OT: Pesca em Portugal
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TheTraveler Escreveu:Em 2008 o governo do Pinócrates deu-nos esta notícia:Mais fundos para a aquicultura
30-06-2008 18:00:00
O governo promete 30,7 milhões de euros de fundos europeus para aquicultura.
O governo pretende quadruplicar até 2013 a actual produção da aquicultura, de sete mil toneladas, contando com apoios europeus de 30,7 milhões de euros mais ajudas para a transformação e comercialização, afirmou hoje o secretário de Estado das Pescas.
No Plano Operacional Pesca (Promar) 2007-2013, a que a agência Lusa hoje teve acesso e que será apresentando na terça-feira, o eixo 2, de apoio à aquicultura e de apoio à transformação e comercialização dos produtos da pesca e aquicultura, tem ajudas totais disponíveis de 105,3 milhões de euros, dos quais 78 milhões de euros são verbas do Fundo Europeu das Pescas.
Contando com o financiamento privado que é de 78,9 milhões de euros, as verbas totais do eixo 2 do Promar atingem os 184,1 milhões de euros até 2013.
Deste montante, 71,6 milhões de euros são de investimentos na produção em aquicultura, dos quais 30,7 milhões de euros são apoios (da União Europeia e do Orçamento do Estado Português).
"Com as restrições à pesca no mar, onde já há muito pouco peixe, a aquicultura é a área estratégica de aposta para o futuro em Portugal", disse em entrevista à agência Lusa o secretário de Estado adjunto da Agricultura e Pescas, Luís Vieira.
Na transformação e comercialização de peixe o Governo promete investimentos totais de 94 milhões de euros, sendo que as ajudas podem chegar aos 56,8 milhões de euros.
"A aquicultura representa hoje cerca de três por cento do total das capturas em Portugal, mas em 2013 a meta é atingir 28 a 30 mil toneladas", disse Luís Vieira.
O secretário de Estado recordou que já existem vários projectos em curso, entre os quais a unidade da PescaNova, que vai permitir duplicar a actual produção em regime de aquicultura em Portugal, para 14 mil toneladas.
Por outro lado, segundo Luís Vieira, o projecto-piloto em desenvolvimento ao largo da costa algarvia, na zona de Olhão/Faro, contribuirá também para quadruplicar a produção, tendo 60 lotes à espera de empresas que queiram instalar-se para produzir pescado.
Segundo Luís Vieira, "já existem oito candidaturas à produção" naquele projecto, de outras tantas empresas que vão poder contar com os apoios do Promar para produzir mais três mil toneladas de pescado em regime de aquicultura.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... icia=23245
Mas nunca mais ouvi falar nada.
De facto a aquicultura é apontada por muitos como a solução para a questão das pescas e da falta de pescado.
No entanto é um sector novo, todo por regulamentar...faz todo o sentido investir nesta área, se de facto não há peixe...mas ainda assim, importamos grande parte do pescado produzido em aquicultura...o que é estranho!
Por outro lado, permitam-me discordar da quebra assinalável e publicitada por toda a gente do número de espécies no mar.
É verdade que há menos pescado de algumas espécies, e que deve haver um maior controlo e gestão da renovação das espécies, etc...mas não concordo quando dizem que já não há pescado e que a única solução é a aquicultura.
Sou de uma zona piscatória, o 2º maior porto do país. Há decadas atrás havia muita abundância de epscado na zona, muito marisco, etc...com a captura desenfriada o número de especies sobreviventes deixou de compensar uma pesca tão intensiva naquelas zonas, obrigando as embarcações a tentarem a sua sorte noutros lados.
Hoje em dia, estranhamente, começa a haver especies que há muito não se viam, principalmente mariscos. a lagosta da costa que não se via há anos, começa a aparecer agora...
Na natureza tudo, ou quse tudo, se renova...é preciso é gerir os recursos eficaz e eficientemente.
