Cimeira: acordo entre membros da união monetária mas ....
Re: e depois...
mcarvalho Escreveu:Preparam o Ultimato..
só que agora o mapa já não é cor de rosa
lá se vai o Alentejo e o Algarve .. e porque não o Douro?!
http://aeiou.expresso.pt/reino-unido-te ... eo=f695136
Reino Unido tem plano para retirar os britânicos de Portugal (vídeo)
A imprensa inglesa revela hoje que Londres tem um plano para retirar os cidadãos britânicos de Portugal e de Espanha em caso de bancarrota dos bancos. O plano de contingência prevê o envio de navios, aviões e autocarros para repatriar os residentes nestes países.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/reino-unido-te ... z1guMlZtLw
http://economia.publico.pt/Noticia/rein ... ta-1525545
Com o agudizar das relações entre Inglaterra e a Europa (França e Alemanha principalmente) a tendência será que este tipo de notícias aumente exponencialmente, bem como as especulações sobre as finanças de cada país até ao ponto dos próprios cidadãos serem postos em causa conforme a sua nacionalidade!!!
Este tipo de situações entre países tem o comportamento normal entre pessoas que se zangam... onde as coisas ficam sempre mais complicadas quando estavam a caminhar para um casamento e se separam!!!
Por isso ainda iremos ver muitos "pratos e panelas" a voar!!!!
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Re: e depois...
Marco Martins Escreveu:mcarvalho Escreveu:será que Portugal... cheio de dívidas..outra vez. vai ter "honrar"(obrigado) a aliança mais antiga...?
será que a História se vai repetir?
abraço
mcarvalho
Porugal sempre teve melhores relações com Inglaterra, mas nem por isso foi sempre beneficiado...
Muito certamente o dilema pelo qual Portugal poderá passar sobre quais os parceiros que prefere (Inglaterra ou Europa), estou certo que muitos mais países tenderão a pensar melhor nas suas opções, pois agora o que se joga não é estar no porão ou no convés do barco, mas sim estar ou não no mesmo barco...
Preparam o Ultimato..
só que agora o mapa já não é cor de rosa
lá se vai o Alentejo e o Algarve .. e porque não o Douro?!
http://aeiou.expresso.pt/reino-unido-te ... eo=f695136
Reino Unido tem plano para retirar os britânicos de Portugal (vídeo)
A imprensa inglesa revela hoje que Londres tem um plano para retirar os cidadãos britânicos de Portugal e de Espanha em caso de bancarrota dos bancos. O plano de contingência prevê o envio de navios, aviões e autocarros para repatriar os residentes nestes países.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/reino-unido-te ... z1guMlZtLw
http://economia.publico.pt/Noticia/rein ... ta-1525545
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Re: e depois...
mcarvalho Escreveu:será que Portugal... cheio de dívidas..outra vez. vai ter "honrar"(obrigado) a aliança mais antiga...?
será que a História se vai repetir?
abraço
mcarvalho
Porugal sempre teve melhores relações com Inglaterra, mas nem por isso foi sempre beneficiado...
Muito certamente o dilema pelo qual Portugal poderá passar sobre quais os parceiros que prefere (Inglaterra ou Europa), estou certo que muitos mais países tenderão a pensar melhor nas suas opções, pois agora o que se joga não é estar no porão ou no convés do barco, mas sim estar ou não no mesmo barco...
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e depois...
será que Portugal... cheio de dívidas..outra vez. vai ter "honrar"(obrigado) a aliança mais antiga...?
será que a História se vai repetir?
abraço
mcarvalho
será que a História se vai repetir?
abraço
mcarvalho
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Re: os piratas de sempre
mcarvalho Escreveu:artigo interessante... penso eu
............
A bomba lançada por David Cameron na cimeira europeia foi encomendada pela City e pelos paraísos fiscais de sua majestade
Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.com/201 ... empre.html (via shareaholic.com)
Se se afastam da Europa, o parceiro mais próximos e com o qual irão estreitar relações serão os USA...
