Cimeira: acordo entre membros da união monetária mas ....
Alguma coisa me diz que isto hoje ainda vai ser dos curtos
via big

S&P está a analisar conclusões da cimeira para decidir sobre corte de "rating" em massa
(09-12-2011 13:42:00)
A agência de notação financeira Standard & Poor’s admitiu hoje estar a estudar o resultado da cimeira europeia, que termina esta tarde, antes de decidir se avança ou não com o corte de “rating” a 15 dos 17 Estados-membros da Zona Euro.
“Estamos a estudar as implicações da cimeira europeia e o seu impacto sobre as tensões sistémicas crescentes que identificámos”, pode ler-se no e-mail enviado pela agência de notação norte-americana, citado pela Bloomberg.
No início desta semana a Standard & Poor’s colocou em “outlook” negativo 15 países da Zona Euro, incluindo os seis países com notação de ‘triplo A’ junto das três principais agências mundiais de “rating” – Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo.
A agência de “rating” avisou que poderá cortar em um nível as notações soberanas da Áustria, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Holanda e Luxemburgo. Os restantes 9 países que ficaram sob “perspectiva negativa” – Portugal, França, Espanha, Irlanda, Itália, Malta, Eslováquia, Estónia e Eslovénia – poderão sofrer uma redução de dois níveis, segundo comunicou a S&P.
via big
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
FEEF- afinal vai emitir dívida
O Fundo Europeu de Estabilização Europeu (FEEF) prepara a sua primeira emissão de dívida de curto prazo na próxima segunda-feira.
Afinal o FEEF de uma forma encapuçada vai emitir "EUROBONDS" ......

Afinal o FEEF de uma forma encapuçada vai emitir "EUROBONDS" ......

PS diz que não é preciso revisão constitucional
por J.P.H.Hoje
O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, afirmou hoje que as obrigações para Portugal decorrentes da cimeira de Bruxelas deverão apenas "reforçar a Lei de Enquadramento Orçamental" (LEO), não sendo necessário inscrevê-las na Constituição.
Contudo, ressalvou que os "órgãos próprios do PS ainda avaliarão" esta questão. Segundo disse, ela não é uma "prioridade" para o PS.
De acordo com as conclusões da cimeira, os países subscritores do acordo final - Portugal foi um deles - deverão inscrever nas suas Constituições (ou "leis equivalentes") um limite anual ao défice que não poderá ultrapassar os 0,5% do PIB. Zorrinho refugiou-se precisamente na expressão "leis equivalentes" para argumentar que esta obrigatoriedade pode ficar inscrita na LEO e não na Constituição.
Para o líder parlamentar socialista, a cimeira foi uma "enorme desilusão", sendo "a cimeira das sanções e da blindagem da austeridade" e não "do crescimento", como o PS exigia.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2174376
Nem outra coisa seria de esperar destas almas. Tudo o que seja limitar défice ou dívida é de fugir a sete pés. Mete-se na lei do orçamento, que é coisa que nunca é cumprida.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Estão os problemas da europa resolvidos
Decreta-se desde já o fim da crise na europa.
Isto afinal era fácil, era só baixar os défices para 3% e depois é deixar as economias florescerem.
Nós só temos que passar a receber 11 salários (público e privado) sendo os outros 3 confiscados para compor o orçamento. E depois é começar os despedimentos até atingirmos 30% de desemprego.
Isto afinal era fácil, era só baixar os défices para 3% e depois é deixar as economias florescerem.
Nós só temos que passar a receber 11 salários (público e privado) sendo os outros 3 confiscados para compor o orçamento. E depois é começar os despedimentos até atingirmos 30% de desemprego.
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VirtuaGod Escreveu:ferradura Escreveu:Enfim, só não entendo como o euro valoriza nestes cenários...
Simples. A Economia Europeia (vulgo Alemã) continua forte, ainda não ligaram a impressora deste lado do atlântico etc etc
A questão é!! Imaginam o quanto o euro está desvalorizado por causa desta crise? Se não houvesse crise a quanto ele estava? Eu ainda me lembro de ver o eur/usd a 1.6

eu acho que é mesmo a unica vantagem desta crise.
está conseguir manter o euro num nivel que não é demasiado alto para as exportaçoes e nem demasiado baixo para a inflação.
[/quote]ferradura Escreveu:Enfim, só não entendo como o euro valoriza nestes cenários...
Simples. A Economia Europeia (vulgo Alemã) continua forte, ainda não ligaram a impressora deste lado do atlântico etc etc
A questão é!! Imaginam o quanto o euro está desvalorizado por causa desta crise? Se não houvesse crise a quanto ele estava? Eu ainda me lembro de ver o eur/usd a 1.6