Outra questão diferente é a necessidade da população...como dizia, e bem, as necessidades da população a nivel alimentar estão cada vez maiores e a tendência é de crescer ainda mais...e, de facto as previsões apontam no sentido de não haver recursos no planeta para satisfazer essas necessidades. Neste caso, produções como a aquicultura são uma mais valia e uma boa parte da solução do problema...
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È preciso cuidado com a aquicultura.
Confesso-me já suspeito nesta matéria, vou á pesca em meio próprio e por isso não como peixes de aquicultura.
Em especial os robalões e douradas são pescados pelo próprio.
Sobre a aquicultura um amigo que encontrei há uns tempos e tinha ficado desempregado, arranjou na época um trabalho a vender produtos para aquicultura. Segundo o próprio os laboratórios multinacionais aproveitando a falta de legislação especifica nesta matéria forneciam antibioticos a serem misturados na comida dos peixes alguns dos quais tinham principios ativos que já tinham sido proibidos nos humanos.
Que usalmente se misturam antibiótico na comida de aquicultura em portugal sei sem margem para dúvidas e basta pensar um pouco para entender o porquê.
Quanto ao resto deixo apenas como ponto para reflexão.
Em especial os robalões e douradas são pescados pelo próprio.
Sobre a aquicultura um amigo que encontrei há uns tempos e tinha ficado desempregado, arranjou na época um trabalho a vender produtos para aquicultura. Segundo o próprio os laboratórios multinacionais aproveitando a falta de legislação especifica nesta matéria forneciam antibioticos a serem misturados na comida dos peixes alguns dos quais tinham principios ativos que já tinham sido proibidos nos humanos.
Que usalmente se misturam antibiótico na comida de aquicultura em portugal sei sem margem para dúvidas e basta pensar um pouco para entender o porquê.
Quanto ao resto deixo apenas como ponto para reflexão.
Em 2008 o governo do Pinócrates deu-nos esta notícia:
Mas nunca mais ouvi falar nada.
Mais fundos para a aquicultura
30-06-2008 18:00:00
O governo promete 30,7 milhões de euros de fundos europeus para aquicultura.
O governo pretende quadruplicar até 2013 a actual produção da aquicultura, de sete mil toneladas, contando com apoios europeus de 30,7 milhões de euros mais ajudas para a transformação e comercialização, afirmou hoje o secretário de Estado das Pescas.
No Plano Operacional Pesca (Promar) 2007-2013, a que a agência Lusa hoje teve acesso e que será apresentando na terça-feira, o eixo 2, de apoio à aquicultura e de apoio à transformação e comercialização dos produtos da pesca e aquicultura, tem ajudas totais disponíveis de 105,3 milhões de euros, dos quais 78 milhões de euros são verbas do Fundo Europeu das Pescas.
Contando com o financiamento privado que é de 78,9 milhões de euros, as verbas totais do eixo 2 do Promar atingem os 184,1 milhões de euros até 2013.
Deste montante, 71,6 milhões de euros são de investimentos na produção em aquicultura, dos quais 30,7 milhões de euros são apoios (da União Europeia e do Orçamento do Estado Português).
"Com as restrições à pesca no mar, onde já há muito pouco peixe, a aquicultura é a área estratégica de aposta para o futuro em Portugal", disse em entrevista à agência Lusa o secretário de Estado adjunto da Agricultura e Pescas, Luís Vieira.
Na transformação e comercialização de peixe o Governo promete investimentos totais de 94 milhões de euros, sendo que as ajudas podem chegar aos 56,8 milhões de euros.
"A aquicultura representa hoje cerca de três por cento do total das capturas em Portugal, mas em 2013 a meta é atingir 28 a 30 mil toneladas", disse Luís Vieira.
O secretário de Estado recordou que já existem vários projectos em curso, entre os quais a unidade da PescaNova, que vai permitir duplicar a actual produção em regime de aquicultura em Portugal, para 14 mil toneladas.
