Alemanha e França discutem ideia de criar uma Zona Euro mais
Atomez Escreveu:migluso Escreveu:Abrir as portas para a saída voluntária é um acto democrático. É o passo que deve ser dado antes de se começarem a discutir as verdadeiras medidas para uma maior integração, a caminho do federalismo.
Obviamente que implicará perda de soberania. Daí a necessidade de se abrir a porta de saída a quem o quiser fazer. Isto é mau? Mau seria se se quisesse obrigar um país a permanecer nos moldes que se venham a definir.
Até há um precedente histórico -- a Guerra Civil Americana teve como justificação a impossibilidade legal de um Estado da União sair da mesma depois de ter lá entrado.
Quanto à saída voluntária, tudo bem.... o problema que as pessoas não estão a avaliar é a forma e os interesses que a Alemanha tem para que quem saia do Euro não tenha de sair da euro que é a zona comum e de livre trânsito de pessoas e mercadorias.
Se alguns países sairem do Euro, mas se se mantiverem na zona euro, os alemães ainda ficarão melhor, dado que poderão importar materiais e equipamentos muito mais baratos e fazer com que eles tenham um valor acrescido para a moeda deles.
Por exemplo, lembram-se da Quimonda ou Infinion, onde toda a produção das memórias ia direitinha para a Alemanha e lá eram assemblados e era feita a criação de valor... imaginem agora se Portugal saísse do Euro e enviasse o mesmo material a um preço muito mais reduzido. Quem ficaria a ganhar mais?
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migluso Escreveu:Abrir as portas para a saída voluntária é um acto democrático. É o passo que deve ser dado antes de se começarem a discutir as verdadeiras medidas para uma maior integração, a caminho do federalismo.
Obviamente que implicará perda de soberania. Daí a necessidade de se abrir a porta de saída a quem o quiser fazer. Isto é mau? Mau seria se se quisesse obrigar um país a permanecer nos moldes que se venham a definir.
Até há um precedente histórico -- a Guerra Civil Americana teve como justificação a impossibilidade legal de um Estado da União sair da mesma depois de ter lá entrado.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Parece uma salvaguarda, pois o que os mercados parecem dizer é que a Alemanha vai sair do Euro. As obrigações estão acima do par, os outros países têm todos um spread para cima de 120 pontos, tirando a Holanda e a Finlândia.
A Alemanha tem feito um braço de ferro com todos para evitar a monetização da dívida. Agora estamos num ponto crucial: ou a dívida é monetizada ou a Itália entra em default (e arrasta a Austria, França e a Bélgica). Parece-me impossível a Itália sair do Euro de uma forma organizada, pois ao desvalorizar a moeda vai tornar a dívida ainda mais insustentável.
Chega-se assim bem perto do maior pesadelo dos Alemães: a inflacção. Com eleições mais perto, a austeridade já foi à vida. O BCE vai ser obrigado a baixar mais as taxas de juro e a injectar liquidez a sério. Caso a inflação dispare, resta à Alemanha sair do euro. Parece-me ser este o cenário que está a ser antecipado pelo mercado.
A Alemanha tem feito um braço de ferro com todos para evitar a monetização da dívida. Agora estamos num ponto crucial: ou a dívida é monetizada ou a Itália entra em default (e arrasta a Austria, França e a Bélgica). Parece-me impossível a Itália sair do Euro de uma forma organizada, pois ao desvalorizar a moeda vai tornar a dívida ainda mais insustentável.
Chega-se assim bem perto do maior pesadelo dos Alemães: a inflacção. Com eleições mais perto, a austeridade já foi à vida. O BCE vai ser obrigado a baixar mais as taxas de juro e a injectar liquidez a sério. Caso a inflação dispare, resta à Alemanha sair do euro. Parece-me ser este o cenário que está a ser antecipado pelo mercado.
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Depois do que ouvi hoje a Sra. Merkel dizer, estou mais confiante que a Europa sairá desta crise fortalecida, tal como sempre acreditei.
Abrir as portas para a saída voluntária é um acto democrático. É o passo que deve ser dado antes de se começarem a discutir as verdadeiras medidas para uma maior integração, a caminho do federalismo.