A intervenção dos USA na Europa também acontecia um pouco mais através dos interesses Britânicos, pressão que agora tenderá a diminuir e mesmo a Europa se tenterá demarcar, o que poderá ser bom, mas ao mesmo tempo irá ajudar a uma "Des-Globalização", parecendo-me que agora se formem 5 eixos fortes no mundo:
- USA + Inglaterra (e outros países de lingua idêntica)
- Europa (possivelmente sem Irlanda)
- Russia (face aos problemas internos poderá tender a isolar-se)
- Oriente sul (China, India)
- Japão e Coreia acho que se continuarão a relacionar com todos
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lfhm Escreveu:AutoMech Escreveu:A ideia das unanimidades é uma anedota. Nem num condomínio se consegue, quanto mais numa união de países.
Não concordo de todo se resultou numa cultura que na década de 50 era um conjunto de "reinos" e agora é um dos locais com melhor qualidade. Tá bem que têm petróleo e que é numa dimensão reduzida mas á sempre os que tinham mais petróleo... E tem de se admitir que houve homens com visão neste momento considero que é esse o nosso grande problema falta um Líder na Europa 2+1 lutam por essa posição mas nenhum tem perfil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos#Origens
Ver secção Xeque Zayed e a União.
A finlandia só tem mesmo o pai natal. O petroleo é na noruega.
Correcção: "também" "só" têm o melhor sistema de educação do undo,a algo que iniciaram após reforma nos anos 70. É exactamente isso e árvores o que têm.
os piratas de sempre
artigo interessante... penso eu
............
A bomba lançada por David Cameron na cimeira europeia foi encomendada pela City e pelos paraísos fiscais de sua majestade
Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.com/201 ... empre.html (via shareaholic.com)
............
A bomba lançada por David Cameron na cimeira europeia foi encomendada pela City e pelos paraísos fiscais de sua majestade
Ler texto integral em O António Maria
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Parece-me que este é o momento em que quem tem dúvidas sobre a Europa tenderá a sair... mas em contrapartida se ficarem aqueles que tiveram e têm o sonho de uma Europa unida e forte com uma orientação política e social, então os que firarem serão mais fortes num futuro próximo.
Como em todas as guerras ou na formação de todos os países, os mais fortes e unidos foram aqueles que passaram por lutas em conjunto e com um objectivo comum.... mas o sonho e o objectivo não pode andar a variar....
Como em todas as guerras ou na formação de todos os países, os mais fortes e unidos foram aqueles que passaram por lutas em conjunto e com um objectivo comum.... mas o sonho e o objectivo não pode andar a variar....
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AutoMech Escreveu:A ideia das unanimidades é uma anedota. Nem num condomínio se consegue, quanto mais numa união de países.
Não concordo de todo se resultou numa cultura que na década de 50 era um conjunto de "reinos" e agora é um dos locais com melhor qualidade. Tá bem que têm petróleo e que é numa dimensão reduzida mas á sempre os que tinham mais petróleo... E tem de se admitir que houve homens com visão neste momento considero que é esse o nosso grande problema falta um Líder na Europa 2+1 lutam por essa posição mas nenhum tem perfil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emirados_%C3%81rabes_Unidos#Origens
Ver secção Xeque Zayed e a União.
Acho engraçada esta atitude finlandesa de quem quer efectivamente estragar a união europeia e qualquer acordo ou decisão que possa ser tomada. Penso mesmo que deveriam sair da união dado que não conseguem aceitar que nem tudo é como e no formato que querem. Numa união com tantos países será sempre impossível ter-se o acordo de todos. É a receita certa para que essa união não resulte. É uma perda de soberania? certamente. Mas quem não quer, não participa, tal como a Inglaterra o fez.
Quero ver os agricultores finlandeses sem os subsídios da Europa.... e ainda bem, porque efectivamente não são eficientes.
