Passos anuncia verba excedente de €2.000 milhões
oscar.coelho Escreveu:O que se passa é uma coisa que ninguém quer encarar:
Quando o funcionário da banca foi reformado com com 45 anos (com o acordo do estado, neste como noutros sectores da economia) para ser substituído por uma máquina multibanco qual foi a taxa de TSU que passou a ser paga pela ATM e pela sua entidade patronal, o banco?
Um abraço
Marco
Gostava também da tua opinião sobre esta parte
Editado pela última vez por oscar.coelho em 6/12/2011 13:34, num total de 1 vez.
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Palmix Escreveu:Aquilo que me parece óbvio é que as pensões actuais vão ter que levar um corte, sob pena da população activa se recusar a pagar e suportar mais impostos.
Claro qeu isto só acontece se a populaçãoa ctiva se manifestar (não quero incentivar a nenhuma manifestação, porque nunca participei em nenhuma, nem sou dessas coisas). Mas é necessário haver algum combate social para que o governo se aperceba que tem emsmo que mudar as pensões...
Penso que é unanime que o sistema, tal como está, não aguenta o nivel de reformas actual e futuro...só através do corte nas pensões é que se consegue manter o actual sistema em funcionamento.
Agora com a junção de vários fundos de pensões no mesmo fundo, está visto que se estão a preparar para "liquidar" todas as pesnões ao mesmo tempo.
Penso que o que se está a falar agora é que os activos (quem paga as reformas dos pensionistas) reclamam a actual carga fiscal sobre o rendimento sob pena de ter que suportar niveis de rendimento insuportaveis pelos actuais reformados.
Penso que temos que ver 2 coisas:
- Primeiro o capital disponível no momento da reforma vai ser reduzido futuramente, por todas as contas que já foram feitas noutros posts;
- Segundo, a população activa vai continuar a descer? O número de reformados vai continuar a subir indiscriminadamente?
A base do actual sistema é que os activos pagam os reformados, ou seja, quem trabalha agora e desconta, paga as actuais reformas. Ao contrário daquilo que foi aqui demonstrado, o dinheiro que descontamos a vida toda não fica intacto até nos reformarmos. É utilizado para pagar as reformas de outros, as nossas reformas vão ser pagas pelos nossos filhos.
Ora, havendo e mantendo-se este sistema, a nossa reforma só estará em risco se a população activa daqui a 30 anos, por exemplo, for em menor número que a actual...
Quero acreditar que vamos ter mais gente a trabalhar daqui a uns anos.
Mais, a actual geração activa levará um corte de rendimentos bastante considerável, pelo que o valor futuro a suportar por as nossas reformas será inferior ao actual, pois os actuais reformados viveram a época de "ouro" (se lhe podemos chamar assim) do País, gozando regalias que os actuais já não vão ter direito.
Em suma, Há esperança!
palmix, posso-te dizer que nos próximos 30 anos não vai haver mais gente a trabalhar porque nos últimos 10 anos a taxa de natalidade for inferior a 2,1 ou seja um casal não gera em media mais do que 2 filhos (para substituir os pais). na verdade a taxa é cada vez menor, ou seja cada vez nascem menos pessoas, ou seja cada vez mais cada pessoa tem de pagar mais impostos para sustentar a SS existente ou seja cada vez mais as pessoas querem ir para fora porque o imposto da SS é obrigatório, ou seja cada vez mais o sistema se torna asfixiante. O estado vai reforçando constantemente a SS, mas vai dar ao mesmo, aquilo que o contribuinte não paga de taxa para a SS vai ter de pagar por via de outros impostos (quando o estado reforça a SS), como aumentos de IVA, IRS, IRC, menor dedução etc... o dinheiro está sempre a correr, entra num lado sai do outro.
e como vinha o editorial do PSG do outro dia buscar fundos de pensões para endireitar as contas e as dividas é ir buscar o dinheiro do futuro para pagar as contas do passado, com que dinheiro se vai pagar as reformas daqueles que vão ser incluídos na SS vindo dos fundos de pensões dos vários bancos?
hoje em dia a SS já é o ministério que mais custos tem para o estado, mais de 12 mil milhões por ano...
não se tenha ilusão o estado social paga-se com a economia, sem economia não há estado social...
