Isto é Muito Grave - Bancos querem que o Estado entre no cap
AutoMech Escreveu:Warren Buffett on Too Big to Fail
"You have to make it that a CEO of an institution, that requires society to bail out that institution, to walk away broke," says Warren Buffett, Berkshire Hathaway chairman/CEO.
O Buffet não é suave. Quem leva uma entidade a um pedido de bailout deve ser basicamente confiscado.
Versão tuga: deve ser "dispensado" (despedido não que é uma palavra muito feia) com direito a indemnização calculada com base nos rendimentos passados, incluindo os bonus.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Warren Buffett on Too Big to Fail
"You have to make it that a CEO of an institution, that requires society to bail out that institution, to walk away broke," says Warren Buffett, Berkshire Hathaway chairman/CEO.
O Buffet não é suave. Quem leva uma entidade a um pedido de bailout deve ser basicamente confiscado.
"You have to make it that a CEO of an institution, that requires society to bail out that institution, to walk away broke," says Warren Buffett, Berkshire Hathaway chairman/CEO.
O Buffet não é suave. Quem leva uma entidade a um pedido de bailout deve ser basicamente confiscado.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
João Talone: "Daqui a dois anos a banca vai estar toda nacionalizada"
15 Novembro 2011 | 14:42
Rita Faria - afaria@negocios.pt
João Talone defende que daqui a dois ou três os bancos portugueses vão estar todos nacionalizados, o que considera "altamente perigoso para Portugal e para as poupanças dos particulares".
O ex-presidente da EDP e actual general partner da Magnum Capital revelou-se preocupado com a situação da banca nacional, que acredita, será nacionalizada dentro de pouco tempo.
“Daqui a dois ou três anos, a banca está toda nacionalizada”, disse João Talone, à margem da conferência “As seguradoras e o desafio da poupança”.
“Como cidadão acho que é um risco enorme, porque o Estado, que é um mau gestor e mau aforrador desbaratou as nossas contribuições, e agora vai gerir directamente os bancos. Não tendo os instrumentos financeiros no Orçamento do Estado para desbaratar, vai passar a tê-los através do sistema financeiro”, explicou o responsável.
Por estas razões, João Talone considera que a entrada do Estado no capital dos nacos privados, o que acredita que levará à sua nacionalização, “é altamente perigoso para Portugal e para a poupança dos particulares”. Por outro lado, defendeu também que as seguradoras têm mais condições de defender e dar segurança às poupanças dos aforradores do que os bancos.
“Daqui a uns anos vamos ter os bancos todos nacionalizados e um sistema segurador parcialmente nacionalizado através dos bancos que são accionistas, mas que têm uma componente internacional mais forte”, esclareceu o responsável da Magnum Capital.
Ligado ao mundo do investimento, Talone lamentou ainda as dificuldades de investimento estrangeiro em Portugal. “Neste momento é muito difícil convencer alguém a investir em Portugal”, admitiu. “E os problemas podem ser agravados se abandonarmos a ideia que Portugal é um estado de direito e que vale tudo para a salvação do País”.
15 Novembro 2011 | 14:42
Rita Faria - afaria@negocios.pt
João Talone defende que daqui a dois ou três os bancos portugueses vão estar todos nacionalizados, o que considera "altamente perigoso para Portugal e para as poupanças dos particulares".
O ex-presidente da EDP e actual general partner da Magnum Capital revelou-se preocupado com a situação da banca nacional, que acredita, será nacionalizada dentro de pouco tempo.
“Daqui a dois ou três anos, a banca está toda nacionalizada”, disse João Talone, à margem da conferência “As seguradoras e o desafio da poupança”.
“Como cidadão acho que é um risco enorme, porque o Estado, que é um mau gestor e mau aforrador desbaratou as nossas contribuições, e agora vai gerir directamente os bancos. Não tendo os instrumentos financeiros no Orçamento do Estado para desbaratar, vai passar a tê-los através do sistema financeiro”, explicou o responsável.
Por estas razões, João Talone considera que a entrada do Estado no capital dos nacos privados, o que acredita que levará à sua nacionalização, “é altamente perigoso para Portugal e para a poupança dos particulares”. Por outro lado, defendeu também que as seguradoras têm mais condições de defender e dar segurança às poupanças dos aforradores do que os bancos.
“Daqui a uns anos vamos ter os bancos todos nacionalizados e um sistema segurador parcialmente nacionalizado através dos bancos que são accionistas, mas que têm uma componente internacional mais forte”, esclareceu o responsável da Magnum Capital.
Ligado ao mundo do investimento, Talone lamentou ainda as dificuldades de investimento estrangeiro em Portugal. “Neste momento é muito difícil convencer alguém a investir em Portugal”, admitiu. “E os problemas podem ser agravados se abandonarmos a ideia que Portugal é um estado de direito e que vale tudo para a salvação do País”.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Convém clarificar dois pontos :
1 - A banca tem perto de 20 000 milhões de divida publica em carteira, sem contar com a dívida do Sector empresarial + autarquias (resposta à dúvida do Artista).
2- As autoridades Europeias definiram regras quanto ao Core Tier One, mas não obrigaram o Estado a , sendo necessário, participar no esforço de recapitalização de uma determinada forma.
Assim sendo, retomo a minha tese de que seria muito mais transparente e razoável, o Estado, que viu a sua divida soberana desvalorizada e com isso criou um problema de capital aos bancos, tomar um empréstimo de divida subordinada (conta para o Core Tier One) a uma taxa igual ao empréstimo Internacional (parte dos os tais 12 000 Milhões) acrescida de um spread razoável, obrigando-se os bancos a um call à medida que a dívida Pública fosse sendo paga pelo valor nominal.
Ou seja, "empréstimo com empréstimo se paga...!)
NOTA: Não sou banqueiro, nem bancário nem sequer grande, médio, pequeno ou micro accionista de nenhum banco português).
1 - A banca tem perto de 20 000 milhões de divida publica em carteira, sem contar com a dívida do Sector empresarial + autarquias (resposta à dúvida do Artista).