Quero ver os agricultores finlandeses sem os subsídios da Europa.... e ainda bem, porque efectivamente não são eficientes.
Finlândia admite não participar no mecanismo permanente do euro
09 Dezembro 2011 | 21:09
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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A alteração das regras de votação do MEE não agrada ao governo finlandês. O país admite mesmo não participar neste mecanismo.
"Ou se mantém o acordo inicial – que define que as decisões são tomadas por unanimidade – ou a Finlândia não irá participar", disse a ministra das Finanças finlandesa, Jutta Urpilainen (na foto).
As declarações de Jutta Urpilainen surgem após os líderes europeus terem decidido alterar as regras de votação do mecanismo "para incluir um procedimento de urgência".
Assim, "a regra do comum acordo será substituída por uma maioria qualificada de 85% caso a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu constatem que é necessária uma decisão urgente relacionada com a assistência financeira quando a sustentabilidade financeira e económica do euro estiver ameaçada", pode ler-se na declaração dos chefes de Estado euro emitida no final da Cimeira Europeia.
No entanto, o mesmo documento sublinha que esta alteração está sujeita à aprovação do parlamento finlandês.
O Governo de Jyrki Katainen é uma coligação de seis partidos – do qual fazem parte os eurocépticos Verdadeiros Finlandeses, que se opuseram à aprovação do pedido de ajuda de Portugal – que ocupa 124 dos 200 lugares do parlamento.
No entanto, Jyrki Katainen precisaria de uma maioria de dois terços (133 votos) para passar esta proposta e os dois partidos da oposição já disseram que vão votar contra.
"É natural que um país que sempre cuidou das suas finanças meticulosamente, tenha determinadas condições que queira manter", disse a responsável pela pasta das Finanças.
"Somos um país pequeno, que considera importante respeitar a democracia e permitir que cada estado membro influencie as decisões que implicam grandes consequência e responsabilidades financeiras", sublinhou
Atomez Escreveu:A questão com o UK é esta -- é que cerca de 80% de todas as transações financeiras europeias são realizadas na City (centro financeiro) de Londres. É um volume de negócios gigantesco e um dos maiores pagadores de impostos que financiam os cofres do Tesouro britânico.
Por isso os ingleses não querem ficar sujeitos a leis e regulamentos que os outros venham a aprovar e os afetem sobretudo a eles. Por exº, uma taxa sobre as transações financeiras realizadas na europa. Eles dizem logo -- "o quê? E nós é que vamos pagar 80% desse imposto? Nem pensem!
Ou outras medidas como proibição de short selling, proibição de CDS sobre dívida soberana, etc. O que o Cameron queria para aceitar um novo tratado era que o UK ficasse com a possibilidade de vetar ou pelo menos não aderir às medidas que não lhes interessam. E os outros não concordaram com isso.
A UE está assim a caminhar para uma união pouco rígida em que cada país escolhe as partes que lhe interessa e fica de fora do que não lhe interessa.
Há países como a Suiça que aderiu ao espaço Schengen mas nem sequer faz parte da UE nem do Euro. Outros estão na UE mas não no Euro. Até há alguns que usam o Euro e não fazem parte da UE.
Parece mesmo que a UE está a caminhar para este cenário, com um núcleo mais integrado e uma periferia que adere às partes que lhes interessam:
2021: The New Europe
Quer dizer então que mesmo saindo este peso pesado das negociações europeias, possivelmente até será benéfico para a Europa?
No limite são criadas novamente taxas alfandegárias para Inglaterra e todas as transacções europeias tenderão a ser feitas na zona euro e pagando uma taxa. É assim?
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Por incrível que pareça a BBC estatal é dos poucos media do UK com uma visão factual sobre o tema do veto, aparte dos artigos de opnião. O bipolarismo nos restantes é de doidos!
