Greve!!!
Artista escreveu:
[/quote]LFA1, mas já devias saber disso, num país onde não se cumprem leis querias que o cidadão cumum percebesse alguma coisa delas?!
[/quote]LFA1, mas já devias saber disso, num país onde não se cumprem leis querias que o cidadão cumum percebesse alguma coisa delas?!
Se a ignorância sobre questões de direito é perfeitamente compreensível (em pessoas que não têm formação jurídica), já a persistência no erro por parte de alguns impressiona.
Só para que fique a constar relativamente à aplicação efectiva das leis e das penas nos EUA e em Portugal, assim como para o efeito que as penas mais graves têm na criminalidade nestes países, aqui seguem alguns dados (de 2009 e de 2010):
Número de crimes totais comunicados por 100 000 habitantes: Portugal: 5 200; EUA: 5974.
Número de crimes violentos comunicados por 100 000 habitantes; Portugal 232,91; EUA 1214,05. Ou seja, apesar da taxa de criminalidade global ser parecida nos EUA e em Portugal, os EUA têm uma criminalidade violenta quatro vezes superior à nossa, pese embora ali exista a pena de morte (no presente em 35 Estados), a pena de prisão perpétua e serem o país com o maior rácio de reclusos por habitante do mundo.
Número de homicídios por 100 000 habitantes: Portugal: 1,2 EUA; 4,8 (mais uma vez, nos EUA existem quatro vezes mais homicídios do que em Portugal).
Percentagem de condenações relativamente aos crimes comunicados : Portugal: 9,14% ; EUA: 5,88% (sendo que na punição da criminalidade mais grave os EUA se ficam por uma taxa de condenações ainda mais baixa - 5,42% (apenas 206 000 condenações para um universo de 3 milhões e 800 mil casos comunicados).
É esta a propalada eficácia dos EUA na punição da criminalidade.
Dados provenientes do Bureau of Justice Statistics - EUA e Relatório de Segurança Interna e Relatório Anual da PGR - Portugal.
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Automech, acho que as nossas opiniões já estão bem definidas, nem acho que sejam muito diferentes, mas há algumas diferenças!
abraço

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artista Escreveu:Sabes o que diz a legislação actual?
Certamente não é suficiente, como podemos ver pelo caso do Isaltino que foi condenado a 2 anos (!!!) de cadeia ou a esta outra notícia, só a título de exemplo:
O sócio-gerente de uma empresa que adquiriu 60 facturas falsas foi condenado igualmente a três anos de prisão, mas a execução da pena foi suspensa por três anos, por já ter regularizado a situação com a administração fiscal. A sua empresa foi condenada numa pena de multa que ascende da 80 mil euros.
Em função da gravidade dos actos, o tribunal graduou as penas a partir de dois anos e seis meses de prisão, embora tenha suspendido a execução por três ou quatro anos para que nesse período os arguidos regularizem a situação com a administração fiscal.
Noutros casos, com um envolvimento mais ligeiro, e já com a situação fiscal regularizada, o tribunal condenou a penas de prisão inferiores a um ano, substituíveis por multa que variavam entre os 400 euros e os 900 euros.
http://www.publico.pt/Sociedade/tres-an ... il-1325576
A sensação que fica é que o crime compensa. Isto é possível porque a moldura penal permite que seja esta a sentença. Se o mínimo da moldura penal for mais dura, força o juiz a outra decisão e a uma percepção maior do risco.
artista Escreveu:Porque neste caso, como já disse, seria sempre muito difícil provar o que quer que seja...
Mas eu nunca disse que era fácil ! Eu só disse é que as pessoas têm de percepcionar que, embora a hipótese de ser apanhados seja remota, as penas são pesadas e não compensam o risco.
artista Escreveu:Não são todos mas serão uma boa parte, mas não será exclusivo destes certamente, falei nestes porque conheço bem a situação... e porque sei como os obrigava a pagar impostos!
