O T - António Borges demite-se do FMI
Em entrevista ao PÚBLICO, a publicar no domingo, na edição impressa, o economista e consultor do Governo para as privatizações, renegociação das PPP e reestruturação da banca, aceitou falar, o que faz pela primeira vez, sobre a sua saída do FMI, em Novembro de 2011. Declarações que ocorrem oito meses depois de ter saído do FMI, para onde entrou no final de 2010, escolhido por Dominique Strauss Kahn (DSK), para liderar o Departamento europeu, incluindo a Rússia e a Turquia, funções que o levaram a acompanhar os resgates da Grécia, da Irlanda e de Portugal.
“Com Christine Lagarde houve uma mudança muito grande no topo do FMI e muito importante na orientação do fundo, em particular no que respeita à Europa” que deixou de ser uma prioridade. “Nesse contexto a minha presença não se justificava, porque eu tinha uma visão diferente”. Lagarde, admite, “está mais alinhada com as orientações anglo-saxónicas que ganharam peso na sua direcção”.
O que se passou com DSK, acusado de ter assediado sexualmente a empregada de hotel em Nova Iorque? Borges evitou responder, mas admitiu que “o sr. DSK tinha um péssimo track record nesta matéria”, o que justifica os comportamentos “irracionais” e “deixou-se apanhar”. Mas não tem dúvidas: DSK “deu outra mobilização, outra capacidade de intervenção, outra credibilidade ao FMI”, com o fundo a “ser o protagonista de uma nova abordagem que se revelou a certa.”
Sobre Portugal diz que está confiante e que o país será um caso de sucesso entre os Estados resgatados. O ajustamento “foi muito, muito rápido” e os problemas da poupança e do défice comercial estão resolvidos, falta agora regressar ao crescimento. As condições estão criadas. A banca portuguesa está recapitalizada, embora reconheça que o crédito não chega à economia, porque os banqueiros enfrentam “uma grande hostilidade” e “querem ter a maior almofada de liquidez para se precaverem pois não sabem se amanhã os políticos os deixam cair”. E conta: “Passo parte do meu tempo a falar com investidores estrangeiros, aqueles que querem entrar no momento certo, quando a economia começar a dar a volta, no ponto mais baixo, que é o momento de entrar. E há quem pense que já estamos nesse ponto.”
Borges deixa críticas à decisão do Tribunal Constitucional [que declarou a inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios ao sector público e aposentados], que “terá consequências económicas de uma gravidade extrema”, em particular, “para a margem de manobra com que este governo, ou outro, ficará para no futuro fazer certas correcções. E podemos interrogar-nos se é o que mais interessa ao país.” E, na sua óptica, as implicações do parecer do TC apenas se sentirão em 2013 e o governo encontrará “soluções” alternativas que não comprometem as metas acordadas com a troika. Mais austeridade? “Não me parece que seja importante ir para além” da que já há.
Notícia corrigida às 20h32
Corrigido o ano de entrada de António Borges no FMI
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Pata-Hari Escreveu:Bem, se o senhor não sabe o que é que o António Borges fez na Goldman, é porque provavelmente não perguntou porque é público. Eu, por exemplo, sei e não me esforcei demais para isso.
Exemplo:
Bboniek00, eu cá não sei o que andas a fazer no caldeirão. Logo, acho que és um manipulador que deveria estar preso.
De repente, sou uma comentadora e jornalista de primeira, hmmm?



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Bem, se o senhor não sabe o que é que o António Borges fez na Goldman, é porque provavelmente não perguntou porque é público. Eu, por exemplo, sei e não me esforcei demais para isso.
Exemplo:
Bboniek00, eu cá não sei o que andas a fazer no caldeirão. Logo, acho que és um manipulador que deveria estar preso.
De repente, sou uma comentadora e jornalista de primeira, hmmm?
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La estaa !