Aquilo que me parece óbvio é que as pensões actuais vão ter que levar um corte, sob pena da população activa se recusar a pagar e suportar mais impostos.
Claro qeu isto só acontece se a populaçãoa ctiva se manifestar (não quero incentivar a nenhuma manifestação, porque nunca participei em nenhuma, nem sou dessas coisas). Mas é necessário haver algum combate social para que o governo se aperceba que tem emsmo que mudar as pensões...
Penso que é unanime que o sistema, tal como está, não aguenta o nivel de reformas actual e futuro...só através do corte nas pensões é que se consegue manter o actual sistema em funcionamento.
Agora com a junção de vários fundos de pensões no mesmo fundo, está visto que se estão a preparar para "liquidar" todas as pesnões ao mesmo tempo.
Penso que o que se está a falar agora é que os activos (quem paga as reformas dos pensionistas) reclamam a actual carga fiscal sobre o rendimento sob pena de ter que suportar niveis de rendimento insuportaveis pelos actuais reformados.
Penso que temos que ver 2 coisas:
- Primeiro o capital disponível no momento da reforma vai ser reduzido futuramente, por todas as contas que já foram feitas noutros posts;
- Segundo, a população activa vai continuar a descer? O número de reformados vai continuar a subir indiscriminadamente?
A base do actual sistema é que os activos pagam os reformados, ou seja, quem trabalha agora e desconta, paga as actuais reformas. Ao contrário daquilo que foi aqui demonstrado, o dinheiro que descontamos a vida toda não fica intacto até nos reformarmos. É utilizado para pagar as reformas de outros, as nossas reformas vão ser pagas pelos nossos filhos.
Ora, havendo e mantendo-se este sistema, a nossa reforma só estará em risco se a população activa daqui a 30 anos, por exemplo, for em menor número que a actual...
Quero acreditar que vamos ter mais gente a trabalhar daqui a uns anos.
Mais, a actual geração activa levará um corte de rendimentos bastante considerável, pelo que o valor futuro a suportar por as nossas reformas será inferior ao actual, pois os actuais reformados viveram a época de "ouro" (se lhe podemos chamar assim) do País, gozando regalias que os actuais já não vão ter direito.
Em suma, Há esperança!
Claro qeu isto só acontece se a populaçãoa ctiva se manifestar (não quero incentivar a nenhuma manifestação, porque nunca participei em nenhuma, nem sou dessas coisas). Mas é necessário haver algum combate social para que o governo se aperceba que tem emsmo que mudar as pensões...
Penso que é unanime que o sistema, tal como está, não aguenta o nivel de reformas actual e futuro...só através do corte nas pensões é que se consegue manter o actual sistema em funcionamento.
Agora com a junção de vários fundos de pensões no mesmo fundo, está visto que se estão a preparar para "liquidar" todas as pesnões ao mesmo tempo.
Penso que o que se está a falar agora é que os activos (quem paga as reformas dos pensionistas) reclamam a actual carga fiscal sobre o rendimento sob pena de ter que suportar niveis de rendimento insuportaveis pelos actuais reformados.
Penso que temos que ver 2 coisas:
- Primeiro o capital disponível no momento da reforma vai ser reduzido futuramente, por todas as contas que já foram feitas noutros posts;
- Segundo, a população activa vai continuar a descer? O número de reformados vai continuar a subir indiscriminadamente?
A base do actual sistema é que os activos pagam os reformados, ou seja, quem trabalha agora e desconta, paga as actuais reformas. Ao contrário daquilo que foi aqui demonstrado, o dinheiro que descontamos a vida toda não fica intacto até nos reformarmos. É utilizado para pagar as reformas de outros, as nossas reformas vão ser pagas pelos nossos filhos.
Ora, havendo e mantendo-se este sistema, a nossa reforma só estará em risco se a população activa daqui a 30 anos, por exemplo, for em menor número que a actual...
Quero acreditar que vamos ter mais gente a trabalhar daqui a uns anos.
Mais, a actual geração activa levará um corte de rendimentos bastante considerável, pelo que o valor futuro a suportar por as nossas reformas será inferior ao actual, pois os actuais reformados viveram a época de "ouro" (se lhe podemos chamar assim) do País, gozando regalias que os actuais já não vão ter direito.
Em suma, Há esperança!