A minha opinião é geral e não dirigida aos arquitectos. Falei destes porque foi o exemplo que surgiu e porque não concordei com a solução que apresentaste de estimar o imposto (o que não é surpreendente - mal seria se um alguém com tendências liberais, como eu, concordasse com isso

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:É a ameaça do que pode acontecer, caso seja descoberto ou denunciado Artista. Mesmo que seja vantajoso para ti e para o teu cliente, tu arriscavas perder a licença por 3 ou 4 anos e uma multa de muitos milhares de euros, só para não pagar umas centenas ou milhares de euros de IVA ? É óbvio que não e que dizias algo tipo "Desculpe lá mas eu tenho de passar recibo).
Sabes o que diz a legislação actual? Eu nem sei, mas não me surpreenderá nada que seja bastante forte... e isso tem dado em quê? o resultado está à vista! A proibição de exercer durante alguns anos certamente existirá, decorrente de um processo na Ordem que certamente existiria! Como vês o resultado é nulo, simplesmente porque já se "institucionalizou" que o recibo é "facultativo"!

AutoMech Escreveu:A fiscalização continua a ser ineficaz e continua a ser improvável apanhar alguém, mas é o medo que isso provoca que força a auto-regulação.
Porque neste caso, como já disse, seria sempre muito difícil provar o que quer que seja...
AutoMech Escreveu:Quanto ao ser um exagero ? Bem, depende. Se um sector deliberadamente e conscientemente não passa recibo e foge aos impostos, roubando os restantes contribuintes, não merece muita contemplação (isto não é para ti é em geral para quem foge aos impostos).
Não são todos mas serão uma boa parte, mas não será exclusivo destes certamente, falei nestes porque conheço bem a situação... e porque sei como os obrigava a pagar impostos!
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artista Escreveu:Mas ainda não percebeste que neste caso não se ia por aí?! Mas quem é que sabe quanto é que o arquitecto levou pelo projecto? Quando é vantajoso para as duas partes que se facture menos?
E depois também não podes extremar as coisas, daqui a bocado não passar um recibo passaria a ter pena de morte para ter algum efeito!
É a ameaça do que pode acontecer, caso seja descoberto ou denunciado Artista. Mesmo que seja vantajoso para ti e para o teu cliente, tu arriscavas perder a licença por 3 ou 4 anos e uma multa de muitos milhares de euros, só para não pagar umas centenas ou milhares de euros de IVA ? É óbvio que não e que dizias algo tipo "Desculpe lá mas eu tenho de passar recibo).
A fiscalização continua a ser ineficaz e continua a ser improvável apanhar alguém, mas é o medo que isso provoca que força a auto-regulação.
Quanto ao ser um exagero ? Bem, depende. Se um sector deliberadamente e conscientemente não passa recibo e foge aos impostos, roubando os restantes contribuintes, não merece muita contemplação (isto não é para ti é em geral para quem foge aos impostos).
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Eu não acho que seja muito diferente... acho que a legislação que temos até é eficaz, a fiscalização é que falta (embora nem a conheça bem neste capítulo)... logo continuo com a opinião que não é por ai!
Pelo facto da fiscalização ser ineficaz é que eu defendo que pelo menos a ameaça seja uma pena muito dura, na remota hipótese de alguém ser apanhado.
Por exemplo um arquitecto que fosse apanhado a deliberadamente não passar recibos podia ser a suspensão da licença por X anos e uma multa alta de 100 vezes o valor do projecto.
Mas ainda não percebeste que neste caso não se ia por aí?! Mas quem é que sabe quanto é que o arquitecto levou pelo projecto? Quando é vantajoso para as duas partes que se facture menos?
E depois também não podes extremar as coisas, daqui a bocado não passar um recibo passaria a ter pena de morte para ter algum efeito!
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artista Escreveu:Eu não acho que seja muito diferente... acho que a legislação que temos até é eficaz, a fiscalização é que falta (embora nem a conheça bem neste capítulo)... logo continuo com a opinião que não é por ai!
Pelo facto da fiscalização ser ineficaz é que eu defendo que pelo menos a ameaça seja uma pena muito dura, na remota hipótese de alguém ser apanhado.
Por exemplo um arquitecto que fosse apanhado a deliberadamente não passar recibos podia ser a suspensão da licença por X anos e uma multa alta de 100 vezes o valor do projecto.