Obviamente que implicará perda de soberania. Daí a necessidade de se abrir a porta de saída a quem o quiser fazer. Isto é mau? Mau seria se se quisesse obrigar um país a permanecer nos moldes que se venham a definir.
É caso para dizer: não há eurobonds grátis, elas custarão soberania.
E ainda bem.
Abrir as portas para a saída voluntária é um acto democrático. É o passo que deve ser dado antes de se começarem a discutir as verdadeiras medidas para uma maior integração, a caminho do federalismo.
Obviamente que implicará perda de soberania. Daí a necessidade de se abrir a porta de saída a quem o quiser fazer. Isto é mau? Mau seria se se quisesse obrigar um país a permanecer nos moldes que se venham a definir.
É caso para dizer: não há eurobonds grátis, elas custarão soberania.
E ainda bem.
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França e Alemanha afincadamente a trabalhar para o cumprimento da Super Potência.
http://www.youtube.com/watch?v=o9kawbWzo3Y
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Re: Merkel's CDU Passes Resolution To Allow Voluntary Euro E
MKlop Escreveu:14-Nov-2011
"LEIPZIG, Germany (Dow Jones)--German Chancellor Angela Merkel's conservatives on Monday passed a resolution at a party convention urging the government to establish rules in Europe that would allow a country to voluntarily leave the euro zone without giving up membership in the European Union.
The resolution reads:
"Should a member [of the euro zone] be unable or unwilling to permanently obey the rules connected to the common currency he will be able to voluntarily--according to the rules of the Lisbon Treaty for leaving the European Union--leave the euro zone without leaving the European Union. He would receive the same status as those member states that do not have the euro."
-By William Boston, Dow Jones Newswires; +49 30 2888 4128, William.Boston@dowjones.com"
E adivinhem lá qual será o "German" coutry que irá utilizar esta opção?
E, porque é que os Alemães querem que um país que saia do euro não seja obrigado a sair da zona euro? Parece-me que a resposta será porque os Alemães têm muitos interesses e negócios além fronteiras... imaginem o que aconteceria se por exemplo Portugal saisse do euro e da união europeia, e a auto-europa fosse obrigada a taxar valores exorbitantes para enviar material e automóveis para a Alemanha...
Este é um exemplo de Portugal pequenino... imeginem agora se fosse a Itália a sair...
Ou mesmo se fosse a Alemanhã a sair do Euro e os países em redor colocassem barreiras alfandegárias...
É lógico que os Alemães não estão a fazer isto por serem bons samaritanos, mas sim para protegerem os seus interesses e a sua economia...
A liderança deles, parece-me que está a ser um bocado tendenciosa e isto vai dar barraca!!!
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A ideia de começar a unir mais alguns países é um passo no sentido da maior integração e não no sentido da divisão, na minha opinião. Não me parece é que seja assim tão fácil conseguir harmonização mesmo dentro desses países. Outros países poderão vir a juntar-se a este grupo caso o desejem e/ou sejam capazes de viver com as restrições ou regras do grupo core.
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Re: Merkel's CDU Passes Resolution To Allow Voluntary Euro E
Como se vê a ideia de deixar o EURO já está, dia após dia, a ficar mais corriqueira (o que antes era impensável pois claro...). O que era impensável em Janeiro de 2011 não o será em Janeiro de 2012. Em Janeiro de 2013 quem sabe...
Não se ponham em "sentido" não...
Cumprimentos
JCS
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Merkel's CDU Passes Resolution To Allow Voluntary Euro Exits
14-Nov-2011
"LEIPZIG, Germany (Dow Jones)--German Chancellor Angela Merkel's conservatives on Monday passed a resolution at a party convention urging the government to establish rules in Europe that would allow a country to voluntarily leave the euro zone without giving up membership in the European Union.
The resolution reads:
"Should a member [of the euro zone] be unable or unwilling to permanently obey the rules connected to the common currency he will be able to voluntarily--according to the rules of the Lisbon Treaty for leaving the European Union--leave the euro zone without leaving the European Union. He would receive the same status as those member states that do not have the euro."
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"LEIPZIG, Germany (Dow Jones)--German Chancellor Angela Merkel's conservatives on Monday passed a resolution at a party convention urging the government to establish rules in Europe that would allow a country to voluntarily leave the euro zone without giving up membership in the European Union.
