Fitch corta 'rating' de Portugal para lixo
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Fitch acredita que resgate a Portugal seja prolongado
Económico com Lusa
04/10/12 16:25
A Fitch considera positiva a troca de dívida conseguida por Portugal mas continua a acreditar que o resgate será prolongado.
Numa nota, a Fitch considera que "a troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo", mas alerta que no cenário base da agência "o actual programa do país será prolongado".
Na operação de quarta-feira, o tesouro português conseguiu empurrar para Outubro de 2015 e a uma taxa de juro de 5,25% os 3,76 mil milhões de euros que estavam na linha de Obrigações do Tesouro que vence em Setembro de 2013. Esta é a primeira Obrigação do Tesouro a vencer sem financiamento integral da 'troika' e o teste de fogo sobre a capacidade de Portugal regressar aos mercados de dívida.
Assim, Portugal deixa de refinanciar em Setembro do próximo ano 9,7 mil milhões de euros, passando a 5,98 mil milhões de euros.
Usando a Irlanda como referência, diz a agência, Portugal estaria no segundo passo de três para regressar aos mercados de dívida, tendo o primeiro sido o alongamento para 18 meses a maturidade dos Bilhetes do Tesouro, que já foram emitidos no mercado.
Portugal ainda estará longe do nível de acesso ao mercado já alcançado pela Irlanda, segundo a Fitch, que justifica esta perspectiva com antecipação pela agência de um novo programa para Portugal.
"A nossa expectativa é que Portugal irá receber mais um programa FMI/UE antes de regressar aos mercados. As perspectivas de fraco crescimento económico em Portugal, a dimensão do ajustamento orçamental e a natureza frágil dos mercados de dívida soberana da zona euro significam que tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado antes de regressar completamente aos mercados no próximo ano", diz a nota.
Económico com Lusa
04/10/12 16:25
A Fitch considera positiva a troca de dívida conseguida por Portugal mas continua a acreditar que o resgate será prolongado.
Numa nota, a Fitch considera que "a troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo", mas alerta que no cenário base da agência "o actual programa do país será prolongado".
Na operação de quarta-feira, o tesouro português conseguiu empurrar para Outubro de 2015 e a uma taxa de juro de 5,25% os 3,76 mil milhões de euros que estavam na linha de Obrigações do Tesouro que vence em Setembro de 2013. Esta é a primeira Obrigação do Tesouro a vencer sem financiamento integral da 'troika' e o teste de fogo sobre a capacidade de Portugal regressar aos mercados de dívida.
Assim, Portugal deixa de refinanciar em Setembro do próximo ano 9,7 mil milhões de euros, passando a 5,98 mil milhões de euros.
Usando a Irlanda como referência, diz a agência, Portugal estaria no segundo passo de três para regressar aos mercados de dívida, tendo o primeiro sido o alongamento para 18 meses a maturidade dos Bilhetes do Tesouro, que já foram emitidos no mercado.
Portugal ainda estará longe do nível de acesso ao mercado já alcançado pela Irlanda, segundo a Fitch, que justifica esta perspectiva com antecipação pela agência de um novo programa para Portugal.
"A nossa expectativa é que Portugal irá receber mais um programa FMI/UE antes de regressar aos mercados. As perspectivas de fraco crescimento económico em Portugal, a dimensão do ajustamento orçamental e a natureza frágil dos mercados de dívida soberana da zona euro significam que tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado antes de regressar completamente aos mercados no próximo ano", diz a nota.
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NOVA 1-Fitch corta rating Portugal para categoria de 'lixo'
24/11/2011
(Acrescenta citações de analistas)
LISBOA, 24 Nov (Reuters) - A Fitch cortou o 'rating' de Portugal para a categoria de 'lixo' dados os grandes desequilíbrios orçamentais, elevado endividamento em todos os sectores e o adverso 'outlook' macroeconómico, anunciou esta agência de notação de risco.
A Fitch cortou o 'rating' de longo prazo de Portugal para 'BB+' de 'BBB-', um 'notch' acima do Ba2 da Moody's. A Standard & Poor's (S&P) ainda mantém Portugal em 'investment grade'.
A agência de 'rating' realçou o forte compromisso do Governo com as medidas do 'bailout' da União Europeia (UE) e Fundo Momentário Internacional (FMI), prevendo que Portugal cumpre as metas de 5,9 pct do PIB para o défice público em 2011, lançando mão de receitas 'one-off', e de 4,5 pct para o défice de 2012.
Apesar do Orçamento de 2012 estar bem desenhado, ter pressupostos de evolução do PIB razoáveis e conter significativas reduções de despesa, alcançar o objectivo do défice público no próximo ano contém riscos, segundo a Fitch.
"O risco de derrapagem -- seja por degradação macroeconómica ou insuficiente controlo de despesa -- é grande", alertou.