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AutoMech Escreveu:É muito diferente:
a) Ser improvável apanhar um infractor + pena leve
b) Ser improvável apanhar um infractor + pena muito dura
É evidente que a opção b) é muito mais dissuasora, mesmo que continue a ser improvável apanhar alguém.
Eu não acho que seja muito diferente... acho que a legislação que temos até é eficaz, a fiscalização é que falta (embora nem a conheça bem neste capítulo)... logo continuo com a opinião que não é por ai!
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artista Escreveu:Resumindo, o que está em causa é que eu acho muito difícil apanhar um arquitecto que não passou recibo ou passou um por muito menos do que realmente cobrou. E por isso sugeri um sistema alternativo... mas, como já disse, compreendo e aceito que alguém pense de forma diferente!
É muito diferente:
a) Ser improvável apanhar um infractor + pena leve
b) Ser improvável apanhar um infractor + pena muito dura
É evidente que a opção b) é muito mais dissuasora, mesmo que continue a ser improvável apanhar alguém.
Em Londres uma multa por deixar os dejectos dos cães na rua são 1.000 libras. Provavelmente a fiscalização é tão ineficaz como cá, mas a penalização é bastante maior.
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AutoMech Escreveu:Eu insisto porque me recuso liminarmente a aceitar que o imposto seja feito por estimativa, independentemente do que se facturou. A forma de fazer com que todos voluntariamente facturem é terem medo e isso obtêm-se com sanções pesadas.
Não acredito que em todos os casos seja possível ir lá pela via da multa, não acredito que todos os casos sejam identificáveis, muito menos nos moldes que enuncias, ou seja referente ao efectivamente facturado!
E acho que quando se justificar se podem usar outras vias que não a que enuncias... nunca comentaste o que referi lá atrás, sobre em alguns casos ser retirado à partida o imposto (dividendos, aplicações a prazo, etc)?
AutoMech Escreveu:Achas que se as multas por conduzir sem cinto fossem 25 cêntimos (sim, cêntimos), isso metia medo a alguém ? É tudo uma percepção de risco. A fiscalização até pode ser ineficiente e raramente ser aplicada uma multa, mas é muito diferente se essa possível multa for de 100 euros do que se for de 25 cêntimos. Isto é válido para todo o quadro legal. Certo ?
Mas alguém aqui disse algo contrário a isso?? Nem compreendo porque o referes... a questão é que não é difícil apanhar pessoas a conduzirem sem cinto, mas é muito difícil apanhar um arquitecto que cobrou 5 mil euros por um projecto mas não declarou nada, ou declarou muito menos! Enquanto não aceitares esta dificuldade como um facto não vais compreender o que digo... e, como já disse, podes perfeitamente ter uma opinião diferente, não acho é que valha a pena estarmos a repetir as mesmas coisas sucessivamente!
Resumindo, o que está em causa é que eu acho muito difícil apanhar um arquitecto que não passou recibo ou passou um por muito menos do que realmente cobrou. E por isso sugeri um sistema alternativo... mas, como já disse, compreendo e aceito que alguém pense de forma diferente!

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artista Escreveu:Mas isso já há muito (desde o início) que sabemos, nisso nunca dicordámos, nem sei porque é que ainda insistes nisso... a questão é apenas a alternativa, e a praticabilidade ou não do que dizes, que no caso em análise me parece difícil de punir, pelo menos em muitos casos...
Eu insisto porque me recuso liminarmente a aceitar que o imposto seja feito por estimativa, independentemente do que se facturou. A forma de fazer com que todos voluntariamente facturem é terem medo e isso obtêm-se com sanções pesadas.
Achas que se as multas por conduzir sem cinto fossem 25 cêntimos (sim, cêntimos), isso metia medo a alguém ? É tudo uma percepção de risco. A fiscalização até pode ser ineficiente e raramente ser aplicada uma multa, mas é muito diferente se essa possível multa for de 100 euros do que se for de 25 cêntimos. Isto é válido para todo o quadro legal. Certo ?
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AutoMech Escreveu:Artista, se fores numa estrada em excesso de velocidade e fores avisado que mais à frente está uma patrulha, continuas em excesso de velocidade ?
O que tu e os outros fazem é porque sentem impunidade. Se visses colegas teus a sofrerem as consequências, rapidamente e sem complicações, como nos EUA, talvez pensasses duas vezes antes de não passar recibo ou de passar por valor inferior.
