aos microfones da TSF, Zorrinho (na foto) admite que Pedro Nuno Santos pode ter usado uma linguagem e "imagética muito rica, talvez excessiva" mas para dizer “duas coisas essenciais”: que o pagamento da dívida não pode ser feito à custa das pessoas e sem uma política de crescimento. Zorrinho diz ainda que, no Norte, "pôr-se fino" corresponde a "chamar a atenção" para uma situação que diz ser legítima.
“Obviamente que é preciso chamar a atenção que Portugal quer pagar a dívida, como quer a Grécia, a Irlanda, a Bélgica e a França, mas é preciso que haja uma política europeia de crescimento”.
Já esta manhã, à TSF, Pedro Nuno Santos veio precisar que não sugeriu que o país suspendesse o pagamento da dívida. "Eu não disse que não devemos pagar a dívida, o que eu disse é que há limites para os sacrifícios e que o Governo deve pôr o seu povo à frente".
O vice da bancada parlamentar socialista diz ainda que não reconhece qualquer excesso no que disse. “Nós vivemos uma crise existencial na Europa. Não tempos de falinhas mansas. (...) Não me arrependo do que disse porque o que disse é o que eu quero continuar a dizer".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=525585
Parece que "quem se mete com o PS leva!..." fez escola dentro do partido.

Um incendiário e idiota.
Burro é o povo que aplaude e vota nesta escumalha.
Burro é o povo que aplaude e vota nesta escumalha.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
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'Vice' da bancada do PS nega ter defendido o não pagamento da dívida
Publicado às 09.49
jn.pt
O vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos esclareceu, esta quinta-feira, que nunca defendeu que Portugal deixe de pagar a dívida aos países credores, mas diz que esta é "uma arma negocial". No sábado, considerou que esta é "uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses", em declarações captadas pela Rádio Paivense FM.
foto GLONAL IMAGENS/ARQUIVO
Pedro Nuno Santos
Essas declarações "são alguns segundos de uma intervenção muito longa, mas não fiz a apologia ao não pagamento da dívida", garantiu Pedro Nuno Santos, esta quinta-feira, à agência Lusa.
"Aquilo que quis dizer é que um Governo na situação em que o nosso está deve usar todas as armas negociais para impor melhores condições e, de certa forma, aliviar os sacrifícios que têm sido impostos ao povo português. E isso reafirmo", acrescentou.
Num jantar de Natal do PS, em Castelo de Paiva, no sábado, o vice-presidente da bancada do PS referiu que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
"Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem", disse, na altura, em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas pela Renascença, esta quinta-feira.
"A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em que nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer", acrescentou Pedro Nuno Santos no jantar.
"Eu fiz uma intervenção num jantar de militantes num registo mais popular e informal, mas reafirmo o que quis dizer", assegurou à Lusa o também presidente da Federação de Aveiro do PS.
"Vivemos uma crise existencial na Europa, não estamos num tempo de falinhas mansas e se tivermos de optar entre os interesses dos países credores e os interesses do povo português, não hesitarei - e acho que nenhum político deve hesitar - na defesa dos interesses do povo português", explicou.
"Há limites para os sacrifícios que se pode impor a um povo e se a situação económica em Portugal continuar a agravar-se, o Governo português - como qualquer Governo de países periféricos em dificuldades - deve usar todas as armas negociais que tiver ao seu dispor para conseguir melhores condições para o crescimento económico e até para o pagamento da própria dívida", adiantou ainda, acrescentando que "foi com este objectivo que fez aquelas declarações".
Sublinhando que a dívida de Portugal é "uma arma negocial", Pedro Nuno Santos defendeu também que os países periféricos endividados "deviam constituir uma aliança - tal como faz a França e a Alemanha - e pressionar mudanças na União Europeia que permitam não sacrificar mais os povos".
Publicado às 09.49
jn.pt
O vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos esclareceu, esta quinta-feira, que nunca defendeu que Portugal deixe de pagar a dívida aos países credores, mas diz que esta é "uma arma negocial". No sábado, considerou que esta é "uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses", em declarações captadas pela Rádio Paivense FM.
foto GLONAL IMAGENS/ARQUIVO
Pedro Nuno Santos
Essas declarações "são alguns segundos de uma intervenção muito longa, mas não fiz a apologia ao não pagamento da dívida", garantiu Pedro Nuno Santos, esta quinta-feira, à agência Lusa.