Por outro lado, segundo Luís Vieira, o projecto-piloto em desenvolvimento ao largo da costa algarvia, na zona de Olhão/Faro, contribuirá também para quadruplicar a produção, tendo 60 lotes à espera de empresas que queiram instalar-se para produzir pescado.
Segundo Luís Vieira, "já existem oito candidaturas à produção" naquele projecto, de outras tantas empresas que vão poder contar com os apoios do Promar para produzir mais três mil toneladas de pescado em regime de aquicultura.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... icia=23245
Mas nunca mais ouvi falar nada.
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Desculpem lá, mas a pesca como actividade económica está condenada. O mundo é finito, os recursos são limitados e já não chegam para as necessidades crescentes de alimentação humana. Além de o processo ser caro e perigoso.
Tal como a caça já não é mais que uma actividade desportiva sem significado económico. Os animais para consumo humano já não não são caçados, são criados em recintos próprios, alimentados e abatidos de forma industrial.
O mesmo se passa com a pesca, a produção de peixe e outros animais aquáticos é e será cada vez mais feita por aquicultura.
Tal como a caça já não é mais que uma actividade desportiva sem significado económico. Os animais para consumo humano já não não são caçados, são criados em recintos próprios, alimentados e abatidos de forma industrial.
O mesmo se passa com a pesca, a produção de peixe e outros animais aquáticos é e será cada vez mais feita por aquicultura.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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ferradura Escreveu:meu caro:
12 meses têm 48 semana
Se eu receber 1 euro por mês ganho por ano 12 euros.
Se o que ganho por mês 1 euro, por semana:
(1/4 semana) então: ganho 0,25€ por semana.
Então 0,25€ * 52 semanas = 13 euros.
Ou seja, ganho o tal mês a mais.
Pura matemática
Fui claro ?TheTraveler Escreveu:Continuo sem perceber como é que à semana se ganha mais que sendo pago ao mês...
Espero que não sejam aquels contas que andavam no Facebook e que só resultavam porque aldrabavam as contas e diziam que um mês eram 4 semanas em vez das reais 4.3.


Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Calma !
Isso da pesca parece uma boa ideia, mas...
cuidado nao deem cabo do Surf !
Com essas coisas das redes e traineiras e coiso aas vezes as praias ficam a cheirar a petrooleo e a gente quer ir a banhos e fica lixado por causa dessas manias das pescas.
Cuidado.
cuidado nao deem cabo do Surf !
Com essas coisas das redes e traineiras e coiso aas vezes as praias ficam a cheirar a petrooleo e a gente quer ir a banhos e fica lixado por causa dessas manias das pescas.
Cuidado.

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ferradura Escreveu:meu caro:
12 meses têm 48 semana
Se eu receber 1 euro por mês ganho por ano 12 euros.
Se o que ganho por mês 1 euro, por semana:
(1/4 semana) então: ganho 0,25€ por semana.
Então 0,25€ * 52 semanas = 13 euros.
Ou seja, ganho o tal mês a mais.
Pura matemática
Fui claro ?
ferradura, as tuas contas estão erradas.
Estás a basear-te no pressuposto de que 1 mês tem 28 dias (4 semanas).
Acontece que esse pressuposto está errado. Com excepção de Fevereiro, os meses têm 30 ou 31 dias, o que corresponde a 4,3 ou 4,4 semanas.
Logo se 1 mês vale 1 euro, então 1 semana vale 0,23 euros e não 0,25 euros.
Deste modo, cada "mês" de quatro semanas vale 0,92 euros e não 1 euro.
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meu caro:
12 meses têm 48 semana
Se eu receber 1 euro por mês ganho por ano 12 euros.
Se o que ganho por mês 1 euro, por semana:
(1/4 semana) então: ganho 0,25€ por semana.
Então 0,25€ * 52 semanas = 13 euros.
Ou seja, ganho o tal mês a mais.
Pura matemática
Fui claro ?
12 meses têm 48 semana
Se eu receber 1 euro por mês ganho por ano 12 euros.
Se o que ganho por mês 1 euro, por semana:
(1/4 semana) então: ganho 0,25€ por semana.