Agora se pensarmos que ninguém cumpre a lei e que a lei não é aplicada, o melhor é nem fazer leis. É realmente por todos a pagar um valor de imposto, mesmo que o projecto tenha sido vendido por mais ou por menos (ou mesmo oferecido). Isso para mim, sim, é de uma injustiça atroz mas enfim, penalize-se o cumpridor como é hábito.
Mas isso já há muito (desde o início) que sabemos, nisso nunca dicordámos, nem sei porque é que ainda insistes nisso... a questão é apenas a alternativa, e a praticabilidade ou não do que dizes, que no caso em análise me parece difícil de punir, pelo menos em muitos casos...
Já agora, não sou apenas eu ou os arquitectos, os portugueses em geral são pouco cumpridores por natureza, basta olhar para como se circula nas estradas... além disso ainda não tive um único cliente que quisesse recibo, os que quiseram era porque tinham forma de recuperar o IVA!
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Se todos sentíssemos que os impostos e contribuições pagos teriam as correspondentes contrapartidas nos serviços prestados pelo estado, todos estariam interessados em pagá-los. Seria por isso natural emitir recibo e pagar o correspondente IRS e contribuíções e receber o recibo e pagar o IVA respectivo.
Agora quando se começa a mandar pelo cano o serviço nacional de saúde e as prestações no desemprego, a dizer às pessoas que não contem com pensões e reformas, a pagar barbaridades para andar em estradas feitas em cima de IPs, etc., etc., qual é a motivação para pagar impostos?
um abraço
oscar
Agora quando se começa a mandar pelo cano o serviço nacional de saúde e as prestações no desemprego, a dizer às pessoas que não contem com pensões e reformas, a pagar barbaridades para andar em estradas feitas em cima de IPs, etc., etc., qual é a motivação para pagar impostos?
um abraço
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Artista, se fores numa estrada em excesso de velocidade e fores avisado que mais à frente está uma patrulha, continuas em excesso de velocidade ?
O que tu e os outros fazem é porque sentem impunidade. Se visses colegas teus a sofrerem as consequências, rapidamente e sem complicações, como nos EUA, talvez pensasses duas vezes antes de não passar recibo ou de passar por valor inferior.
Agora se pensarmos que ninguém cumpre a lei e que a lei não é aplicada, o melhor é nem fazer leis. É realmente por todos a pagar um valor de imposto, mesmo que o projecto tenha sido vendido por mais ou por menos (ou mesmo oferecido). Isso para mim, sim, é de uma injustiça atroz mas enfim, penalize-se o cumpridor como é hábito.
O que tu e os outros fazem é porque sentem impunidade. Se visses colegas teus a sofrerem as consequências, rapidamente e sem complicações, como nos EUA, talvez pensasses duas vezes antes de não passar recibo ou de passar por valor inferior.
Agora se pensarmos que ninguém cumpre a lei e que a lei não é aplicada, o melhor é nem fazer leis. É realmente por todos a pagar um valor de imposto, mesmo que o projecto tenha sido vendido por mais ou por menos (ou mesmo oferecido). Isso para mim, sim, é de uma injustiça atroz mas enfim, penalize-se o cumpridor como é hábito.

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LFA1 Escreveu:É curioso que nós por cá já temos esta pena há muitos anos.
O crime de fraude fiscal qualificada é punido, quanto às pessoas singulares, com pena de 1 a 5 anos de prisão, sendo punido, quanto às sociedades, com pena de multa de 240 a 1200 dias (arts. 104º nºs 1 e 2 do referido RGIT).
O que vale é que dizer asneiras sobre questões jurídicas em fóruns ainda não é crime.
Valha-nos isso!
Caríssimo, por isso é que eu disse "se fosse como nos EUA:". Nos EUA as penas são mesmo aplicadas. É melhor ler e perceber primeiro, antes de catalogar as intervenções dos outros como asneiras.
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LFA1 Escreveu:É curioso que nós por cá já temos esta pena há muitos anos.
