Greve!!!
artista Escreveu:Há uma coisa que não consigo comprender, no dia da greve o presidente da CIP dizia que a greve custava ao país cerca de 700/800 milhões de euros. Eu pensava que ele se tinha enganado, mas ainda agora estava alguém do governo a dizer que uma greve geral custa certa de 500 milhões de euros ao país!![]()
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Se isto é verdade (não estou a dizer que não seja, apenas me surpreende muito e por isso o estou a colocar aqui para ver se alguém me esclarece sobre o assunto) não seria fácil resolver os problemas do país?! Uma greve não pára o país e perdemos 500 a 800 milhões, se parasse completamente quando perderíamos? Mas assumindo que cada dia de trabalho representa 500 milhões de euros, não bastaria todos trabalharmos mais 6 dias este ano para não ser necessário cortar em nenhum subsídio?!![]()
Francamente estou confuso!?Alguém me ajuda a esclarecer isto?!
Esse valor é o quociente do pib pelos dias de trabalho.
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artista Escreveu:Há uma coisa que não consigo comprender, no dia da greve o presidente da CIP dizia que a greve custava ao país cerca de 700/800 milhões de euros. Eu pensava que ele se tinha enganado, mas ainda agora estava alguém do governo a dizer que uma greve geral custa certa de 500 milhões de euros ao país!![]()
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Se isto é verdade (não estou a dizer que não seja, apenas me surpreende muito e por isso o estou a colocar aqui para ver se alguém me esclarece sobre o assunto) não seria fácil resolver os problemas do país?! Uma greve não pára o país e perdemos 500 a 800 milhões, se parasse completamente quando perderíamos? Mas assumindo que cada dia de trabalho representa 500 milhões de euros, não bastaria todos trabalharmos mais 6 dias este ano para não ser necessário cortar em nenhum subsídio?!![]()
Francamente estou confuso!?Alguém me ajuda a esclarecer isto?!
E só pararam 4%.

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Há uma coisa que não consigo comprender, no dia da greve o presidente da CIP dizia que a greve custava ao país cerca de 700/800 milhões de euros. Eu pensava que ele se tinha enganado, mas ainda agora estava alguém do governo a dizer que uma greve geral custa certa de 500 milhões de euros ao país!
Se isto é verdade (não estou a dizer que não seja, apenas me surpreende muito e por isso o estou a colocar aqui para ver se alguém me esclarece sobre o assunto) não seria fácil resolver os problemas do país?! Uma greve não pára o país e perdemos 500 a 800 milhões, se parasse completamente quando perderíamos? Mas assumindo que cada dia de trabalho representa 500 milhões de euros, não bastaria todos trabalharmos mais 6 dias este ano para não ser necessário cortar em nenhum subsídio?!
Francamente estou confuso!?
Alguém me ajuda a esclarecer isto?!


Se isto é verdade (não estou a dizer que não seja, apenas me surpreende muito e por isso o estou a colocar aqui para ver se alguém me esclarece sobre o assunto) não seria fácil resolver os problemas do país?! Uma greve não pára o país e perdemos 500 a 800 milhões, se parasse completamente quando perderíamos? Mas assumindo que cada dia de trabalho representa 500 milhões de euros, não bastaria todos trabalharmos mais 6 dias este ano para não ser necessário cortar em nenhum subsídio?!

Francamente estou confuso!?