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Há pessoas a tentar viver com cento e tal euros de reforma, e parecendo que não, é pouco, muito pouco. Eles dizem que estas pessoas vão ficar de fora, se ficarem tão de fora como os que perderam os 50% nos transportes, estamos conversados.
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tavaverquenao2 Escreveu:JMHP Escreveu:Falar em excedente num país na bancarrota e com uma divida colossal, só possível vindo da mente de um caloteiro cronico e genuíno ou simplesmente insanidade mental.
Enfim, querem mais "circo"...
Caloteiro não chamava ao paços, ainda, mas aldrabão de primeira água sim.
Eu chamaria um perito em gaffes. Agora o Seguro chamaria de soneca ou insonia (anda sempre a pedir almofadas)

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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quem lé os 2 mil milhões pensa que houve algum superavit mas não, continua os défices, sustentado por receita extraordinária e parte dessa receita extraordinária vai para pagar dividas que eram supostamente pagas em 60 dias mas que em media é mais 600 dias...
afinal quem rouba quem?
e as taxas moderadoras é simplesmente ridículo, são 100 milhões por ano que vão passar para 200 milhões... ora o orçamento da saúde é de 10 mil milhões...
as taxas moderadoras pagam 1% ... para pagar o SNS era preciso todo o dinheiro que pagamos em IRC
para pagar a SS precisamos de todo o dinheiro com o IVA
acham que o resto da despesa dá para o IRS e o imposto especial (tabaco) ? eh enganam-se... faltam uns 11 mil milhões...
afinal quem rouba quem?
e as taxas moderadoras é simplesmente ridículo, são 100 milhões por ano que vão passar para 200 milhões... ora o orçamento da saúde é de 10 mil milhões...
as taxas moderadoras pagam 1% ... para pagar o SNS era preciso todo o dinheiro que pagamos em IRC
para pagar a SS precisamos de todo o dinheiro com o IVA
acham que o resto da despesa dá para o IRS e o imposto especial (tabaco) ? eh enganam-se... faltam uns 11 mil milhões...
JMHP Escreveu:Falar em excedente num país na bancarrota e com uma divida colossal, só possível vindo da mente de um caloteiro cronico e genuíno ou simplesmente insanidade mental.
Enfim, querem mais "circo"...
Caloteiro não chamava ao paços, ainda, mas aldrabão de primeira água sim.

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Isto é uma bocado off-off-topic, mas vai aqui para não ir para outro lado. O pr depois de andar a passear com as equipes de futebol atrás, vem agora dizer que vai utilizar os cartôes de natal do ano passado para poupar. Parece mais uma daquelas medidas do tipo do ar condicionado, ou das viagens em económica, mas também, para quem é bacalhau basta.
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Despesa com reformas dos funcionários do Estado está a aumentar
Os reformados de 2011 recebem, em média, 1.379 euros. O número das chamadasreformas milionárias - acima dos quatro mil euros - também subiu.
06-12-2011 7:32 por Cristina
Fazendo as contas às informações contidas nas listagens mensais da Caixa Geral de Aposentações, conclui-se que este ano praticamente tudo subiu.
Em 2010, reformaram-se 19.263 portugueses que trabalhavam para o Estado, o que representou uma factura de 25 milhões de euros anuais. Este ano, não se reformaram muitos mais – não foi ultrapassada sequer a barreira dos 20 mil funcionários – e a despesa subiu para os 27 milhões de euros.
O valor médio das pensões aumentou 44 euros. Os reformados de 2011 recebem, em média, 1.379 euros.
Quanto às chamadas reformas milionárias, acima dos quatro mil euros, também cresceram. Em 2010, 314 portugueses aposentaram-se com direito à reforma dourada; em 2011, o número passou para os 421.
In RR
Os reformados de 2011 recebem, em média, 1.379 euros. O número das chamadasreformas milionárias - acima dos quatro mil euros - também subiu.
06-12-2011 7:32 por Cristina
Fazendo as contas às informações contidas nas listagens mensais da Caixa Geral de Aposentações, conclui-se que este ano praticamente tudo subiu.
Em 2010, reformaram-se 19.263 portugueses que trabalhavam para o Estado, o que representou uma factura de 25 milhões de euros anuais. Este ano, não se reformaram muitos mais – não foi ultrapassada sequer a barreira dos 20 mil funcionários – e a despesa subiu para os 27 milhões de euros.
