Quem nasceu primeiro, o fundo ou a insolvência?
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Há 3 dias atrás tinha feito a pergunta no Post anterior:
Que outra moeda é que existe em que, na pratica, não se possa imprimir moeda?
Aqui está a resposta de quem vê o óbvio:
Krugman exorta BCE a comprar dívida italiana
O Nobel da Economia defendeu que é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise.
O norte-americano Nobel da Economia Paul Krugman aconselha os europeus a porem a trabalhar a máquina de imprimir dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a dívida italiana que for necessária para enfrentar a crise.
"Eventualmente o BCE vai olhar para cima e dizer: esqueçamos todas as regras, temos de comprar dívida", declarou Krugman em entrevista publicada hoje pelo diário económico alemão Handelsblatt ao alertar que o preço da desagregação da zona euro seria demasiado elevado.
Para Krugman, é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise e garante que os perigos inflacionistas são absolutamente controláveis.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/krugman-exorta ... z1dRm4D2JN
Que outra moeda é que existe em que, na pratica, não se possa imprimir moeda?
Aqui está a resposta de quem vê o óbvio:
Krugman exorta BCE a comprar dívida italiana
O Nobel da Economia defendeu que é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise.
O norte-americano Nobel da Economia Paul Krugman aconselha os europeus a porem a trabalhar a máquina de imprimir dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a dívida italiana que for necessária para enfrentar a crise.
"Eventualmente o BCE vai olhar para cima e dizer: esqueçamos todas as regras, temos de comprar dívida", declarou Krugman em entrevista publicada hoje pelo diário económico alemão Handelsblatt ao alertar que o preço da desagregação da zona euro seria demasiado elevado.
Para Krugman, é inevitável que o BCE acabe por comprar "tanta dívida quanto seja necessária" para enfrentar a crise e garante que os perigos inflacionistas são absolutamente controláveis.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/krugman-exorta ... z1dRm4D2JN
"MEDO"
Já hoje postei isto em relação ao BCP, mas à Europa também se ajusta. Desculpem lá a minha santa ignorancia. O BCP vai desaparecer?Nós vamos desaparecer? A europa vai implodir? Vai eclodir uma nova ordem? Não vai haver ordem? Se alguma destas acontecer, parece que nos vamos dar muito mal!Será? ou não?
Não Será tudo isto uma especulação (n)? Não estará esta ao rubro? A nova era da comunicação global em tempo real não estará a acelarar tudo? Até o nosso medo? Mas medo de quê? Este "estado fóbico" parece-me que será a chave de tudo, medo de quê? Estamos com medo de tudo. Parece-me que os europeus estão uns baratas tontas, têm medo de tudo. Até têm medo de ter medo!!!
Não Será tudo isto uma especulação (n)? Não estará esta ao rubro? A nova era da comunicação global em tempo real não estará a acelarar tudo? Até o nosso medo? Mas medo de quê? Este "estado fóbico" parece-me que será a chave de tudo, medo de quê? Estamos com medo de tudo. Parece-me que os europeus estão uns baratas tontas, têm medo de tudo. Até têm medo de ter medo!!!
viva a vida k vai passar mt tempo morto
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Re: Quem nasceu primeiro, o fundo ou a insolvência?
K. Escreveu:
Será que alguem sabe para onde vamos?
Em Julho coloquei este post...
PT_Trader Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Bem, esta noticia não é brilhante, mas pronto. O facto é que o contágio começa mesmo a aparecer e já temos a Espanha, a Itália e eu aposto os cabelos da minha cabeça (bolas, é uma coisa má para uma gaja apostar, talvez seja melhor apostar outra coisa qualquer) em como em breve virá França....
Bem visto Pata. Até há um certo paralelismo com o que aconteceu nos EUA: Bear Stearns, Lehman Brothers, AIG, Merrill Lynch, Morgan Stanley e Goldman Sachs, que a partir daqui os bancos de investimento puderam aceitar depósitos e a tempestade refriou.
Agora temos Grécia, Irlanda, Portugal...e o que talvez virá a seguir: Espanha, Bélgica, Itália e, quando chegar à vez da França, é que se vão tomar decisões a sério.
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Quem nasceu primeiro, o fundo ou a insolvência?
Trocando as voltas:
É impressionante como os mercados se "ajustam" à dimensão do fundo de resgate.
Para um especulador é natural que cada aumento do FEEF provoque a insolvência de mais um país. É um mecanismo elementar, parecido com o ataque à libra de Soros. Os fundos do FEEF estão a fazer exactamente o papel que na altura foi feito pelo tesouro de Inglaterra: segurar artificialmente o mercado. Quem conhece os mercados, sabe que é impossível fazê-lo.
Em Abril escrevi neste Fórum um post a sugerir o mecanismo simples a utilizar para retirar discretamente da Europa essa liquidez disponibilizada pelos nossos parceiros: pressionando os juros da dívida em alta, é criada a ilusão de um buraco financeiro nos bancos, que os vai obrigar a ser recapitalizados. Ainda espero que em Portugal não vão na cantiga-o BES pelo menos não vai.
Esta técnica tem o seu Eldorado em Itália (desde Abril que andam a shortar os bancos em força), onde mais de metade da dívida está nas mãos de residentes. Vejam a quantidade de dívida no Unicrédito, que por sua vez controla o Hypoverein na Alemanha, o Bank Austria, etc... E por aí fora.
Cá temos: mal chegou o "bilhão", eis a Itália a virar a curva: Os juros de 2 anos hoje ultrapassaram os de 5:
http://online.wsj.com/mdc/public/page/2 ... bonds.html
Será que alguem sabe para onde vamos?
É impressionante como os mercados se "ajustam" à dimensão do fundo de resgate.
Para um especulador é natural que cada aumento do FEEF provoque a insolvência de mais um país. É um mecanismo elementar, parecido com o ataque à libra de Soros. Os fundos do FEEF estão a fazer exactamente o papel que na altura foi feito pelo tesouro de Inglaterra: segurar artificialmente o mercado. Quem conhece os mercados, sabe que é impossível fazê-lo.
Em Abril escrevi neste Fórum um post a sugerir o mecanismo simples a utilizar para retirar discretamente da Europa essa liquidez disponibilizada pelos nossos parceiros: pressionando os juros da dívida em alta, é criada a ilusão de um buraco financeiro nos bancos, que os vai obrigar a ser recapitalizados. Ainda espero que em Portugal não vão na cantiga-o BES pelo menos não vai.
Esta técnica tem o seu Eldorado em Itália (desde Abril que andam a shortar os bancos em força), onde mais de metade da dívida está nas mãos de residentes. Vejam a quantidade de dívida no Unicrédito, que por sua vez controla o Hypoverein na Alemanha, o Bank Austria, etc... E por aí fora.
Cá temos: mal chegou o "bilhão", eis a Itália a virar a curva: Os juros de 2 anos hoje ultrapassaram os de 5:
http://online.wsj.com/mdc/public/page/2 ... bonds.html
Será que alguem sabe para onde vamos?
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