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Caldeirão da Bolsa

Passos anuncia verba excedente de €2.000 milhões

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 5/12/2011 20:03

pocoyo Escreveu:Faltou o factor prazo de descontos (foi aqui que as contas falharam, era possivel ser assim desde que descontassem mais tempo).


Ou não durassem tanto! :mrgreen: :mrgreen:

Eu calmo estou, se arranjar algo melhor mudo... e aqui é que está o problema, penalizar demasiado quem está neste momento a produzir pode não ser a melhor solução para o problema, quer porque eles estarão menos motivados, quer porque os melhores tenderão a mudar de ares! Para o estrangeiro, ou no caso dos trabalhadores do estado a sairem para o privado, deixando os serviços públicos para os menos produtivos!
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por richardj » 5/12/2011 19:16

ainda à outro factor.

no exercicio de determinados cargos pode-se receber um "subsidio" ate ao fim da vida por ter realizade determinado trabalho. não é uma "reforma" mas é como se fosse...

os encargos tambem não vem da SS mas muitas delas são publicas, tipo caixa, BdP etc
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por pocoyo » 5/12/2011 18:30

AutoMech Escreveu:Chamemos as coisas pelos nomes. Existe uma extorsão (legitimada em lei) por parte dos actuais reformados ao pessoal que está hoje a descontar, pelo simples facto do cálculo de pensões terem sido feitos baseados em critérios irrealistas.

Até um merceeiro percebe que uma pessoa não se pode reformar com uma pensão igual ao último ordenado, nem sequer com base nos melhores 10 dos últimos 15 anos contributivos, como era o caso.

Há uma geração a explorar a geração seguinte. Isto é factual e indesmentível.


Não é bem assim.
Faltou o factor prazo de descontos (foi aqui que as contas falharam, era possivel ser assim desde que descontassem mais tempo).

Claro que podem alterar agora a idade da reforma e com isso obrigam os mais novos a trabalharem mais tempo para pagarem as regalias dos que já estão reformados.

Os que estão contra os reformados, têm que ter calma porque eles não duram para sempre. :mrgreen:
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por Automech » 5/12/2011 18:13

Chamemos as coisas pelos nomes. Existe uma extorsão (legitimada em lei) por parte dos actuais reformados ao pessoal que está hoje a descontar, pelo simples facto do cálculo de pensões terem sido feitos baseados em critérios irrealistas.

Até um merceeiro percebe que uma pessoa não se pode reformar com uma pensão igual ao último ordenado, nem sequer com base nos melhores 10 dos últimos 15 anos contributivos, como era o caso.

Há uma geração a explorar a geração seguinte. Isto é factual e indesmentível.
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por artista_ » 5/12/2011 17:43

oscar.coelho Escreveu:Ao que acabaste de descrever tenho ouvido chamar "ajustamento".
Depois venham-me dizer que só a privada é que tem estado a fazer "ajustamentos" e que é por isso que só os FPs e os pensionistas devem levar com o corte dos subs. de férias e de natal.


O problema é que os ajustes têm ocorrido muito mais nos que trabalham do que nos que já estão reformados, quando o mais lógico e justo seria o contrário... foi isso que quis mostrar no post anterior!

abraço
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por oscar.coelho » 5/12/2011 16:23

artista Escreveu:Obviamente as reformas em Portugal foram calculadas com demasiado "optimismo". Era preciso tudo correr "bem" para que o sistema aguentasse. A natalidade tinha de se manter elevada, a esperança média de vida não aumentaria, a economia continuaria pujante. Mas nada disto se verificou, e como é que se resolve isto? Eu também não sei ao certo como se resolve mas de uma coisa tenho a certeza, não é tirando mais a quem está a trabalhar que se resolve nada...

Vou dar o exemplo dos professores, apenas porque o conheço relativamente bem. Os professores que já se reformaram tiveram uma série de regalias que os actuais não têm (entraram muito mais facilmente para a carreira, tiveram uma carga horária mais reduzida, melhores vencimento, melhores regalias, reformaram-se com menos idade e com melhores reformas) e ainda assim o ano passado ainda reduziram os salários (superiores a 1500 euros) dos que estão no activo e não dos reformados?! :shock: :shock:

Ainda há cerca de um ano os professores reformavam-se quase todos com vencimentos a rondar os 2400 euros (ilíquidos), essa média já está a cair neste momento e no futuro tende a cair mais. Mas pior que isso é que os professores que estão neste momento no activo têm condições muito piores e ganham muito menos que os que estão neste momento a receber a reforma, será isto justo? ou sequer sustentável?!


Ao que acabaste de descrever tenho ouvido chamar "ajustamento".
Depois venham-me dizer que só a privada é que tem estado a fazer "ajustamentos" e que é por isso que só os FPs e os pensionistas devem levar com o corte dos subs. de férias e de natal.

Um abraço
oscar
 
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por artista_ » 5/12/2011 16:09

Obviamente as reformas em Portugal foram calculadas com demasiado "optimismo". Era preciso tudo correr "bem" para que o sistema aguentasse. A natalidade tinha de se manter elevada, a esperança média de vida não aumentaria, a economia continuaria pujante. Mas nada disto se verificou, e como é que se resolve isto? Eu também não sei ao certo como se resolve mas de uma coisa tenho a certeza, não é tirando mais a quem está a trabalhar que se resolve nada...

Vou dar o exemplo dos professores, apenas porque o conheço relativamente bem. Os professores que já se reformaram tiveram uma série de regalias que os actuais não têm (entraram muito mais facilmente para a carreira, tiveram uma carga horária mais reduzida, melhores vencimento, melhores regalias, reformaram-se com menos idade e com melhores reformas) e ainda assim o ano passado ainda reduziram os salários (superiores a 1500 euros) dos que estão no activo e não dos reformados?! :shock: :shock:

Ainda há cerca de um ano os professores reformavam-se quase todos com vencimentos a rondar os 2400 euros (ilíquidos), essa média já está a cair neste momento e no futuro tende a cair mais. Mas pior que isso é que os professores que estão neste momento no activo têm condições muito piores e ganham muito menos que os que estão neste momento a receber a reforma, será isto justo? ou sequer sustentável?!
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por oscar.coelho » 5/12/2011 15:55

Palmix Escreveu:
oscar.coelho Escreveu:
Palmix Escreveu:
Claro que uma medida mais radical seria cortar já as reformas para 40% ou 50%, aliviando assim os actuais activos e garantindo-lhes uma reforma no momento do pedido...mas não sei se a economia aguentava uma bomba dessas...muito menos se o País aguentaria uma medida dessas...
Concordo que seria, em teoria, o mais acertado...afinal de contas foram esses que mais "roubaram" ao sistema...cabe a esses "pagar" mais que os mais novos...


Total insensibilidade típica destes novos tempos, quer nas propostas quer nos termos utilizados.
Pelo que dizes o problema era ver se a economia aguentava, era ver se o país aguentava...
Nunca te preocupas em saber se os reformados aguentavam.

Um abraço
oscar


Caro Oscar,

Presumo que os reformados facam parte do Pais...
Não somos todos?


Não! O país e a economia são constituídos por grupos. O grupo dos "que mais roubaram" e o grupo dos "mais novos", nas tuas palavras.

Um abraço
oscar
 
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por Palmix » 5/12/2011 14:56

oscar.coelho Escreveu:
Palmix Escreveu:
Claro que uma medida mais radical seria cortar já as reformas para 40% ou 50%, aliviando assim os actuais activos e garantindo-lhes uma reforma no momento do pedido...mas não sei se a economia aguentava uma bomba dessas...muito menos se o País aguentaria uma medida dessas...
Concordo que seria, em teoria, o mais acertado...afinal de contas foram esses que mais "roubaram" ao sistema...cabe a esses "pagar" mais que os mais novos...


Total insensibilidade típica destes novos tempos, quer nas propostas quer nos termos utilizados.
Pelo que dizes o problema era ver se a economia aguentava, era ver se o país aguentava...
Nunca te preocupas em saber se os reformados aguentavam.

Um abraço
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Caro Oscar,

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por oscar.coelho » 5/12/2011 14:44

Palmix Escreveu:
Claro que uma medida mais radical seria cortar já as reformas para 40% ou 50%, aliviando assim os actuais activos e garantindo-lhes uma reforma no momento do pedido...mas não sei se a economia aguentava uma bomba dessas...muito menos se o País aguentaria uma medida dessas...
Concordo que seria, em teoria, o mais acertado...afinal de contas foram esses que mais "roubaram" ao sistema...cabe a esses "pagar" mais que os mais novos...


Total insensibilidade típica destes novos tempos, quer nas propostas quer nos termos utilizados.
Pelo que dizes o problema era ver se a economia aguentava, era ver se o país aguentava...
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por Palmix » 5/12/2011 14:27

Richard, talvez o que vá acontecer é que, depois de se meter tudo no memso saco, reforme-se o sistema para todos por igual.

Mas acredito antes noutra situação. Está visto que o que está a ser feito hoje é o sacudir de água do capote de toda a gente para cima do Estado.
Os fundos de pensões, que já não se estavam a aguentar, passam o buraco para o Estado. Vendem a ideia de que estam a "ajudar" o Estado, que precisa de capital, então os fundos estão a "dar" ao Estado.
Ora acredito que, passando esta fase de grande aperto, em que toda a gente é metida dentro do mesmo saco, e chegando a uma fase mais calma(onde esta crise financeira tenha passado), estes fudos ressurgem. E ressurgem porque o pessoal que trabalhava na banca, por exemplo, que ganhava uma média de 5.000€ por mês, não aceita vir para casa receber 2500€, quando descontou para receber os 5000€.
Ora, começa a mover-se o poder e cria-se novamente fundos de pensões autónomos, ou seja, recomeça-se do zero.
Pois, mas aquele fundo que foi transferido para o Estado estava falido (ou em más condições financeiras), pois estava, mas o Estado "assumiu" tudo e agora os fundos autonomos podem renascer...

Isto é, volta tudo ao mesmo...

Engano-me?
 
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por richardj » 5/12/2011 13:32

alguem me corrija as contas:

ex:

vencimento 2000 euros medios ao longo de 40 anos de descontos.

começou a trabalhar aos 23 descontou ate aos 63, vive ate aos 83 (20 anos de reforma)

descontou 11% do vencimento, o patrão descontou 23% do vencimento, ou seja desconto total de 34%.

tempo de desconto de 40 anos, tempo de reforma 20 anos, desconto total é duplicado (so vai receber metade dos anos que descontou), 2 * 34% = 64% do vencimento que pode receber com os descontos feitos a vida toda.

ou seja 0,64 * 2000 = 1280 euros de reforma no maximo. mas mesmo isto levanta um problema, porque as reformas são actualizadas com a inflação (que em portugal anda nos 3% ao ano)

por outro lado um desconto medio de 2000 euros sobre 40 anos de desconto e um valor que não é para qualquer um à 30 anos atrás ganhava-se muio muito menos que 400 contos

por outro lado existe muita gente que nao fez os 40 anos de descontos, na verdade existe muita gente reformada antes dos 65 anos, reparem segundo os ultimos dados dos sensos existem em portugal +- 1,5 milhões de pessoas com mais de 65 anos, mas existem +- 3 milhões de reformados, quer dizer existem 1,5 milhões de pessoas com menos de 65 anos a receber reformas!!

tudo isto, de uma forma bastante simples (obviamente que existem varios factores na ponderação de uma reforma), mas tudo isto demonstra que os descontos feitos pelas pessoas ao longa da vida não dá para grandes reformas, pelo que 1 de duas coisas inevitavelmente acontecem, ou se baixa as reformas para o mesmo desconto feito, ou tem de se meter dinheiro na SS.

A par disto vem ainda os fundos de pensões da PT, da Caixa, do BdP, dos CTT e agora dos principais bancos, cujo dinheiro foi tostado e agora todos eles tem "grandes" vencimentos que teram de ser cobertos a quando da reforma, para o qual o estado vai ter encargos brutais...
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por Palmix » 5/12/2011 12:53

mapaman Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Ti Salvador Mano Escreveu:Faltou-me dizer que o orçamento de Portugal em 2011 foi mais de 150.000 milhões de euros. MAS FAZ-SE AQUI UM BARULHO DO CARAÇAS POR CAUSA DE MENOS DE 500 MILHÕES


Tipica mentalidade socilaista. se achas que 500 milhoes é pouco eu acho MUITO , demasiado até.

Alias eu acho que uma reforma ou pensão de 20.000eur muito tb. e se calhar essa pensoes todas juntas dao uns 100 milhoes por ano. Repara que se esse artista (sim, artista) tivesse uma pensão justa (2500 eur max) sobravam so aqui 17500/mes para distibuir pelas mais baixas (pagam cerca de 58 pensoes de 300 eur).

Assim é que se tem que fazer contas. Assim funciona um Estado justo e Democratico


Porque é que 2500 euros é uma pensão justa?

Então e o tipo que desconta 5000 ou mais durante 30 anos,têm direito ao quê? 1700 euros?

Não sugere que se desconte o dobro e se receba pela metade?

Se querem meter tectos nas reformas que o façam agora os descontos têm de ser menores tambem.


Tem lógica aquilo que dizes...concordo em pleno...se vou receber menos, devo descontar menos, de forma a ser poder "criar" a minha reforma futura com o valor que entendo precisar.

Mas o sistema está falido, e os activos de agora vão ter que descontar o mesmo ou mais do que os actuais reformados descontaram para aguentar o sistema...e o problema é que a tendência é a coisa agravar-se...

Claro que uma medida mais radical seria cortar já as reformas para 40% ou 50%, aliviando assim os actuais activos e garantindo-lhes uma reforma no momento do pedido...mas não sei se a economia aguentava uma bomba dessas...muito menos se o País aguentaria uma medida dessas...
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por mapaman » 5/12/2011 12:44

Lion_Heart Escreveu:
Ti Salvador Mano Escreveu:Faltou-me dizer que o orçamento de Portugal em 2011 foi mais de 150.000 milhões de euros. MAS FAZ-SE AQUI UM BARULHO DO CARAÇAS POR CAUSA DE MENOS DE 500 MILHÕES


Tipica mentalidade socilaista. se achas que 500 milhoes é pouco eu acho MUITO , demasiado até.

Alias eu acho que uma reforma ou pensão de 20.000eur muito tb. e se calhar essa pensoes todas juntas dao uns 100 milhoes por ano. Repara que se esse artista (sim, artista) tivesse uma pensão justa (2500 eur max) sobravam so aqui 17500/mes para distibuir pelas mais baixas (pagam cerca de 58 pensoes de 300 eur).

Assim é que se tem que fazer contas. Assim funciona um Estado justo e Democratico


Porque é que 2500 euros é uma pensão justa?

Então e o tipo que desconta 5000 ou mais durante 30 anos,têm direito ao quê? 1700 euros?

Não sugere que se desconte o dobro e se receba pela metade?

Se querem meter tectos nas reformas que o façam agora os descontos têm de ser menores tambem.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por Palmix » 5/12/2011 12:33

Aquilo que me suscitou mais dúvidas nesta notica foi mesmo este excedente de 2MM€...
Excedente!? Estão a brincar comigo...só pode!

Calma lá..querem ver que afinal não há crise...que não há defice...afinal somos um País superavitario...

Confesso que tinha muita esperança neste PM, e tinha mesmo!
Mas, estou-me a ir pelas canetas abaixo...são oportunidades desperdiçadas, falta de estratégia, más apostas, de cada medida que se toma é mais um rombo (ou mais do mesmo ou tudo na mesma)...

Onde é que andam todos aqueles técnicos de excelência que foram buscar!? Aqueles catedráticos canadianos, aqueles suprassumos da financa europeia...

Como é que alguém tema coragem de dizer que há excedente no País!? Ainda para mais na SS, onde já foi dito e provado que daqui a alguns anos o sistema rebenta...
Então em vez de se criar uma almofada com estes 2 mil milhões vai-se rebentar já tudo?

Compreendo também que a falta de liquidez é de tal ordem que tudo o que entra é para fazer face às necessidades...

De qualquer maneira, estes 2 mil já eram...
 
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por Presa36 » 4/12/2011 22:54

Estou em crer que num futuro nao muito distante as reformas milionarias vao acabar.
Porque nao vai haver dinheiro.

(sem acentos. Desculpem)
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por Lion_Heart » 4/12/2011 22:22

Ti Salvador Mano Escreveu:Faltou-me dizer que o orçamento de Portugal em 2011 foi mais de 150.000 milhões de euros. MAS FAZ-SE AQUI UM BARULHO DO CARAÇAS POR CAUSA DE MENOS DE 500 MILHÕES


Tipica mentalidade socilaista. se achas que 500 milhoes é pouco eu acho MUITO , demasiado até.

Alias eu acho que uma reforma ou pensão de 20.000eur muito tb. e se calhar essa pensoes todas juntas dao uns 100 milhoes por ano. Repara que se esse artista (sim, artista) tivesse uma pensão justa (2500 eur max) sobravam so aqui 17500/mes para distibuir pelas mais baixas (pagam cerca de 58 pensoes de 300 eur).

Assim é que se tem que fazer contas. Assim funciona um Estado justo e Democratico
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por artista_ » 4/12/2011 22:13

Ti Salvador Mano Escreveu:Faltou-me dizer que o orçamento de Portugal em 2011 foi mais de 150.000 milhões de euros. MAS FAZ-SE AQUI UM BARULHO DO CARAÇAS POR CAUSA DE MENOS DE 500 MILHÕES


Ti Mano, o que está em causa não é propriamente o dinheiro, é aquilo que, na minha opinião, ele está a fomentar, a preguiça... que, ainda por cima, se vai transmitindo às gerações futuras!

Quem se acomoda a viver com esses "trocos" (com mais uns biscates), não está só a consumir recursos. Está também a deixar de produzir para o país e a dar um exemplo daquilo que não devemos fazer!

O subsídio de desemprego é diferente, mas também nesse terão de haver mudanças, conheço gente (e conheço mesmo, não estou a só a dizer porque ouvi falar) que trabalha dois anos e fica dois ou três a viver do subsídio. Quando estão para perder as prestações lá arranjam outro emprego, ao fim de algum tempo arranjam maneira de serem mandados embora!
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por TRSM86 » 4/12/2011 20:27

Faltou-me dizer que o orçamento de Portugal em 2011 foi mais de 150.000 milhões de euros. MAS FAZ-SE AQUI UM BARULHO DO CARAÇAS POR CAUSA DE MENOS DE 500 MILHÕES
uma passagem para a outra margem

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por TRSM86 » 4/12/2011 20:20

Tanto problema com menos de 500 milhões por ano de RIS

Concordo que é preciso saber quem merece receber, mas existe tanto onde o dinheiro tem sido desbaratado, roubado, etc....
uma passagem para a outra margem

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Re: Passos anuncia verba excedente de €2.000 milhões

por Pata-Hari » 4/12/2011 19:04

artista Escreveu:
richardj Escreveu:A propósito da "grande escassez de recursos" que o país atravessa, o chefe do Executivo deixou um aviso: "Temos de ter a certeza de que aqueles que recebem rendimento social de inserção são mesmo os que mais precisam dele e não pessoas com alternativas de trabalho, e que estão sentadas sobre essa prestação que o Estado lhes oferece e a complementam com um certo nível de economia informal".


Finalmente... vamos lá ver se é agora que se acaba a "mama"! Bastava obrigar essas pessoas a algum trabalho comunitário e desistiam logo uma série deles!


Podes crer, Artista. Isso seria o mínimo....
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por paulop2009 » 4/12/2011 17:59

Storgoff Escreveu:A propósito deste tema, a crónica do director do JdN é bem elucidativa destas habilidades financeiras.
Sempre a varrer p debaixo do tapete e quem vier atrás que se desembrulhe...

Na pratica tapa-se um buraco agora( leia-se défice orçamental de 2011) mas criam-se mais uns quantos para o futuro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 23205&pn=1


Que excelente artigo. Este homem é de uma clarividência e de uma simplicidade na explicação, brutais. Isto sim, é serviço público.
 
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por Storgoff » 4/12/2011 16:12

A propósito deste tema, a crónica do director do JdN é bem elucidativa destas habilidades financeiras.
Sempre a varrer p debaixo do tapete e quem vier atrás que se desembrulhe...

Na pratica tapa-se um buraco agora( leia-se défice orçamental de 2011) mas criam-se mais uns quantos para o futuro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 23205&pn=1
 
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por Laribau » 4/12/2011 13:47

Pois é verdade.Mas no passado, os fundos reforçaram o fundo da SS, agora ... esgueiram-se logo ! O problema é que por este ritmo,não sei se chegará mesmo para os tais 50 % e se leva os tais 10 anos. Não tarda, temos o Passos (este Passos ou outro "Passos") a voltar a falar na Emergência Nacional e toca de cortar outra vez nas pensões (e dessa vez, os bancários também levam o respectivo corte,pois desta como a transferência estava para ser feita, ainda se lhes prometeu que isso do corte nos 13º e 14º mês não se lhes aplica).

Rigor ? Transparência ?

Não me parece !



:wink:
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por richardj » 4/12/2011 13:32

HU repara a quantidade de responsabilidades que a SS já tem do privado... quais são os fundos de pensões que faltam? E este dinheiro que vem dos fundos da banca vai ser todo tostado já, quem fechar a porta que pague as reformas ao pessoal...

daqui a 10 15 anos as reformas vão ter de ser 50% mais baixas do que o actual, 90% dos reformados vão ter reformas pouco a cima do limite mínimo para sobreviverem ...
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