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
http://consilium.europa.eu/uedocs/cms_d ... 126658.pdf
O défice estrutural, se não estou em erro, não contabiliza os juros e "ajusta-se" ao ciclo económico.
O limite ao défice orçamental creio que continua nos 3%.
Será que vem aí alteração da Constituição? Espero bem que sim.
4. We commit to establishing a new fiscal rule, containing the following elements:
• General government budgets shall be balanced or in surplus; this principle shall be deemed
respected if, as a rule, the annual structural deficit does not exceed 0.5% of nominal GDP.
• Such a rule will also be introduced in Member States' national legal systems at constitutional
or equivalent level.
O défice estrutural, se não estou em erro, não contabiliza os juros e "ajusta-se" ao ciclo económico.
O limite ao défice orçamental creio que continua nos 3%.
Será que vem aí alteração da Constituição? Espero bem que sim.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
upanddown Escreveu:PT_Trader Escreveu:Lion_Heart Escreveu:foi aprovado um deficit de praticamente 0% mais conctretamente 0,5%
Isso deve ser para rir. Só se depois andarmos com impostos a taxas de 50%
0,5% é o limite para o deficit estrutural, o limite para o deficit orçamental foi definido em 3,5%
Ah, ok. Bem que tinha ouvido esta dos 0,5% de manhã e achei muito estranho. Nem tive tempo para confirmar.
Anteriormente, a proposta era para os 2%.
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PT_Trader Escreveu:Lion_Heart Escreveu:foi aprovado um deficit de praticamente 0% mais conctretamente 0,5%
Isso deve ser para rir. Só se depois andarmos com impostos a taxas de 50%
0,5% é o limite para o deficit estrutural, o limite para o deficit orçamental foi definido em 3,5%
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Muito simples:
se morrermos todos (por exemplo suicidio colectivo), estariamos a contribuir para resolver esse problema.
Deixava de haver gente na europa, e pronto.Tudo resolvido.
Enfim, só não entendo como o euro valoriza nestes cenários...
se morrermos todos (por exemplo suicidio colectivo), estariamos a contribuir para resolver esse problema.
Deixava de haver gente na europa, e pronto.Tudo resolvido.
Enfim, só não entendo como o euro valoriza nestes cenários...
PT_Trader Escreveu:Lion_Heart Escreveu:foi aprovado um deficit de praticamente 0% mais conctretamente 0,5%
Isso deve ser para rir. Só se depois andarmos com impostos a taxas de 50%
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Os Croatas assinam só para "chatear" os vizinhos do lado, aquilo la é um saco de gatos pior que a UE.
Ah, ja agora foi aprovado um deficit de praticamente 0% mais conctretamente 0,5% . Ate quero ver como se vai cumprir isso.
Ah, ja agora foi aprovado um deficit de praticamente 0% mais conctretamente 0,5% . Ate quero ver como se vai cumprir isso.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Lion_Heart Escreveu:Até agora parece que não saiu nada de novo. Ou seja continua tudo "normal" nos reino dos anormais.
Boas
pelo que parece no dia de hoje a Croácia e outros países vão assinar a sua adesão à zona Euro.
Se eu fosse um trabalhador e fosse convidado para ir trabalhar para uma empresa em insolvência ou falida......
Por isso isto se calhar não está assim tão mau como parece, pois ou outros países não iriam entrar num jogo que não tenham certeza de quais as regras do mesmo...

Os líderes dos países do euro chegaram a acordo para assinar um Tratado internacional até Março para reforçar as regras de disciplina e de governação. Esta opção, juridicamente mais frágil e incerta, surgiu depois de o Reino Unido ter impedido que as novas regras fosem incluídas no Tratado de Lisboa. É a Europa (ainda mais) a duas velocidades
Até Março? 3 meses?
Thunder Escreveu:Tudo o resto, que vemos nos telejornais e no mainstream, sobre este assunto, é basicamente pão e circo...
Thunder não percebo porque tratas isto como peanuts. Manobras de distração uma revisão da constituição Europeia (recusada pelo ingleses sabe-se lá porque...). E achas mesmo que o problema da crise é incumprimento junto dos privados ou não será quem pede emprestado que tem culpa?
Os principais pontos a reter são:
(Bloomberg:
"Cameron broke ranks with French President Nicolas Sarkozy and German Chancellor Angela Merkel after he failed to secure safeguards that would have stopped European Union plans to police financial services in London, Europe’s trading hub."
"European Union leaders dropped their demand that investors share the cost of bailouts as Germany abandoned a campaign that helped deepen the two-year-old financial crisis."
"“As regards private-sector involvement, we have made a major change in our doctrine: from now on we will strictly adhere to the IMF principles and doctrines,”
"That marks a defeat for German Chancellor Angela Merkel who wanted to expose bondholders to losses in debt restructurings as her electorate resented writing the biggest bailout checks"
Mais uma vez fica bem demonstrado que mais que uma crise do Euro, isto é mais um braço de ferro entre o eixo UK/USA (os seus bancos, seguradoras e firmas de investimento) e a posição Alemã (entre outros) que querem passar parte dos custos para estas mesmas firmas.
Como sempre (nos últimos anos) os interesses dos primeiros prevaleceram. Vamos ver se a pressão dos média baixa um pouco nos próximos dias.... embora tenha dúvidas.... parece-me que só vão sossegar quando o BCE ligar as impressoras em força....
Tudo o resto, que vemos nos telejornais e no mainstream, sobre este assunto, é basicamente pão e circo....manobras de distracção porque a "parada" é muito alta
(Bloomberg:
"Cameron broke ranks with French President Nicolas Sarkozy and German Chancellor Angela Merkel after he failed to secure safeguards that would have stopped European Union plans to police financial services in London, Europe’s trading hub."
"European Union leaders dropped their demand that investors share the cost of bailouts as Germany abandoned a campaign that helped deepen the two-year-old financial crisis."
"“As regards private-sector involvement, we have made a major change in our doctrine: from now on we will strictly adhere to the IMF principles and doctrines,”
"That marks a defeat for German Chancellor Angela Merkel who wanted to expose bondholders to losses in debt restructurings as her electorate resented writing the biggest bailout checks"
Mais uma vez fica bem demonstrado que mais que uma crise do Euro, isto é mais um braço de ferro entre o eixo UK/USA (os seus bancos, seguradoras e firmas de investimento) e a posição Alemã (entre outros) que querem passar parte dos custos para estas mesmas firmas.
Como sempre (nos últimos anos) os interesses dos primeiros prevaleceram. Vamos ver se a pressão dos média baixa um pouco nos próximos dias.... embora tenha dúvidas.... parece-me que só vão sossegar quando o BCE ligar as impressoras em força....
Tudo o resto, que vemos nos telejornais e no mainstream, sobre este assunto, é basicamente pão e circo....manobras de distracção porque a "parada" é muito alta