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tavaverquenao2 Escreveu:Foi por haver infiltrados que lembrou a ditadura, se é que me faço entender. Mas acho estranho ao facto da possibilidade da haver infiltrados para destabilizar a manif não ser o mais importante, o que é grave e deveria ter consequências, mas sim o facto de se comparar com uma ditadura. Fica registado.
Sempre que há manifestações surge o fantasma dos infiltrados (da policia) para desestabilizar. É uma forma de descredibilizar a polícia, o que dá imenso jeito a quem quer o circo sempre a funcionar. O esquema é conhecido em todo o mundo.
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Foi por haver infiltrados que lembrou a ditadura, se é que me faço entender. Mas acho estranho ao facto da possibilidade da haver infiltrados para destabilizar a manif não ser o mais importante, o que é grave e deveria ter consequências, mas sim o facto de se comparar com uma ditadura. Fica registado.
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tavaverquenao2 Escreveu:Falta aí dizer que a retaliação foi por causa dos agentes infiltrados que instigaram à violência, para justificar uma carga policial e posterior desvalorização da greve. Andam a esticar a corda a brincar às ditaduras, pensem bem no que se estão a meter, é só um aviso.
Agora por tudo e por nada invoca-se a ditadura. Acho que isso, sim, é brincar com coisas sérias. É de quem nunca viveu nem nunca ouviu falar das histórias do antigo regime.
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Falta aí dizer que a retaliação foi por causa dos agentes infiltrados que instigaram à violência, para justificar uma carga policial e posterior desvalorização da greve. Andam a esticar a corda a brincar às ditaduras, pensem bem no que se estão a meter, é só um aviso.
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Lion_Heart Escreveu:vi agora na tv uma miuda com a mascara dos anonymus . Isto pode ficar interessante.
Hackers assaltam computadores da PSP e ameaçam divulgar dados de polícias
29 Novembro 2011 | 08:31
Por enquanto foram divulgados dados de 107 polícias. Grupo ameaça generalizar a acção, para se vingar da violência policial durante a greve geral
Um grupo de "hackers" intitulado Lulzsec Portugal terá acedido aos computadores do Ministério da Administração Interna (MAI) e roubado informação sobre a identidade de 107 polícias.
O nome, posto, número de indentificação, local de trabalho, cargo, telefone e conta de email destes agentes encontra-se já a circular desde domingo, com o grupo a ameaçar repetir o gesto em relação a todos os agentes da polícia.
A notícia é hoje divulgada pelo jornal "Público", que atribui a origem deste assalto informático a um acto de retaliação em relação à violência policial durante os protestos do passado dia 24 em frente à Assembleia da República.
"Em resposta às detenções e violência sobre civis desarmados iremos divulgar todos os dados de todos os agent4s da PSP, esquadra a esquadra, indivíduo a indivíduo, a começar pela esquadra de Chelas", escreve o grupo num curto texto que acompanha a lista de nomes e identidade dos 107 polícias.
O Ministério da Administração Interna, contactado pelo Público, não quis fazer comentários. Já os sindicatos foram, na sua maioria, apanhados de surpresa, e admitem pedir explicações à tutela.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522493
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Ainda não percebi se os Portugueses são contra os sindicatos,pela forma como estes exercem a sua actividade,ou se pelo contrário são contra os sindicatos enquanto organização representativa de trabalhadores.
Os Países Europeus com mais alta taxa de adesão sindical estão no Norte da Europa com a Suecia e Holanda em primeiro lugar.
Mas o giro disto é o Governo estar a abrir o flanco,pela calada,a certos grupos profissionais e continua-se a assistir nos jornais a textos sobre a validade das greves e dos sindicatos.
Os Países Europeus com mais alta taxa de adesão sindical estão no Norte da Europa com a Suecia e Holanda em primeiro lugar.
Mas o giro disto é o Governo estar a abrir o flanco,pela calada,a certos grupos profissionais e continua-se a assistir nos jornais a textos sobre a validade das greves e dos sindicatos.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
"A extrema-esquerda mudou muito. Nos idos de 6 de Outubro de 1974, convenceu milhares de trabalhadores a doarem um dia de trabalho gratuito, para cúmulo um domingo, na convicção de que essa seria a única maneira de a nação prosperar.
Nos últimos 36 anos, leia-se desde que foi enxotada do poder, a extrema-esquerda passou a achar exactamente o contrário: o bem da nação só se alcança se, em vez de acrescentarem trabalho voluntário, os trabalhadores se furtarem ao trabalho contratado.
"Dito de outra maneira, isto apenas vai lá com greves como a de quinta-feira. Para Carvalho da Silva, a greve geral foi uma resposta ao desemprego, à precariedade, ao empobrecimento e, continuo a citar, à "não existência de investimento".
Para Jerónimo de Sousa, foi "uma vitória sobre o condicionamento económico, as ameaças de despedimento, a perda de remunerações e prémios, a repressão e a intimidação". Para Francisco Louçã, a "geral" ajuda a "salvar a economia, salvar o respeito, salvar a democracia e trazer dignidade", além de combater "o empobrecimento e a exploração".
Perante tantas vantagens, fica por entender porque é que, à semelhança dos Vietnames do "Che", não se multiplicam as greves gerais até se instaurar uma por mês, uma por semana ou, idealmente, uma por dia.
Caso as contas da extrema-esquerda estejam correctas, uma paralisação permanente (e, convenhamos, mais abrangente do que as actuais) eliminaria de vez a precariedade, a repressão, a exploração, os encostos e o mau-olhado. Também acabaria em definitivo com as empresas, as finanças públicas e o país, mas isso não representaria qualquer problema: aparentemente, a aspiração suprema dos defensores dos trabalhadores é um mundo em que estes não trabalhem de todo.
A julgar pelos exemplos de sindicalistas célebres, que há décadas não põem os pés nos respectivos empregos e ainda assim conseguem um nível de vida invejável, trata-se de uma aspiração legítima."
por ALBERTO GONÇALVES
DN
Nos últimos 36 anos, leia-se desde que foi enxotada do poder, a extrema-esquerda passou a achar exactamente o contrário: o bem da nação só se alcança se, em vez de acrescentarem trabalho voluntário, os trabalhadores se furtarem ao trabalho contratado.
"Dito de outra maneira, isto apenas vai lá com greves como a de quinta-feira. Para Carvalho da Silva, a greve geral foi uma resposta ao desemprego, à precariedade, ao empobrecimento e, continuo a citar, à "não existência de investimento".
Para Jerónimo de Sousa, foi "uma vitória sobre o condicionamento económico, as ameaças de despedimento, a perda de remunerações e prémios, a repressão e a intimidação". Para Francisco Louçã, a "geral" ajuda a "salvar a economia, salvar o respeito, salvar a democracia e trazer dignidade", além de combater "o empobrecimento e a exploração".
Perante tantas vantagens, fica por entender porque é que, à semelhança dos Vietnames do "Che", não se multiplicam as greves gerais até se instaurar uma por mês, uma por semana ou, idealmente, uma por dia.
Caso as contas da extrema-esquerda estejam correctas, uma paralisação permanente (e, convenhamos, mais abrangente do que as actuais) eliminaria de vez a precariedade, a repressão, a exploração, os encostos e o mau-olhado. Também acabaria em definitivo com as empresas, as finanças públicas e o país, mas isso não representaria qualquer problema: aparentemente, a aspiração suprema dos defensores dos trabalhadores é um mundo em que estes não trabalhem de todo.
A julgar pelos exemplos de sindicalistas célebres, que há décadas não põem os pés nos respectivos empregos e ainda assim conseguem um nível de vida invejável, trata-se de uma aspiração legítima."
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AutoMech Escreveu:Bem Artista, no fim de contas não discordamos. Não só entendo que o estado deveria cumprir as mesmas regras que exige aos privados (nomeadamente em matéria de contratos a prazo e recibos verdes), como também é verdade que a grande maioria no estado não são contratados precários.
Sim, eu já tinha reparado que não divergimos muito, há apenas algumas diferenças de perspectivas das coisas!

