Novos contratos de arrendamento com maior queda desde a pandemia

[Fingerspitzengefuhl]

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[Elias]

Conseguir um emprego por aqui é como encontrar uma nota de 500€ no chão! Por isso é cada vez mais difícil encontar alguém jovem nas ruas... Claro Elias, isto não é consequência desta crise.

Exacto. O problema não é meramente conjuntural. É estrutural e é um problema antigo.

Já há sete ou oito séculos atrás o interior de Portugal era uma região pouco procurada. Ninguém queria ir para lá morar, pois as oportunidades eram escassas, a terra é pouco produtiva e a sobrevivência era difícil. Até os nossos reis tiveram de criar privilégios para quem quisesse ir morar para o interior e mesmo assim era difícil arranjar quem, a ponto de ter sido necessário criar os "coutos de homiziados" (para onde eram mandados os condenados de pequenos crimes), de modo a haver quem defendesse a fronteira.

[elbronzeado]

Sem dúvida, mas é preciso notar que a migração das populações (seja para o litoral, seja para o estrangeiro) não é um fenómeno recente. Pelo contrário, sempre houve grandes movimentos de populações que iam para outros locais em busca de melhores oportunidades.

Actualmente as melhores oportunidades estão no litoral ou noutros países, por isso é natural que as gerações mais novas se queiram deslocar para onde existem as melhores perspectivas de obter rendimento.

Conseguir um emprego por aqui é como encontrar uma nota de 500€ no chão! Por isso é cada vez mais difícil encontar alguém jovem nas ruas... Claro Elias, isto não é consequência desta crise.

[Elias]

Elias, eu já vi os centros comerciais e restaurantes mais cheios.

De acordo, mas nota que isso não significa que a procura esteja a diminuir. O aparente esvaziamento pode ser uma mera consequência de um aumento da oferta (número de centros), levando a uma maior dispersão dos compradores.

É um pouco como a "crise" no turismo do Algarve. Muitas vezes leio notícias a dizer que a taxa de ocupação caiu, contudo esquecem-se de referir que se o número de camas aumentar 20% e o número de turistas aumentar 10%, a taxa de ocupação cai em lugar de subir (porque os turistas se distribuem por um número maior de estabelecimentos).

Por isso, o que "mata" as empresas nestas terras do interior não é a crise que vivemos, mas sim o passar das decadas, o passar do tempo com a dimunuição da população e a migração da pouca gente nova...

Sem dúvida, mas é preciso notar que a migração das populações (seja para o litoral, seja para o estrangeiro) não é um fenómeno recente. Pelo contrário, sempre houve grandes movimentos de populações que iam para outros locais em busca de melhores oportunidades.

Actualmente as melhores oportunidades estão no litoral ou noutros países, por isso é natural que as gerações mais novas se queiram deslocar para onde existem as melhores perspectivas de obter rendimento.

[elbronzeado]

Vivo numa pequena vila do interior, e posso dizer que desde o início da crise em 2008 ainda não assisti a grande encerramento de empresas.

Isto porque a população, na sua maioria, tem como fonte de rendimentos reformas (quer reformados de Portugal ou antigos emigrantes)ou então tem pequenas empresas familiares.

Estes reformados, apesar de perderm algum poder de compra, continuam a fazer uma vida idêntica à que tinham antes do início da crise, uma vida sem grande consumismo, mas que permite a estas empresas e comércio permaneceram abertas.

Por isso, o que "mata" as empresas nestas terras do interior não é a crise que vivemos, mas sim o passar das decadas, o passar do tempo com a dimunuição da população e a migração da pouca gente nova...

[asrael]

Existem várias ruas centrais onde se vêm várias lojas de comércio fechadas ou a fechar.

Isso já acontece há muitos anos e nada tem a ver com a crise. Tem antes a ver com a preferência dos consumidores, que consideram ser mais prático fazer as compras nas grandes superfícies (as quais continuam cheias).

Para darem uma factura não é necessária uma folha A4, basta aquele recibo pequeno que recebemos dizer que é uma factura e ter o contribuinte do vendedor!