A City tem vindo a perder guita para novos centros financeiros como Singapura e mesmo Frankfurt. Presumo que esta decisão vai ter consequências e reacção do maior cliente da city pelo menos a nível de trading, a Eurozone.
A City tem vindo a perder guita para novos centros financeiros como Singapura e mesmo Frankfurt. Presumo que esta decisão vai ter consequências e reacção do maior cliente da city pelo menos a nível de trading, a Eurozone.
Não faz mal!...
Cameron has commited economical suicide
Cameron either is stupid or incompetent or all of the above
Cameron is a little boy going into the adult's conversation
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/0wdhKehIhJo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Cameron either is stupid or incompetent or all of the above

Cameron is a little boy going into the adult's conversation
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A questão com o UK é esta -- é que cerca de 80% de todas as transações financeiras europeias são realizadas na City (centro financeiro) de Londres. É um volume de negócios gigantesco e um dos maiores pagadores de impostos que financiam os cofres do Tesouro britânico.
Por isso os ingleses não querem ficar sujeitos a leis e regulamentos que os outros venham a aprovar e os afetem sobretudo a eles. Por exº, uma taxa sobre as transações financeiras realizadas na europa. Eles dizem logo -- "o quê? E nós é que vamos pagar 80% desse imposto? Nem pensem!
Ou outras medidas como proibição de short selling, proibição de CDS sobre dívida soberana, etc. O que o Cameron queria para aceitar um novo tratado era que o UK ficasse com a possibilidade de vetar ou pelo menos não aderir às medidas que não lhes interessam. E os outros não concordaram com isso.
A UE está assim a caminhar para uma união pouco rígida em que cada país escolhe as partes que lhe interessa e fica de fora do que não lhe interessa.
Há países como a Suiça que aderiu ao espaço Schengen mas nem sequer faz parte da UE nem do Euro. Outros estão na UE mas não no Euro. Até há alguns que usam o Euro e não fazem parte da UE.
Parece mesmo que a UE está a caminhar para este cenário, com um núcleo mais integrado e uma periferia que adere às partes que lhes interessam:
2021: The New Europe

Por isso os ingleses não querem ficar sujeitos a leis e regulamentos que os outros venham a aprovar e os afetem sobretudo a eles. Por exº, uma taxa sobre as transações financeiras realizadas na europa. Eles dizem logo -- "o quê? E nós é que vamos pagar 80% desse imposto? Nem pensem!
Ou outras medidas como proibição de short selling, proibição de CDS sobre dívida soberana, etc. O que o Cameron queria para aceitar um novo tratado era que o UK ficasse com a possibilidade de vetar ou pelo menos não aderir às medidas que não lhes interessam. E os outros não concordaram com isso.
A UE está assim a caminhar para uma união pouco rígida em que cada país escolhe as partes que lhe interessa e fica de fora do que não lhe interessa.
Há países como a Suiça que aderiu ao espaço Schengen mas nem sequer faz parte da UE nem do Euro. Outros estão na UE mas não no Euro. Até há alguns que usam o Euro e não fazem parte da UE.
Parece mesmo que a UE está a caminhar para este cenário, com um núcleo mais integrado e uma periferia que adere às partes que lhes interessam:
2021: The New Europe

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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http://www.zerohedge.com/news/new-cold- ... d-shoulder
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"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Thunder Escreveu:
E não me enganei. A cobertura que vi por exemplo na RTP, foi "chapa 5". O jornalista que está lá passou o tempo todo a transmitir a mensagem que enquanto o BCE não ligar a impressora "pé a fundo", nada ficará resolvido.
Compreende-se neste momento é preciso é €€€€ a entrar no sistema... E é normal que não façam teorias de conspiração em telejornais...
Mas concordo contigo.
Thunder Escreveu:A origem da crise não é a questão dos privados.
Agora podes ter a certeza que quando a Alemanha propôs uma "carecada" aos portadores de bonds gregas, os alarmes devem ter tocado por todos os lados.