2- As autoridades Europeias definiram regras quanto ao Core Tier One, mas não obrigaram o Estado a , sendo necessário, participar no esforço de recapitalização de uma determinada forma.
Assim sendo, retomo a minha tese de que seria muito mais transparente e razoável, o Estado, que viu a sua divida soberana desvalorizada e com isso criou um problema de capital aos bancos, tomar um empréstimo de divida subordinada (conta para o Core Tier One) a uma taxa igual ao empréstimo Internacional (parte dos os tais 12 000 Milhões) acrescida de um spread razoável, obrigando-se os bancos a um call à medida que a dívida Pública fosse sendo paga pelo valor nominal.
Ou seja, "empréstimo com empréstimo se paga...!)
NOTA: Não sou banqueiro, nem bancário nem sequer grande, médio, pequeno ou micro accionista de nenhum banco português).
Pata-Hari Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Quando se compram obrigaçoes, compram-se normalmente para a maturidade ( salvo carteiras de trading). Obrigar a banca a reforçar capitais antes do prazo das maturidades pelo valor de mercado é uma terrivel armadilha. Imagina que detêns obrigaçoes e que o teu banco te liga a explicar que estás a descoberto porque a tua carteira a valores de hoje vale menos do que o que lá depositaste e que tens que reforçar a conta senao o estado nacionaliza-te parte da carteira pessoal depositando o montante em causa e tornando-se dono de parte da carteira... Olha que nao é muito diferente.
Lion, quem paga o quê? para já, esta banca não tem qualquer dívida. Claro está que se criarem uma dívida fictícia e contabilistica porque exigem novos rácios de capital e nova contabilização de activos, passa a ter. Se de repente te começarem a avaliar enquanto individuo com base na totalidade das tuas dívidas (por exemplo, tu passas a ser avaliado pela soma da tua conta bancária e pela soma dos créditos que tens à banca, casa, carro e outros), se calhar tu também te tornas imediatamente insolvente independentemente de teres ou não parado de pagar e de estar previsto vires a ter capacidade financeira para o fazer. Aliás, não tu mas uma gigantesca maioria de portugueses.
Qualquer desculpa serve para ilibar a banca.
Quem paga, manda! Ou ja não é assim?
A Banca a nível Europeu não se opos a isto, aceitou desvalorizar as dividas!Ou foi por medo a Merkel?
A Banca tb não altera contratos unilateralmente se lhe apetece ou se acha que o cliente oferece maior risco? (o unico caso que nao acontece e com o emp. habitação, mas eles bem tentam).
Pata, respondes dentro do "citar" e até me confundes.
Nesse caso tens razão , mas não é o o EBA a impor isso?
O Estado Português (desde sempre subordinado a Banca) a ultima coisa que quer (e deixam) fazer e entrar no capital dos bancos.
A Banca Portuguesa se quer reclamar que o faça junto do eba ou da Merkel.
Qualquer Banco , empresa , Estado ou o que seja é insolvente se lhe pedirem para pagar o que deve no momento ou desvalorizem os activos , aumentando as "garantias" ao mesmo tempo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Uma parte do que escrevi noutro post pertence à discussão deste tópico:
A posição que defendo, e que começa a ter mais apoiantes, é de que a recapitalização dos bancos pelo estado é um erro fatal. Primeiro porque não é de todo necessária (ou pelo menos é tão necessária como a dos outros países da Europa):
1) Caso o estado cumpra as suas obrigações de dívida, os bancos ficam bem capitalizados, mesmo com as novas exigências. Os problemas de capitalização devem-se à queda do valor das obrigações portuguesas e ao malparado de empresas públicas. Logo, se o estado não entrar em Default (e é para isso que está a pedir tantos sacrifícios) e se as empresas públicas pagarem o que devem, os bancos não precisam de ser nacionalizados.
2) Se o estado capitalizar os bancos, estará a assumir, à priori, que vai ser obrigado a reestruturar a dívida. Se o objectivo era financiar a Economia, então estamos mal. A reestruturação é o fim da linha.
3) A nacionalização dos bancos levaria a um buraco sem fundo no estado (daí a divida disparar para níveis insustentáveis). Seriam vários BPNs a sustentar. Isto porque:
3-a) O haircut na Grécia está a ser contabilizado como 50% quando na realidade (sem Eurobonds ou recompra) será próximo dos 100% (exactamente devido à necessidade de recapitalizar os bancos). Ou seja, os restantes 50% entravam na dívida do estado após a nacionalização.
3-b) A dívida de Portugal está a desconto de cerca de 20%. Um haircut teria de ser na casa dos 50% (pelo menos). Tal como na Grécia, a diferença seria suportada pelo estado.
3-c) O incumprimento do estado levaria ao incumprimento das empresas públicas-mais dívida a contabilizar.
3-c) O incumprimento do estado levaria a cortes de salários e pensões de tal ordem, que o malparado iria disparar-mais dívida.
Ou seja, ficaríamos na situação em que está a Grécia, onde para diminuir a dívida em 50% é necessário um haircut perto dos 100%! Será que alguém vê o que tal significaria?
4-A solução: ganhar tempo (como os bancos estão a tentar fazer):
4a. A estabilidade política e a dimensão dos problemas com a Itália e Grécia, retiraram Portugal do falatório internacional. Para alem disso, o BCE vai aliviar juros e injectar liquidez, o que vai ajudar as perspectivas.
4b. Os facores de 4a. podem levar a que o movimento de descida dos juros (iniciado na semana passada) se prolongue, como aconteceu na Irlanda no Verão.
4c. Se os juros em Portugal atingirem valores de solvência (como na Irlanda), a valorização das obrigações irá aumentar os racios dos bancos, ficando resolvida uma grande parte do problema sem necessidade de injecção de capital.
5. Numa fase intermédia, penso que a melhor forma de financiar as empresas seria uma linha de crédito directa com a Troika (para diminuir a probabilidade de o dinheiro ir parar às mãos erradas)
6. Numa altura em que tanto se critica a corrupção dentro do Estado, será aceitável que este controle os bancos? E depois os tachos, os favores, as aldrabices etc?