O valor médio das pensões aumentou 44 euros. Os reformados de 2011 recebem, em média, 1.379 euros.
Quanto às chamadas reformas milionárias, acima dos quatro mil euros, também cresceram. Em 2010, 314 portugueses aposentaram-se com direito à reforma dourada; em 2011, o número passou para os 421.
In RR
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tavaverquenao2 Escreveu:A rtp avançou hoje que o excedente é de 3300 milhões, mais de 4 vezes o roubo dos subsidios deste ano. Este governo é uma espécie de robin dos bosques mas ao contrário, corta em subsídios acima de 600E para pagar dividas às empresas. As subidas das taxas moderadoras então é uma vergonha, aumentos de mais de 100%.
Excedente!!!
O valor em divida para os proximos anos não é de 6000 milhões? Há é um defice de 2700 milhões de euros.
Quem vier atras que pague (os mais novos)... raio de mentalidade.
tavaverquenao2 Escreveu:A rtp avançou hoje que o excedente é de 3300 milhões, mais de 4 vezes o roubo dos subsidios deste ano. Este governo é uma espécie de robin dos bosques mas ao contrário, corta em subsídios acima de 600E para pagar dividas às empresas. As subidas das taxas moderadoras então é uma vergonha, aumentos de mais de 100%.
Explica la essa do excedente sff. E que eu vejo um deficit de perto de 5% . Agora excedente...
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A rtp avançou hoje que o excedente é de 3300 milhões, mais de 4 vezes o roubo dos subsidios deste ano. Este governo é uma espécie de robin dos bosques mas ao contrário, corta em subsídios acima de 600E para pagar dividas às empresas. As subidas das taxas moderadoras então é uma vergonha, aumentos de mais de 100%.
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Aqui fica novamente (ver a partir da página 27):
http://www.dgaep.gov.pt/upload//RIareas ... e_2011.pdf
Note-se que aqueles valores dizem respeito à esperança de vida aos 65 anos, mas na prática em Portugal as pessoas reformam-se (começam a receber a reforma) em torno dos 62/63 anos em média. Isto resulta nuns 18 anos para os homens e nuns 22 anos para as mulheres a receber pensão de reforma no caso português.
http://www.dgaep.gov.pt/upload//RIareas ... e_2011.pdf
Note-se que aqueles valores dizem respeito à esperança de vida aos 65 anos, mas na prática em Portugal as pessoas reformam-se (começam a receber a reforma) em torno dos 62/63 anos em média. Isto resulta nuns 18 anos para os homens e nuns 22 anos para as mulheres a receber pensão de reforma no caso português.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
pocoyo Escreveu:Se se reformarem aos 65 anos, poderiam viver até aos 77 anos. Não sei qual é a esperança de vida, se for superior é só aumentar o numero de anos de descontos para ter direito aos 100% do vencimento.
Pela enésima vez, a esperança média de vida à idade da reforma ronda os 20 anos, a passar (a tendência é de subida e nas mulheres já ultrapassa os 20 anos).
É quase o dobro daquilo que os descontos permitiriam suportar.
Estes dados podem ser confirmados nomeadamente nos reports da OCDE que já aqui coloquei no forum...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:pocoyo Escreveu:Faltou o factor prazo de descontos (foi aqui que as contas falharam, era possivel ser assim desde que descontassem mais tempo).
Não é não Pocoyo. Faz lá as contas de quanto tempo de descontos tens de ter e quanto tempo podes viver depois de reformado, para que a tua reforma seja igual ao teu último ordenado.
Há efetivamente uma exploração legal de quem está reformado em relação a quem desconta. As contas foram mal feitas, intencional ou não intencionalmente. Não percebo o desconforto em assumir isso.
Não percebi o que queres dizer.
Os descontos são de +- 32.75% (funcionário + empregador).
Se o vencimento for de 1000€
Os descontos são de +- 300€ mensais.
Por ano 4200€
para 40 anos de descontos 4200€*40= 168000€
então 168000€ / 1000€ = 168 prestações
168 / 14 = 12 anos
Se se reformarem aos 65 anos, poderiam viver até aos 77 anos. Não sei qual é a esperança de vida, se for superior é só aumentar o numero de anos de descontos para ter direito aos 100% do vencimento.
