Não podemos culpar a Alemanha por não ser sido solidaria
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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- Registado: 28/2/2007 14:18
A Alemanha sabe claramente que, como a maior e mais competitiva economia na Europa, muito tem ganho com a moeda única.
E, sabe também que no futuro para que euro tenha estabilidade será preciso recircular os super avitos não sobre a forma de credito aos países deficitários mas provavelmente sobre a transferências de fundos da EU e de forma indirecta através da mutualização da dívida ( Eurobonds).
A dita solidariedade a que eles claramente sabem que não podem fugir. Sob pena do mercado europeu se contrair e a Alemanha sofrer com isso.
O mercado alimentado por dívida parece ter dado a sua lição.
Mas a dita solidariedade vai ter um preço.
A Alemanha vai impor um maior controlo sobre os estados membros. Vai querer transpor de alguma forma o seu conceito de estado federado para a restante Europa.
No fundo vai querer ter uma palavra a dizer
E, sabe também que no futuro para que euro tenha estabilidade será preciso recircular os super avitos não sobre a forma de credito aos países deficitários mas provavelmente sobre a transferências de fundos da EU e de forma indirecta através da mutualização da dívida ( Eurobonds).
A dita solidariedade a que eles claramente sabem que não podem fugir. Sob pena do mercado europeu se contrair e a Alemanha sofrer com isso.
O mercado alimentado por dívida parece ter dado a sua lição.
Mas a dita solidariedade vai ter um preço.
A Alemanha vai impor um maior controlo sobre os estados membros. Vai querer transpor de alguma forma o seu conceito de estado federado para a restante Europa.
No fundo vai querer ter uma palavra a dizer
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O argumento de que a novo marco iria valorizar muito e penalizar exportações da Alemanha, é uma falsa questão esquecem-se que a Alemanha, saindo do o euro "por cima", vai pagar suas dívidas em euros desvalorizados com um marco forte, e assim aliviar o peso da sua divida podendo dar um grande um impulso a sua economia. Incentivado numa primeira fase o consumo interno .
Suponho não ser bem assim.
A Alemanha tem super avito na balança de transacções o que transforma automaticamente os bancos alemães nos grandes financiadores de divida publica europeia.
Portanto a questão que se põe é a quem deve o estado alemão?
Provavelmente aos seus próprios bancos, e nesse caso o regresso ao marco não lhe ia reduzir o fardo da divida pelo facto do marco se valorizar
Saída do euro da Alemanha não custara mais do que a reunificação ...
E custara menos que levar Europa ao colo . Os empréstimos do Bundesbank a vários bancos centrais da zona euro desde o início da crise 2008 é de € 465.000.000.000 em outubro de 2011.
O problema seria exactamente este em conjunto com os restantes bancos alemães que veriam os seus créditos sobre o exterior tornarem-se quase incobráveis com o consequente reconhecimento de imparidades e risco de falência.
Por outro lado os bons tempos do super avito artificial, graças ao euro, tinha os dias contados, já que agora com uma moeda representativa unicamente da economia alemão os ajustes cambias matariam por completo essa situação ao tornarem a exportações alemãs menos competitivas.
Tendo em conta a ortodoxia germânica em termos de gestão da moeda, a sua aversão aos planos de QE, nem haveria desvalorização do marco nem os seus próprios bancos seriam suficientemente aliviados destes novos problemas e portanto teríamos sérios problemas com as empresas alemãs o que inevitavelmente afectaria também o mercado interno.
Mercado interno, que numa primeira análise, poderia parecer uma rampa de salvação.
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Solidária??? Não só !!! Solidária , paciente , tolerante , compreensiva , altruísta e mais .
Se ela vai continuar a ser?? Eu pessoalmente já tinha ido à minha vida que não estou para rebocar pesos mortos.
Por isso é que quando ainda há um tempo alguns alucinados diziam que a Alemanha queria tirar a soberania a outros países disse que aquilo era tudo uma estupidez pegada.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... sc&start=0
Nós temos é que agradecer , ser bons alunos , humildes e torcer para que eles não nos larguem de mão.
A330
Se ela vai continuar a ser?? Eu pessoalmente já tinha ido à minha vida que não estou para rebocar pesos mortos.
Por isso é que quando ainda há um tempo alguns alucinados diziam que a Alemanha queria tirar a soberania a outros países disse que aquilo era tudo uma estupidez pegada.
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Nós temos é que agradecer , ser bons alunos , humildes e torcer para que eles não nos larguem de mão.
A330
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Mesmo a propósito,acerca desta temática, um artigo que saiu no Diário Económico:
"Economistas estudam cada vez mais a sério as consequências do desaparecimento ou da saída de alguns países do euro.
Os analistas concordam que, se o euro perder alguns de seus membros ou se acabar, nenhum país sairia incólume, pelo menos a curto prazo.
Segundo uma análise do Capital Economics, mesmo se apenas a Grécia, Portugal e a Irlanda saíssem do euro nos próximos dois anos, o PIB da zona euro seria reduzido em 1% em 2012 e em 2,5% em 2013, uma proporção equivalente ao da recessão de 2008-2009.