The resolution reads:
"Should a member [of the euro zone] be unable or unwilling to permanently obey the rules connected to the common currency he will be able to voluntarily--according to the rules of the Lisbon Treaty for leaving the European Union--leave the euro zone without leaving the European Union. He would receive the same status as those member states that do not have the euro."
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Concordo ctg JCS
eu acho impressionante dizerem que as coisas não vão acontecer e basta olharmos para trás e vermos o que aconteceu nestes ultimos meses e que seria impensável. As coisas vão acontecendo e começa um, depois vêm 2, 3, 4 a falarem do mesmo e até que se torna realidade. Até agora eram 3 paises relativamente pouco importantes mas agora com a itália entramos num novo round, noutro stage,noutro nível mais radical onde agora o nivel é mais complexo e já não temos tantas vidas para gastar e tudo passa a acontecer mais rápido. Ontem assistia aquele programa do pina moura e do braga de macedo e eles nem sequer conseguiam formular hipóteses teóricas face ao futuro do euro tal não é a complexidade da coisa.Neste momento é como se tivessemos em casa a ver uma tempestade pela janela que se torna cada vez pior e que nos obriga a pensar como nos vamos salvar mas com a certeza que algo grande está para vir.
eu acho impressionante dizerem que as coisas não vão acontecer e basta olharmos para trás e vermos o que aconteceu nestes ultimos meses e que seria impensável. As coisas vão acontecendo e começa um, depois vêm 2, 3, 4 a falarem do mesmo e até que se torna realidade. Até agora eram 3 paises relativamente pouco importantes mas agora com a itália entramos num novo round, noutro stage,noutro nível mais radical onde agora o nivel é mais complexo e já não temos tantas vidas para gastar e tudo passa a acontecer mais rápido. Ontem assistia aquele programa do pina moura e do braga de macedo e eles nem sequer conseguiam formular hipóteses teóricas face ao futuro do euro tal não é a complexidade da coisa.Neste momento é como se tivessemos em casa a ver uma tempestade pela janela que se torna cada vez pior e que nos obriga a pensar como nos vamos salvar mas com a certeza que algo grande está para vir.
JCS Escreveu:No inicio este assunto era algo completamente impensável e o EUR aguenta tudo e etc e etc. Agora já se pode falar nisto e apenas se diz que é uma ideia sem sentido. Qualquer dia será um dado adquirido (até porque as condições mudaram e uma Itália não é uma Grécia e tal...)e já ninguém estranhará...
Pelo sim pelo não o meu capital vai sair daqui e muito brevemente mesmo. Chamem-me alarmista, mas prefiro prevenir que remediar.
Cumprimentos
JCS
Cumprs,
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No inicio este assunto era algo completamente impensável e o EUR aguenta tudo e etc e etc. Agora já se pode falar nisto e apenas se diz que é uma ideia sem sentido. Qualquer dia será um dado adquirido (até porque as condições mudaram e uma Itália não é uma Grécia e tal...)e já ninguém estranhará...
Pelo sim pelo não o meu capital vai sair daqui e muito brevemente mesmo. Chamem-me alarmista, mas prefiro prevenir que remediar.
Cumprimentos
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A França e Alemanha deviam ter vergonha de lançar esta ideia pois isto significa o fim da zona euro, será que as economias deles são assim tão imunes a esta crise 
Ambos estão a ver-se como economias fortes e não estão a equacionar o pior cenário para eles.
Eles não se deviam esquecer que ambos são grandes demais para cair, mas também são grandes demais para serem resgatados e se um dia lhes bater à porta a necessidade de serem ajudados, talves mais a França do que a Alemanha estamos cá para ver de que forma pretendem ser ajudados, nessa altura vão pedir aos States
Ambos estão a ver-se como economias fortes e não estão a equacionar o pior cenário para eles.
Eles não se deviam esquecer que ambos são grandes demais para cair, mas também são grandes demais para serem resgatados e se um dia lhes bater à porta a necessidade de serem ajudados, talves mais a França do que a Alemanha estamos cá para ver de que forma pretendem ser ajudados, nessa altura vão pedir aos States
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Neste momento é tudo uma maqueta, e está tudo muito instável. Prever a próxima semana é futurologia, quanto mais o próximo ano e daí em diante.