Destacou que o Sector Empresarial do Estado (SEE) é outra fonte de risco e vê a crise da dívida soberana a constituir um risco para o sector bancário português.
Este corte do 'rating' de Portugal provocou uma subida das 'yields' das Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos para os 13,15 pct face aos 12,78 pct, tendo o 'spread' de 'yields' face ao Bund alemão a alargar-se 21 pontos base (pb) para 1.095 pb.
A Fitch adiantou que a economia de Portugal deverá contrair-se 3 pct em 2012, dada a deterioração do 'outlook' da economia europeia, prevendo que as reformas estruturais previstas no 'bailout' melhorem a posição competitiva de Portugal a longo prazo.
Filipe Garcia, economista da Informação de Mercados Financeiros, no Porto, destacou que, dado que Portugal já está envolvido numa intervenção externa, não há alterações às condições de financiamento do Estado ou das empresas públicas.
"Onde (este downgrade) tem impacto é nas outras empresas, por exemplo os bancos e outros emitentes, como a EDP EDP.LS ou a Brisa BRI.LS , que sofrem grande influência do rating do país, e deixam estas empresas num cenário mais difícil", referiu este economista.
Destacou que "há ainda outro impacto, do qual se fala pouco, que tem a ver com a imagem internacional dos agentes económicos portugueses enquanto credores e que são vistos como entidades com maiores riscos".
O Governo de centro direita, que tomou posse há cinco meses, tem reiterado que é crucial que Portugal cumpra as exigentes medidas e metas do 'bailout', visando reganhar a confiança dos parceiros e investidores externos para voltar a financiar-se no mercados internacionais em 2013.
"Se há uma notícia negativa, que é o corte do rating, há este aspecto positivo que nos deixa a esperança de que a partir de 2013, Portugal estará numa posição menos desfavorável para enfrentar este contexto, que também é adverso a nível internacional", referiu o economista Miguel Frasquilho, deputado do Partido Social Democrata (PSD).
A Fitch vincou que, nos próximos dois anos, a recessão económica em Portugal torna mais desafiante a redução do défice de Portugal e terá um "impacto negativo da qualidade dos activos dos bancos".
"A crise da dívida soberana coloca significativos riscos ao sistema bancário, que empresta a um dos sectores privados mais endividados da Europa e é altamente dependente do financiamento 'wholesale', cujo acesso está agora vedado", afirmou a Fitch.
Adiantou que a recapitalização dos bancos portugueses e o aumento do recurso a financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE) será "necessário e providenciado".
O 'bailout' de Portugal, no montante de 78.000 milhões de euros (ME) até 2013, contém uma linha pública de 12.000 ME a que os bancos privados portugueses podem aceder, caso não consigam reforçar os seus capitais atrávés de meios próprios e/ou de mercado.
Segundo os termos deste'resgate', a banca portuguesa tem de alcançar um rácio Core-Tier 1 de 9,0 pct no final de 2011, meta que os maiores bancos ou já cumprem ou estão em vias de cumprir, mas 'aperta' a exigência daquele rácio para 10 pct no fim de 2012.
(Por Sérgio Gonçalves e Patrícia Vicente Rua; Editado por Filipa Cunha Lima)
24/11/2011
(Acrescenta citações de analistas)
LISBOA, 24 Nov (Reuters) - A Fitch cortou o 'rating' de Portugal para a categoria de 'lixo' dados os grandes desequilíbrios orçamentais, elevado endividamento em todos os sectores e o adverso 'outlook' macroeconómico, anunciou esta agência de notação de risco.
A Fitch cortou o 'rating' de longo prazo de Portugal para 'BB+' de 'BBB-', um 'notch' acima do Ba2 da Moody's. A Standard & Poor's (S&P) ainda mantém Portugal em 'investment grade'.
A agência de 'rating' realçou o forte compromisso do Governo com as medidas do 'bailout' da União Europeia (UE) e Fundo Momentário Internacional (FMI), prevendo que Portugal cumpre as metas de 5,9 pct do PIB para o défice público em 2011, lançando mão de receitas 'one-off', e de 4,5 pct para o défice de 2012.
Apesar do Orçamento de 2012 estar bem desenhado, ter pressupostos de evolução do PIB razoáveis e conter significativas reduções de despesa, alcançar o objectivo do défice público no próximo ano contém riscos, segundo a Fitch.
"O risco de derrapagem -- seja por degradação macroeconómica ou insuficiente controlo de despesa -- é grande", alertou.
Destacou que o Sector Empresarial do Estado (SEE) é outra fonte de risco e vê a crise da dívida soberana a constituir um risco para o sector bancário português.