A posição que defendo, e que começa a ter mais apoiantes, é de que a recapitalização dos bancos pelo estado é um erro fatal. Primeiro porque não é de todo necessária (ou pelo menos é tão necessária como a dos outros países da Europa):
1) Caso o estado cumpra as suas obrigações de dívida, os bancos ficam bem capitalizados, mesmo com as novas exigências. Os problemas de capitalização devem-se à queda do valor das obrigações portuguesas e ao malparado de empresas públicas. Logo, se o estado não entrar em Default (e é para isso que está a pedir tantos sacrifícios) e se as empresas públicas pagarem o que devem, os bancos não precisam de ser nacionalizados.
2) Se o estado capitalizar os bancos, estará a assumir, à priori, que vai ser obrigado a reestruturar a dívida. Se o objectivo era financiar a Economia, então estamos mal. A reestruturação é o fim da linha.
3) A nacionalização dos bancos levaria a um buraco sem fundo no estado (daí a divida disparar para níveis insustentáveis). Seriam vários BPNs a sustentar. Isto porque:
3-a) O haircut na Grécia está a ser contabilizado como 50% quando na realidade (sem Eurobonds ou recompra) será próximo dos 100% (exactamente devido à necessidade de recapitalizar os bancos). Ou seja, os restantes 50% entravam na dívida do estado após a nacionalização.
3-b) A dívida de Portugal está a desconto de cerca de 20%. Um haircut teria de ser na casa dos 50% (pelo menos). Tal como na Grécia, a diferença seria suportada pelo estado.
3-c) O incumprimento do estado levaria ao incumprimento das empresas públicas-mais dívida a contabilizar.
3-c) O incumprimento do estado levaria a cortes de salários e pensões de tal ordem, que o malparado iria disparar-mais dívida.
Ou seja, ficaríamos na situação em que está a Grécia, onde para diminuir a dívida em 50% é necessário um haircut perto dos 100%! Será que alguém vê o que tal significaria?
4-A solução: ganhar tempo (como os bancos estão a tentar fazer):
4a. A estabilidade política e a dimensão dos problemas com a Itália e Grécia, retiraram Portugal do falatório internacional. Para alem disso, o BCE vai aliviar juros e injectar liquidez, o que vai ajudar as perspectivas.
4b. Os facores de 4a. podem levar a que o movimento de descida dos juros (iniciado na semana passada) se prolongue, como aconteceu na Irlanda no Verão.
4c. Se os juros em Portugal atingirem valores de solvência (como na Irlanda), a valorização das obrigações irá aumentar os racios dos bancos, ficando resolvida uma grande parte do problema sem necessidade de injecção de capital.
5. Numa fase intermédia, penso que a melhor forma de financiar as empresas seria uma linha de crédito directa com a Troika (para diminuir a probabilidade de o dinheiro ir parar às mãos erradas)
6. Numa altura em que tanto se critica a corrupção dentro do Estado, será aceitável que este controle os bancos? E depois os tachos, os favores, as aldrabices etc?
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- Registado: 28/5/2008 1:17
Lion_Heart Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Quando se compram obrigaçoes, compram-se normalmente para a maturidade ( salvo carteiras de trading). Obrigar a banca a reforçar capitais antes do prazo das maturidades pelo valor de mercado é uma terrivel armadilha. Imagina que detêns obrigaçoes e que o teu banco te liga a explicar que estás a descoberto porque a tua carteira a valores de hoje vale menos do que o que lá depositaste e que tens que reforçar a conta senao o estado nacionaliza-te parte da carteira pessoal depositando o montante em causa e tornando-se dono de parte da carteira... Olha que nao é muito diferente.
Lion, quem paga o quê? para já, esta banca não tem qualquer dívida. Claro está que se criarem uma dívida fictícia e contabilistica porque exigem novos rácios de capital e nova contabilização de activos, passa a ter. Se de repente te começarem a avaliar enquanto individuo com base na totalidade das tuas dívidas (por exemplo, tu passas a ser avaliado pela soma da tua conta bancária e pela soma dos créditos que tens à banca, casa, carro e outros), se calhar tu também te tornas imediatamente insolvente independentemente de teres ou não parado de pagar e de estar previsto vires a ter capacidade financeira para o fazer. Aliás, não tu mas uma gigantesca maioria de portugueses.
Qualquer desculpa serve para ilibar a banca.
Quem paga, manda! Ou ja não é assim?
A Banca a nível Europeu não se opos a isto, aceitou desvalorizar as dividas!Ou foi por medo a Merkel?
A Banca tb não altera contratos unilateralmente se lhe apetece ou se acha que o cliente oferece maior risco? (o unico caso que nao acontece e com o emp. habitação, mas eles bem tentam).
Hallo Escreveu:Josytoc Escreveu:Imagine-se há aqui quem defenda o seguinte cenário:
Coitados afinal não passavam de uns inocentes, altruistas, convencidos a comprar divida pública, e divida de empresas públicas, malandros dos políticos que os enganaram, prometendo-lhes rebuçados. Agora foram apanhados no meio de uma tempestade até porque em inocentes não existe ganância. Agora o problema não é só deles, é de todos, temos que os ajudar, eles foram enganados.
Ora francamente, conversa para criancinhas.![]()
Será que a maioria de vós é banqueiro? Ou simplesmente não tem percepção que sendo utilizador comum do sistema bancário à que ter os bancos e os banqueiros bem, debaixo de olho, para seguirem as regras?
Quem é a parte mais fraca a negociar entre vós e a banca? Porque é que vão ao banco depositar dinheiro e não lhe dão o original mas apenas ficam com a cópia?
Porque é que quando vão fazer um contrato de crédito para habitação que as pessoas vão levar uma vida a pagar nem seuqer têm oportunidade de lhes ser disponibilizado esse contrato para análise pelo menos 3 dias úteis antes? Acham normal?
Idiota não é quem defende os seus interesses, é quem defende os de outrém, contrários aos seus e nem dá por isso.
Apenas tento equilibrar as coisas: o loby dos banqueiros é bem conhecido, o dos contribuintes nem por isso.
Meu caro,
Já pensei assim.