Vendo por essa perspectiva faz todo o sentido. Também sempre tive essa ideia quando uma pessoa singular pede um empréstimo tem que hipotecar alguma coisa para demonstrar a capacidade de retorno, quando mais não seja para atenuar as perdas (e no caso de incumprimento pode no limite ser preso) já os estados é só pedir que os bancos emprestam sempre (se bem que nos states o sub prime foi por empréstimos a particulares).
Pela razão que referiste "têm as costas quentes" pelos BCs.
Enfim era bom que os privados assumissem as perdas, como aconteceu com a Islândia, mas não me parece muito pláusivel vamos esperar que aconteça pelo menos o "the other way arround"o que os estados se comessem a comportar...
in http://blogs.reuters.com/felix-salmon/2 ... us-summit/
Europe’s disastrous summit
Felix Salmon
I thought disasters were all meant to happen over the weekend? Somehow, in Brussels, EU leaders have contrived to pull defeat out of the jaws of victory on Thursday night, leaving Friday for finger-pointing and recriminations and wondering whether anybody who signed on to this deal has any chance at all of even getting re-elected, let alone being remembered as one of the leaders who saved the euro.
Remember how Wolfgang Münchau said that the Euro zone had to get it right at this summit or it would collapse? Well, the Euro zone has most emphatically not got it right. Take any of the list of prescriptions of the minimum necessary right now — from Münchau, from Larry Summers, from Mohamed El-Erian — and the one thing that jumps out at you, especially in light of the most recent news, is that if you look at anybody’s list, there’s an enormous number of items which has zero chance of actually happening.
Here’s how the FT put it on Wednesday:
"It borders on hysterical to say there are but hours to save the euro, but there is a risk that if the crisis is not now tamed the price of a rescue might start to spiral out of politicians’ grasp. The stakes are therefore very high at Friday’s summit. The world cannot afford another half-baked solution."
And yet, inevitably, another half-baked solution is exactly what we got. Which means, I fear, that it is now, officially, too late to save the Eurozone: the collapse of the entire edifice is now not a matter of if but rather of when.
For one thing, fracture is being built into today’s deal: rather than find something acceptable to all 27 members of the European Union, the deal being done is getting negotiated only between the 17 members of the Euro zone. Where does that leave EU members like Britain which don’t use the euro? Out in the cold, with no leverage. If the UK doesn’t want to help save the euro — and, by all accounts, it doesn’t — then that in and of itself makes the task much more difficult.
But that’s just the beginning of the failures we’re seeing from European leaders right now. It seems that German chancellor Angela Merkel is insisting on a fully-fledged treaty change — something there simply isn’t time for, and which the electorates of nearly all European countries would dismiss out of hand. Europe, whatever its other faults, is still a democracy, and it’s clear that any deal is going to be hugely unpopular among most of Europe’s population. There’s simply no chance that a new treaty will get the unanimous ratification it needs, and in the mean time the EU’s crisis-management tools are just not up to dealing with the magnitude of the current crisis.
The fundamental problem is that there isn’t enough money to go around. The current bailout fund, the European Financial Stability Facility, is barely big enough to cope with Greece; it doesn’t have a chance of being able to bail out a big economy like Italy or Spain. So it needs to beef up: it needs to be able to borrow money from the one entity which is actually capable of printing money, the European Central Bank.
But the ECB’s president, Mario Draghi, has made it clear that’s not going to happen. Draghi is nominally Italian but in reality one of the stateless European technocratic elite: a former vice chairman and managing director of Goldman Sachs, he’s perfectly comfortable delivering Italy the bad news that he’s not going to lend her the money she needs. He’s very reluctant to lend it directly, he won’t lend it to the EFSF, and he won’t lend it to the IMF. Draghi has his instructions, and he’s sticking to them — even if doing so means the end of the euro zone as we know it.