O crime de fraude fiscal qualificada é punido, quanto às pessoas singulares, com pena de 1 a 5 anos de prisão, sendo punido, quanto às sociedades, com pena de multa de 240 a 1200 dias (arts. 104º nºs 1 e 2 do referido RGIT).
O que vale é que dizer asneiras sobre questões jurídicas em fóruns ainda não é crime.
Valha-nos isso!
LFA1, mas já devias saber disso, num país onde não se cumprem leis querias que o cidadão cumum percebesse alguma coisa delas?!

Obrigado mais uma vez pela achega, vem ao encontro do que tenho dito, o problema nem é tanto das leis, é apenas da sua aplicação... no caso em análise porque, na minha opinião, seriam dificeis de aplicar!
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AutoMech Escreveu:Bingo ! Isso mostra que se as penas fossem duras tu pensavas duas vezes (e os teus colegas também), coisa que hoje não acontece porque sentes que o risco de seres apanhado e/ou as consequências são poucas ou nenhumas (isto não é uma crítica, é apenas constatação da tua resposta).
Mas Automech, alguém aqui colocou alguma vez isso em causa?! Obviamente que se as penas forem mais fortes e a fiscalização maior haverá menos fuga, não é "bingo" nenhum... neste caso até nem sei que penas existem, o problema será mais o de apanhar alguém, se é que estão interessados nisso!?

AutoMech Escreveu:O que eu queria era mostrar-te que há uma solução melhor do que a tua proposta de:
Ora nem mais, a única questão aqui é exactamente esta, não é mais nenhuma. Eu acho que a solução que eu sugeri é mais fácil de implementar, mais justa, e ninguém foge.
AutoMech Escreveu:Isso do valor mínimo de imposto é que para mim é que não faz sentido. O que faz sentido é que todos declarem o que realmente cobraram e penalizar duramente quem não cumpre.
A minha grande questão é que na prática isso é difícil de implementar, pelo menos eu acho que é, tu achas que se resolvia com penalizações maiores, eu acho que dificilmente isso aconteceria... mas é apenas a minha opinião!

AutoMech Escreveu:Se isto acontecesse e tu perdesses um negócio para outro que não passou recibo, o que é que fazias ? Denunciavas, não é ? E se o colega sabe que tu ou outro o podem denunciar, também pensa duas vezes antes de não passar recibo, certo ?
Em teoria certo, na prática não sei, tenho dúvidas, porque as coisas são muito bem capazes de não se colocar da forma como estás a sugerir... até porque como já te disse seria muito difícil provar que um arquitecto levou 5 mil euros pelo projecto e não levou apenas 2 mil!
Aliás, há situações em que já há essa inversão que tu rejeitas. Admito que possam ser situações distintas, mas sem pensar muito no assunto e sem conhecer a fundo as situações, quando alguém recebe dividendos paga de imediacto um imposto que pode englobar ou não nos rendimentos. O mesmo acontece quando há uma aplicação a prazo, antes de nos creditarem os rendimentos retiram-nos o imposto sobre o mesmo, ai ninguém foge... seguindo o teu raciocínio, não seria preferível confiar que as pessoas declarariam esses rendimentos e prever penalizações fortes para quem não o fizesse?! Sabemos bem o que aconteceria se assim fosse...

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Conquistador Escreveu:
Isto está tudo invertido, só quando acabarmos com o estado ladrão(e não com o estado social)poderemos almejar o paraíso da estabilidade e desenvolvimento).
Caso prático 2:Um trabalhador independente que durante o mês de Novembro facturou 0(bola, népia, nicles, ou seja, não ganhou um tostão)terá que pagar de contribuições para a segurança social um minimo de €186,13 até dia 20 de Dezembro...Porquê?
Fácil, porque a segurança social é um esquema ponzi gigante ...simplesmente a pirâmide inverteu-se...mas tudo passa e mais grave, impunemente.
É o País do faz de conta, faz de conta que não vimos um deputado furtar um gravador a um jornalista sem que nada sucedesse, faz de conta que não vimos o BPN, faz de conta que não vimos o Freeport, faz de conta que não vimos nada...
Envergonhamos os que outrora orgulhosamente diziam que eram Portugueses.
Pois, o problema do país é mesmo este, e enquanto não se começar de novo, a bandalheira continua...