Quando tinha 13 anos no BCP, levantei dinheiro numa caixa MB e fiquei com a conta negativa. Na altura tinha a conta com o meu pai. No dia seguinte, foram fazer queixa ao meu pai que tinha a conta negativa. Levei uma reprimenda de todo o tamanho, naquele dia, só me apetecia que aqueles malandros e impostores fechassem a loja, porque até era culpa deles a máquina dar dinheiro sem se o ter lá.
Mais tarde, bem mais tarde percebi. Independentemente de ficarem com o original ou cópia, muitos portugueses têm casa própria porque os bancos lhe emprestaram dinheiro e até lhes entregam as simulações com grande antecedência.
Já ouvi dizer que muita gente deixou de pagar a casa e que lha retiraram, mas nunca ouvi dizer que o banco retirava a casa a pessoas que pagavam. É natural que o banco ao emprestar se salvaguarde.
Portanto não percebo porque tem essa desconfiança tão grande na banca, nem porque pensa que a mesma só existe para enganar pessoas.
Ao estar a defender a banca, poderei estar a defender o meu direito a ser ajudado pela mesma futuramente na minha vida. Para alguns a banca é importante e forma de crescimento. É fácil de perceber isso, todos nós já comprámos casa, carro, ou outro bem a crédito.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Ajudado?!! conceito estranho no mínimo.
Aproveitarem-se dessa tua necessidade de ajuda e lucrarem com isso já é outra conversa, se te é conveniente isso é outra coisa, agora pela tua conversa parece que os Bancos\Banqueiros são uns beneméritos e Benfeitores!! por amor da santa loool
Quantas vezes não tenho de ir à sucursal do banco reclamar por retirarem dinheiro em comissões ou outras coisas sem autorização, quantos serviços não me andam sempre a tentar impingir com custos para mim!!!
Ainda não os vi enganarem-se a meu favor ou de quem eu conheça.... mas isto sou sou.
Em relação à desconfiança da Banca e falando neste caso do BCP embora já tenha tido com outros no outro dia tentaram impingir-me via telefone um serviço ( claro está para meu beneficio looooool ) de cliente frequente, disse que não estava interessado e vieram com a conversa de que então iriam passar a cobrar comissão de manutenção da conta, pois o Banco de Portugal tinha feito sair uma lei em que os obrigava a tal, ora como isso é mentira eu mesmo disse isso ao telefone e que era errado tentarem enganar as pessoas, o tipo lá insistiu, resultado, queixa no livro de reclamações na minha sucursal e avisei logo o tipo que qualquer tipo de comissão que venham a taxar, primeiro carece de aviso, e depois resulta no fecho da conta com perca para eles nas comissões do cartão de crédito, nas operações de negociação na Bolsa e outras taxas que já mamam à minha conta etc....
A ganância dos tipos por vezes leva-os a tomar más decisões.
Agora defender esses tipos?? é que nem faz sentido sequer, qualquer dia estás a dizer que o melhor é pagarmos um imposto especial ( já o estamos a fazer encapotadamente claro ) para ajudarmos esses benfeitores da sociedade looooooooooooooool







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Ótimo ainda bem mas nem sempre foi assim, e os banqueiros eram os mesmos, se agora isso acontece assim foi por iniciativa deles ou porque os obrigaram?
Não sei se isso se passa assim tão bem com todos atualmente, mas então porque não institucionalizar que devem fornecer os contratos ás pessoas uns dias antes?
Assim podiam ser melhor compreendidos pelos mais desfavorecidos e/ou menos letrados financeiramente.
Porque não pôr tudo em pratos limpos e reduzir ao máximo a possibilidade de situações dúbias?
O que obsta a que isso aconteça?
Repare que mencionei contratos, ou se quiser todas as condições negociais por escrito.
Menciono ainda que não tenho razão de queixa mas conheço directamente muitos casos de perfeito e inadmissível abuso por parte dos bancos.
As pessoas mais esclarecidas devem velar e ajudar as que o são menos é uma obrigação, não é uma opção.
Não é nem será nunca minha filosofia a resignar-me á ideia de que vivemos numa selva.
Também refiro que não devo um cêntimo a qualquer banco, o contrário não é verdade.
Cumprimentos.
Não sei se isso se passa assim tão bem com todos atualmente, mas então porque não institucionalizar que devem fornecer os contratos ás pessoas uns dias antes?
Assim podiam ser melhor compreendidos pelos mais desfavorecidos e/ou menos letrados financeiramente.
Porque não pôr tudo em pratos limpos e reduzir ao máximo a possibilidade de situações dúbias?
O que obsta a que isso aconteça?
Repare que mencionei contratos, ou se quiser todas as condições negociais por escrito.
Menciono ainda que não tenho razão de queixa mas conheço directamente muitos casos de perfeito e inadmissível abuso por parte dos bancos.
As pessoas mais esclarecidas devem velar e ajudar as que o são menos é uma obrigação, não é uma opção.
Não é nem será nunca minha filosofia a resignar-me á ideia de que vivemos numa selva.
Também refiro que não devo um cêntimo a qualquer banco, o contrário não é verdade.
Cumprimentos.
Pata-Hari Escreveu:Quando se compram obrigaçoes, compram-se normalmente para a maturidade ( salvo carteiras de trading). Obrigar a banca a reforçar capitais antes do prazo das maturidades pelo valor de mercado é uma terrivel armadilha. Imagina que detêns obrigaçoes e que o teu banco te liga a explicar que estás a descoberto porque a tua carteira a valores de hoje vale menos do que o que lá depositaste e que tens que reforçar a conta senao o estado nacionaliza-te parte da carteira pessoal depositando o montante em causa e tornando-se dono de parte da carteira... Olha que nao é muito diferente.
Qualquer desculpa serve para ilibar a banca.
Quem paga, manda! Ou ja não é assim?
A Banca a nível Europeu não se opos a isto, aceitou desvalorizar as dividas!Ou foi por medo a Merkel?
A Banca tb não altera contratos unilateralmente se lhe apetece ou se acha que o cliente oferece maior risco? (o unico caso que nao acontece e com o emp. habitação, mas eles bem tentam).