Então 0,25€ * 52 semanas = 13 euros.
Ou seja, ganho o tal mês a mais.
Pura matemática
Fui claro ?
TheTraveler Escreveu:Continuo sem perceber como é que à semana se ganha mais que sendo pago ao mês...
Espero que não sejam aquels contas que andavam no Facebook e que só resultavam porque aldrabavam as contas e diziam que um mês eram 4 semanas em vez das reais 4.3.
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A pesca eu resumo de duas formas:
- Primeiro destruimos em troca de dinheiro. Tanto a frota como as quantidades a que podiamos ter direito.
- Agora só criando frotas novas de maior poder , o que teria que se fazer atraves da "fusao" de varias pequenas embarcaçoes.
- Primeiro destruimos em troca de dinheiro. Tanto a frota como as quantidades a que podiamos ter direito.
- Agora só criando frotas novas de maior poder , o que teria que se fazer atraves da "fusao" de varias pequenas embarcaçoes.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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O EURO2004 foi, na minha opinião, o apogeu de uma geração que falhou, e de uma geração condenada.
Se olharmos para Portugal, vemos muitas coisas boas, mas infelizmente, não tivemos a inteligência para observarmos os nossos erros e corrigirmos.
-Os grandes erros começaram com a revolução de Abril, aqual teve como efeitos colaterais a destrição total da nossa economia.
-O outro grande erro foi a destruição da nossa enorme frota naval (transporte maritimo e cruzeiros)
-Outro grande erro foi a indisciplina permitida nas escolas.Penalizam alunos que querem trabalhar, e com isso o seu futuro.
-Outro grande erro, foi o desinvestimento no interior e o incentivo à sua desertificação.O facto de termos Portugal concentrado em Lisboa e arredores e Porto, foi outro grande erro.
-Outro grande erro, são as ajudas sociais a gente nova, e que não trabalha porque não quer (esquecer para já o desemprego, isso é fenomeno recente).
-Outro erro, foi o enriquecimento ilicito sem qualquer controlo, e agora o excesso de controlo.
------------------------
As medidas do Governo, nomeadamente o 13 mÊs são ilegais porque significa que o trabalhador está a dar gratuitamente 1 mês de trabalho.
Não esquecer que 1 ano tem 52 semanas, mas 12 meses são 48.
Sobre o sub não falo, mas o outro é ilegal retirar.
Sobre os feriados é outro erro.Irá levar muitos sectores a baixarem os seus lucros.Nós que vivemos do turismo, é uma imprudÊncia.
Outro erro são os 30 minutos diários.quer seja compensar ao sabado, ou serviço noturno, terá como efeitos colaterias.
O cansaço do trabalhador (noturno), ou uma nova retração no turismo, pois estragará fins de semana.
Além do mais Portugal já tem ordenados baixos, e por isso o factor competitividade não estão nesses factores.
Por exemplo, a alemanha, tem ordenados superiores, não trabalham tantas horas, tem mais regalias, e no entanto têm uma economia competitiva.
Uma vez, no meus curso, tive uma cadeira de matemática (analise númerica), e um dos assuntos dados era a propagação do erro.
E esse é o problema, politicamente, foram cometidos grandes erros, e pensa-se que é com 30 minutos e feriados que se resolvem grandes questões.
Economia competitiva é:
-Ter energia barata
-Ter bom transporte ferroviário
-Ter portos e bom transporte maritimo
-Ter uma economia com uma vertente industrial
Se olharmos para Portugal, vemos muitas coisas boas, mas infelizmente, não tivemos a inteligência para observarmos os nossos erros e corrigirmos.
-Os grandes erros começaram com a revolução de Abril, aqual teve como efeitos colaterais a destrição total da nossa economia.
-O outro grande erro foi a destruição da nossa enorme frota naval (transporte maritimo e cruzeiros)
-Outro grande erro foi a indisciplina permitida nas escolas.Penalizam alunos que querem trabalhar, e com isso o seu futuro.
-Outro grande erro, foi o desinvestimento no interior e o incentivo à sua desertificação.O facto de termos Portugal concentrado em Lisboa e arredores e Porto, foi outro grande erro.
-Outro grande erro, são as ajudas sociais a gente nova, e que não trabalha porque não quer (esquecer para já o desemprego, isso é fenomeno recente).
-Outro erro, foi o enriquecimento ilicito sem qualquer controlo, e agora o excesso de controlo.
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As medidas do Governo, nomeadamente o 13 mÊs são ilegais porque significa que o trabalhador está a dar gratuitamente 1 mês de trabalho.
Não esquecer que 1 ano tem 52 semanas, mas 12 meses são 48.
Sobre o sub não falo, mas o outro é ilegal retirar.
Sobre os feriados é outro erro.Irá levar muitos sectores a baixarem os seus lucros.Nós que vivemos do turismo, é uma imprudÊncia.
Outro erro são os 30 minutos diários.quer seja compensar ao sabado, ou serviço noturno, terá como efeitos colaterias.
O cansaço do trabalhador (noturno), ou uma nova retração no turismo, pois estragará fins de semana.
Além do mais Portugal já tem ordenados baixos, e por isso o factor competitividade não estão nesses factores.
Por exemplo, a alemanha, tem ordenados superiores, não trabalham tantas horas, tem mais regalias, e no entanto têm uma economia competitiva.
Uma vez, no meus curso, tive uma cadeira de matemática (analise númerica), e um dos assuntos dados era a propagação do erro.
E esse é o problema, politicamente, foram cometidos grandes erros, e pensa-se que é com 30 minutos e feriados que se resolvem grandes questões.
Economia competitiva é:
-Ter energia barata
-Ter bom transporte ferroviário
-Ter portos e bom transporte maritimo
-Ter uma economia com uma vertente industrial
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ferradura Escreveu:Apostar no mar ?
Portugal nada tem haver com o mar há já muitos anos.
Pelos menos uns 35 anos.
Não temos práticamente qualquer industria de relevo direccionada para o mar.
Algumas Industrias do mar:
-PEsca
-Construção naval
-Reparação naval
-Turismo
-Industria de produtos do mar
-Transporte maritimo
-Biologia do mar
-Desportos nauticos
-Natação (a nível de desporte somos uma nulidade)
É obio que falar é facil, mas se o estado não der instrumentos e establecer regras é impossível.
Por exemplo, sobre o peixe, deveria ser proibido importar, enquanto houvesse capacidade pescatória e oferta em Portugal.
Com os subsidios que os espanhois tÊm, conseguem mais facilmente colocar o produto a baixo preço.
Além disso, o tipo de pesca que fazem (arrastões), destroem acapacidade de regeração de especies.
Por isso tivemos sobre a sardinha, o prémio de pesca sustentável.
Muito trabalho há a fazer.
Claro que há muito trabalhinho a fazer...Deixámos ir uma das nossas maiores industrias...
Agora há que recupera-la...
Uma das coisas que me fez confusão foi que, aquando da cerimonia oficial a darem a Portugal a extensão da ZEE, mesmo temos tido uns anos para investigarmos o que nos vinha parar às mãos, não faziamos a menor ideia da composição das águas que nos estavam a ser dadas...a apresentação teve que ser desenrascada com um estudo da UE...
Aumentam-nos a área e nós nem estamos para nos interessamos com isso...andavamos entretidos com o EURO2004!
Os espanhóis que não têm nada a ver com isso já tinham confrontado a UE com algumas questões sobre as águas que nos estavam a ser dadas que nem Portugal estava a par...
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ferradura Escreveu:Apostar no mar ?
Portugal nada tem haver com o mar há já muitos anos.
Pelos menos uns 35 anos.
Não temos práticamente qualquer industria de relevo direccionada para o mar.
Algumas Industrias do mar:
-PEsca
-Construção naval
-Reparação naval
-Turismo
-Industria de produtos do mar
-Transporte maritimo
-Biologia do mar
-Desportos nauticos
-Natação (a nível de desporte somos uma nulidade)
É obio que falar é facil, mas se o estado não der instrumentos e establecer regras é impossível.
Por exemplo, sobre o peixe, deveria ser proibido importar, enquanto houvesse capacidade pescatória e oferta em Portugal.
Com os subsidios que os espanhois tÊm, conseguem mais facilmente colocar o produto a baixo preço.
Além disso, o tipo de pesca que fazem (arrastões), destroem acapacidade de regeração de especies.
Por isso tivemos sobre a sardinha, o prémio de pesca sustentável.
Muito trabalho há a fazer.
Um dos poucos investimentos que não caíram com o programa da Troika, foram precisamente o investimento nos portos portugueses.
A ver vamos.
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Apostar no mar ?
Portugal nada tem haver com o mar há já muitos anos.
Pelos menos uns 35 anos.
Não temos práticamente qualquer industria de relevo direccionada para o mar.
Algumas Industrias do mar:
-PEsca
-Construção naval
-Reparação naval
-Turismo
-Industria de produtos do mar
-Transporte maritimo
-Biologia do mar
-Desportos nauticos
-Natação (a nível de desporte somos uma nulidade)
É obio que falar é facil, mas se o estado não der instrumentos e establecer regras é impossível.
Por exemplo, sobre o peixe, deveria ser proibido importar, enquanto houvesse capacidade pescatória e oferta em Portugal.
Com os subsidios que os espanhois tÊm, conseguem mais facilmente colocar o produto a baixo preço.
Além disso, o tipo de pesca que fazem (arrastões), destroem acapacidade de regeração de especies.
Por isso tivemos sobre a sardinha, o prémio de pesca sustentável.
Muito trabalho há a fazer.
Portugal nada tem haver com o mar há já muitos anos.
Pelos menos uns 35 anos.
Não temos práticamente qualquer industria de relevo direccionada para o mar.
Algumas Industrias do mar:
-PEsca
-Construção naval
-Reparação naval
-Turismo
-Industria de produtos do mar
-Transporte maritimo
-Biologia do mar
-Desportos nauticos
-Natação (a nível de desporte somos uma nulidade)
É obio que falar é facil, mas se o estado não der instrumentos e establecer regras é impossível.
Por exemplo, sobre o peixe, deveria ser proibido importar, enquanto houvesse capacidade pescatória e oferta em Portugal.
Com os subsidios que os espanhois tÊm, conseguem mais facilmente colocar o produto a baixo preço.
Além disso, o tipo de pesca que fazem (arrastões), destroem acapacidade de regeração de especies.
Por isso tivemos sobre a sardinha, o prémio de pesca sustentável.
Muito trabalho há a fazer.
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aaugustobb Escreveu:Ou até se podia pescar à cana, assim já se tinha onde colocar tantos desempregados...![]()
eheheheh...é uma boa maneira de icentivar ao crescimento da economia interna...ainda se criava um programa especial para o efeito, do instituto do emprego e formação profissiona, e depois dizia-se que o desemprego em Portugal era inexistente...
Falando a sério, essa é uma solução que tenho visto para muita gente que já nem ganha para comer. Pegam na canasinha e vão para o mar apanhar alguma coisa para o jantar...se tiverem sorte ainda apanham alguma coisa de jeito que conseguem vender a um restaurante e ganhar umas massas para uns dias.
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acintra Escreveu:Inclusive a frota podia ser fabricada, ou a que existe melhorada, nos estaleiros de Viana.
Apóstavamos na mão de obra Portuguesa a 100%, criávamos e matinhamos postos de trabalho e diminuiamos a importações.
Já nem vou por aí...há cerca de uns 8 anos atrás (posso errar nos anos) apenas haviam 2 cursos de engenharia naval em portugal. 1 no tecnico em lisboa, outro em peniche. O de peniche passado uns anos de sobrevivência teve que fechar e os alunos que lá andavam foram transferidos para lisboa...