"Aquilo que quis dizer é que um Governo na situação em que o nosso está deve usar todas as armas negociais para impor melhores condições e, de certa forma, aliviar os sacrifícios que têm sido impostos ao povo português. E isso reafirmo", acrescentou.
Num jantar de Natal do PS, em Castelo de Paiva, no sábado, o vice-presidente da bancada do PS referiu que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional.
"Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem", disse, na altura, em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas pela Renascença, esta quinta-feira.
"A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em que nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer", acrescentou Pedro Nuno Santos no jantar.
"Eu fiz uma intervenção num jantar de militantes num registo mais popular e informal, mas reafirmo o que quis dizer", assegurou à Lusa o também presidente da Federação de Aveiro do PS.
"Vivemos uma crise existencial na Europa, não estamos num tempo de falinhas mansas e se tivermos de optar entre os interesses dos países credores e os interesses do povo português, não hesitarei - e acho que nenhum político deve hesitar - na defesa dos interesses do povo português", explicou.
"Há limites para os sacrifícios que se pode impor a um povo e se a situação económica em Portugal continuar a agravar-se, o Governo português - como qualquer Governo de países periféricos em dificuldades - deve usar todas as armas negociais que tiver ao seu dispor para conseguir melhores condições para o crescimento económico e até para o pagamento da própria dívida", adiantou ainda, acrescentando que "foi com este objectivo que fez aquelas declarações".
Sublinhando que a dívida de Portugal é "uma arma negocial", Pedro Nuno Santos defendeu também que os países periféricos endividados "deviam constituir uma aliança - tal como faz a França e a Alemanha - e pressionar mudanças na União Europeia que permitam não sacrificar mais os povos".
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Não pagamos, não pagamos, não pagamos....
E os nossos credores dizem:
Não comem, Não comem, não comem....
Estes palhaços que NÒS PAGAMOS, vocês não sabem quanto eu choro o cheque do IVA cada vez que o passo!
Será que o Seguro também é um cachopo da mesma laia do artista que disse isto, ou vai demiti-lo e correr com o palhaço do partido?
É muito triste!
Eu não sou a favor desta austeridade sem medidas de expansão económica, mas isso temos de convencer os credores a mandarem dinheiro para investimentos produtivos, porque nós não temos dinheiro!
Experimentem deixar de pagar uma ou duas prestações da casa, e depois vão ao banco dizer ou vocês baixam a prestação para metade ou eu não pago. Eles dizem logo não paga vai viver para de baixo da ponte!
Se forem lá dizer "estou com dificuldades para pagar, conseguimos renegociar o crédito para eu pagar" assim eles olham para o problema e talvez se resolva e o EU continuará a viver mais apertadinho mas dentro do conforto do lar!
Será que isto é dificil de compreender?
Um país que não produz para comer, não tem energia soficiente para viver, se não pagar o que é que acontece? Resposta FOME, muita FOME.
Fala-se da argentina mas esse alem de quase 30 anos depois ninguem lhes emprestar dinheiro, têm comida para viver, nós morríamos à fome!
E os nossos credores dizem:
Não comem, Não comem, não comem....
Estes palhaços que NÒS PAGAMOS, vocês não sabem quanto eu choro o cheque do IVA cada vez que o passo!
Será que o Seguro também é um cachopo da mesma laia do artista que disse isto, ou vai demiti-lo e correr com o palhaço do partido?
É muito triste!
Eu não sou a favor desta austeridade sem medidas de expansão económica, mas isso temos de convencer os credores a mandarem dinheiro para investimentos produtivos, porque nós não temos dinheiro!
Experimentem deixar de pagar uma ou duas prestações da casa, e depois vão ao banco dizer ou vocês baixam a prestação para metade ou eu não pago. Eles dizem logo não paga vai viver para de baixo da ponte!
Se forem lá dizer "estou com dificuldades para pagar, conseguimos renegociar o crédito para eu pagar" assim eles olham para o problema e talvez se resolva e o EU continuará a viver mais apertadinho mas dentro do conforto do lar!
Será que isto é dificil de compreender?
Um país que não produz para comer, não tem energia soficiente para viver, se não pagar o que é que acontece? Resposta FOME, muita FOME.
Fala-se da argentina mas esse alem de quase 30 anos depois ninguem lhes emprestar dinheiro, têm comida para viver, nós morríamos à fome!
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Quico Escreveu:Fico admirado! Vejo que as pessoas (por esta amostra) já começam a não cair na demagogia fácil.
Há uns anos, esta era uma daquelas afirmações para dividir opiniões aqui no forum.