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Josytoc Escreveu:Simulações não são contratos.
Meu caro,
O ultimo contrato de crédito habitação que efectuei reflectia tudo o que o gerente e a simulação me transmitiram.
Até lhe posso dizer que fiz várias simulações entre bancos estrangeiros e portugueses e o que me ofereceu melhores condições foi o BBVA. Tinha uma campanha durante 12 meses creditaram-me 200 € na conta. Sem truques ou jogadas financeiras.
Até lhe posso dizer que na altura a DECO aconselhava como melhor e com melhores condições financeiras para empréstimos á habitação a Caixa Galicia.
Ainda lhe posso dizer que decorrido um ano, liquidei o montante do empréstimo paguei uma taxa de 0,5% do capital em divida e não tive nenhuma surpresa.
Acho que é o normal com toda a gente, não ter surpresas no crédito á habitação. Aliás neste momento por lei os bancos são obrigados a darem todo o tipo de informação.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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Josytoc Escreveu:Imagine-se há aqui quem defenda o seguinte cenário:
Coitados afinal não passavam de uns inocentes, altruistas, convencidos a comprar divida pública, e divida de empresas públicas, malandros dos políticos que os enganaram, prometendo-lhes rebuçados. Agora foram apanhados no meio de uma tempestade até porque em inocentes não existe ganância. Agora o problema não é só deles, é de todos, temos que os ajudar, eles foram enganados.
Ora francamente, conversa para criancinhas.![]()
Será que a maioria de vós é banqueiro? Ou simplesmente não tem percepção que sendo utilizador comum do sistema bancário à que ter os bancos e os banqueiros bem, debaixo de olho, para seguirem as regras?
Quem é a parte mais fraca a negociar entre vós e a banca? Porque é que vão ao banco depositar dinheiro e não lhe dão o original mas apenas ficam com a cópia?
Porque é que quando vão fazer um contrato de crédito para habitação que as pessoas vão levar uma vida a pagar nem seuqer têm oportunidade de lhes ser disponibilizado esse contrato para análise pelo menos 3 dias úteis antes? Acham normal?
Idiota não é quem defende os seus interesses, é quem defende os de outrém, contrários aos seus e nem dá por isso.
Apenas tento equilibrar as coisas: o loby dos banqueiros é bem conhecido, o dos contribuintes nem por isso.
Meu caro,
Já pensei assim.
Quando tinha 13 anos no BCP, levantei dinheiro numa caixa MB e fiquei com a conta negativa. Na altura tinha a conta com o meu pai. No dia seguinte, foram fazer queixa ao meu pai que tinha a conta negativa. Levei uma reprimenda de todo o tamanho, naquele dia, só me apetecia que aqueles malandros e impostores fechassem a loja, porque até era culpa deles a máquina dar dinheiro sem se o ter lá.
Mais tarde, bem mais tarde percebi. Independentemente de ficarem com o original ou cópia, muitos portugueses têm casa própria porque os bancos lhe emprestaram dinheiro e até lhes entregam as simulações com grande antecedência.
Já ouvi dizer que muita gente deixou de pagar a casa e que lha retiraram, mas nunca ouvi dizer que o banco retirava a casa a pessoas que pagavam. É natural que o banco ao emprestar se salvaguarde.
Portanto não percebo porque tem essa desconfiança tão grande na banca, nem porque pensa que a mesma só existe para enganar pessoas.
Ao estar a defender a banca, poderei estar a defender o meu direito a ser ajudado pela mesma futuramente na minha vida. Para alguns a banca é importante e forma de crescimento. É fácil de perceber isso, todos nós já comprámos casa, carro, ou outro bem a crédito.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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Imagine-se há aqui quem defenda o seguinte cenário:
Coitados afinal não passavam de uns inocentes, altruistas, convencidos a comprar divida pública, e divida de empresas públicas, malandros dos políticos que os enganaram, prometendo-lhes rebuçados. Agora foram apanhados no meio de uma tempestade até porque em inocentes não existe ganância. Agora o problema não é só deles, é de todos, temos que os ajudar, eles foram enganados.
Ora francamente, conversa para criancinhas.
Será que a maioria de vós é banqueiro? Ou simplesmente não tem percepção que sendo utilizador comum do sistema bancário à que ter os bancos e os banqueiros bem, debaixo de olho, para seguirem as regras?
Quem é a parte mais fraca a negociar entre vós e a banca? Porque é que vão ao banco depositar dinheiro e não lhe dão o original mas apenas ficam com a cópia?
Porque é que quando vão fazer um contrato de crédito para habitação que as pessoas vão levar uma vida a pagar nem seuqer têm oportunidade de lhes ser disponibilizado esse contrato para análise pelo menos 3 dias úteis antes? Acham normal?
Idiota não é quem defende os seus interesses, é quem defende os de outrém, contrários aos seus e nem dá por isso.
Apenas tento equilibrar as coisas: o loby dos banqueiros é bem conhecido, o dos contribuintes nem por isso.
Coitados afinal não passavam de uns inocentes, altruistas, convencidos a comprar divida pública, e divida de empresas públicas, malandros dos políticos que os enganaram, prometendo-lhes rebuçados. Agora foram apanhados no meio de uma tempestade até porque em inocentes não existe ganância. Agora o problema não é só deles, é de todos, temos que os ajudar, eles foram enganados.
Ora francamente, conversa para criancinhas.

Será que a maioria de vós é banqueiro? Ou simplesmente não tem percepção que sendo utilizador comum do sistema bancário à que ter os bancos e os banqueiros bem, debaixo de olho, para seguirem as regras?
Quem é a parte mais fraca a negociar entre vós e a banca? Porque é que vão ao banco depositar dinheiro e não lhe dão o original mas apenas ficam com a cópia?
Porque é que quando vão fazer um contrato de crédito para habitação que as pessoas vão levar uma vida a pagar nem seuqer têm oportunidade de lhes ser disponibilizado esse contrato para análise pelo menos 3 dias úteis antes? Acham normal?