Trisquel Escreveu:Jornalista do Le Monde diz que trabalho de António Borges no Goldman Sachs é um "mistério para mim"
02 Junho 2012 | 18:38
Lusa
O jornalista do Le Monde Marc Roche e autor do livro "O Banco – Como o Goldman Sachs dirige o mundo" disse à Lusa que o português António Borges é um "mistério", tal como outros antigos "veteranos" da instituição.
O autor do livro publicado em Portugal esta semana disse à Lusa que a doutrina financeira anglo-saxónica liderada pelo banco norte-americano Goldman Sachs está atualmente colocada nos bastidores do poder na Europa o que põe em causa a regulação em nome do lucro, e estabelece um paralelo entre as políticas de austeridade na Europa e a presença de “veteranos” do Goldman Sachs na política europeia.
“Em novembro de 2011, o Fundo Monetário Internacional anunciou a demissão do diretor do seu departamento europeu, o português António Borges, por ‘razões pessoais’. António Borges, 63 anos, passou apenas um ano em Washington, em funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda, ambos membros da zona euro. Este economista, presidente no momento do seu recrutamento de uma organização de ética no setor dos fundos especulativos, tinha sido selecionado pelo FMI pelo seu conhecimento dos mercados financeiros”, escreve Roche na primeira página do livro.
“Oficiosamente, António Borges, que, no seio do Banco de Portugal na década de 1990, foi um dos arquitetos da criação da moeda única, acabou por ser dispensado do FMI. De facto, esta partida poderia estar ligada ao facto de ele ter sido também durante oito anos (2000-2008) um dos dirigentes do Goldman Sachs International, filial europeia do banco americano”, refere o autor.
“Com efeito, o papel do banco americano na maquilhagem das contas gregas em 2002-2003 poderia não ser estranho àquilo que aparece como uma destituição”, continua Roche que refere que a nacionalidade portuguesa do “interessado” jogou contra ele no momento em que a ‘troika’, composta pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, dava ajuda em troca de medidas de rigor “draconianas”.
Para Marc Roche a “filosofia” Goldman Sachs está presente na política europeia através de um grupo de “iluminados” que são “simultaneamente um grupo de pressão, uma associação de colheita de informações, uma rede de ajuda mútua” eficaz, competente e treinada na instituição norte-americana, apesar de se saber muito pouco sobre o que andaram a fazer no Goldman Sachs os “tecnocratas” que atualmente são protagonistas na Europa.
“O que é que eu encontrei sobre esta gente? Muito pouco a não ser que o Goldman Sachs quer esta gente nos bastidores das influências políticas. O que é que eu descobri sobre o senhor Borges? Pouco. Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que seção trabalhou. Tal como os outros: Draghi ou Monti”, explicou.
“De vez em quando perguntamos ‘o que diabo andou a fazer no Goldman Sachs ?’ mas eles não respondem. A não ser Dragi que disse ter lidado com situações corporativas e que nunca mexeu em assuntos relacionados com dívida soberana dos países. Mas tal como os outros, o senhor Borges é um mistério para mim”, disse Roche, autor do livro sobre a influência do Goldman Sachs na Europa.
A Loja Mozart quando comparada com essas instituic,oes e seus servidores parece um Jardim Infantil, sem secretismo algum.
Estes cavalheiros sao suspeitos de servir a Mao Oculta.
Cavalheiros de Induustria.
Jaa deu para perceber.

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Jornalista do Le Monde diz que trabalho de António Borges no Goldman Sachs é um "mistério para mim"
02 Junho 2012 | 18:38
Lusa
O jornalista do Le Monde Marc Roche e autor do livro "O Banco – Como o Goldman Sachs dirige o mundo" disse à Lusa que o português António Borges é um "mistério", tal como outros antigos "veteranos" da instituição.
O autor do livro publicado em Portugal esta semana disse à Lusa que a doutrina financeira anglo-saxónica liderada pelo banco norte-americano Goldman Sachs está atualmente colocada nos bastidores do poder na Europa o que põe em causa a regulação em nome do lucro, e estabelece um paralelo entre as políticas de austeridade na Europa e a presença de “veteranos” do Goldman Sachs na política europeia.