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
LONDON, Dec 9 (Reuters) - European shares turned positive in choppy trade on Friday after agreement among the majority of regional leaders at an EU summit to pursue closer integration and stricter budget rules.
At 0849 GMT, the FTSEurofirst 300 .FTEU3 index of leading European shares was up 0.4 percent at 977 points, after trading as low as 964.97 points, buoyed by strong gains for the French and German bourses.
"Certainly some positive things have come out of the summit. The 17 single currency nations have come together and agreed some key terms for a new treaty to form a fiscal union. If these measures get integrated efficiently and in a credible fashion, then it would help to prevent the crisis that we have seen today from happening in the future." said Joshua Raymond, chief market strategist, City Index.
(Reporting by Brian Gorman and Atul Prakash)
At 0849 GMT, the FTSEurofirst 300 .FTEU3 index of leading European shares was up 0.4 percent at 977 points, after trading as low as 964.97 points, buoyed by strong gains for the French and German bourses.
"Certainly some positive things have come out of the summit. The 17 single currency nations have come together and agreed some key terms for a new treaty to form a fiscal union. If these measures get integrated efficiently and in a credible fashion, then it would help to prevent the crisis that we have seen today from happening in the future." said Joshua Raymond, chief market strategist, City Index.
(Reporting by Brian Gorman and Atul Prakash)
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Líderes europeus acordam Tratado Orçamental
09/12/2011
Foi o acordo possível. Um acordo a 23, entre os 27 Estados-membros da UE, que visa uma disciplina mais rigorosa em matéria financeira e orçamental. De fora ficaram, por opção, o Reino Unido e a Hungria. Já a Suécia e a República Checa disseram que querem levar o assunto aos seus parlamentos antes de decidirem.
Este novo Tratado delineou um “compacto orçamental” para evitar futuros endividamentos desenfreados, além de que acelerou o arranque de um fundo de resgate no valor de 500 mil milhões de euros e deixou cair a exigência de participação dos investidores nos custos dos resgates, ficando assim os investidores apenas sujeitos aos termos definidos pelo FMI.
(notícia em actualização)
09/12/2011
Foi o acordo possível. Um acordo a 23, entre os 27 Estados-membros da UE, que visa uma disciplina mais rigorosa em matéria financeira e orçamental. De fora ficaram, por opção, o Reino Unido e a Hungria. Já a Suécia e a República Checa disseram que querem levar o assunto aos seus parlamentos antes de decidirem.
Este novo Tratado delineou um “compacto orçamental” para evitar futuros endividamentos desenfreados, além de que acelerou o arranque de um fundo de resgate no valor de 500 mil milhões de euros e deixou cair a exigência de participação dos investidores nos custos dos resgates, ficando assim os investidores apenas sujeitos aos termos definidos pelo FMI.
(notícia em actualização)
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Líderes da UE já não vão exigir aos privados que participem nos resgates
09/12/2011
Os líderes da União Europeia chegaram a acordo para abandonar a exigência de que os investidores participassem no custo dos resgates, o que era firmemente defendido pela Alemanha.
Limitar o chamado envolvimento do sector privado aos termos aceites no âmbito das ajudas financeiras do Fundo Monetário Internacional faz parte de um pacote acordado em Bruxelas durante esta madrugada.
09/12/2011
Os líderes da União Europeia chegaram a acordo para abandonar a exigência de que os investidores participassem no custo dos resgates, o que era firmemente defendido pela Alemanha.
Limitar o chamado envolvimento do sector privado aos termos aceites no âmbito das ajudas financeiras do Fundo Monetário Internacional faz parte de um pacote acordado em Bruxelas durante esta madrugada.
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