Numa nota recente, o banco UBS estimou que, se um país "fraco" como a Grécia saísse do euro, isso custaria entre 9.500 e 11.500 euros per capita no primeiro ano e 2.000 a 4.000 nos anos seguintes. De acordo com este estudo, se um país "forte" como a Alemanha deixasse a Zona Euro, as consequências também não seriam neutras: o custo por habitante seria de 6.000 a 8.000 euros no primeiro ano, ou seja 20 a 25% do PIB do país, e de 3.500 a 4.500 euros nos anos seguintes.
O retorno às moedas nacionais resultaria em desvalorizações para alguns e valorização para outros.
De acordo com Jens Nordvig, da Nomura Securities, se a Alemanha voltasse ao marco, esta moeda valorizar-se-ia face ao dólar, enquanto que, inversamente, a Grécia iria ver o valor da sua moeda cair 60%, enquanto que a Itália, a Bélgica e a Espanha 35%.
De acordo com a maioria dos analistas, com uma nova moeda, os países mais frágeis deveriam reestruturar a sua dívida a um custo muito mais elevado e os respectivos sistemas bancários nacionais arriscar-se-iam a entrar em colapso por causa da pouca confiança na nova moeda.
Os cidadãos, face ao risco de desvalorização das suas economias, seriam tentados a retirar as suas poupanças dos bancos, as empresas teriam dificuldade para conseguir capital e, finalmente, a economia não poderia funcionar, causando o risco de instabilidade social.
Por outro lado, se fosse um país como a Alemanha a deixar o euro, a valorização da sua moeda iria levá-la a perder a sua quota de mercado nas exportações.
O mesmo aconteceria se a Alemanha mantivesse o euro, juntamente com um grupo de países, enquanto que a França e a Itália deixassem a moeda única.
Neste caso, "não é certo que o franco fosse desvalorizado face ao euro", disse à AFP Jacques Cailloux, analista do Royal Bank of Scotland, destacando que a Alemanha ficaria enfraquecida pelo facto de que "o seu sistema bancário ter uma exposição de 200 bilhões de euros nos bancos franceses".
Pelo mesmo motivo, o desaparecimento da zona euro ou a sua sobrevivência de forma reduzida seria prejudicial para as economias externas; daí os fortes apelos dos EUA para que os líderes europeus encontrem uma solução para a crise da dívida.
A longo prazo, o quadro poderá não será assim tão negro.
"As perspectivas de longo prazo para as ex-economias da eventual antiga zona euro podem ser melhoradas pela capacidade dos antigos Estados-Membros em implementar as suas próprias políticas e em permitir a flutuação das respetivas moedas", escrevem os analistas da Capital Economics, salientando que a desvalorização lhes permitiria tornarem-se mais competitivos, sem redução dos salários."
Diário Económico.
http://economico.sapo.pt/noticias/estud ... 33426.html
Eu acrescentaria a este artigo o seguinte: caso a Alemanha saia da zona euro, terá mais dificuldade em fazer penetrar as suas exportações nos países pertencentes à antiga zona euro.Por um lado, porque o marco valorizar-se-á face às outras moedas.Por outro, a desvalorização das outras moedas tornaria mais apetecíveis os produtos produzidos por estes países.
"Economistas estudam cada vez mais a sério as consequências do desaparecimento ou da saída de alguns países do euro.
Os analistas concordam que, se o euro perder alguns de seus membros ou se acabar, nenhum país sairia incólume, pelo menos a curto prazo.
Segundo uma análise do Capital Economics, mesmo se apenas a Grécia, Portugal e a Irlanda saíssem do euro nos próximos dois anos, o PIB da zona euro seria reduzido em 1% em 2012 e em 2,5% em 2013, uma proporção equivalente ao da recessão de 2008-2009.
Numa nota recente, o banco UBS estimou que, se um país "fraco" como a Grécia saísse do euro, isso custaria entre 9.500 e 11.500 euros per capita no primeiro ano e 2.000 a 4.000 nos anos seguintes. De acordo com este estudo, se um país "forte" como a Alemanha deixasse a Zona Euro, as consequências também não seriam neutras: o custo por habitante seria de 6.000 a 8.000 euros no primeiro ano, ou seja 20 a 25% do PIB do país, e de 3.500 a 4.500 euros nos anos seguintes.
O retorno às moedas nacionais resultaria em desvalorizações para alguns e valorização para outros.
De acordo com Jens Nordvig, da Nomura Securities, se a Alemanha voltasse ao marco, esta moeda valorizar-se-ia face ao dólar, enquanto que, inversamente, a Grécia iria ver o valor da sua moeda cair 60%, enquanto que a Itália, a Bélgica e a Espanha 35%.
De acordo com a maioria dos analistas, com uma nova moeda, os países mais frágeis deveriam reestruturar a sua dívida a um custo muito mais elevado e os respectivos sistemas bancários nacionais arriscar-se-iam a entrar em colapso por causa da pouca confiança na nova moeda.
