Governo da Holanda prepara-se para o colapso do euro
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Parvos como estes gajos são vão fazer algo tipo referendo para ver se um país sai do euro. Na hora que anunciarem isso vai haver bank runs



Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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JCS Escreveu:Deus nos livre de falar nisto há uns meses atrás. Dentro de pouco tempo será uma certeza e conversa banal na europa... Os nórdicos querem lá pagar as "orgias" latinas (onde nos incluímos).
Defendam-se enquanto é tempo.
JCS
Eu também pesno isso... mas estava á espera que primeiro saisse a grécia, se isso acontecer, protegia-me... nao estou a contar que saiam todos de rompante de uma só vez...
Lose your opinion, not your money
Deus nos livre de falar nisto há uns meses atrás. Dentro de pouco tempo será uma certeza e conversa banal na europa... Os nórdicos querem lá pagar as "orgias" latinas (onde nos incluímos).
Defendam-se enquanto é tempo.
JCS
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Governo da Holanda prepara-se para o colapso do euro
Governo da Holanda prepara-se para o colapso do euro
Por Ana Sá Lopes, publicado em 17 Nov 2011 - 03:00 |
ionline.pt
Jan Kees de Jager, o ministro holandês das Finanças, admitiu ontem perante os deputados do seu país que o governo se está a preparar para uma ruptura da eurozona. Embora tenha suavizado a brutalidade da declaração afirmando que essa ruptura “não é desejável” e que o seu governo fará tudo para a evitar, De Jager, interrogado sobre a existência de planos para uma eurozona mais pequena, assumiu que “todos os cenários estão em cima da mesa”. Os deputados pediram ao ministro acesso a mais informação sobre os possíveis cenários de ruptura e o ministro avançou que entregaria ao parlamento estudos produzidos pela OCDE e pelo FMI. “Percebo perfeitamente a necessidade de mais informação”, disse De Jager.
A declaração do ministro das Finanças vem na mesma linha do discurso que o seu primeiro-ministro, Mark Rutte, fez na quarta-feira durante uma visita oficial a Londres. Aí Rutte assumiu que gostaria que alguns países saíssem do euro. “Gostaríamos que fosse possível que alguns países pudessem ser expulsos do euro”, defendeu o primeiro-ministro holandês, afirmando que os países-membros têm de estancar o fogo na zona euro. Não é a primeira vez que o governo da Holanda fala na expulsão de países do euro como saída de último recurso para países que não conseguem manter a disciplina orçamental.
A verdade é que a pressão sobre as economias mais frágeis do euro já atingiu quase todas as outras economias – e a Holanda, até aqui reconhecida pelos mercados como tendo a segunda mais forte dívida soberana, a seguir à Alemanha, já está a ser atingida pelo nervosismo que afecta toda a eurozona. A economia holandesa está à beira da recessão, com o PIB a contrair 0,3% no mais recente trimestre.
Enquanto o partido antieuropeísta encomendou um estudo para discutir o regresso ao florim, o partido do governo já discute um novo euro – baptizado pelo presidente do think tank partidário com o nome de “neuro”, uma contracção de novo euro. Este novo euro, como é defendido na Holanda ao mais alto nível, só seria utilizado pelos países do Norte da Europa. Segundo o presidente do think tank, Patrick van Schie, este “neuro” não só excluiria a Grécia e a Itália – e naturalmente Portugal –, mas também a França. “O neuro nunca será uma moeda forte com os franceses”, defendeu van Shie.
Ontem o pânico continuou a alastrar nos mercados, com os juros italianos novamente acima dos 7%. E o impensável aconteceu, com o incêndio do euro a propagar-se à França, à Holanda e à Áustria, que com a Alemanha constituem uma espécie de último reduto do euro.
Ameaçada com a descida de rating, a França está em estado de choque. Uma porta-voz do governo apelou ontem ao Banco Central Europeu: “O papel do BCE é assegurar a estabilidade do euro, mas também a estabilidade financeira da Europa. Confiamos que o BCE tomará as medidas necessárias para assegurar a estabilidade financeira na Europa”, disse Valerie Pencresse.
Angela Merkel respondeu, mais uma vez, com um não rotundo. A Alemanha não deixará o BCE apagar o fogo. “Segundo a nossa interpretação dos tratados, o BCE não tem a possibilidade de resolver estes problemas”, disse a chanceler alemã, para quem a saída para recuperar a confiança dos mercados passa por adoptar reformas e construir uma união política mais avançada, modificando os tratados. Também ontem Durão Barroso subiu o tom do dramatismo: estamos a viver “uma crise sistémica do euro”, disse o presidente da Comissão.
Por Ana Sá Lopes, publicado em 17 Nov 2011 - 03:00 |
ionline.pt
Jan Kees de Jager, o ministro holandês das Finanças, admitiu ontem perante os deputados do seu país que o governo se está a preparar para uma ruptura da eurozona. Embora tenha suavizado a brutalidade da declaração afirmando que essa ruptura “não é desejável” e que o seu governo fará tudo para a evitar, De Jager, interrogado sobre a existência de planos para uma eurozona mais pequena, assumiu que “todos os cenários estão em cima da mesa”. Os deputados pediram ao ministro acesso a mais informação sobre os possíveis cenários de ruptura e o ministro avançou que entregaria ao parlamento estudos produzidos pela OCDE e pelo FMI. “Percebo perfeitamente a necessidade de mais informação”, disse De Jager.
A declaração do ministro das Finanças vem na mesma linha do discurso que o seu primeiro-ministro, Mark Rutte, fez na quarta-feira durante uma visita oficial a Londres. Aí Rutte assumiu que gostaria que alguns países saíssem do euro. “Gostaríamos que fosse possível que alguns países pudessem ser expulsos do euro”, defendeu o primeiro-ministro holandês, afirmando que os países-membros têm de estancar o fogo na zona euro. Não é a primeira vez que o governo da Holanda fala na expulsão de países do euro como saída de último recurso para países que não conseguem manter a disciplina orçamental.
A verdade é que a pressão sobre as economias mais frágeis do euro já atingiu quase todas as outras economias – e a Holanda, até aqui reconhecida pelos mercados como tendo a segunda mais forte dívida soberana, a seguir à Alemanha, já está a ser atingida pelo nervosismo que afecta toda a eurozona. A economia holandesa está à beira da recessão, com o PIB a contrair 0,3% no mais recente trimestre.
Enquanto o partido antieuropeísta encomendou um estudo para discutir o regresso ao florim, o partido do governo já discute um novo euro – baptizado pelo presidente do think tank partidário com o nome de “neuro”, uma contracção de novo euro. Este novo euro, como é defendido na Holanda ao mais alto nível, só seria utilizado pelos países do Norte da Europa. Segundo o presidente do think tank, Patrick van Schie, este “neuro” não só excluiria a Grécia e a Itália – e naturalmente Portugal –, mas também a França. “O neuro nunca será uma moeda forte com os franceses”, defendeu van Shie.
Ontem o pânico continuou a alastrar nos mercados, com os juros italianos novamente acima dos 7%. E o impensável aconteceu, com o incêndio do euro a propagar-se à França, à Holanda e à Áustria, que com a Alemanha constituem uma espécie de último reduto do euro.
Ameaçada com a descida de rating, a França está em estado de choque. Uma porta-voz do governo apelou ontem ao Banco Central Europeu: “O papel do BCE é assegurar a estabilidade do euro, mas também a estabilidade financeira da Europa. Confiamos que o BCE tomará as medidas necessárias para assegurar a estabilidade financeira na Europa”, disse Valerie Pencresse.
Angela Merkel respondeu, mais uma vez, com um não rotundo. A Alemanha não deixará o BCE apagar o fogo. “Segundo a nossa interpretação dos tratados, o BCE não tem a possibilidade de resolver estes problemas”, disse a chanceler alemã, para quem a saída para recuperar a confiança dos mercados passa por adoptar reformas e construir uma união política mais avançada, modificando os tratados. Também ontem Durão Barroso subiu o tom do dramatismo: estamos a viver “uma crise sistémica do euro”, disse o presidente da Comissão.
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