Não confundas factura com talão de máquina.

A factura tem te ter uma numeração de série de uma tipografia ou então tem de ter a indicação "processada por computador" e ser emitida por um programa homologado para esse efeito. O simples talão de máquina, ainda que tenha o NIPC, não tem validade contabilística ou fiscal.

Elias, eu já vi os centros comerciais e restaurantes mais cheios.
Quanto ao pedir factura eu sou da opinião que todos deviamos cumprir com os nossos deveres fiscais. No entanto, quando tenho conversas com algumas pessoas começo a dúvidar desta ideia.
O que mais ouço é para que pagar impostos se eles lá roubam tudo ou gastam onde não deviam.

Quanto ao país estar a parar, para o meu negócio ainda não noto diferença, pelo contrários tenho mais trabalhos em carteira que no passado, apenas as margens são mais curtas devido aos custos energéticos.

[Elias]

Existem várias ruas centrais onde se vêm várias lojas de comércio fechadas ou a fechar.

Isso já acontece há muitos anos e nada tem a ver com a crise. Tem antes a ver com a preferência dos consumidores, que consideram ser mais prático fazer as compras nas grandes superfícies (as quais continuam cheias).

Para darem uma factura não é necessária uma folha A4, basta aquele recibo pequeno que recebemos dizer que é uma factura e ter o contribuinte do vendedor!

Não confundas factura com talão de máquina.

A factura tem te ter uma numeração de série de uma tipografia ou então tem de ter a indicação "processada por computador" e ser emitida por um programa homologado para esse efeito. O simples talão de máquina, ainda que tenha o NIPC, não tem validade contabilística ou fiscal.

[Marco Martins]

Efectivamente parece-me que Portugal está a parar.

Existem várias ruas centrais onde se vêm várias lojas de comércio fechadas ou a fechar.

Um sinal claro disso são as promoçoes e descontos antes do Natal, quando normalmente apenas acontecem depois do Natal.

Mas por isso mesmo somos Portugueses de PORTUGAL e temos de lutar para mudar isto para melhor.

Portugal conseguiu fazer em 30 anos aquilo que muitos países não conseguiram em 100!

Uma das formas de ajudar Portugal é exigir sempre facturas, e evitar negócios paralelos e condenar esses mesmos negócios.

Coisas simples como a lei ser mudada para obrigar as empresas a dar imediatamente uma factura em vez de darem um recibo que não serve para nada, seria algo que mudaria em muito as contas do estado. Afinal de contas as empresas não teriam de investir nada para isso, pois todo o software já lá está instalado.

Refiro-me a gasolineiras, Ikea's, MediaMarket's, Worten's, Continente's e mesmo cafés ou pastelarias. Para darem uma factura não é necessária uma folha A4, basta aquele recibo pequeno que recebemos dizer que é uma factura e ter o contribuinte do vendedor!

[Lion_Heart]

E muito relativo. Eu noto que esta muita coisa a venda e cada vez aparece mais. Pequenos negócios nos centros das cidade estão a encerrar.

Mas continuo a ver muito consumo e muitos jantares de Natal (claro, com alguma queda mas nada de anormal).

Basta ver que segundo a SIBS a queda nos levantamentos MB foi de 1% e nos visa 2% creio , o que não é nada para a recessão que estamos a ter.

Agora claro que muita coisa anda e vai continuar a fechar, pois a banca não da crédito e os impostos são cada vez maiores. Mas também tivemos uma exagero de abertura de negocios relacionados com serviços neste País.

Penso que por ex. na Alemanha os shoppings são proibidos, shopping é coisa de País do terceiro Mundo. Eles la sabem porque.

[caracinha]

meus caros tenho olhado a minha volta e cada vez vejo mais empresas paradas. nao consigo perceber se o nosso estado social vai absorver tanta insolvencia e desemprego, pois isto esta a parar, oiço que ha empresas a espera do fim do ano para fechar fico triste nas vossas areas e a mesma situaçao ou no nosso condado portugalense ha situaçoes e localidade de sucesso ?? gostava de ouvir opinioes