“Em novembro de 2011, o Fundo Monetário Internacional anunciou a demissão do diretor do seu departamento europeu, o português António Borges, por ‘razões pessoais’. António Borges, 63 anos, passou apenas um ano em Washington, em funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda, ambos membros da zona euro. Este economista, presidente no momento do seu recrutamento de uma organização de ética no setor dos fundos especulativos, tinha sido selecionado pelo FMI pelo seu conhecimento dos mercados financeiros”, escreve Roche na primeira página do livro.
“Oficiosamente, António Borges, que, no seio do Banco de Portugal na década de 1990, foi um dos arquitetos da criação da moeda única, acabou por ser dispensado do FMI. De facto, esta partida poderia estar ligada ao facto de ele ter sido também durante oito anos (2000-2008) um dos dirigentes do Goldman Sachs International, filial europeia do banco americano”, refere o autor.
“Com efeito, o papel do banco americano na maquilhagem das contas gregas em 2002-2003 poderia não ser estranho àquilo que aparece como uma destituição”, continua Roche que refere que a nacionalidade portuguesa do “interessado” jogou contra ele no momento em que a ‘troika’, composta pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, dava ajuda em troca de medidas de rigor “draconianas”.
Para Marc Roche a “filosofia” Goldman Sachs está presente na política europeia através de um grupo de “iluminados” que são “simultaneamente um grupo de pressão, uma associação de colheita de informações, uma rede de ajuda mútua” eficaz, competente e treinada na instituição norte-americana, apesar de se saber muito pouco sobre o que andaram a fazer no Goldman Sachs os “tecnocratas” que atualmente são protagonistas na Europa.
“O que é que eu encontrei sobre esta gente? Muito pouco a não ser que o Goldman Sachs quer esta gente nos bastidores das influências políticas. O que é que eu descobri sobre o senhor Borges? Pouco. Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que seção trabalhou. Tal como os outros: Draghi ou Monti”, explicou.
“De vez em quando perguntamos ‘o que diabo andou a fazer no Goldman Sachs ?’ mas eles não respondem. A não ser Dragi que disse ter lidado com situações corporativas e que nunca mexeu em assuntos relacionados com dívida soberana dos países. Mas tal como os outros, o senhor Borges é um mistério para mim”, disse Roche, autor do livro sobre a influência do Goldman Sachs na Europa.
02 Junho 2012 | 18:38
Lusa
O jornalista do Le Monde Marc Roche e autor do livro "O Banco – Como o Goldman Sachs dirige o mundo" disse à Lusa que o português António Borges é um "mistério", tal como outros antigos "veteranos" da instituição.
O autor do livro publicado em Portugal esta semana disse à Lusa que a doutrina financeira anglo-saxónica liderada pelo banco norte-americano Goldman Sachs está atualmente colocada nos bastidores do poder na Europa o que põe em causa a regulação em nome do lucro, e estabelece um paralelo entre as políticas de austeridade na Europa e a presença de “veteranos” do Goldman Sachs na política europeia.
“Em novembro de 2011, o Fundo Monetário Internacional anunciou a demissão do diretor do seu departamento europeu, o português António Borges, por ‘razões pessoais’. António Borges, 63 anos, passou apenas um ano em Washington, em funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda, ambos membros da zona euro. Este economista, presidente no momento do seu recrutamento de uma organização de ética no setor dos fundos especulativos, tinha sido selecionado pelo FMI pelo seu conhecimento dos mercados financeiros”, escreve Roche na primeira página do livro.
“Oficiosamente, António Borges, que, no seio do Banco de Portugal na década de 1990, foi um dos arquitetos da criação da moeda única, acabou por ser dispensado do FMI. De facto, esta partida poderia estar ligada ao facto de ele ter sido também durante oito anos (2000-2008) um dos dirigentes do Goldman Sachs International, filial europeia do banco americano”, refere o autor.