Idiota não é quem defende os seus interesses, é quem defende os de outrém, contrários aos seus e nem dá por isso.
Apenas tento equilibrar as coisas: o loby dos banqueiros é bem conhecido, o dos contribuintes nem por isso.
Quando se compram obrigaçoes, compram-se normalmente para a maturidade ( salvo carteiras de trading). Obrigar a banca a reforçar capitais antes do prazo das maturidades pelo valor de mercado é uma terrivel armadilha. Imagina que detêns obrigaçoes e que o teu banco te liga a explicar que estás a descoberto porque a tua carteira a valores de hoje vale menos do que o que lá depositaste e que tens que reforçar a conta senao o estado nacionaliza-te parte da carteira pessoal depositando o montante em causa e tornando-se dono de parte da carteira... Olha que nao é muito diferente.
Pata-Hari Escreveu:A guerra civil entre o Governo e a banca
13 Novembro2011 | 20:58
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
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Como a Helena Garrido aqui escreveu, nos últimos anos a banca capturou a política.
Pata,
Não sei como é possível estar de acordo com o ajr e ao mesmo tempo com o autor que escreve o que cito.
Adiante. Na minha opinião, o Estado deve fazer o máximo na defesa dos interesses dos cidadãos.
Não descurando o retorno directo do investimento, quer seja no prazo de 3 anos quer seja de 10, é de todo o interesse dos cidadãos que haja capital, português ou estrangeiro, estes accionistas ou outros, que volte a ter confiança para investir no sector bancário português. O que deve interessar é a criação de valor. O facto de ser uma participação do Estado que eventualmente venha a criar valor, a mim não me aquece nem me arrefece.
Afinal, o que se constata é que os banqueiros portugueses não foram capazes de criar valor.
Porque foram na cantiga do Estado? Obviamente, sim é verdade. Mas não é ao Estado que se deve imputar a responsabilidade pelo facto de pelo menos um banqueiro não saber que defaults soberanos existem desde que há emissão de dívida pública e que estes são especialmente susceptíveis de acontecer quando o país não é responsável pela emissão da moeda em que a dívida é contraída.
Nos últimos meses, os banqueiros portugueses agiram como se a teta do BCE estivesse sempre disponível para eles comerem o spread. Por isso é que a maioria era contra a entrada da troika.
Os banqueiros portugueses tiveram tanta responsabilidade na trajectória do país como tiveram os anteriores governos, especialmente o de Sócrates.
Sem a ajuda dos bancos, não teria sido possível ao Estado ter efectuado a gestão desastrosa a que assistimos.
Só por isso, também merecem ser penalizados.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
ajpr3392 Escreveu: Meu Caro,
Se ambos os intervenientes ponderarem e aplicarem os principios fundamentais na concessão/aceitação de um empréstimo, terão fortes probabilidades de serem bem sucedidos, a saber dou a minha sugestão:
- a 1º regra é sempre calcular a capacidade de reembolso actual e a previsão futura (pessimista) para o devedor pagar a divida.
- não emprestar com base nas garantias. Estas são sempre o último recurso. Se a intenção é executar a garantia mas vale, em alternativa, propor um negócio de aquisição. Assim sabe (ou everá saber) quanto vale o que está a comprar. No futuro nunca sabe o valor do retorno da execução.
- não devo emprestar a quem eu devo, será mais prudente pagar 1º as minhas dividas e emprestar menos. Corro menos risco, tenho ganhos na minha credibilidade e em principio, sai mais barato.
- Só emprestar se for para resolver e apenas a quem tem um plano de negócio credivel. Para adiar mais deixar cair já.
- Se empresto para "tratar" a doença, logo que o paciente esteja saudável, não deve ir de férias, deverá 1º pagar-me (excepto se a doença for do foro mental).
- Se empresto devo pedir contrapartidas "gerais", sem ingerência profunda, caso contrário as contrapartidas passam a ser um custo adicional, tal como o juro a aplicar.
- o financiador não deve "passar" a sócio. Normalmente isto é um mau sinal, ou emprestou demais, ou não negociou correctamente os reembolso ou usou de má fé.
Obervados estes principios importará ao estado calcular e exigir mais valia pelo empréstimo concedido. A melhor forma é sempre financeira, i.e, sob a forma de juro. Tudo o resto são "tretas" e que normalmente escondem negociações pouco claras. Se correl mal (contrariamente o inicialmente previsto e devidamente estudado) deve o estado tornar-se accionista de uma negócio falido? Acho que não. Para o evitar deverá poder intervir sempre que os pressuposto da aprovação forem alterados, i,e, deve actuar atempadamente, não no fim. Por último nunca gostei de empréstimos "bullet" ou seja pagar todo o capital no final. A operação deve ter reembolsos programados e adequados e deve obrigar a um esforço permanente do devedor, enquanto tal.
Estes são os principios, quanto à técnica haverá pessoas mais habilitadas do que eu para se pronunciar.
MC
Até concordo com alguns princípios não concordo é que quem deve tem de pagar primeiro as dívidas para poder emprestar... eu tenho uma dívida na CGD para a compra de habitação. Pelo teu raciocínio não posso ter uma aplicação a prazo, porque estou a cobrar um juro ao banco por dinheiro que eu lhes devo?!
No resto eu até posso concordar com tudo, mas como tu mesmo dizes, falta saber a aplicação técnica desses princípio que enuncias... onde é que estão as garantias?! Que tipo de garantias existem? Casas avaliadas em milhões que não se vendem nem por metade?! Acções que foram dadas como garantias para empréstimos e que agora valem 1/10 do que as garantias que originaram? Fundos de pensões que manifestamente são insuficientes para garantir os compromissos... e depois ainda vem o pior. Vou só dar um exemplo, os bancos têm dívida italiana, como é que vão contabilizar essa dívida? ao preço de mercado? Bom isso por si só obriga os bancos a assumir uma série de perdas, mas mesmo assim é um risco enorme para quem ficar com ela... ou seja, os riscos de capitalizar a banca são enormes, dificilmente quem tem o dinheiro e quem precisa dele estará de acordo, agora será importante que cooperem e se entendam, ainda assim tem muito mais a perder a banca do que o estado se as negociações falharem, os bancos que não quiserem vão à falência, o estado poupa dinheiro e risco!