Ora bem, deixa cá ver: violador de telheiras, dezenas de crimes de violação: máximo 25 anos; serial killer de Santa Comba Dão, três crimes de homicídio qualificado: máximo: 25 anos; artista, não passou recibo: 50 anos.
Como é que andaram tantos penalistas durantes estes anos todos a estudar estas questões da medida das penas e ainda ninguém se tinha lembrado disto?
Auto mech escreveu:
É curioso que nós por cá já temos esta pena há muitos anos.
O crime de fraude fiscal qualificada é punido, quanto às pessoas singulares, com pena de 1 a 5 anos de prisão, sendo punido, quanto às sociedades, com pena de multa de 240 a 1200 dias (arts. 104º nºs 1 e 2 do referido RGIT).
O que vale é que dizer asneiras sobre questões jurídicas em fóruns ainda não é crime.
Valha-nos isso!
Como é que andaram tantos penalistas durantes estes anos todos a estudar estas questões da medida das penas e ainda ninguém se tinha lembrado disto?
Auto mech escreveu:
OK, então e se fosse como nos EUA:
Citação:
Tax evasion: This is an intentional violation of tax laws. It is a broad category, encompassing any cheating of the government in taxes. Tax evasion is a FELONY and a very serious crime. A conviction for tax evasion can carry with it up to a five-year prison sentence and/or fines up to $100,000.
Arriscavas ?
É curioso que nós por cá já temos esta pena há muitos anos.
O crime de fraude fiscal qualificada é punido, quanto às pessoas singulares, com pena de 1 a 5 anos de prisão, sendo punido, quanto às sociedades, com pena de multa de 240 a 1200 dias (arts. 104º nºs 1 e 2 do referido RGIT).
O que vale é que dizer asneiras sobre questões jurídicas em fóruns ainda não é crime.
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Ou é patrão , ou é sabujo ou não se importa de ser explorado.
Bom a trabalhar eu sou e muitos são.Anos e anos trabalhei no limite de horas ,e portanto era bom , ou punham-me na rua, mas nem por isso sou obrigado incumprimentos contratuais.O patrão não concordava com o contrato , não o assinasse.
Muitas pessoas tem que mudar de cidade e organizam a sua vida para se dedicar a um trabalho. E depois porque o patrão se lembrou de incumprir algo tem que mudar. Não é assim.
Quem deve estar no Irão é você , já que não sabe que hoje em dia em Portugal não há opções de emprego para que as pessoas mudem assim porque sim.
Mas sim , mudar de emprego é uma opção quando é possível e tenho-o feito muitas vezes.
Tenho pena que a sua vida tenha sido tão árdua. Trabalho na minha profissão desde os 19 ,não sei fazer outra coisa e nem por isso me considero burro.
Aliás burro considero este seu comentário.Estar no Eduardo VII à noite também é um trabalho, alguns estarão ali por falta de opção de trabalhar nas suas profissões e terem que ganhar a vida , mas não é digno.E a dignidade no trabalho , seja ele qual for , na minha opinião conta.
Portanto o seu conceito de outros trabalhos na minha opinião é um bocado vago,em linha com a generalidade do seu post.
Concordo que por vezes há greves que parecem menos justificadas , mas também penso que o patronato deve ser controlado ou acabaremos todos como muitos chineses que trabalham 31 dias ao mês e ganham um salário 75 euros.
Se acha isto bom ou pelo menos não se importa e é assim tão bom trabalhador como diz recomende-o para a sua família.
A330
A cada pessoa que fizesse greve exilava-a do meu pais, mandava-vos para o Irão que lá é que vocês estão bem. Não sao bons para trabalhar nao me servem cá para nada.
Bom a trabalhar eu sou e muitos são.Anos e anos trabalhei no limite de horas ,e portanto era bom , ou punham-me na rua, mas nem por isso sou obrigado incumprimentos contratuais.O patrão não concordava com o contrato , não o assinasse.
Muitas pessoas tem que mudar de cidade e organizam a sua vida para se dedicar a um trabalho. E depois porque o patrão se lembrou de incumprir algo tem que mudar. Não é assim.