“Com efeito, o papel do banco americano na maquilhagem das contas gregas em 2002-2003 poderia não ser estranho àquilo que aparece como uma destituição”, continua Roche que refere que a nacionalidade portuguesa do “interessado” jogou contra ele no momento em que a ‘troika’, composta pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, dava ajuda em troca de medidas de rigor “draconianas”.
Para Marc Roche a “filosofia” Goldman Sachs está presente na política europeia através de um grupo de “iluminados” que são “simultaneamente um grupo de pressão, uma associação de colheita de informações, uma rede de ajuda mútua” eficaz, competente e treinada na instituição norte-americana, apesar de se saber muito pouco sobre o que andaram a fazer no Goldman Sachs os “tecnocratas” que atualmente são protagonistas na Europa.
“O que é que eu encontrei sobre esta gente? Muito pouco a não ser que o Goldman Sachs quer esta gente nos bastidores das influências políticas. O que é que eu descobri sobre o senhor Borges? Pouco. Sei que ele esteve no Goldman Sachs mas não sei o que é que ele fez ou em que seção trabalhou. Tal como os outros: Draghi ou Monti”, explicou.
“De vez em quando perguntamos ‘o que diabo andou a fazer no Goldman Sachs ?’ mas eles não respondem. A não ser Dragi que disse ter lidado com situações corporativas e que nunca mexeu em assuntos relacionados com dívida soberana dos países. Mas tal como os outros, o senhor Borges é um mistério para mim”, disse Roche, autor do livro sobre a influência do Goldman Sachs na Europa.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Passos Coelho: António Borges vai liderar equipa do Governo para acompanhar privatizações
02 Fevereiro 2012 | 21:58
Lusa
O primeiro-ministro anunciou hoje, em entrevista ao semanário Sol, que António Borges, antigo director para a Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai liderar uma equipa governamental que funcionará no âmbito da Parpública para acompanhar as privatizações.
Segundo o jornal essa equipa terá como objectivo acompanhar os processos de privatizações e as negociações das parcerias público-privadas, bem como monitorizar a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação do sector financeiro do país.
"Para haver uma melhor coordenação de toda a implementação da agenda de transformação estrutural que queremos concretizar, o Governo passará a ter uma equipa, que funcionará no âmbito da Parpública e que será dirigida pelo professor António Borges" (na foto), disse Passos Coelho na entrevista que será publicada na sexta-feira ao Sol e a que a agência Lusa teve acesso.
Na entrevista, cuja primeira parte será divulgada na sexta-feira, o jornal adianta que está para breve a nomeação da equipa, que de acordo com o primeiro-ministro vai "habilitar o Governo a dar um ritmo e uma intensidade maiores à execução destas medidas".
António Borges foi director para a Europa do FMI entre Novembro de 2010 e Novembro de 2011, altura em que se demitiu do cargo por motivos pessoais.
02 Fevereiro 2012 | 21:58
Lusa
O primeiro-ministro anunciou hoje, em entrevista ao semanário Sol, que António Borges, antigo director para a Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai liderar uma equipa governamental que funcionará no âmbito da Parpública para acompanhar as privatizações.
Segundo o jornal essa equipa terá como objectivo acompanhar os processos de privatizações e as negociações das parcerias público-privadas, bem como monitorizar a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação do sector financeiro do país.
"Para haver uma melhor coordenação de toda a implementação da agenda de transformação estrutural que queremos concretizar, o Governo passará a ter uma equipa, que funcionará no âmbito da Parpública e que será dirigida pelo professor António Borges" (na foto), disse Passos Coelho na entrevista que será publicada na sexta-feira ao Sol e a que a agência Lusa teve acesso.
Na entrevista, cuja primeira parte será divulgada na sexta-feira, o jornal adianta que está para breve a nomeação da equipa, que de acordo com o primeiro-ministro vai "habilitar o Governo a dar um ritmo e uma intensidade maiores à execução destas medidas".