No estado a grande maioria não são ainda contratados, mas não sei se serão precisos muitos anos para passarem a ser... com a agravante de o estado tratar pior os contratados do que a grande maioria dos privados, tão mal que chega ao ponto do não cumprimento da lei!
oscar.coelho Escreveu:Mas afinal porque é que só se discute público-privado?
Porque é que não se discutem as diferenças entre quem ganha 500€ e 5000€ (e as mais diversas regalias) sejam no público ou no privado?
No fundo é aqui que está o grande problema, as desigualdades, elas sempre existiram, o problema é que estão a aumentar e, sobretudo, há cada vez mais pessoas a viver abaixo do limiar de pobresa... se as desigualdades fossem grandes mas não houvesse muita gente a passar dificuldades a coisa ainda ia, mas assim!

Editado pela última vez por artista_ em 27/11/2011 15:14, num total de 1 vez.
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Mas afinal porque é que só se discute público-privado?
Porque é que não se discutem as diferenças entre quem ganha 500€ e 5000€ (e as mais diversas regalias) sejam no público ou no privado?
Será que é preconceito contra tudo que é estado personificado nesses entes que são os FPs que lá foram parar, como já aqui se disse, porque calhou.
Um abraço
oscar
Porque é que não se discutem as diferenças entre quem ganha 500€ e 5000€ (e as mais diversas regalias) sejam no público ou no privado?
Será que é preconceito contra tudo que é estado personificado nesses entes que são os FPs que lá foram parar, como já aqui se disse, porque calhou.
Um abraço
oscar
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Bem Artista, no fim de contas não discordamos. Não só entendo que o estado deveria cumprir as mesmas regras que exige aos privados (nomeadamente em matéria de contratos a prazo e recibos verdes), como também é verdade que a grande maioria no estado não são contratados precários. 