Mas se calhar é só porque o bonieek e o mapamann estão a dormir; ...e o Mares está para Paris!
tavaverquenao2 Escreveu:Estes comentários todos é que são de gritos, sinceramente. Não vous oiço tão acesos quendo é o ajj a mandar das suas bujardas. O que o homem disse é que temos algum poder negocial, nunca ouviram aquela: Se deveres mil euros ao banco tens um problema, se deveres um milhão o banco tem um problema.
P.S. Isto é só para agitar as águas infestadas.
Oops! Esqueci-me do tavaverquenão!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
tavaverquenao2 Escreveu:Estes comentários todos é que são de gritos, sinceramente. Não vous oiço tão acesos quendo é o ajj a mandar das suas bujardas. O que o homem disse é que temos algum poder negocial, nunca ouviram aquela: Se deveres mil euros ao banco tens um problema, se deveres um milhão o banco tem um problema.
P.S. Isto é só para agitar as águas infestadas.
tavaverquenao2 , Tou a ver que tu não 1...
A330
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Quico Escreveu:Fico admirado! Vejo que as pessoas (por esta amostra) já começam a não cair na demagogia fácil.
Há uns anos, esta era uma daquelas afirmações para dividir opiniões aqui no forum.
Mas se calhar é só porque o bonieek e o mapamann estão a dormir; ...e o Mares está para Paris!
Lentamente uma parte significativa dos portugueses (a outra está irremediavelmente perdida no tempo...) começa a dar sinais claros de responsabilidade e maior atenção sobre a classe politica que nos governa, nomeadamente a filtrar as politicas e ideologias que vão saindo do parlamento.
Acredito que a médio-prazo os políticos vão estar sobre maior pressão e exigência dos portugueses que não desejam mais voltar a um passado de irresponsabilidade que comprometa o seu futuro e dos seus descendentes, obrigando-os á condição eterna de pobres pedintes.
Do PS já houve manifestações sobre mais esta infeliz demonstração de demência intelectual e moral?!...
Estou curioso com a desculpa que vai ser apresentada e quem vai parecer em defesa do seu querido camarada... Uma manifestação geral de apoio dos seus camaradas á imagem do ultimo congresso do PS ao ex-querido líder, não seria de todo uma surpresa, dada a tradição de união do partido.
Seria a demonstração da realidade do PS dos dias de hoje, um partido prisioneiro do passado, com um líder fraco condicionado e pressionado pelos "ratos" que se rodearam, apoderaram e controlam hoje o partido.
Estes comentários todos é que são de gritos, sinceramente. Não vous oiço tão acesos quendo é o ajj a mandar das suas bujardas. O que o homem disse é que temos algum poder negocial, nunca ouviram aquela: Se deveres mil euros ao banco tens um problema, se deveres um milhão o banco tem um problema.
P.S. Isto é só para agitar as águas infestadas.
P.S. Isto é só para agitar as águas infestadas.
Plan the trade and trade the plan
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mapaman Escreveu:Quico Escreveu:Fico admirado! Vejo que as pessoas (por esta amostra) já começam a não cair na demagogia fácil.
Há uns anos, esta era uma daquelas afirmações para dividir opiniões aqui no forum.
Mas se calhar é só porque o bonieek e o mapamann estão a dormir; ...e o Mares está para Paris!
Olhe que não, olhe que não![]()
Estive a ouvir as declarações e não existe a menor dúvida que o vinho era bom.
Por muito que te surpreenda eu até votei PPC,agora não votei foi neste PSD que arranjaram para o acompanhar,embora reconheça que algumas boas coisas andam a ser feitas.
O que eu quero ver é redução do nº de Camaras municipais,principal bastião do PSD,redução do nº de deputados para sempre e respectivo corpo de assessores,terem os ditos no sitio para irem caçar alguns dos seus que criaram o "monstro" e o alimentaram a PPP´s e mais umas coisinhas que já foram por demais expostas.
Tens é de perceber que estes tipos não podem,nem vão rasgar (disso podes ter a certeza) acordos de empresa assinados entre as partes sem enfrentarem contestação sob todas as formas legais,e continuar com outros porque ou têm medo de atingir certos interesses ou sabem que lhes sai o tiro pela culatra em tribunal.
Se queres que te diga no caso dos pilotos até me parece que existe para ali uma agenda escondida e que algo vão ter a troco da tal % assinada no tempo do Cravinho.O acordo é só uma forma de ir buscar outra coisa qualquer,mas isso depois logo se vê.