António Borges foi director para a Europa do FMI entre Novembro de 2010 e Novembro de 2011, altura em que se demitiu do cargo por motivos pessoais.
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Trisquel
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bboniek00 Escreveu:jlavra escreveu:Relativamente à maioria dos comentários, com todo o respeito, alguma coisa está a escapar-me.
Facto: António Borges tem um problema de saúde e na sequência desse problema demitiu-se.
Parece-me uma decisão normal. Mau era que ele permanecesse no cargo e não o pudesse desempenhar de forma competente devido a questões de saúde.
Sinceramente não percebo porque se criticam pessoas quando têm um problema de saúde e se demitem. Outra coisa completamente diferente é a pessoa alegar que tem problemas de saúde e de facto não ter. neste caso em concreto não existe o menor indício de que António Borges esteja a "inventar" um problema de saúde.
Ulisses Pereira escreveu:jlavra, subscrevo na íntegra o teu post e lamento a facilidade com que se especula sobre assuntos tão sérios como a saúde de alguém.
Um abraço,
Ulisses
Afinal qual era o problema de sauude e quem ee que disse que era ?
Parece haver gente capaz de inventar "factos", um exerciicio dispensaavel e, atee, negativo. Ningueem tem o desrespeito de brincar com questoes de saude seja de quem foor. Nem para isso precisamos de tutores da moral.
Meus caros,
com saúde não se especula por dá cá aquela palha. Posso garantir-vos que as razões de saúde são reais. E infelizmente bem sérias. Há seis meses que ele se debate com esta luta e os prognósticos são mesmo desanimadores.
Não vale a pena mais discussões sobre este assunto e resta é desejar que ele vença esta batalha por mais ínfimas hipóteses que ele tenha.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
jlavra escreveu:
Ulisses Pereira escreveu:
Afinal qual era o problema de sauude e quem ee que disse que era ?
Parece haver gente capaz de inventar "factos", um exerciicio dispensaavel e, atee, negativo. Ningueem tem o desrespeito de brincar com questoes de saude seja de quem foor. Nem para isso precisamos de tutores da moral.
Relativamente à maioria dos comentários, com todo o respeito, alguma coisa está a escapar-me.
Facto: António Borges tem um problema de saúde e na sequência desse problema demitiu-se.
Parece-me uma decisão normal. Mau era que ele permanecesse no cargo e não o pudesse desempenhar de forma competente devido a questões de saúde.
Sinceramente não percebo porque se criticam pessoas quando têm um problema de saúde e se demitem. Outra coisa completamente diferente é a pessoa alegar que tem problemas de saúde e de facto não ter. neste caso em concreto não existe o menor indício de que António Borges esteja a "inventar" um problema de saúde.
Ulisses Pereira escreveu:
jlavra, subscrevo na íntegra o teu post e lamento a facilidade com que se especula sobre assuntos tão sérios como a saúde de alguém.
Um abraço,
Ulisses
Afinal qual era o problema de sauude e quem ee que disse que era ?
Parece haver gente capaz de inventar "factos", um exerciicio dispensaavel e, atee, negativo. Ningueem tem o desrespeito de brincar com questoes de saude seja de quem foor. Nem para isso precisamos de tutores da moral.

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Sempre é melhor que a hipótese de problemas de saúde!! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Era um outsider, um desalinhado. É o que o comentário diz, basicamente...
Preferem um tipo "da casa" e que siga/alinhe/transmita a mensagem da "equipa" (o FMI) em lugar da dele próprio.
Sim, pode-se entender que foi demitido ou foi convidado a demitir-se!
Preferem um tipo "da casa" e que siga/alinhe/transmita a mensagem da "equipa" (o FMI) em lugar da dele próprio.
Sim, pode-se entender que foi demitido ou foi convidado a demitir-se!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
“He has been a person who has been perhaps not particularly careful about his message discipline”
Em português: falou de mais e lixou-se!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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“He has been a person who has been perhaps not particularly careful about his message discipline” at a time of “acute sensitivity for the IMF” said Jacob Funk Kirkegaard, research fellow at the Peterson Institute for International Economics in Washington. By contrast, Moghadam “is an in-house guy, he’s been there for a very long time and he’s clearly someone who knows the ins and outs of the IMF.”
portanto... foi demitido ?!
portanto... foi demitido ?!
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http://www.bloomberg.com/news/2011-11-1 ... isis.html#
IMF Strategy Chief to Head European Unit as Borges Quits in Less Than Year
QBy Sandrine Rastello - Nov 17, 2011 2:36 PM GMT .
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IMF Managing Director Christine Lagarde Adam Dean/Bloomberg
Christine Lagarde, managing director of the International Monetary Fund (IMF), said “Antonio Borges has led the European Department during an extremely difficult period for the region’s euro-zone members.”
Christine Lagarde, managing director of the International Monetary Fund (IMF), said “Antonio Borges has led the European Department during an extremely difficult period for the region’s euro-zone members.” Photographer: Adam Dean/Bloomberg
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QNov. 16 (Bloomberg) -- Willem Buiter, chief economist at Citigroup Inc., discusses Europe's sovereign-debt crisis, the exposure of banks to the region and the role of the European Central Bank in resolution of the crisis. He speaks with Tom Keene on Bloomberg Television's "Surveillance Midday." Bloomberg's Christine Harper also speaks. (Source: Bloomberg)
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Former IMF European Department Director Antonio Borges Joshua Roberts/Bloomberg
Former director of the IMF's European department Antonio Borges.
Former director of the IMF's European department Antonio Borges. Photographer: Joshua Roberts/Bloomberg
.The head of the International Monetary Fund’s European department was replaced by a veteran staffer after quitting less than a year into the job as the European debt crisis worsens.
Reza Moghadam, who joined the fund in 1992 and was chief of the strategy department, will start today in his new position, where he will oversee bailouts in the euro region. Antonio Borges, a Portuguese citizen, resigned for “personal reasons,” the Washington-based IMF said yesterday in an e-mailed statement.
The IMF, which is co-financing bailouts in Greece, Portugal and Ireland, is preparing to send a team to Italy for an unprecedented audit of the country’s efforts to cut its debt. Borges, a former vice chairman at Goldman Sachs International, last month retracted comments he made about the fund’s possible involvement in the European bond market.
“He has been a person who has been perhaps not particularly careful about his message discipline” at a time of “acute sensitivity for the IMF” said Jacob Funk Kirkegaard, research fellow at the Peterson Institute for International Economics in Washington. By contrast, Moghadam “is an in-house guy, he’s been there for a very long time and he’s clearly someone who knows the ins and outs of the IMF.”
Borges, in an e-mail, declined to comment.
Loans to Greece
The European Department has been in the spotlight as the Washington-based agency lends to a dozen countries from Romania to Portugal on the continent. The IMF is set to also co-fund a second loan program to Greece, just as European officials seek to pull together as much money as they can to show investors they can stamp out the region’s worsening turmoil.
Borges “has led the European Department during an extremely difficult period for the region’s euro-zone members,” IMF Managing Director Christine Lagarde said in a statement.
In an e-mail sent to IMF staff, she said that “In the present circumstances in Europe, I consider that we cannot afford a long interregnum in the European Department.” She called Moghadam “the ideal person to succeed Antonio.”
As the head of the Strategy, Policy, and Review Department, Moghadam, a U.K. national, has been involved in the fund’s activities from creating new lending instruments to making sure yearly assessments of countries’ economies are consistent with IMF guidelines. He was also an IMF mission chief to Turkey and has worked in the Asia-Pacific Department.
He holds a Ph.D. in economics from the University of Warwick in the U.K.
Powerful Department
“He’s a heavyweight,” said Edwin M. Truman, a former U.S. assistant Treasury secretary who’s now a senior fellow with the Peterson Institute. The strategy department “on policy matters is the most powerful department.”
Borges strayed from the IMF line when he told reporters in Brussels on Oct. 5 that it was “hypothetically possible” for the fund to intervene in bond markets to restore confidence in Spain and Italy. He retreated from those comments later that day.
“Let me be clear about some earlier comments I made,” he said. The IMF “can only lend its resources to countries, and cannot use these resources to intervene in bond markets directly.”
Borges joined the fund in November 2010 after overseeing a group in Europe that set standards for the hedge fund industry, the London-based Hedge Fund Standards Board.
He was with Goldman Sachs 2000 to 2008 and a professor of economics and dean of INSEAD Business School in Fontainebleau, France, from 1993 to 2000 and a deputy governor of the Banco de Portugal from 1990 to 1993. He received a doctorate in economics from Stanford University in California.
His quick replacement “shows why the IMF is a good crisis manager,” and is “testament to the institutional strength of the IMF,” Kirkegaard said.
To contact the reporter on this story: Sandrine Rastello in Washington at srastello@bloomberg.net
Ele sempre referiu "motivos pessoais" isso de questões de saúde foi especulação dos media...
Borges sai do FMI em divergência com Christine Lagarde
António Borges, o antigo braço direito de Dominique Strauss-Kahn, abandonou o Fundo Monetário Internacional (FMI), onde chefiava o departamento europeu (mais Rússia e Turquia), por divergências profundas com a actual directora-geral, Christine Lagarde - e não por razões pessoais, como referia um comunicado da organização, na noite de quarta-feira.
Ontem, a imprensa internacional começava aos poucos a questionar as razões da saída de António Borges do FMI, menos de um ano depois de ter sido convidado por Dominique Strauss-Kahn (DSK) para chefiar o departamento europeu (incluindo a Rússia e Turquia) e numa altura em que o mundo - e a Europa em particular - atravessa uma crise de grandes dimensões.
Foi nesta linha que o italiano Corriere Della Sera noticiou "com surpresa" a demissão de Borges, que "tem estado a negociar" o programa de ajuda a Itália, concluindo que "as tensões dentro FMI" são agora "evidentes". Para o jornal transalpino, Christine Lagarde decidiu substituir Borges por um "falcão" - o director do Departamento de Estratégia, Reza Moghadam, que está no FMI há vários anos -, pondo, assim, a nu divisões internas que não serão alheias "à presença" do norte-americano David Lipton, que escolheu para adjunto e que tem vindo a ganhar peso na organização.
Esta versão foi confirmada por fontes internas e internacionais, dentro e fora de Portugal, bem relacionadas com as autoridades e os círculos financeiros. Não foi, no entanto, possível obter um comentário por parte de António Borges sobre as razões que o levaram a querer afastar-se de Washington, numa altura em que a Itália e a Espanha estão à beira de "colapsar", com os juros da dívida pública a 10 anos a escalarem a barreira dos sete por cento.
Em comunicado emitido anteontem à noite, o FMI evocava "razões pessoais" como estando na base da demissão de António Borges, uma fórmula consagrada nestas ocasiões, nomeadamente, quando os intervenientes não querem assumir divergências. Fontes ouvidas pelo PÚBLICO salientaram, todavia, a coincidência temporal entre o convite que Lagarde fez a Lipton em Julho deste ano e o afastamento progressivo do economista português que está em Washington há cerca de um ano.
Linha dura
Ex-conselheiro de Barack Obama e do ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton, e ligado ao Citigroup, Lipton - considerado "um radical" na defesa dos interesses dos EUA - defende que os países intervencionados devem reestruturar as suas dívidas e o BCE deve assumir responsabilidades acrescidas. Em contrapartida, a tendência mais europeia, onde se incluirá Borges, pretende um maior envolvimento do FMI na luta contra a crise do euro, apostando em ajustamentos feitos com tempo e tendo por base políticas de crescimento adequadas.
Recentemente, em Outubro passado, Borges sugeriu publicamente que o Fundo Monetário Internacional devia agir ao lado do FEEF (fundo de emergência do euro) para apoiar o mercado da dívida pública de países como Espanha e a Itália, uma posição que seria a seguir desmentida.
Uma das funções de António Borges consistia em supervisionar os planos de resgate à Grécia, a Portugal e à Irlanda, razão pela qual a sua saída estava ainda ontem a gerar perplexidade, por reflectir divergências internas e um processo em curso de alinhamento da organização com os EUA, num contexto de crescente influencia dos BRIC. Algo que o anterior director-geral, Strauss-Kahn, tinha conseguido evitar.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Pata-Hari Escreveu:Não vos ocorre que podem mesmo ser razões pessoais e/ou de saúde?
http://economia.publico.pt/Noticia/borges-sai-do-fmi-em-divergencia-com-christine-lagarde-1521538
No caso do Horta Osório fui dos primeiros a dizer que acreditava nas questões de saúde e neste fui dos primeiros a dizer que não acreditava. Se calhar não tem a haver com o que me "ocorre". Ou melhor ter até tem. Ainda este último fim de semana (antes desta notícia) estava a falar com um amigo e chegamos à conclusão que este tipo será o próximo homem forte em PT. Goldman Sachs+FMI é o que os Governos da Europa têm posto à frente!! (Grécia, Itália, BCE)
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Afinal...
...comec,a a emergir a verdadeira razao da saiida de Antonio Borges, nada tendo a ver com questoes de sauude.
Sendo assim, e se o for, fica mal a quem alegou falsamente questoes de sauude como pretexto.
De facto nao se deve brincar com essas coisas nem usaa-las como falso pretexto. De qualquer forma o facto vem aliviar algumas consciencias condoiidas e isso apraz saber.
Sendo assim, e se o for, fica mal a quem alegou falsamente questoes de sauude como pretexto.
De facto nao se deve brincar com essas coisas nem usaa-las como falso pretexto. De qualquer forma o facto vem aliviar algumas consciencias condoiidas e isso apraz saber.

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- Registado: 22/4/2003 23:12
LTCM Escreveu:Não se discute minimamente a questão da saúde.
Parece que a questão saúde era protocolar a razão da saída reside aqui:
David Lipton served in the Clinton administration at the Treasury Department from 1993 to 1998. As Under Secretary of the Treasury for International Affairs — and before that as Assistant Secretary – Lipton helped lead the Treasury’s response to the financial crisis in Asia and the effort to modernize the international financial architecture.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
jlavra Escreveu:Relativamente à maioria dos comentários, com todo o respeito, alguma coisa está a escapar-me.
Facto: António Borges tem um problema de saúde e na sequência desse problema demitiu-se.
Parece-me uma decisão normal. Mau era que ele permanecesse no cargo e não o pudesse desempenhar de forma competente devido a questões de saúde.
Sinceramente não percebo porque se criticam pessoas quando têm um problema de saúde e se demitem. Outra coisa completamente diferente é a pessoa alegar que tem problemas de saúde e de facto não ter. neste caso em concreto não existe o menor indício de que António Borges esteja a "inventar" um problema de saúde.
Não se discute minimamente a questão da saúde.
Mas, no momento actual (ou qualquer outro), o homem tem o curriculum perfeito para substituir o PPC.
Hidden Ivie - graus de mestre e doutor em Economia, na Universidade de Stanford;
Académico de prestigio reconhecidíssimo (Nova e posteriormente Católica);
Vice-governador do Banco de Portugal;
Deão do INSEAD;
Um dos vice-presidentes da Goldman Sachs International;
Esteve na administração do Citibank e do BNP Paribas;
Colaborou com a União Europeia na criação da União Económica e Monetária;
Director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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