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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Não faço a mínima idéia, mas os que entraram nos últimos 6/8 anos serão provavelmente contratados... enfermeiros sei que também há muitos, médicos acho que não, há falta e acho até que os obrigam a fazer algumas horas no estado nos primeiros anos de serviço (?)
Exacto Artista. Daquilo que tenho falado com quem conhece (adm central e autarquias) parece que as profissões onde isto mais acontece é nos professores e enfermeiros. O que está longe de ser uma maioria.
Duvido que sejam só esses, e também nunca disse que eram a maioria, que não são, tenho bem consciência disso. Mas mesmo nos que não estão em condições degradantes com estes, há muitos que também não têm condições por ai além, assim de repente (e confesso que até nem conheço bem o assunto) não me parece que um auxiliar de educação tenha no público um vencimento e regalias por ai além, não me parece que as escolas privadas paguem pior, se é que não pagam melhor?!
Mas, mesmo que sejam uma minoria, serão certamente uns milhares bons e, sobretudo, representam uma tendência, é para aí que o estado tem vindo a caminhar nos últimos anos, só não caminhou nos empregos de nomeação política (que são os tachos para os amigos e eles tratam-se bem) ou naqueles que não podem mesmo, porque há falta de pessoal, nos médicos por exemplo...
E o que me custa é que não vejo ninguém aqui do privado (ou melhor vejo muito poucos) preocupado com estes, nem sequer com a tendência do estado para empregar mais gente neste tipo de situação que, para além de ilegal, é indecente!! Vejo é toda a gente contente porque afinal o estado também já trata abaixo de cão os seus fucionários, porque também há quem o faça no privado!


E onde é que isto nos levará? A manter-se a situação vai-nos levar obviamente à degradação dos serviços públicos, ao hipotecar do nosso futuro... mas enfim isto já é uma opinião minha!!
Agora pergunto uma coisa, quem está a trabalhar no privado está porquê? Porque é que não está a trabalhar no público? As razões são várias, uns porque são melhor pagos no privado, outros porque não conseguiram entrar para a função pública (pelas razões mais diversas), outros apenas porque não calhou, da mesma forma que muitos estão a trabalhar para o estado apenas porque calhou! Aqui parece que há diferenças enormes entre as pessoas em si, até já alguém neste tópico as "catalogou" de um lado ou de outro, como se as pessoas fossem "públicas" ou "privadas"!!

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AutoMech Escreveu:artista Escreveu: Hoje qualquer um deles está melhor que eu, pelo menos financeiramente. E têm com toda a certeza o emprego deles mais seguro do que eu tenho no estado, e já lá estou há muitos anos, como sabes...e agora? vou fingir que o privado é todo assim? que se subiu facilmente e se conseguiram empregos seguros, bem pagos e com muitas regalias?! Obviamente que não...
Mas, mais uma vez, este comentário está enviesado pela tua situação Artista. Não é verdade de todo que toda a gente no estado (nem sequer uma maioria) esteja com as condições contratuais que tu tens.
Exacto AutoMech, mas tu tiraste isso do contexto, ao falar disso eu apenas quis dizer que por conhecer muitas situações destas não venho para aqui dizer que os que estão no privado têm mais regalias que os que estão no público. Mas a questão aqui é que, desde há muito tempo, muitos que estão no privado vêm aqui defender exactamente o contrário, e fazem-no com uma autoridade moral de quem tem certezas sobre o assunto... o que qui demonstrar é que a forma como estão a ver as coisas está enviesada pelas suas situações ou, em muitos casos, estão apenas a defender apenas o que lhes interessa... em alguns já nem sei o que é, acho que é mesmo um defeito de fabrico, nasceram com um defeito qualquer que os impede de aprender o que quer que seja e ter uma opinião mais abangente sobre o assunto...
Mas não é a minha visão que está enviesada, antes pelo contrário, é para corrigir visões enviesadas que eu tenho intervido... até porque eu estou nos dois lados, no público e no privado!