Direito à Greve é pra rir, o direito que tens é a de procurar melhor, logo muda de empresa
Quem deve estar no Irão é você , já que não sabe que hoje em dia em Portugal não há opções de emprego para que as pessoas mudem assim porque sim.
Mas sim , mudar de emprego é uma opção quando é possível e tenho-o feito muitas vezes.
se não sabes fazer mais nada és burro tb não interessas para o meu país, pq eu sei fazer 3 ou 4 coisas diferentes, ou pelo menos já tive que as fazer para me sustentar, todas elas com diferentes condições de vida, simplesmente optei pela que me pode dar mais lucros e melhores condições. Só precisa de Direito à greve quem não sabe trabalhar, pq quem é bom a fazer o que faz, está sempre garantido .
Tenho pena que a sua vida tenha sido tão árdua. Trabalho na minha profissão desde os 19 ,não sei fazer outra coisa e nem por isso me considero burro.
Aliás burro considero este seu comentário.Estar no Eduardo VII à noite também é um trabalho, alguns estarão ali por falta de opção de trabalhar nas suas profissões e terem que ganhar a vida , mas não é digno.E a dignidade no trabalho , seja ele qual for , na minha opinião conta.
Portanto o seu conceito de outros trabalhos na minha opinião é um bocado vago,em linha com a generalidade do seu post.
Concordo que por vezes há greves que parecem menos justificadas , mas também penso que o patronato deve ser controlado ou acabaremos todos como muitos chineses que trabalham 31 dias ao mês e ganham um salário 75 euros.
Se acha isto bom ou pelo menos não se importa e é assim tão bom trabalhador como diz recomende-o para a sua família.
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Editado pela última vez por A330-300 em 11/12/2011 9:38, num total de 1 vez.
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Peço desculpa se ferir susceptibilidades, mas aguentem-se que eu quando são feitas greves também me aguento... A cada pessoa que fizesse greve exilava-a do meu pais, mandava-vos para o Irão que lá é que vocês estão bem. Não sao bons para trabalhar nao me servem cá para nada. Direito à Greve é pra rir, o direito que tens é a de procurar melhor, logo muda de empresa se não está contente com o teu patrão, se não sabes fazer mais nada és burro tb não interessas para o meu país, pq eu sei fazer 3 ou 4 coisas diferentes, ou pelo menos já tive que as fazer para me sustentar, todas elas com diferentes condições de vida, simplesmente optei pela que me pode dar mais lucros e melhores condições. Só precisa de Direito à greve quem não sabe trabalhar, pq quem é bom a fazer o que faz, está sempre garantido .
Fiquem bem ... bons feriados ... er er desculpem, boas greves.
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artista Escreveu:Claro que não... mas obviamente que os projectos passariam a ser mais caros, os da concorrência e os meus! Ou seja, o estado está a perder dinheiro, e quem está a ficar com ele são sobretudo os promotores imobiliários, mas também os profissionais liberais... mas obviamente que isso já percebemos desde o início!
Bingo ! Isso mostra que se as penas fossem duras tu pensavas duas vezes (e os teus colegas também), coisa que hoje não acontece porque sentes que o risco de seres apanhado e/ou as consequências são poucas ou nenhumas (isto não é uma crítica, é apenas constatação da tua resposta).
O que eu queria era mostrar-te que há uma solução melhor do que a tua proposta de:
artista Escreveu:"(...)mas o que defendo é que exista um valor mínimo de imposto. Este valor até podia calcular os honorários por baixo, como já disse, o projecto até podia ter sido feito à borla, mas houve uma criação de valor, logo devia haver direito ao pagamento de um imposto!"
Isso do valor mínimo de imposto é que para mim é que não faz sentido. O que faz sentido é que todos declarem o que realmente cobraram e penalizar duramente quem não cumpre.
Se isto acontecesse e tu perdesses um negócio para outro que não passou recibo, o que é que fazias ? Denunciavas, não é ? E se o colega sabe que tu ou outro o podem denunciar, também pensa duas vezes antes de não passar recibo, certo ?

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Aliás a conversa começou exactamente por ai, pelo dinheiro que o estado perde na economia paralela... se fores lá atrás vais ver que fui eu quem puxou o tema e dei desde logo um exemplo! 

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