Isto é apostar no mar!?
Acho que esse teu ponto de vista está correctissimo...
Mas para já não temos mão de obra especializada para produção de embarcações...claro que há umas coisitas aqui e ali...mas falta-nos estaleiros grandes como os de viana em mais pontos do país, em sines, por exemplo.
Queixamo-nos que não somos um país rico...mas nem aproveitamos a nossa pouca riqueza!
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Inclusive a frota podia ser fabricada, ou a que existe melhorada, nos estaleiros de Viana.
Apóstavamos na mão de obra Portuguesa a 100%, criávamos e matinhamos postos de trabalho e diminuiamos a importações.
Apóstavamos na mão de obra Portuguesa a 100%, criávamos e matinhamos postos de trabalho e diminuiamos a importações.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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OT: Pesca em Portugal
Crio este tópico porque tenho visto muita discussão à volta da agricultrua e nenhuma à volta daquele que deve ser a nossa prioridade, o mar e a pesca.
Somos o país com a maior zona de pesca da europa, logo deviamos ser o principal fornecedor da europa de pescado...mas não somos.
Temos espécies certificadas mundialmente, como o caso da sardinha de Peniche, mas continuamos a importar pescado de Espanha e a não promovermos o nosso produto que, ao que parece, é do melhor que há.
Vamos negociar para nos darem a maior zona exclusiva europeia da europa, mas apostamos na redução das frotas de pescado.
Vêm ou vieram fundos da UE para a renovação das frotas, nós usamo-los para reformar os pescadores, os mestres, etc...
Dizem que nos falta espécies para capturar...mas diariamente é ver os barcos espanhóis a facturarem nas nossas águas...
Andamos nós a gastar tempo, dinheiro e cabeça a pensar como damos a volta a uma coisa que já sabemos que não temos grandes hipóteses como a agricultura (o nosso espaço territorial não nos permitirá grandes caminhos) em vez de nos concentrarmos naquilo em que podemos, de facto, dar cartas!?
Alguém faz alguma coisa para dar a volta à Docapesca?
Alguém se interessou por tentar resolver o problema da negociação do peixe nas lotas?
Continuem a plantar batatas e etc...e não vejam o óbvio...
PS: Não tenho absolutamente nada contra a agricultura. Sou totalmente a favor que se começe a puxar pelas capacidades deste país, sejam elas quais forem, minas, agricultura, pescas, etc...mas há coisas óbvias por onde se dece começar.
Somos o país com a maior zona de pesca da europa, logo deviamos ser o principal fornecedor da europa de pescado...mas não somos.
Temos espécies certificadas mundialmente, como o caso da sardinha de Peniche, mas continuamos a importar pescado de Espanha e a não promovermos o nosso produto que, ao que parece, é do melhor que há.
Vamos negociar para nos darem a maior zona exclusiva europeia da europa, mas apostamos na redução das frotas de pescado.
Vêm ou vieram fundos da UE para a renovação das frotas, nós usamo-los para reformar os pescadores, os mestres, etc...
Dizem que nos falta espécies para capturar...mas diariamente é ver os barcos espanhóis a facturarem nas nossas águas...
Andamos nós a gastar tempo, dinheiro e cabeça a pensar como damos a volta a uma coisa que já sabemos que não temos grandes hipóteses como a agricultura (o nosso espaço territorial não nos permitirá grandes caminhos) em vez de nos concentrarmos naquilo em que podemos, de facto, dar cartas!?
Alguém faz alguma coisa para dar a volta à Docapesca?
Alguém se interessou por tentar resolver o problema da negociação do peixe nas lotas?
Continuem a plantar batatas e etc...e não vejam o óbvio...
PS: Não tenho absolutamente nada contra a agricultura. Sou totalmente a favor que se começe a puxar pelas capacidades deste país, sejam elas quais forem, minas, agricultura, pescas, etc...mas há coisas óbvias por onde se dece começar.
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