Mas o debate já vai lançado:
http://www.economist.com/blogs/charlema ... /future-eu
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Por acaso já há alguns meses/anos que há uma corrente de opinião defensora da tese de que, para fazer face ao desfasamento assimétrico dentro da Zona Euro, se poderiam criar duas Zonas Euro:
- uma composta por países do Norte da Europa, com paridade mais alta e ajustado ao nível de preços desses países;
- uma composta por países do Sul/periferia, para países que careçam de desvalorização cambial.
Neste caso haveria 2 moedas Euro, com paridade fixa entre elas ou variável mas balizada.
O problema é a capacidade de sobrevivência da "Zona Euro 2" (mais fraca) e a segmentação/estigmatização das divisões Norte/Sul que o próprio projecto Europeu deseja, na sua génese, eliminar.
Por isso pode não fazer muito sentido do ponto de vista social/político, mesmo que eficaz em termos económicos (o que é duvidável).
- uma composta por países do Norte da Europa, com paridade mais alta e ajustado ao nível de preços desses países;
- uma composta por países do Sul/periferia, para países que careçam de desvalorização cambial.
Neste caso haveria 2 moedas Euro, com paridade fixa entre elas ou variável mas balizada.
O problema é a capacidade de sobrevivência da "Zona Euro 2" (mais fraca) e a segmentação/estigmatização das divisões Norte/Sul que o próprio projecto Europeu deseja, na sua génese, eliminar.
Por isso pode não fazer muito sentido do ponto de vista social/político, mesmo que eficaz em termos económicos (o que é duvidável).
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Cheguei a pensar que era só eu que pensava assim.
"Questionado sobre a autoria da ideia, alegadamente de Merkel e Sarkozy, Juncker rematou: "Há sempre quem faça declarações estúpidas"."
"Questionado sobre a autoria da ideia, alegadamente de Merkel e Sarkozy, Juncker rematou: "Há sempre quem faça declarações estúpidas"."
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
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França e Alemanha aceleram negociações para formar "núcleo duro" dentro do euro
10/11/2011
Ontem a Reuters tinha noticiado que França e Alemanha estavam a discutir é criar uma Zona Euro mais pequena.
Altos funcionários e especialistas dos Governos francês e alemão estão a estudar e a negociar com os parceiros do Benelux (Holanda, Bélgica e Luxemburgo) a criação de um "núcleo duro" dentro da UE, segundo o jornal El País.
Citando "fontes conhecedores das conversações", o jornal espanhol refere que se trata de uma estratégia que pode levar a alterações ao Tratado de Lisboa para formalizar uma "Europa a duas velocidades".
Nos contactos iniciais já se analisaram aspectos fiscais como a harmonização dos principais impostos e a criação de um ministério comum responsável por estes temas.
Outras fontes citadas pelo jornal referem que neste núcleo duro do euro estariam nove países, entre os quais Espanha, que "nas últimas semanas ganhou notável credibilidade e se distanciou claramente de Itália".
"Paris e Berlim consideram que só devem partilhar a moeda única os países capazes de manter controlada a disciplina fiscal", refere o jornal.
Segundo o El País o "impulsor" deste movimento é o presidente francês Nicolas Sarkozy, que tem eleições em 2012 e que está "preocupado em não perder a qualificação de AAA da dívida soberana" francesa.
Nas últimas semanas Sarkozy tem, por várias vezes, feito referência à questão da Europa a duas velocidades, considerando que ter a zona euro a avançar mais depressa e de forma mais integrada que a UE a 27 é "o único modelo possível" para o futuro.
A iniciativa franco-alemã está, segundo o jornal a provocar "uma irritação lógica no presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que vê como a Comissão vai perdendo relevância enquanto ganha força o eixo Merkel-Sarkozy".
Também o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy se expressou já claramente contra qualquer divisão da zona euro.
A Comissão Europeia deverá apresentar ainda este mês um novo pacote de medidas, entre as quais para aprofundar a vigilância orçamental, permitindo que a Comissão e o Conselho analisam os orçamentos nacionais e expressem uma opinião sobre eles antes da sua adopção pelo parlamento nacional.
10/11/2011
Ontem a Reuters tinha noticiado que França e Alemanha estavam a discutir é criar uma Zona Euro mais pequena.
Altos funcionários e especialistas dos Governos francês e alemão estão a estudar e a negociar com os parceiros do Benelux (Holanda, Bélgica e Luxemburgo) a criação de um "núcleo duro" dentro da UE, segundo o jornal El País.
Citando "fontes conhecedores das conversações", o jornal espanhol refere que se trata de uma estratégia que pode levar a alterações ao Tratado de Lisboa para formalizar uma "Europa a duas velocidades".
Nos contactos iniciais já se analisaram aspectos fiscais como a harmonização dos principais impostos e a criação de um ministério comum responsável por estes temas.
Outras fontes citadas pelo jornal referem que neste núcleo duro do euro estariam nove países, entre os quais Espanha, que "nas últimas semanas ganhou notável credibilidade e se distanciou claramente de Itália".
"Paris e Berlim consideram que só devem partilhar a moeda única os países capazes de manter controlada a disciplina fiscal", refere o jornal.
Segundo o El País o "impulsor" deste movimento é o presidente francês Nicolas Sarkozy, que tem eleições em 2012 e que está "preocupado em não perder a qualificação de AAA da dívida soberana" francesa.
Nas últimas semanas Sarkozy tem, por várias vezes, feito referência à questão da Europa a duas velocidades, considerando que ter a zona euro a avançar mais depressa e de forma mais integrada que a UE a 27 é "o único modelo possível" para o futuro.
A iniciativa franco-alemã está, segundo o jornal a provocar "uma irritação lógica no presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que vê como a Comissão vai perdendo relevância enquanto ganha força o eixo Merkel-Sarkozy".
Também o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy se expressou já claramente contra qualquer divisão da zona euro.
A Comissão Europeia deverá apresentar ainda este mês um novo pacote de medidas, entre as quais para aprofundar a vigilância orçamental, permitindo que a Comissão e o Conselho analisam os orçamentos nacionais e expressem uma opinião sobre eles antes da sua adopção pelo parlamento nacional.
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Re: Alemanha e França discutem ideia de criar uma Zona Euro
Bull Bull Escreveu:charles Escreveu:A Alemanha e a França estão a discutir uma alteração radical na União Europeia. A ideia é criar uma Zona Euro mais pequena, mas mais integrada e com maior potencial. Nestes planos podem estar incluídas saídas de países actualmente no euro.
A notícia está a ser avançada pela Reuters que cita fontes da União Europeia, que revelam que os dois países estão a considerar criar um grupo de países mais pequeno, mas com níveis de crescimento e estruturas mais semelhantes.
A Reuters adianta que as discussões entre os responsáveis da Alemanha, França e Bruxelas estão a ir mais longe, aumentando a possibilidade de um ou mais países abandonarem a Zona Euro. Ao mesmo tempo, os que permanecerem na Zona Euro deverão tomar medidas para que se proceda a uma integração mais profunda em termos económicos, incluindo nas políticas fiscais e orçamentais.
A agência de informação realça que ontem o presidente francês, Nicolas Sarkozy, desvendou parte desta discussão, ao referir, em declarações a estudantes de Estrasburgo, que uma Europa a dois ritmos é o único modelo para o futuro.
Uma fonte oficial da União Europeia, citada pela Reuters, diz que a alteração na Zona Euro tem sido discutida ao nível “intelectual” mas que não passou para uma fase operacional ou técnica. Já uma fonte oficial do governo francês disse que tal projecto não está a ser trabalhado.
O jornal alemão “Handelsblatt revela também que o partido de Angela Merkel quer que seja possível que os membros da União europeia saiam da Zona Euro, de acordo com um artigo que vai ser publicado amanhã.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=518171
Isso não é nada bom para nós.....
Nem para eles!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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É tentar corrigir o erro inicial.
Resta saber se ainda vão a tempo.
Como já disse, é agora claro que teria de haver não só o EUR mas também uma espécie de "euro dos pobrezinhos", com uma banda de oscilação perante o principal.
No fundo, seria uma espécie de 2ª divisão da Europa em que, com o tempo, alguns poderiam confirmar a mudança para o grupo principal.
Alguns países não estavam mesmo preparados para estas mudanças tão rápidas.
dj
Resta saber se ainda vão a tempo.
Como já disse, é agora claro que teria de haver não só o EUR mas também uma espécie de "euro dos pobrezinhos", com uma banda de oscilação perante o principal.