Concluíndo, escreveste muito mas afinal não apresentaste nada que eu não fosse capaz de apresentar também, afinal não descordamos!

A nossa discordância parece-me que está sobretudo na perceção que tu e eu temos do estado em que a banca está, para ti está muito melhor do que está para mim. Para mim está falida, para ti está só descapitalizada!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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noquia1 Escreveu:Concordo inteiramente com o AJPR !!
Os políticos em Portugal convenceram a Malta da banca a comprar divida publica em troca de outros favores ... Situação esta que permitiu os sucessivos governos aumentarem a divida para satisfazer caprichos de elites e ganhar eleições ... Mas também não há problema o povo fala fala mas gosta de ser enganado !! Agora e só pagar o preço !!!!
Há aqui qualquer coisa que não está bem... em primeiro lugar a banca portuguesa está longe de ter uma grande parte da nossa dívida, logo eles não são diferentes dos outros que compraram, vieram atrás do lucro, o problema é que alavancaram muito! Em segundo lugar se o fizeram em troca de favores devem ir pedir satisfações a quem lhes prometeu tais favores, eu nem sei de que tipo de favores estarás a falar, mas duvido que um banqueiro inteligente colocasse a sobrevivência do banco que gere por causa de um promessas de "favores", ainda para mais promessas de políticos!

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Mas eu por acaso gostava de saber qual é a tua sugestão para resolver isto?![/quote]
Meu Caro,
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- a 1º regra é sempre calcular a capacidade de reembolso actual e a previsão futura (pessimista) para o devedor pagar a divida.
- não emprestar com base nas garantias. Estas são sempre o último recurso. Se a intenção é executar a garantia mas vale, em alternativa, propor um negócio de aquisição. Assim sabe (ou everá saber) quanto vale o que está a comprar. No futuro nunca sabe o valor do retorno da execução.
- não devo emprestar a quem eu devo, será mais prudente pagar 1º as minhas dividas e emprestar menos. Corro menos risco, tenho ganhos na minha credibilidade e em principio, sai mais barato.
- Só emprestar se for para resolver e apenas a quem tem um plano de negócio credivel. Para adiar mais deixar cair já.
- Se empresto para "tratar" a doença, logo que o paciente esteja saudável, não deve ir de férias, deverá 1º pagar-me (excepto se a doença for do foro mental).
- Se empresto devo pedir contrapartidas "gerais", sem ingerência profunda, caso contrário as contrapartidas passam a ser um custo adicional, tal como o juro a aplicar.
- o financiador não deve "passar" a sócio. Normalmente isto é um mau sinal, ou emprestou demais, ou não negociou correctamente os reembolso ou usou de má fé.
Obervados estes principios importará ao estado calcular e exigir mais valia pelo empréstimo concedido. A melhor forma é sempre financeira, i.e, sob a forma de juro. Tudo o resto são "tretas" e que normalmente escondem negociações pouco claras. Se correl mal (contrariamente o inicialmente previsto e devidamente estudado) deve o estado tornar-se accionista de uma negócio falido? Acho que não. Para o evitar deverá poder intervir sempre que os pressuposto da aprovação forem alterados, i,e, deve actuar atempadamente, não no fim. Por último nunca gostei de empréstimos "bullet" ou seja pagar todo o capital no final. A operação deve ter reembolsos programados e adequados e deve obrigar a um esforço permanente do devedor, enquanto tal.
Estes são os principios, quanto à técnica haverá pessoas mais habilitadas do que eu para se pronunciar.
MC
Meu Caro,
Se ambos os intervenientes ponderarem e aplicarem os principios fundamentais na concessão/aceitação de um empréstimo, terão fortes probabilidades de serem bem sucedidos, a saber dou a minha sugestão:
- a 1º regra é sempre calcular a capacidade de reembolso actual e a previsão futura (pessimista) para o devedor pagar a divida.
- não emprestar com base nas garantias. Estas são sempre o último recurso. Se a intenção é executar a garantia mas vale, em alternativa, propor um negócio de aquisição. Assim sabe (ou everá saber) quanto vale o que está a comprar. No futuro nunca sabe o valor do retorno da execução.
- não devo emprestar a quem eu devo, será mais prudente pagar 1º as minhas dividas e emprestar menos. Corro menos risco, tenho ganhos na minha credibilidade e em principio, sai mais barato.
- Só emprestar se for para resolver e apenas a quem tem um plano de negócio credivel. Para adiar mais deixar cair já.
- Se empresto para "tratar" a doença, logo que o paciente esteja saudável, não deve ir de férias, deverá 1º pagar-me (excepto se a doença for do foro mental).
- Se empresto devo pedir contrapartidas "gerais", sem ingerência profunda, caso contrário as contrapartidas passam a ser um custo adicional, tal como o juro a aplicar.
- o financiador não deve "passar" a sócio. Normalmente isto é um mau sinal, ou emprestou demais, ou não negociou correctamente os reembolso ou usou de má fé.
Obervados estes principios importará ao estado calcular e exigir mais valia pelo empréstimo concedido. A melhor forma é sempre financeira, i.e, sob a forma de juro. Tudo o resto são "tretas" e que normalmente escondem negociações pouco claras. Se correl mal (contrariamente o inicialmente previsto e devidamente estudado) deve o estado tornar-se accionista de uma negócio falido? Acho que não. Para o evitar deverá poder intervir sempre que os pressuposto da aprovação forem alterados, i,e, deve actuar atempadamente, não no fim. Por último nunca gostei de empréstimos "bullet" ou seja pagar todo o capital no final. A operação deve ter reembolsos programados e adequados e deve obrigar a um esforço permanente do devedor, enquanto tal.
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Concordo inteiramente com o AJPR !!
Os políticos em Portugal convenceram a Malta da banca a comprar divida publica em troca de outros favores ... Situação esta que permitiu os sucessivos governos aumentarem a divida para satisfazer caprichos de elites e ganhar eleições ... Mas também não há problema o povo fala fala mas gosta de ser enganado !! Agora e só pagar o preço !!!!