And there’s more bad news, too. All of Europe’s hopes right now are being placed in something called the European Stability Mechanism — a permanent successor to the temporary EFSF. Since it’s permanent, the ESM is going to have to be constructed with the ability to put out fires of any conceivable size. And as such, it’s going to have to be able to borrow enormous amounts of money, and lend them on to countries which have found themselves in trouble.
But that would make the ESM, essentially, a bank. And the European leaders seem determined, today, to prevent the ESM from operating as a bank at all. Which means it will never get the firepower it needs to be taken seriously.
Oh, and did I mention that the ESM seems set to be capped at a mere €500 billion euros? That’s a lot of money, of course, but compare it to Italy’s total debt of roughly €2 trillion. And that isn’t even counting Spain, or Portugal, or Ireland, or whatever money Greece might yet still need.
Don’t think that Europe’s banks might be able to step in and lend their governments the money they need, either. The European Banking Authority, with exquisite timing, informed the world on Thursday that the continent’s banks need to raise €115 billion in new capital, including more than €15 billion for Spain’s Banco Santander alone. Where are they going to find that kind of scratch? Certainly not from their beleaguered governments. And there aren’t many private investors clamoring to invest in this particular train-wreck, either.
It all adds up to one of the most disastrous summits imaginable. A continent which has risen to multiple occasions over the past 66 years has, in 2011, decided to implode in a spectacle of pathetic ignominy. Its individual countries will survive, of course, albeit in unnecessarily straitened circumstances. But the dream of European unity is dissolving in real time, as the eyes of the world look on in disbelief.
Europe’s leaders have set a course which leads directly to a gruesome global recession, before we’ve even recovered from the last one. Europe can’t afford that; America can’t afford that; the world can’t afford that. But the hopes of arriving anywhere else have never been dimmer.
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Reino Unido isolado e alvo de críticas dos líderes europeu
(09-12-2011 16:27:00)
Sem surpresas, o Reino Unido chocou de frente com as pretensões franco-alemãs, forçando os 17 países do euro a avançar sozinhos para uma "União de Estabilidade" através de um Tratado internacional. Angela Merkel queria que as novas regras ficassem inscritas na "pedra", ou seja no Tratado de Lisboa e no quadro jurídico da União Europeia e das suas instituições. Mas, o Reino Unido vetou.
David Cameron repetiu que só aceitaria a revisão do Tratado, num processo alargado aos 27 Estados-membros, se a City londrina ficasse de fora de regulamentações financeiras mais apertadas. Paris e Berlim recusaram, argumentando que esta crise se deve em boa medida às desregulação do sector, pelo que atacar esse problema é parte da solução para estabilizar o euro.
A posição assumida por David Cameron na cimeira europeia valeu-lhe, entretanto, uma chuva de críticas por parte de vários líderes europeus.
"Os amigos britânicos não quiseram"
O primeiro a criticar o primeiro-ministro britânico foi Nicolas Sarkozy. Na conferência de imprensa que se seguiu à longa cimeira europeu, o presidente francês afirmou, com algum sarcasmo: "Não foi possível acordar uma reforma dos tratados a 27 porque os amigos britânicos não o quiseram".
Recorde-se que na última cimeira europeia de 26 de Outubro, Sarkozy e Cameron protagonizaram uma amarga troca de palavras. Nessa ocasião, Cameron terá exigido a participação dos países não membros do euro nas decisões sobre o futuro do euro, algo que Paris considerou despropositado.
Nicolas Sarkozy terá então respondido a Cameron que este tinha "perdido uma boa ocasião para estar calado". "Estamos fartos do vosso criticismo e de que nos digam o que devemos fazer. Dizem que odeiam o euro e agora querem interferir nas nossas reuniões", protestou Sarkozy.
Mas hoje Sarkozy não foi o único a criticar Cameron. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, defendeu que o Reino Unido não deve manter a sua "política de isolamento". "Esta decisão não é boa, nem para o Reino Unido, nem para a Europa", disse Juncker.