Quem eu quero ver ajoelhar é o AJJ para começar e depois aquele senhor de Viseu com bigode que defende os Autarcas na Associação(aquilo têm tudo de sindicato) do Municipios e depois,só depois começo a pensar que o meu voto valeu para mudar alguma coisa.
Até lá,não.
Afinal, sempre estamos mais de acordo do que aquilo que eu pensava. Ainda bem!

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mapaman Escreveu:O que eu quero ver é redução do nº de Camaras municipais
Concordo em absoluto mapaman.
E cito uma notícia do DN a este propósito. Mas notar a data da mesma...
PS e PSD pela extinção de concelhos
por AMADEU ARAÚJO, Viseu
20 Junho 2010
Almeida Santos e Miguel Relvas querem mexidas, para haver redimensionamento e economia de recursos
Desde 1855 que não se extingue um concelho ou uma freguesia em Portugal. E desde 2005 que o "tabu" tem vindo a ser alimentado" pelos diversos governantes e dirigentes autárquicos. O presidente do PS colocou o dedo na ferida. Almeida Santos sustenta que "nos tempos actuais não se justifica a existência de 308 municípios" e propôs a sua redução, o que permitiria "uma poupança brutal que seria usada em favor dos cidadãos". O secretário-geral do PSD concordou. "A reforma administrativa do País é imperiosa", afirmou Miguel Relvas.
Em Portugal, mais de metade das freguesias tem menos de mil habitantes e há 36 concelhos com menos de cinco mil habitantes, de acordo com censos de 2001 e quatro concelhos que têm uma só freguesia: Alpiarça, São João da Madeira, Barrancos e São Brás de Alportel. Uma constatação que leva Almeida Santos a defender "a redução do número de municípios, porque há freguesias com meia dúzia de eleitores e isso não se justifica num mundo em que as comunicações são rapidíssimas". O socialista quer que a extinção de municípios se faça pela "via da fusão" e garante que "a poupança financeira dessa medida seria brutal. Uma redução que seja feita "numa base voluntária", devendo o Estado "promover estímulos para que os municípios se fundam".
O secretário-geral do PSD não só concorda como advoga que se "vá mais além e se faça a reforma administrativa do País". E sustenta que "há concelhos com uma dimensão pequena que não se justificam e freguesias enormes que poderiam dar lugar a novos municípios". E alerta: "Esta é uma reforma que terá de ser feita com urgência antes que sejamos obrigados, como a Grécia, a fazê-la." E propõe "uma comissão com deputados, académicos e senadores do País" para estudar o problema para que o número de concelhos "seja racional".
Mas o secretário de Estado da Administração local lembrou recentemente que a criação de novos concelhos "ou a extinção de municípios não está na ordem do dia".
José Junqueiro respondia ao presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Paiva que sugeriu a "extinção, por incorporação de muitos concelhos pequenos que não tem dimensão suficiente para alavancar grandes projectos", disse Paulo Marques. Mas o governante concedeu que esta "é uma questão difícil e de muita sensibilidade. Terá de ser discutida, de forma aberta e ampla para não ferir susceptibilidades", disse.
A Constituição garante que "a criação ou a extinção de municípios, bem como a alteração da respectiva área, é efectuada por lei, precedendo consulta dos órgãos das autarquias abrangidas, assembleia e câmara municipal.
Em 2005 o Parlamento autorizou o Governo a procurar uma nova lei-quadro para a criação, extinção e fusão de autarquias. A proposta de uma nova lei foi abordada nesse ano pelo então ministro da Administração Interna António Costa na Comissão Parlamentar do Poder Local. Costa, que hoje é presidente de câmara, alertou para a existência de "situações de grande irracionalidade" e defendeu que o critério para a criação ou extinção de municípios não fosse apenas "demográfico".
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Quico Escreveu:Fico admirado! Vejo que as pessoas (por esta amostra) já começam a não cair na demagogia fácil.
Há uns anos, esta era uma daquelas afirmações para dividir opiniões aqui no forum.
Mas se calhar é só porque o bonieek e o mapamann estão a dormir; ...e o Mares está para Paris!
Já tinha visto o tema desse prisma!!!
Tivemos recentemente uma chamada ao facilitismo e as reacções também não foram no sentido desejado pela parte do orador.
Falo das palavras do Socrates sobre a dívida pública, eu vi as mesmas como uma chamada ao que nós mais gostavamos de ouvir, verdade, bateu na trave. Será que vamos tendo um povo mais "maduro"?
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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