Este corte do 'rating' de Portugal provocou uma subida das 'yields' das Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos para os 13,15 pct face aos 12,78 pct, tendo o 'spread' de 'yields' face ao Bund alemão a alargar-se 21 pontos base (pb) para 1.095 pb.
A Fitch adiantou que a economia de Portugal deverá contrair-se 3 pct em 2012, dada a deterioração do 'outlook' da economia europeia, prevendo que as reformas estruturais previstas no 'bailout' melhorem a posição competitiva de Portugal a longo prazo.
Filipe Garcia, economista da Informação de Mercados Financeiros, no Porto, destacou que, dado que Portugal já está envolvido numa intervenção externa, não há alterações às condições de financiamento do Estado ou das empresas públicas.
"Onde (este downgrade) tem impacto é nas outras empresas, por exemplo os bancos e outros emitentes, como a EDP EDP.LS ou a Brisa BRI.LS , que sofrem grande influência do rating do país, e deixam estas empresas num cenário mais difícil", referiu este economista.
Destacou que "há ainda outro impacto, do qual se fala pouco, que tem a ver com a imagem internacional dos agentes económicos portugueses enquanto credores e que são vistos como entidades com maiores riscos".
O Governo de centro direita, que tomou posse há cinco meses, tem reiterado que é crucial que Portugal cumpra as exigentes medidas e metas do 'bailout', visando reganhar a confiança dos parceiros e investidores externos para voltar a financiar-se no mercados internacionais em 2013.
"Se há uma notícia negativa, que é o corte do rating, há este aspecto positivo que nos deixa a esperança de que a partir de 2013, Portugal estará numa posição menos desfavorável para enfrentar este contexto, que também é adverso a nível internacional", referiu o economista Miguel Frasquilho, deputado do Partido Social Democrata (PSD).
A Fitch vincou que, nos próximos dois anos, a recessão económica em Portugal torna mais desafiante a redução do défice de Portugal e terá um "impacto negativo da qualidade dos activos dos bancos".
"A crise da dívida soberana coloca significativos riscos ao sistema bancário, que empresta a um dos sectores privados mais endividados da Europa e é altamente dependente do financiamento 'wholesale', cujo acesso está agora vedado", afirmou a Fitch.
Adiantou que a recapitalização dos bancos portugueses e o aumento do recurso a financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE) será "necessário e providenciado".
O 'bailout' de Portugal, no montante de 78.000 milhões de euros (ME) até 2013, contém uma linha pública de 12.000 ME a que os bancos privados portugueses podem aceder, caso não consigam reforçar os seus capitais atrávés de meios próprios e/ou de mercado.
Segundo os termos deste'resgate', a banca portuguesa tem de alcançar um rácio Core-Tier 1 de 9,0 pct no final de 2011, meta que os maiores bancos ou já cumprem ou estão em vias de cumprir, mas 'aperta' a exigência daquele rácio para 10 pct no fim de 2012.
(Por Sérgio Gonçalves e Patrícia Vicente Rua; Editado por Filipa Cunha Lima)
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careca79 Escreveu:Por isso é que ele é o 12º melhor ministro das finanças. Ele sabe....
O Teixeira dos Santos no ano passado ficou em ultimo lugar (19º) e nos anos anteriores andou sempre pelo fundo.
Este é o 6 ano consecutivo que o FT realiza e publica este tipo de ranking.
Editado pela última vez por JMHP em 24/11/2011 12:44, num total de 1 vez.
É a nível europeu.
http://aeiou.expresso.pt/vitor-gaspar-e ... eu=f689966
O do anterior governo era o último
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Por isso é que ele é o 12º melhor ministro das finanças. Ele sabe....
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Aqui talvez fosse bom implementar a regra, em país intervencionado, não há publicações de ratings.
É que já todos sabem que estamos na treta, temos um acordo assinado para sairmos ( ou tentarmos ) sair do buraco, no entanto há sempre uma noticia, ou uma agência de rating que nos empurra sempre mais para baixo.
Tudo isto dá ideia que façamos o que fizermos, vamos sempre cair e fazer default, a bolsa vai continuar a cair e as empresas que valem a pena ficam baratinhas para o capital que está aí guardado à espera.
Seria interessante ver daqui a uns anos os compradores das nossas empresas e os interesses das agências de rating, a ver se coincidiam....
just my 2 cents
É que já todos sabem que estamos na treta, temos um acordo assinado para sairmos ( ou tentarmos ) sair do buraco, no entanto há sempre uma noticia, ou uma agência de rating que nos empurra sempre mais para baixo.
Tudo isto dá ideia que façamos o que fizermos, vamos sempre cair e fazer default, a bolsa vai continuar a cair e as empresas que valem a pena ficam baratinhas para o capital que está aí guardado à espera.
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Acho que já ninguém liga a isto! No lixo já estamos há muito tempo! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Fitch corta 'rating' de Portugal para lixo
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