Já o novo primeiro-ministro italiano, Mario Monti, admitiu que o Reino Unido poderá, na sequência da posição assumida nesta cimeira, viver, a partir de agora, um período de "algum isolamento".
Veja aqui o vídeo onde David Cameron explica os motivos que o levaram a não aceitar as novas regras da União Europeia.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Krugman
"As bolsas europeias estão hoje em alta e não sei porquê"
Alberto Teixeira
09/12/11 15:50
O Nobel da Economia desconfia das decisões dos líderes europeus.
O conceituado economista Paul Krugman não acredita que as decisões tomadas na cimeira europeia vão ajudar a resolver a crise de dívida. Muito pelo contrário. Vão apenas agravar a situação económica dos países do sul da Europa, assume o Nobel da Economia de 2008 no blogue da sua autoria na edição on-line do New York Times.
"As bolsas europeias estão hoje em alta e eu não sei porquê", começa por escrever Paul Krugman no post ‘The Summit To End All Summits' - A Cimeira para terminar com todas as Cimeiras. E explica: "Mais austeridade, assumir a crise, erradamente, como tendo tudo a ver com os défices orçamentais; nenhum mecanismo para o financiamento do Banco Central Europeu".
Nesse sentido, o economista deixa a sua conclusão com uma ponta de ironia: "De alguma forma, espera-se que o sul da Europa esvazie o seu caminho rumo à prosperidade, enquanto o resto do mundo está com superávit comercial, presumivelmente contra aquele planeta potencialmente habitável que encontramos a 600 anos-luz de distância".
Ainda assim, Krugman manifesta alguma esperança em relação ao futuro. "Talvez as acções de Draghi serão muito diferentes das suas palavras. Mas, na verdade, uma vez que este é um importante grau sobre as expectativas, a Europa precisa tanto de acções e como de palavras", refere.
E finaliza: "Oh, e para sobremesa temos o Cameron a actuar como um 'spoiler' para proteger os 'wheeler-dealers' [expressão inglesa para pessoa perspicaz ou sem escrúpulos que sabe como contornar dificuldades], envenenado as políticas da União Europeia".
http://economico.sapo.pt/noticias/as-bo ... 33396.html
Atomez Escreveu:Pelo menos houve uma decisão importante e que tem grande impacto, mas que estranhamente não é muito falada -- o BCE passa a poder financiar ilimitadamente os bancos europeus à taxa de juro de 1%.
Estes bancos podem depois adquirir dívida soberana, como é usual. Na prática o BCE não vai comprar diretamente dívida soberana, mas compra de forma indireta e sem limites. Assim o BCE passa a poder controlar a emissão de dívida de forma indireta, porque os bancos estão sujeitos às normas, tier ones, stress tests e essas coisas, sem pôr diretamente em causa a soberania dos estados.
É uma forma de meter controlos sem ter de fazer novos tratados![]()
Sobre a questão do UK escrevo noutra altura, agora não tenho tempo.
Bem se assim for segunda feira quando todos lerem o tópico do forum os bancos sobes todos 50%.
Imagina a negociata que o BCP fez a pouco 07/12/2011-- sim é verdade--- financiou-se e pagou um juros de 12%
BCP paga juro de 13% a si próprio para obter crédito no BCE
07 Dezembro 2011 | 00:01
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
e só tinha de esperar 2 dias, será que esta assim tão aflitinho....


Pelo menos houve uma decisão importante e que tem grande impacto, mas que estranhamente não é muito falada -- o BCE passa a poder financiar ilimitadamente os bancos europeus à taxa de juro de 1%.
Estes bancos podem depois adquirir dívida soberana, como é usual. Na prática o BCE não vai comprar diretamente dívida soberana, mas compra de forma indireta e sem limites. Assim o BCE passa a poder controlar a emissão de dívida de forma indireta, porque os bancos estão sujeitos às normas, tier ones, stress tests e essas coisas, sem pôr diretamente em causa a soberania dos estados.