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artista Escreveu:Não faço a mínima idéia, mas os que entraram nos últimos 6/8 anos serão provavelmente contratados... enfermeiros sei que também há muitos, médicos acho que não, há falta e acho até que os obrigam a fazer algumas horas no estado nos primeiros anos de serviço (?)
Exacto Artista. Daquilo que tenho falado com quem conhece (adm central e autarquias) parece que as profissões onde isto mais acontece é nos professores e enfermeiros. O que está longe de ser uma maioria.

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artista Escreveu: Hoje qualquer um deles está melhor que eu, pelo menos financeiramente. E têm com toda a certeza o emprego deles mais seguro do que eu tenho no estado, e já lá estou há muitos anos, como sabes...e agora? vou fingir que o privado é todo assim? que se subiu facilmente e se conseguiram empregos seguros, bem pagos e com muitas regalias?! Obviamente que não...
Mas, mais uma vez, este comentário está enviesado pela tua situação Artista. Não é verdade de todo que toda a gente no estado (nem sequer uma maioria) esteja com as condições contratuais que tu tens.
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AikyFriu Escreveu:Estás a ver alguém a receber o subsidio de desemprego em Setubal e ser chamado para aceitar um emprego em Faro. Se não aceitasse perderia o direito ao Subsidio. Que dirias desta situação? na prática é o que acontece com os professores.
Não é bem isso AikyFriu. O que um professor perde se não for para Faro é o emprego e não subsidio de desemprego. Tal como o desempregado se não for para Faro perde a oportunidade de emprego.
AikyFriu Escreveu:Claro que a situação é mais desesperante para os que ainda não têm vinculo. Há dois anos na minha escola estava um professor que para ter horário completo dava aulas em 3 escolas: zona do Barreiro, Loulé e no meio do Alentejo. Imagina o dinheiro que esse professor ficava no final do mês.
Que trabalhadores de outras profissões se sujeitavam a isto?
Repara que não estou a discordar contigo, concordo com quase tudo, apenas te estou a mostrar o outro lado da profissão. Lado esse muitas vezes esquecido.
Outro aspecto tem a ver com a especificidade da profissão, que existe quase exclusivamente no público.
Convém dizer que eu tenho um especial apreço pela profissão de professor, mais ainda em Portugal. Não só porque tenho vários na família (no público e no privado), mas também porque acho absolutamente incrível como é que ainda há quem queria ser professor. Entre outras coisas que eu não suportaria, está o passarem uma boa parte da vida longe de casa, por vezes da família, e anos a fio em "aproximação". Além disso o ambiente nas escolas hoje é miserável, com a escola a ser o depósito de todos os problemas sociais.
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AutoMech Escreveu:Artista, vamos lá também ter calma com essas generalizações. Eu compreendo que és um professor contratado, basicamente sem direitos.
Em primeiro lugar acho que estás a ver as coisas completamente ao contrário. Quem tem estado a generalizar são algumas pessoas (muitas até) que estão no privado e que dizem que o Público é "assim" e o privado é "assado". Eu apenas apresento casos que demonstram que não é como eles dizem, nunca disse que são todos assim...
AutoMech Escreveu:Mas quantos no universo do estado é que estão nessa situação ? São cada vez mais, mas quantos no total dos 700 mil ?
Não são tão poucos como sugeres... no caso dos professores representam cerca de 20/25%, não são mais porque este ano despediram cerca de 12 mil... e estão todos os dias a aumentar, porque os do quadro reformam-se e entram novos contratados, que vão ser despedidos em Junho ou Julho!
Nas outras áreas não sei qual é a percentagem mas, na grande maioria dos sectores, estará todos os dias a subir...
AutoMech Escreveu:O tipo da conservatória é contratado ? O tipo do tribunal é contratado ? O juiz é contratado ? A maioria dos médicos são contratados ? A maioria dos professores é contratada ? A maioria do pessoal que trabalha nas câmaras são contratados ? A maioria do pessoal que trabalha nas direccções gerais e regionais são contratados ?:
Não faço a mínima idéia, mas os que entraram nos últimos 6/8 anos serão provavelmente contratados... enfermeiros sei que também há muitos, médicos acho que não, há falta e acho até que os obrigam a fazer algumas horas no estado nos primeiros anos de serviço (?)
AutoMech Escreveu:Vamos com calma. O teu caso está longe de ser a regra
Mais uma vez, nunca disse que o era, antes pelo contrário, a minha mensagem foi exactamente para mostrar que não existiam essas regras, que muitos sugeriam, ao contrário!

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