Os cidadãos, face ao risco de desvalorização das suas economias, seriam tentados a retirar as suas poupanças dos bancos, as empresas teriam dificuldade para conseguir capital e, finalmente, a economia não poderia funcionar, causando o risco de instabilidade social.
Por outro lado, se fosse um país como a Alemanha a deixar o euro, a valorização da sua moeda iria levá-la a perder a sua quota de mercado nas exportações.
O mesmo aconteceria se a Alemanha mantivesse o euro, juntamente com um grupo de países, enquanto que a França e a Itália deixassem a moeda única.
Neste caso, "não é certo que o franco fosse desvalorizado face ao euro", disse à AFP Jacques Cailloux, analista do Royal Bank of Scotland, destacando que a Alemanha ficaria enfraquecida pelo facto de que "o seu sistema bancário ter uma exposição de 200 bilhões de euros nos bancos franceses".
Pelo mesmo motivo, o desaparecimento da zona euro ou a sua sobrevivência de forma reduzida seria prejudicial para as economias externas; daí os fortes apelos dos EUA para que os líderes europeus encontrem uma solução para a crise da dívida.
A longo prazo, o quadro poderá não será assim tão negro.
"As perspectivas de longo prazo para as ex-economias da eventual antiga zona euro podem ser melhoradas pela capacidade dos antigos Estados-Membros em implementar as suas próprias políticas e em permitir a flutuação das respetivas moedas", escrevem os analistas da Capital Economics, salientando que a desvalorização lhes permitiria tornarem-se mais competitivos, sem redução dos salários."
Diário Económico.
http://economico.sapo.pt/noticias/estud ... 33426.html
Eu acrescentaria a este artigo o seguinte: caso a Alemanha saia da zona euro, terá mais dificuldade em fazer penetrar as suas exportações nos países pertencentes à antiga zona euro.Por um lado, porque o marco valorizar-se-á face às outras moedas.Por outro, a desvalorização das outras moedas tornaria mais apetecíveis os produtos produzidos por estes países.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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- Registado: 29/11/2007 3:18
Os números dos empréstimos foram retirados de um doc. de trabalho do “ IESEG School of Management “
Há muito mais informação e gráficos interessantes , vendo estes números a saída da Alemanha do euro ganha força se o não fizer sera ´so por uma questão politica .
Para quem tenha interesse em ler:
http://my.ieseg.fr/bienvenue/DownloadDo ... 07_Dor.pdf
Há muito mais informação e gráficos interessantes , vendo estes números a saída da Alemanha do euro ganha força se o não fizer sera ´so por uma questão politica .
Para quem tenha interesse em ler:
http://my.ieseg.fr/bienvenue/DownloadDo ... 07_Dor.pdf
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Da mesma forma que uma dívida gigante não se contrai de um ano para o outro, o desendividamento também não vai ocorrer em meia dúzia de anos.
Durante o Estado Novo Portugal precisou de mais de uma década para sair da situação que se encontrava em 1934.
Podemos é nos questionar se a Alemanha vai ou não no futuro continuar a ser solidária. Coisa que ficará sempre a meio termo.
Durante o Estado Novo Portugal precisou de mais de uma década para sair da situação que se encontrava em 1934.
Podemos é nos questionar se a Alemanha vai ou não no futuro continuar a ser solidária. Coisa que ficará sempre a meio termo.
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- Registado: 29/11/2007 11:19
Não podemos culpar a Alemanha por não ser sido solidaria
Há mais de um ano escrevi o que seria apenas uma hipótese. Hoje acredito que a Alemanha pode muito bem decidir deixar a zona do euro. Sem grandes custos
O argumento de que a novo marco iria valorizar muito e penalizar exportações da Alemanha, é uma falsa questão esquecem-se que a Alemanha, saindo do o euro "por cima", vai pagar suas dívidas em euros desvalorizados com um marco forte, e assim aliviar o peso da sua divida podendo dar um grande um impulso a sua economia. Incentivado numa primeira fase o consumo interno .
Saída do euro da Alemanha não custara mais do que a reunificação ...
E custara menos que levar Europa ao colo . Os empréstimos do Bundesbank a vários bancos centrais da zona euro desde o início da crise 2008 é de € 465.000.000.000 em outubro de 2011.
Não podemos culpar a Alemanha por não ser sido solidaria .
O argumento de que a novo marco iria valorizar muito e penalizar exportações da Alemanha, é uma falsa questão esquecem-se que a Alemanha, saindo do o euro "por cima", vai pagar suas dívidas em euros desvalorizados com um marco forte, e assim aliviar o peso da sua divida podendo dar um grande um impulso a sua economia. Incentivado numa primeira fase o consumo interno .
Saída do euro da Alemanha não custara mais do que a reunificação ...
E custara menos que levar Europa ao colo . Os empréstimos do Bundesbank a vários bancos centrais da zona euro desde o início da crise 2008 é de € 465.000.000.000 em outubro de 2011.
Não podemos culpar a Alemanha por não ser sido solidaria .
Editado pela última vez por Opcard em 11/12/2011 14:09, num total de 1 vez.
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