É uma forma de meter controlos sem ter de fazer novos tratados
Sobre a questão do UK escrevo noutra altura, agora não tenho tempo.
Estes bancos podem depois adquirir dívida soberana, como é usual. Na prática o BCE não vai comprar diretamente dívida soberana, mas compra de forma indireta e sem limites. Assim o BCE passa a poder controlar a emissão de dívida de forma indireta, porque os bancos estão sujeitos às normas, tier ones, stress tests e essas coisas, sem pôr diretamente em causa a soberania dos estados.
É uma forma de meter controlos sem ter de fazer novos tratados

Sobre a questão do UK escrevo noutra altura, agora não tenho tempo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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lfhm Escreveu:Os líderes dos países do euro chegaram a acordo para assinar um Tratado internacional até Março para reforçar as regras de disciplina e de governação. Esta opção, juridicamente mais frágil e incerta, surgiu depois de o Reino Unido ter impedido que as novas regras fosem incluídas no Tratado de Lisboa. É a Europa (ainda mais) a duas velocidades
Até Março? 3 meses?Thunder Escreveu:Tudo o resto, que vemos nos telejornais e no mainstream, sobre este assunto, é basicamente pão e circo...
Thunder não percebo porque tratas isto como peanuts. Manobras de distração uma revisão da constituição Europeia (recusada pelo ingleses sabe-se lá porque...). E achas mesmo que o problema da crise é incumprimento junto dos privados ou não será quem pede emprestado que tem culpa?
Eu não estou a dizer que o resto não têm importância nenhuma. O que eu estou a dizer é que a cobertura que vai ser feita, será totalmente enviesada, visando todo o tipo de assuntos, e não focando o que eu referi como principal (ou focando muito ao de leve).
E não me enganei. A cobertura que vi por exemplo na RTP, foi "chapa 5". O jornalista que está lá passou o tempo todo a transmitir a mensagem que enquanto o BCE não ligar a impressora "pé a fundo", nada ficará resolvido.
A origem da crise não é a questão dos privados.
Agora podes ter a certeza que quando a Alemanha propôs uma "carecada" aos portadores de bonds gregas, os alarmes devem ter tocado por todos os lados. Podes ver que a partir daí a pressão na impressa mainstream têm sido intensa para Eurobonds, ou para que o BCE aja como BoJ,BoE ou FED.
Quem pede emprestado é claro que deve cumprir, eu não defendo outra coisa, mas como bem sabes qualquer investimento é um risco. Nada é certo. E quem empresta a um país como a Grécia, ou no passado a Argentina, sabe que está a jogar um jogo perigoso (tal como eu ou tu quando compramos um fundo obrigacionista de alto rendimento). As altas taxas nada mais reflectem do que isso mesmo. Há possibilidade de default.
O que os bancos/rentiers adoram é que encaixa-se altos yields, mas quando há risco de haver estouro, encostam-se aos tesouros/bancos centrais para não levarem "carecadas". Aconteceu com as obrigações da Fannie e Freddie por exemplo.
É claro que esse é um jogo, que com essas regras, é fácil e lucrativo de jogar. É um win/win.
Mas a Alemanha jogou "caca" no ventilador ao tentar forçar que as entidades financeiras levassem com um bocado do "amargo" também. É claro que os "meninos" não gostaram e aí tens a origem (na minha opinião é claro) deste braço de ferro actual..... em que finalmente a Alemanha teve que ceder.... imagine-se o poder dum lobby destes.
Mas entre dentes lá ouviste o Sarkozy queixar-se do David Cameron estar a exigir excepções as regras de controle ao sistema financeiro.
"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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Soros VS dívida Europeia
Soros compra a preço de saldo dívida europeia que levou MF Global à falência (act.
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isto vai ser bonito vai....
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