As despesas com as pensões de velhice (nestas discussões não se fala, eu pelo menos não falo, das pensões de sobrevivência - aquelas de 200 e tal euros - mas das reformas que se recebem por via de anos de desconto e de salários auferidos/declarados) podem ser vistas em função do PIB aqui:
http://www.pordata.pt/Portugal/Pensoes+ ... r+tipo-942
Eram 1.2% do PIB em 1975. Em 1990 são 3%. Em 2000, são 3.7%. E em 2009 são 5.2%...
Não existe geração nenhuma anterior que tenha explorado a actual geração de reformados. Tal coisa simplesmente não existe, nenhum deles foi prejudicado, todos eles foram e estão continuadamente a ser beneficiados em termos líquidos.
A actual geração de reformados recebe/recebeu as pensões mais altas (em função dos descontos) jamais distribuidas em Portugal enquanto tinha de suportar apenas 1, 2, 3, ou 4% do PIB em reformas.
A actual geração de trabalhadores suporta a maior despesa de sempre em pensões (mais de 5% do PIB) mas vai receber menos de reforma (novas regras) e trabalhar mais anos (adiamento da idade de reforma).
Agora, podem-se inventar as coisas que se quiser para justificar o injustificável mas o princípio dos "direitos adquiridos" é um princípio profundamente injusto, um princípio de iniquidade (desigualdade social) dado que esses direitos são só para alguns e para os suportar, os recursos são extorquidos a quem já não recebe os mesmos direitos mas menos!
http://www.pordata.pt/Portugal/Pensoes+ ... r+tipo-942
Eram 1.2% do PIB em 1975. Em 1990 são 3%. Em 2000, são 3.7%. E em 2009 são 5.2%...
Não existe geração nenhuma anterior que tenha explorado a actual geração de reformados. Tal coisa simplesmente não existe, nenhum deles foi prejudicado, todos eles foram e estão continuadamente a ser beneficiados em termos líquidos.
A actual geração de reformados recebe/recebeu as pensões mais altas (em função dos descontos) jamais distribuidas em Portugal enquanto tinha de suportar apenas 1, 2, 3, ou 4% do PIB em reformas.
A actual geração de trabalhadores suporta a maior despesa de sempre em pensões (mais de 5% do PIB) mas vai receber menos de reforma (novas regras) e trabalhar mais anos (adiamento da idade de reforma).
Agora, podem-se inventar as coisas que se quiser para justificar o injustificável mas o princípio dos "direitos adquiridos" é um princípio profundamente injusto, um princípio de iniquidade (desigualdade social) dado que esses direitos são só para alguns e para os suportar, os recursos são extorquidos a quem já não recebe os mesmos direitos mas menos!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
oscar.coelho Escreveu:AutoMech Escreveu:
Há uma geração a explorar a geração seguinte. Isto é factual e indesmentível.
Não é nada de mais. Essa geração já foi explorada pela geração anterior.
Um abraço
oscar
Podes explicar melhor?
O actual sistema da segurança social, o regime de descontos e as regras para apuramento da reforma são posteriores ao 25 de Abril...
Quando a actual geração de reformados era nova e estava a trabalhar descontava menos e havia imensamente menos reformas a serem distribuidas.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Há efetivamente uma exploração legal de quem está reformado em relação a quem desconta. As contas foram mal feitas, intencional ou não intencionalmente. Não percebo o desconforto em assumir isso.
A caminhar cada vez mais para uma população envelhecida, é normal os nossos queridos políticos olhem com especial carinho para quem lhes possa dar o poder!
Nunca percebi o grande enfânse que o estado social dá aos idosos quando falta sistematicamente ao respeito ao recém nascidos e aqueles que ainda não nasceram!
Este País não é para Bebés...

pocoyo Escreveu:Faltou o factor prazo de descontos (foi aqui que as contas falharam, era possivel ser assim desde que descontassem mais tempo).
Não é não Pocoyo. Faz lá as contas de quanto tempo de descontos tens de ter e quanto tempo podes viver depois de reformado, para que a tua reforma seja igual ao teu último ordenado.
Há efetivamente uma exploração legal de quem está reformado em relação a quem desconta. As contas foram mal feitas, intencional ou não intencionalmente. Não percebo o desconforto em assumir isso.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde