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Caldeirão da Bolsa

Emergentes para fugir à crise do mundo ocidental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 27/11/2011 22:43

A minha opinião é follow the trend. Têm um potencial incrível mas não vale a pena lutar contra a maré enquanto a tendência é negativa.
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por Sr_SNiper » 27/11/2011 14:20

Qual a tua opinião sobre o assunto Pata !!
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Emergentes para fugir à crise do mundo ocidental

por Pata-Hari » 27/11/2011 10:54

Bolsa
Emergentes para fugir à crise do mundo ocidental
Rui Barroso
27/11/11 08:30


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O Brasil foi um dos países emergentes a cortar taxas de juro recentemente para fazer face à desaceleração económica mundial.
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.Bancos de investimento recomendam aposta nas bolsas dos emergentes.

Após uma queda vertiginosa, alguns dos maiores bancos de investimento recomendam agora comprar acções de mercados emergentes. Os argumentos para esta posição centram-se no preço a que estes activos transaccionam, na margem de políticas monetárias menos restritivas e por serem menos penalizados pela crise de dívida europeia que os mercados desenvolvidos.

Bancos de investimento como o Goldman Sachs e o Nomura elevaram este mês a sua recomendação para as bolsas de países como a China. Um dos motivos é a avaliação das acções. A queda de 22% do índice MSCI Emerging Markets, medido em euros, este ano, deixou as bolsas dos emergentes a transaccionar com um desconto de 35% face à sua média histórica.

Mas não é só a avaliação atractiva a atrair os investidores. Depois de no início do ano vários países emergentes terem endurecido a sua política monetária para travarem a escalada da inflação no primeiro semestre, a situação agora é diferente. No segundo semestre, países como o Brasil e a Indonésia, por exemplo, cortaram taxas de juro, passos que os mercados de futuros indicam que serão seguidos por mais países emergentes, dada a descida dos preços das matérias-primas.

Na China, apesar da taxa directora ter sido mantida, o banco central aproveitou a descida da inflação para injectar liquidez no sistema financeiro com o objectivo de fazer face à desaceleração económica. Segundo a Bloomberg, o MSCI EM tende a apreciar quando são iniciados ciclos de relaxamento das políticas monetárias.

Por outro lado, os lucros das empresas emergentes cresceram no último trimestre a um ritmo quatro vezes superior ao das cotadas dos países desenvolvidos. "O caso de investimento para os mercados emergentes está intacto e acredito que estamos num mundo a duas velocidades em termos de crescimento", referiu o chefe de estratégia de investimento da Fidelity, Dominic Rossi, numa nota de análise.

Riscos aconselham a abordagem de longo prazo

Apesar dos especialistas acreditarem que a crise de dívida não terá um impacto tão severo no crescimento dos emergentes como dos países desenvolvidos, há riscos a ter em conta.

Rossi relembra que existe uma correlação entre os comportamentos accionistas no curto prazo. Assim, para quem pretender investir em acções destes mercados é aconselhável fazê-lo no longo prazo. Para Rossi, isso permitirá tirar partido dos "fundamentais superiores dos emergentes para recuperar e da provável velocidade a que poderão recuperar de uma crise centrada na Europa. Além disso, realça que, contrariamente aos mercados desenvolvidos, os problemas que os emergentes enfrentam são mais conjunturais que estruturais.

E os investidores aparentam concordar. Depois de os investidores em fundos de mercados emergentes terem tirado 22,5 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, só nas últimas cinco semanas colocaram 5,25 mil milhões nestes produtos.



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