No fundo, seria uma espécie de 2ª divisão da Europa em que, com o tempo, alguns poderiam confirmar a mudança para o grupo principal.
Alguns países não estavam mesmo preparados para estas mudanças tão rápidas.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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Durão Barroso pede à Alemanha que mostre liderança mas num "espírito comunitário"
(09-11-2011 20:05:00)
Discursando na capital alemã, num evento sobre o estado da União, José Manuel Durão Barroso voltou a defender a ideia de que o governo da Europa deve ser deixado nas mãos da Comissão, sustentando que as instituições supranacionais são "o melhor garante pelo respeito dos princípios acordados numa união de estados soberanos".
"São precisamente estas instituições supranacionais que têm a independência e a objectividade para assegurar que todos os Estados-membros, tanto aqueles da zona euro como os outros, são tratados da mesma forma à luz dos Tratados", disse.
O presidente do executivo comunitário advertiu que "uma união dividida não funcionará", e que tal princípio se aplica também a "uma união dominada por um equilíbrio de poder pouco saudável ou mesmo por uma espécie de directório".
"Numa altura em que a Europa prossegue o seu caminho para sair da crise, o meu apelo à Alemanha é este: que mostre liderança em parceria, que mostre liderança num espírito comunitário", declarou.
As palavras de Durão Barroso em Berlim têm lugar numa altura em que se multiplicam as vozes críticas contra aquilo que muitos classificam como um "directório" franco-alemão, em desrespeito pelo método comunitário, face às sucessivas reuniões bilaterais entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy que têm lugar antes das cimeiras europeias, e nas quais Berlim e Paris afinam posições.
O presidente da Comissão Europeia anunciou ainda que até ao final do mês Bruxelas vai apresentar mais um pacote de medidas para aprofundar a governação económica da Zona Euro e da União Europeia.
via big...
(09-11-2011 20:05:00)
Discursando na capital alemã, num evento sobre o estado da União, José Manuel Durão Barroso voltou a defender a ideia de que o governo da Europa deve ser deixado nas mãos da Comissão, sustentando que as instituições supranacionais são "o melhor garante pelo respeito dos princípios acordados numa união de estados soberanos".
"São precisamente estas instituições supranacionais que têm a independência e a objectividade para assegurar que todos os Estados-membros, tanto aqueles da zona euro como os outros, são tratados da mesma forma à luz dos Tratados", disse.
O presidente do executivo comunitário advertiu que "uma união dividida não funcionará", e que tal princípio se aplica também a "uma união dominada por um equilíbrio de poder pouco saudável ou mesmo por uma espécie de directório".
"Numa altura em que a Europa prossegue o seu caminho para sair da crise, o meu apelo à Alemanha é este: que mostre liderança em parceria, que mostre liderança num espírito comunitário", declarou.
As palavras de Durão Barroso em Berlim têm lugar numa altura em que se multiplicam as vozes críticas contra aquilo que muitos classificam como um "directório" franco-alemão, em desrespeito pelo método comunitário, face às sucessivas reuniões bilaterais entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy que têm lugar antes das cimeiras europeias, e nas quais Berlim e Paris afinam posições.
O presidente da Comissão Europeia anunciou ainda que até ao final do mês Bruxelas vai apresentar mais um pacote de medidas para aprofundar a governação económica da Zona Euro e da União Europeia.
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.... A Reuters adianta que as discussões entre os responsáveis da Alemanha, França e Bruxelas estão a ir mais longe, aumentando a possibilidade de um ou mais países abandonarem a Zona Euro.
É só para dizer aqueles 2, que os paises que estão na zona euro, não o estao por CONVITE. Estao por INTEGRAÇAO, numa colectividade que visa um ideal comum.
ISTO É BULLING !!!!
Alem do mais, a uniao europeia tem 27 paises, e aqueles 2 ..NAO MANDAM !!!!
Sao membros da colectividade. Da mesma forma que todos nós.
É só para dizer aqueles 2, que os paises que estão na zona euro, não o estao por CONVITE. Estao por INTEGRAÇAO, numa colectividade que visa um ideal comum.
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Alem do mais, a uniao europeia tem 27 paises, e aqueles 2 ..NAO MANDAM !!!!
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