Os políticos em Portugal convenceram a Malta da banca a comprar divida publica em troca de outros favores ... Situação esta que permitiu os sucessivos governos aumentarem a divida para satisfazer caprichos de elites e ganhar eleições ... Mas também não há problema o povo fala fala mas gosta de ser enganado !! Agora e só pagar o preço !!!!
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A guerra civil entre o Governo e a banca
13 Novembro2011 | 20:58
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
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Quem lê o diário da colisão entre o Governo e a banca pensará que anda muita gente alucinada a dar gritos de cabeça perdida. Há uma boa razão para pensar isso: anda muita gente alucinada a dar gritos de cabeça perdida. O confronto está a ser colocado de forma errada, como uma guerra civil – e querem vestir-nos o uniforme de uns ou o dos outros.
Quem lê o diário da colisão entre o Governo e a banca pensará que anda muita gente alucinada a dar gritos de cabeça perdida. Há uma boa razão para pensar isso: anda muita gente alucinada a dar gritos de cabeça perdida. O confronto está a ser colocado de forma errada, como uma guerra civil – e querem vestir-nos o uniforme de uns ou o dos outros.
É uma ilusão crer que estamos ou contra o Governo ou contra a banca. Essa bipolaridade é manipulada e manipuladora, perante uma tensão social que se enche como gás propano num edifício – se raspamos em fósforo, explodimos; se fechamos as janelas, asfixiamos. Se os políticos insistirem em usar a banca como diversão para a contestação social, acabarão trancados num quarto escuro. Pode haver vitrinas partidas mas é a escadaria da Assembleia da República que a revolta subirá.
Quem está a bipolarizar o debate são, precisamente, os políticos e os banqueiros. Preocupados com sondagens ou com cotações, estão a fazer tudo mal. O Governo preparou uma lei invasora, dando meia dúzia de horas aos bancos para comentar, o que é pior que ignorar porque é provocador; os bancos fizeram queixinhas à Comissão Europeia, numa carta em tom bárbaro. Este confronto dinamitou pontes de entendimento, deixando o Banco de Portugal no meio e a troika à distância. Isto pode correr mal. Não é a eles, é a nós.
Correr mal é nacionalizar à bruta, incluindo fundos de pensões, e tudo justificar como se se fizesse justiça. A economia não é lugar para ajustes de contas de poder. Aceitar o projecto do Governo de nacionalização da banca apenas porque “eles merecem” é não só moralista e justiceiro como sobretudo errado. É um processo de destruição, não de regeneração.
Como a Helena Garrido aqui escreveu, nos últimos anos a banca capturou a política. Essa captura foi feita inclusive com a incorporação de políticos, como se viu na Caixa e no BCP, os dois maiores bancos portugueses. Mas também o BES e o BPI passaram a ter discurso político no último Governo, o primeiro apoiando, o segundo opondo-se. Mas todos, no fundo, disputando. Agora, a banca perdeu o poder, desviado pela “troika” para as mãos dos políticos. Essa requalificação tem de servir para tudo menos para uma vingança. Se no passado a banca capturou a política, o erro histórico acontecerá quando os políticos (e não a política) capturarem a banca.
Esta coluna de editorial foi a primeira onde se defendeu a necessidade de aumentar capitais que levaria ao recurso do dinheiro do Estado. As razões foram muitas vezes explicadas. A capitalização do Estado é, ademais, inevitável. Ela foi precipitada pelas dívidas soberanas mas acontecerá também por outras razões, que conheceremos nas próximas seis semanas: a transferência dos fundos de pensões vai descobrir insuficiências (como o Negócios aqui explicou na sexta, os bancos terão de injectar em entre quase mil e mais de dois mil milhões de euros nos seus fundos); a reavaliação pela troika das carteiras de crédito tornará visíveis casos mais ou menos famosos de financiamentos perdidos (o que a banca está a antecipar com largos volumes de provisões); o cálculo, também pela troika, do valor futuro dos activos revelará o “spread squeeze” dos créditos à habitação (a inviabilidade de emprestar a 30 anos com margens inferiores a 1%). Tudo isto vai exigir capital. Muito capital.
A guerra hoje já não é se o Estado entra, mas sim como entra. O que foi dito pelo primeiro-ministro e pelo governador do Banco de Portugal não foi cumprido na proposta de lei do Governo. Carlos Costa propusera que a entrada fosse por acções preferenciais sem direito de voto, o que não se confirma; Passos Coelho falara do Estado como um parceiro silencioso, com suspensão de prémios de gestão e de dividendos, o que também não se confirma.
A proposta do Governo deixa demasiadas coisas em aberto, como a definição do preço de entrada e preço de saída, e deixa muitos poderes discricionários para mais tarde. Tem aspectos positivos, como forçar mais percentagem de crédito às PME (o que vai obrigar que as grandes empresas, que têm mais poder de lóbi, não sejam sempre as preferidas). E devia cancelar os dividendos, mesmo que isso cause a ruína de vários accionistas privados. Mas, como diz a banca, o Estado passa, ao fim de três anos, a poder de facto nacionalizar. É esse o erro histórico. Que Passos Coelho prometera não fazer.
A proposta de lei vai mudar, como se percebe pelas últimas notícias. Se banqueiros e políticos pensam arregimentar a opinião pública, podem desenganar-se: ela está e vai estar contra ambos. Por isso, ambos vão ter de embainhar as espadas e retirar as canetas para iniciar um processo de cooperação. Dependem demasiado uns dos outros para matarem sem morrer. Afinal, quando anda muita gente alucinada a dar gritos de cabeça perdida, só há uma maneira de ser ouvido: falar baixinho.
ajpr3392 Escreveu:Meu Caro Artista,
Enfim, não vale a pena continuar a debater consigo.
Veremos como este tema vai ser resolvido e quem terá razão. Nas condições actualmente divulgadas não vai ser com toda a certeza, os primeiros sinais serão dados já esta semana.
Mas eu por acaso gostava de saber qual é a tua sugestão para resolver isto?!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Quem está ligado: