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Caldeirão da Bolsa

Banco alimentar, Sou Contra. (enche o bolso a alguns ?)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por oscar.coelho » 27/11/2011 12:19

EuroVerde Escreveu:
Quantos desses produtos não voltam de novo às prateleiras dos supermercados e rodam 2 e 3 vezes pela mesma compra fazendo aumentar os lucros desses empresários? uhm? falo com conhecimento de causa.
..


Podes clarificar?
 
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por EuroVerde » 27/11/2011 12:08

Deixo aqui uma questão para pensarem: Porque haverá uma simples pessoa mediana ajudar para o Banco Alimentar se os senhores com muito dinheiro andam a despedir pessoal sabendo que tinham condições em alguns casos para manter?

Nomeadamente no sector alimentar, porque é que Soares dos Santos e Belmiro não contribuem gratuitamente e em massa esporadicamente com alimentos, em vez de cederem e estarem menos preocupados com o desenrolar do negócio, fazerem as pessoas comprar para só depois enviarem ao Banco Alimentar?
Preocupados com o IRC?

Quantos desses produtos não voltam de novo às prateleiras dos supermercados e rodam 2 e 3 vezes pela mesma compra fazendo aumentar os lucros desses empresários? uhm? falo com conhecimento de causa.

Basta um pouco de boa vontade de quem está no topo da piramide e nem seria preciso dar a cara a van gloriar-se que seja o melhor a ajudar, ou um grande empresário ou actriz, ou modelo,etc.

Mas não...
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por Thunder » 26/11/2011 23:07

Estive a ler o tópico desde o início e tenho que alinhar com a opinião da maioria. Sim quase de certeza que existem desvios,mas mesmo apesar deles acho que devemos contribuir.
Como nota apenas digo que quem pratica tais desvios são para mim seres totalmente repugnantes. Roubar da "boca" de quem precisa é algo que nem tem sequer descrição. E os espertinhos que não precisam, mas com base em falcatruas conseguem apoios do BA pouco melhor são do que os descritos anteriormente.

Quem critica ajudar pessoas que estão a passar fome, realmente (como aqui já disseram antes), não deve ter muita experiência de vida. Passar fome é algo que eu não desejo a ninguém, e sinceramente espero que nunca passe por isso (nem aqueles a quem eu quero bem.

Logo quem puder, por favor ajude. Outro dia mostraram um armazém do BA e aquilo estava vazio. Algumas instituições já estão a sofrer por falta de apoio do BA.

Pensem nisso...... nem que exista um desvio pontual, feito por bestas da pior espécie, nem que exista uma ou outra má alocação de recursos, se num dia desses uma criança for para a escola com um copo de leite quentinho no bucho, ou tiver um almoço digno desse nome por um ajuda insignificante da nossa parte, sinceramente acho que vale a pena.

Ajudem, por favor. E tentemos dar o máximo que pudermos. Um saco de massa custa 50 cent. e dá para uma porrada de gente comer. Quantas vezes gastamos 20, 30, 50, 100 euros em coisas que por vezes são fúteis ou não são essenciais..... Quem puder que dê 5 euros, mas quem puder que de 10, 20, 30..... por aí fora. Eu já fiz a minha doação e no final das contas acho que doei pouco..... Talvez amanhã vá doar mais um bocado....

Vamos lá pessoal, sejamos generosos ..... quem sabe se um dia não estaremos do outro lado?

Um grande abraço a todos 8-)
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por Elias » 26/11/2011 21:26

Banco Alimentar em campanha por todo o país
Por: tvi24 / PB | 26- 11- 2011 13: 34

O Banco Alimentar Contra a Fome realiza, este fim-de-semana, uma campanha nacional de recolha de alimentos em mais de 1600 supermercados de Norte a Sul do país.

Apesar das dificuldades que os portugueses enfrentam ainda há muita gente generosa e solidária. Uma ajuda importante para muitas famílias. Só este ano o Banco Alimentar já apoiou mais de 300 mil pessoas.

No arranque desta campanha, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos alimentares contra a fome admite que a actual crise económico-financeira pode afectar a campanha que arranca este sábado.

Apesar da campanha nos supermercados decorrer apenas este fim-de-semana é possível fazer doações online até dia 4 de dezembro através do site www.alimentestaideia.net.

Há também a alternativa de optar por um cabaz de família constituído por leite, latas de salsichas e de atum, óleo e azeite, pelo valor de dez euros e que pode ser pago eletronicamente.

No site, até às 17:30 de sexta-feira, tinham já sido doados 2.845 litros de azeite, 2.708 litros de óleo, 15.117 litros de leite, 448 quilos de atum, 1.326 quilos de salsichas e 2.880 quilos de açúcar.
 
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por artista_ » 28/12/2010 18:30

CerealKiler Escreveu:Sou a favor do Banco Alimentar, nem de outra forma poderia ser...
Como voluntário numa IPSS que protege bebés e crianças, recorremos muitas vezes ao Banco Alimentar para conseguir alimentos para os nossos utentes e suas familias - se não fossem eles...


Pois, acredito... sabes que por vezes preferia que estes peditórios todos fossem mais gente a aproveitar-se do que necessidades reais da população! Contribuiria na mesma porque alguma coisa irá parar a quem precisa e o que dou não me altera em nada a minha vida...

Este ano acompanho de perto algumas famílias, muitas delas carenciadas, e custa bastante ver a miséria que por aí anda... e não me refiro apenas a questões financeiras, elas normalmente associam-se a outras misérias sociais!

Enfim, resta-nos a consolação de poder ajudar... e não devemos esquecer que, infelizmente, há muitos países bem mais pobres no Mundo! :(

abraços

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por CerealKiler » 28/12/2010 17:42

Sou a favor do Banco Alimentar, nem de outra forma poderia ser.
Como voluntário numa IPSS que protege bebés e crianças, recorremos muitas vezes ao Banco Alimentar para conseguir alimentos para os nossos utentes e suas familias - se não fossem eles...

Mesmo as polémicas campanhas da Leopoldina e da Popota, com beneficios fiscais para os promotores... o importante é que determinadas verbas arrecadadas são destinadas aos mais desprotegidos.

Com um estado cada vez mais pobre, a iniciativa privada é que ajuda a equilibrar estas carências sociais. Se não fossem as IPSS, Santas Casas, Igreja, etc,etc... onde estariam tantos idosos, doentes ou crianças...
 
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por Pemides » 28/12/2010 17:02

Então e aquelas chamadas de valor acrescentado de 60 cênts + IVA para ajudar instituições de caridade? Acho criminoso o estado cobrar IVA em chamadas cujo único objectivo é ajudar quem precisa. Já para não falar de os serviços de comunicações não oferecerem o custo do serviço...

Estava um tipo no outro dia a dizer na televisão que por cada chamada dessas (que custa 72,6 cêntimos) a instituição receberia, salvo erro, 39 cêntimos). Acho vergonhoso (principalmente a parte do estado... os provedores de serviços ainda são entidades com fins lucrativos... por isso temos que dar o desconto :roll: )
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por The Mechanic » 28/12/2010 15:33

ok, tens razão.
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por mais_um » 28/12/2010 15:07

The Mechanic Escreveu:artista

Vou dando alguns alimentos a cada... mas este facto faz-me reflectir em duas idéias principais: Estaremos já tão mal para haver tantos peditórios? Ou será que está a haver um aproveitamento de algumas instituições?!



Eu já tenho dito muitas vezes que a maior parte do pessoal que anda aqui no Caldeirão ( e não falo de ti, artista ), não tem idéia de certas coisas . Tudo bem , é uma população-tipo que tem certo poder Economico que permite investir em Bolsa ( logo, uma pequena elite, em Portugal ), mas espanta uma certa desinformação , expressa em certas opiniões depreciativas sobre os " outros que não ganham mais de 1,500 Euros mês ".

Nós temos muita gente pobre em Portugal !

E se alguns são chico-espertos e se desenrascam aqui e ali , é porque se não o fizerem...béu !


Isto são dados de 2005 ( os novos Censos ,processam-se agora em 2011 ) , mas se isto era antes da Crise Financeira, antes dos despedimentos em massa que houve nos ultimos tempos, antes de tudo isto...imaginem agora .

Apoios do Estado aos mais desfavorecidos
Há dois milhões de pobres em Portugal Sofia Lobato Dias
16/10/07 01:05


-----------------------------------------------------Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho.

Os números são alarmantes. Um terço da população activa (entre os 16 e os 64 anos) seria pobre se dependesse apenas dos rendimentos do trabalho, de capital e de transferências privadas.

De acordo com as estatísticas ontem publicadas pelo INE, sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de quatro milhões de portugueses estariam em risco de pobreza. “É a própria concepção do Estado social que fomenta esta dependência das pessoas face ao Estado”, aponta o economista João César das Neves. “As pessoas pagam ao Estado para terem acesso a pensões de reforma e depois esperam, obviamente, receber”, acrescenta.

O professor da Universidade Católica aponta que esta tendência nasceu com o fim da ditadura em Portugal e a criação da Segurança Social moderna. “Antes, Portugal tinha das mais altas taxas de poupança do mundo porque as pessoas não contavam com o dinheiro do Estado”, conclui o economista.

Mesmo assim, e apesar das pensões de reforma e de sobrevivência e das transferências sociais do Estado português, há dois milhões de portugueses no limiar da pobreza, ou seja, com um rendimento de cerca de 360 euros mensais ou 4.321 euros anuais. O estudo do INE e refere-se ao ano de 2005, apesar de esta ser uma tendência que se mantém há mais de dez anos, mais precisamente desde 1996, de acordo com João César das Neves.

O fosso entre pobres e ricos em Portugal é, além disso, o maior no conjunto dos países da União Europeia. O rendimento dos dois milhões de portugueses mais ricos do país é quase sete vezes maior do que o rendimento dos dois milhões de pessoas mais pobres.

“A situação é alarmante”, garante Fernando Nobre, presidente da AMI (Assistência Médica Internacional). “No último ano, os cem portugueses mais ricos viram a sua fortuna aumentar cerca de um terço [33%], quando a média da população portuguesa só conseguiu aumentar o seu rendimento em cerca de 2% ou 2,5%”, conta o médico fundador da associação.

Aos dois milhões de portugueses em risco de pobreza corresponde apenas 7% do rendimento líquido das famílias. Por outro lado, o grupo de dois milhões de pessoas com mais dinheiro em Portugal reúne 45% do rendimento monetário líquido das famílias a nível nacional.

“A responsabilidade social das elites da sociedade portuguesa não é praticada e nem sequer é assumida”, acusa o presidente da AMI. “A situação é bastante grave: já se sabe, quanto maior é o índice de desigualdade de um país, menor é o seu índice de desenvolvimento”, remata Fernando Nobre.

As pessoas que estão mais perto do limiar da pobreza em Portugal são os idosos que vivem sozinhos e as famílias constituídas por dois adultos com três ou mais filhos. Em contraponto, os portugueses mais ricos do país correspondem, em regra, a famílias com apenas um filho ou a um casal sem crianças dependentes.


Portugal entre os dez com maior risco de pobreza da UE
O relatório do Instituto Nacional de Estatística é taxativo: Portugal faz parte da lista negra dos países com uma taxa de pobreza superior à média europeia de 16%. A lista dos Estados com maior risco de pobreza é liderada pela Polónia e pelos três países bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia, com valores entre os 18 e os 21%. Seguem-se Espanha, Grécia e Irlanda com um quinto da população em risco de pobreza e Portugal e Reino Unido, com uma taxa de limiar de pobreza de 19% e 18%, respectivamente. Os países com menos pessoas em risco de pobreza são precisamente os escandinavos (Suécia, Finlândia e Dinamarca), a República Checa e a Eslováquia.


Os apoios do Estado aos mais desfavorecidos
Mais de cem famílias portuguesas dependem actualmente do Rendimento Social de Inserção (RSI). Este apoio nasceu há dez anos, sob o nome de Rendimento Mínimo Garantido e tinha como objectivo acabar com a pobreza em Portugal. No Orçamento da Segurança Social para 2008, está prevista uma despesa com o RSI de 371 milhões de euros, verificando-se um aumento de 2,8% face a 2007. Também a despesa com o Complemento Solidário para Idosos, disponível desde Fevereiro de 2006 e que é pago a mais de 50 mil idosos irá mais do que duplicar no próximo ano, para 139,5 milhões (mais 111,4% que em 2007). Este aumento está relacionado com o alargamento do âmbito da prestação a todos os cidadãos com mais de 65 anos.








Um abraço ,

The Mechanic


Estás a esquecer-te da economia paralela, conheço uns quantos que pelas estatisticas são considerados pobres e não o são de facto, um deles até investe na bolsa.
Aliás o facto de apenas 20% dos idosos que estatisticamente tinham direito ao complemento social de reforma (são considerados pobres) requereram-na quer dizer muita coisa. É que para ter acesso a mais esse apoio do Estado tem que autorizar o levantamento do sigilo bancário.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por The Mechanic » 28/12/2010 14:45

artista

Vou dando alguns alimentos a cada... mas este facto faz-me reflectir em duas idéias principais: Estaremos já tão mal para haver tantos peditórios? Ou será que está a haver um aproveitamento de algumas instituições?!



Eu já tenho dito muitas vezes que a maior parte do pessoal que anda aqui no Caldeirão ( e não falo de ti, artista ), não tem idéia de certas coisas . Tudo bem , é uma população-tipo que tem certo poder Economico que permite investir em Bolsa ( logo, uma pequena elite, em Portugal ), mas espanta uma certa desinformação , expressa em certas opiniões depreciativas sobre os " outros que não ganham mais de 1,500 Euros mês ".

Nós temos muita gente pobre em Portugal !

E se alguns são chico-espertos e se desenrascam aqui e ali , é porque se não o fizerem...béu !


Isto são dados de 2005 ( os novos Censos ,processam-se agora em 2011 ) , mas se isto era antes da Crise Financeira, antes dos despedimentos em massa que houve nos ultimos tempos, antes de tudo isto...imaginem agora .

Apoios do Estado aos mais desfavorecidos
Há dois milhões de pobres em Portugal Sofia Lobato Dias
16/10/07 01:05


-----------------------------------------------------Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho.

Os números são alarmantes. Um terço da população activa (entre os 16 e os 64 anos) seria pobre se dependesse apenas dos rendimentos do trabalho, de capital e de transferências privadas.

De acordo com as estatísticas ontem publicadas pelo INE, sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de quatro milhões de portugueses estariam em risco de pobreza. “É a própria concepção do Estado social que fomenta esta dependência das pessoas face ao Estado”, aponta o economista João César das Neves. “As pessoas pagam ao Estado para terem acesso a pensões de reforma e depois esperam, obviamente, receber”, acrescenta.

O professor da Universidade Católica aponta que esta tendência nasceu com o fim da ditadura em Portugal e a criação da Segurança Social moderna. “Antes, Portugal tinha das mais altas taxas de poupança do mundo porque as pessoas não contavam com o dinheiro do Estado”, conclui o economista.

Mesmo assim, e apesar das pensões de reforma e de sobrevivência e das transferências sociais do Estado português, há dois milhões de portugueses no limiar da pobreza, ou seja, com um rendimento de cerca de 360 euros mensais ou 4.321 euros anuais. O estudo do INE e refere-se ao ano de 2005, apesar de esta ser uma tendência que se mantém há mais de dez anos, mais precisamente desde 1996, de acordo com João César das Neves.

O fosso entre pobres e ricos em Portugal é, além disso, o maior no conjunto dos países da União Europeia. O rendimento dos dois milhões de portugueses mais ricos do país é quase sete vezes maior do que o rendimento dos dois milhões de pessoas mais pobres.

“A situação é alarmante”, garante Fernando Nobre, presidente da AMI (Assistência Médica Internacional). “No último ano, os cem portugueses mais ricos viram a sua fortuna aumentar cerca de um terço [33%], quando a média da população portuguesa só conseguiu aumentar o seu rendimento em cerca de 2% ou 2,5%”, conta o médico fundador da associação.

Aos dois milhões de portugueses em risco de pobreza corresponde apenas 7% do rendimento líquido das famílias. Por outro lado, o grupo de dois milhões de pessoas com mais dinheiro em Portugal reúne 45% do rendimento monetário líquido das famílias a nível nacional.

“A responsabilidade social das elites da sociedade portuguesa não é praticada e nem sequer é assumida”, acusa o presidente da AMI. “A situação é bastante grave: já se sabe, quanto maior é o índice de desigualdade de um país, menor é o seu índice de desenvolvimento”, remata Fernando Nobre.

As pessoas que estão mais perto do limiar da pobreza em Portugal são os idosos que vivem sozinhos e as famílias constituídas por dois adultos com três ou mais filhos. Em contraponto, os portugueses mais ricos do país correspondem, em regra, a famílias com apenas um filho ou a um casal sem crianças dependentes.


Portugal entre os dez com maior risco de pobreza da UE
O relatório do Instituto Nacional de Estatística é taxativo: Portugal faz parte da lista negra dos países com uma taxa de pobreza superior à média europeia de 16%. A lista dos Estados com maior risco de pobreza é liderada pela Polónia e pelos três países bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia, com valores entre os 18 e os 21%. Seguem-se Espanha, Grécia e Irlanda com um quinto da população em risco de pobreza e Portugal e Reino Unido, com uma taxa de limiar de pobreza de 19% e 18%, respectivamente. Os países com menos pessoas em risco de pobreza são precisamente os escandinavos (Suécia, Finlândia e Dinamarca), a República Checa e a Eslováquia.


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Mais de cem famílias portuguesas dependem actualmente do Rendimento Social de Inserção (RSI). Este apoio nasceu há dez anos, sob o nome de Rendimento Mínimo Garantido e tinha como objectivo acabar com a pobreza em Portugal. No Orçamento da Segurança Social para 2008, está prevista uma despesa com o RSI de 371 milhões de euros, verificando-se um aumento de 2,8% face a 2007. Também a despesa com o Complemento Solidário para Idosos, disponível desde Fevereiro de 2006 e que é pago a mais de 50 mil idosos irá mais do que duplicar no próximo ano, para 139,5 milhões (mais 111,4% que em 2007). Este aumento está relacionado com o alargamento do âmbito da prestação a todos os cidadãos com mais de 65 anos.








Um abraço ,

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por artista_ » 28/12/2010 2:46

Já que trouxeram este tópico para cima, já é a segunda vez que, depois do peditório para o BA, estão nos Supermercados aqui da zona (LIDL, Pingo Doce) a pedir para outras instituições de solidariedade social!

Vou dando alguns alimentos a cada... mas este facto faz-me reflectir em duas idéias principais: Estaremos já tão mal para haver tantos peditórios? Ou será que está a haver um aproveitamento de algumas instituições?! (se for aproveitamento com bons fins ainda bem!)

abraços

artista
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por Elias » 27/12/2010 23:48

Banco Alimentar de Coimbra à procura de um novo armazém
Diário de Coimbra


A capacidade das instalações de Cernache está praticamente esgotada e a direcção ambiciona transferir-se para a cidade
O projecto do Banco Alimentar arrancou em Coimbra em 1997 e a direcção da altura adquiriu um armazém em Cernache com cerca de 600 metros quadrados e uma pequena área de estacionamento. De lá para cá aumentou a dinâmica do banco, as ofertas e os pedidos, o volume dos bens recolhidos e canalizados para instituições de solidariedade social da região, o número de voluntários a contribuir para a separação e organização dos produtos alimentares. Hoje, as instalações são manifestamente insuficientes, apesar de, há alguns anos, ter sido criado um módulo suplementar e uma área coberta para colocação de uma câmara frigorífica. Um novo armazém, idealmente na malha urbana de Coimbra, é o desejo para o ano novo.
«O Banco Alimentar tem de crescer e isso passa por ter novas instalações», sublinha José de Sousa, presidente da direcção, lembrando as dificuldades que a falta de espaço criou nesta última campanha de recolha. No final de Novembro, a recolha efectuada em supermercados da região por dezenas de voluntários resultou em 131 toneladas de bens alimentares, mais cerca de 25 por cento do que o recolhido no ano de 2009.
«Alargámos a campanha aos concelhos de Tábua, Oliveira do Hospital e Penacova. O resultado foi o melhor de sempre», conta. Mas como estiveram mais viaturas envolvidas no transporte para o armazém e um maior volume de bens, não foi fácil estacionar as carrinhas e dar seguimento à separação dos bens, já no interior das instalações. «A área coberta ficou praticamente esgotada e, no exterior, as viaturas chegaram a condicionar o trânsito na via pública, durante horas», acrescenta.

Direcção faz apelo à sociedade civil
José de Sousa sublinha que «um armazém de maior dimensão permitiria expedir os bens alimentares a uma velocidade maior – instalar um novo tapete rolante ou aumentar o actual - e guardá-los em maior número», dando sustentação ao projecto de crescimento do Banco Alimentar em Coimbra, que deverá em breve chegar aos concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra e Penela e, logo, beneficiar também instituições daquelas regiões. «Temos o princípio de recolha e distribuição local, estando a ser preparados novos acordos de cooperação», frisa.
O responsável sublinha a importância da missão do Banco Alimentar, particularmente nesta altura de crise, e garante que o objectivo será sempre reforçar a actividade no distrito, chegando a um número cada vez maior de instituições. Mensalmente, o banco faz chegar bens a 61 instituições, mas sempre que existem produtos em grande quantidade ou bens alimentares que é preciso escoar por serem mais perecíveis, a distribuição é alargada a mais duas dezenas de instituições. José de Sousa sustenta que o aumento de produtos recolhidos – em campanhas e não só – justifica um armazém ampliado ou, preferencialmente, um maior localizado dentro da cidade, já que facilitaria o acesso dos voluntários (cujo número aumentará proporcionalmente) e a deslocação das carrinhas de transporte.
«Para desenvolver o nosso trabalho de ajuda à população também precisamos da colaboração da sociedade civil», declara José de Sousa, apelando a entidades oficiais e privados que possam apoiar o Banco Alimentar na sua causa e, concretamente, ajudar na aquisição de um novo armazém.
 
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por Automech » 7/12/2010 16:22

ANONIMO111 Escreveu:Não é o forum indicado para este tipo de comentário, mas aqui fica o meu:
Será que os alimentos distribuídos pelo Banco Alimentar são entregues a quem verdadeiramente necessita deles?
É questão que para quem oferece nunca se levanta, mas pode-se colocar… quem recebe os géneros que todos oferecemos com muito carinho?


Tu nem te deste ao trabalho de ler o tópico :roll:
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por ANONIMO111 » 7/12/2010 15:28

Não é o forum indicado para este tipo de comentário, mas aqui fica o meu:
Será que os alimentos distribuídos pelo Banco Alimentar são entregues a quem verdadeiramente necessita deles?
É questão que para quem oferece nunca se levanta, mas pode-se colocar… quem recebe os géneros que todos oferecemos com muito carinho?
 
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Re: Banco alimentar, Sou Contra. (enche o bolso a alguns ?)

por Fenicio » 7/12/2010 15:28

alvim Escreveu:
ferradura Escreveu:Penso que todos nós concordamos em ajudar os milhares de pessoas que infelizmente têm dificuldades economicas.

Mas sou totalmente contra que os grande ganhem dinheiro à custa disso.Penso até que é imoral.
(grandes diga-se hipermercados).

Motivo ?
O volume de compras feito, e o lucro que eles têm.

Por isso do banco alimentar será um grande negocio para alguns (para quem vende) ? eis a minha dúvida

Eu faria de outro modo:

Se era para o banco alimentar, eu pagaria esses produtos ao preço de custo.Assim era uma verdadeira obra de caridade para todos.


Concordo plenamente; Aliás não são só os Hiperes que ganham milhoes com estas campanhas. O estado tambem ganha. Alem do mais, estas campanhas têm infrastruturas e "trabalhadores proprios" que NAO estão lá em voluntariado.

O ideal, era venderem senhas produtos que depois eram oferecidos (muito mais baratos) pelos PRODUTORES e nao pelos DISTRIBUIDORES.

Alem do mais, o estado com tanto edificio ABANDONADO, podia ceder GRATUITAMENTE estes espaços, para muitas outras iniciativas de VERDADEIRO VOLUNTARIADO.


Já referi isto neste tópico mas volto a repetir: estão a confundir a doação espontânea individual com doações corporativas / estatais.

O que o estado tem a ver com isso? Ou pq "obrigar" os hipermercados a venderem mercadorias a preço de custo para as doações?

E não és obrigado a comprar produtos num hipermercado para participar neste programa. O que te impede de trazer de casa produtos comprados em algum outro sítio qualquer?

Meus amigos, o Banco Alimentar contra a Fome é tão simples como isto: quem quer dá, quem não quer não dá.

Sou 110% à favor do Banco Alimentar, mas quem não é está no seu direito, só não venham cá confundir / misturar alhos com bugalhos.
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Re: Banco alimentar, Sou Contra. (enche o bolso a alguns ?)

por alvim » 7/12/2010 14:57

ferradura Escreveu:Penso que todos nós concordamos em ajudar os milhares de pessoas que infelizmente têm dificuldades economicas.

Mas sou totalmente contra que os grande ganhem dinheiro à custa disso.Penso até que é imoral.
(grandes diga-se hipermercados).

Motivo ?
O volume de compras feito, e o lucro que eles têm.

Por isso do banco alimentar será um grande negocio para alguns (para quem vende) ? eis a minha dúvida

Eu faria de outro modo:

Se era para o banco alimentar, eu pagaria esses produtos ao preço de custo.Assim era uma verdadeira obra de caridade para todos.


Concordo plenamente; Aliás não são só os Hiperes que ganham milhoes com estas campanhas. O estado tambem ganha. Alem do mais, estas campanhas têm infrastruturas e "trabalhadores proprios" que NAO estão lá em voluntariado.

O ideal, era venderem senhas produtos que depois eram oferecidos (muito mais baratos) pelos PRODUTORES e nao pelos DISTRIBUIDORES.

Alem do mais, o estado com tanto edificio ABANDONADO, podia ceder GRATUITAMENTE estes espaços, para muitas outras iniciativas de VERDADEIRO VOLUNTARIADO.
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por EuroVerde » 4/12/2010 15:19

Sou a favor do Banco Alimentar.
Sou contra o Modelo e Pigo doce e outros não cederem nada e obrigar as pessoas a comprar para dar ao Banco Alimentar, ou perguntar se não querem arredondar...
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por Valete » 3/12/2010 18:43

É uma instituição privada.

Quem quer, dá e exige explicações, quem não dá racha lenha.
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por Vencer na Bolsa » 3/12/2010 18:34

Eu sou a favor do "BA" e "costumo contribuir" porque o objectivo do mesmo é um objectivo "nobre".
Se "pelo meio" existem "desvios", "aproveitamentos", etc, isso é outra coisa.
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por urukai » 3/12/2010 18:28

A Nespresso doou 7 toneladas de arroz. Cada 100 cápsulas recicladas correspondem a 1,5 kilos de arroz.

De qq maneira resta saber quanto poupou com a reciclagem do invólucro em aluminio...
Editado pela última vez por urukai em 3/12/2010 18:42, num total de 1 vez.
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por artista_ » 3/12/2010 18:27

artista Escreveu:Já agora, não me admirará muito se as próprias lojas (hiper, super, mini, etc) também contribuam, não tenho dados sobre isto mas talvez aqui alguém tenha?!!


Hoje fui ao Lidl, ainda não tinha contribuido para o Banco Alimentar nesta campanha, e eles têm lá uns cupões que se podem comprar para contribuir. Em cima anunciam que por cada 5 produtos que sejam comprados para o Banco Alimentar eles dão mais um! :wink:

Hoje também vi uma notícia que a Nespresso tem uma campanha que oferece arroz ao Banco Alimentar em troca de cápsulas recicladas!

Espero que isto contribua para convencer os mais cépticos! :)

abraços

artista
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por mais_um » 29/11/2010 13:41

amsfsma Escreveu:mais_um

Como é evidente retirei à expressão "ajuda humanitária" a carga ingénua que a maioria lhe dá. Os Talibâs não são extraterrestes também têm que alimentar a sua clientela tal como os ocidentais...
Os Talibâs também têm família, amigos, "mercenários" que só vão à luta se tiverem garantias que a sua família não fica a morrer à fome.
Os nossos soldados heróis que partem com a boca cheia, perante as nossas televisões, de bons sentimentos também vão para o Afeganistão ganhar o seu (c/ 3.500 por mês). A ajuda "humanitaria" talibâ era roubada?! E o dinheiro que paga as máquinas de guerra ocidentais também não é roubado aos contribuintes dos respectivos paises? Em Portugal fala-se em cortes para o cidadão comum mas parece que os nossos câes de guerra ao serviço de certos interesses globais não vão sentir esses cortes...


Meu caro, quem diz que os talibans roubaram os camiões e os atolaram na lama do rio, que não os conseguiam tirar de lá e que chamaram os aldeões para retirar o combustivel, de modo a que pudessem fugir com os camiões foi a amnistia internacional, agora como tu consegues transformar estes factos em ajuda humanitária transcende a minha imaginação. :lol: :lol: :lol:
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por Lion_Heart » 29/11/2010 13:27

Eu tento sempre ajudar.

E claro que temos sempre quem se aproveite, mas acho que quem pode, tem o DEVER de ajudar (desta ou de outra maneira).

Porque nunca se sabe se algum dia não sera a nossa vez de pedir essa ajuda( é assim que eu penso).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por The Mechanic » 29/11/2010 13:20

Acho que vocês estão a ver mal aí a coisa do " os supermercados aproveitam-se pra vender " .

O Banco Alimentar é que se vái plantar à porta das grandes superficies ( que naturalmente, devem dar autorização ) por ser mais facil ao cidadão comum "já que está a fazer compras " , contribuir com alimentos para os que dele precisam .

É mais facil fazê-lo à porta de uma grande superficie , por onde passam 300,000 pessoas/dia , do que na Mercearia de bairro onde vão 30 pessoas/dia ( numeros exagerados, eu sei ) . Colocar 4 voluntários à porta do Jumbo , "compensa"mais que colocá-los na Merceaaria do Ti Joaquim .

Por isso, não são " as grandes superficies que se estão a aproveitar " . Vejo-o mais como "colaborar" , do que "aproveitar" .

Quanto a quem disse que é contra o Banco Alimentar ... pah...devias passar 3 noites à fome e ao frio e a comer restos dos caixotes do lixo, se tivesses sorte , que depois vinhas cá postar outra vez contra o Banco Alimentar .
Eu sêi que deve haver quem abuse ( e há sempre quem abusa! em quase todas as situações de caridade ), mas temos de pensar é em quem precisa daquele arroz pra meter na boca dos filhos ou nos que anseiam por aquele momento do dia em que vão , provavelmente, ter a unica refeição quente do dia num qualquer abrigo .

Altruísmo .
Muita gente ainda não sabe ( ou finge não saber ) o que significa .


Um abraço ,

The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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por amsfsma » 29/11/2010 13:11

mais_um

Como é evidente retirei à expressão "ajuda humanitária" a carga ingénua que a maioria lhe dá. Os Talibâs não são extraterrestes também têm que alimentar a sua clientela tal como os ocidentais...
Os Talibâs também têm família, amigos, "mercenários" que só vão à luta se tiverem garantias que a sua família não fica a morrer à fome.
Os nossos soldados heróis que partem com a boca cheia, perante as nossas televisões, de bons sentimentos também vão para o Afeganistão ganhar o seu (c/ 3.500 por mês). A ajuda "humanitaria" talibâ era roubada?! E o dinheiro que paga as máquinas de guerra ocidentais também não é roubado aos contribuintes dos respectivos paises? Em Portugal fala-se em cortes para o cidadão comum mas parece que os nossos câes de guerra ao serviço de certos interesses globais não vão sentir esses cortes...
 
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