Irão?
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Bem, para já, com todos estes rumores não creio que algo seja feito no imediato, estas coisas não se anunciam. Para já é apenas uma troca de acusações.
Mas, a acontecer alguma coisa, penso que o mais lógico seria um raide aéreo, estilo a operação opera, conduzida pelos israelitas em 1981, que acabou com os sonhos nucleares de saddam hussein, nunca uma guerra terrestre com invasão do Irão, pois nenhum dos grandes interessados, tem a capacidade militar, e económico-finaceira, bem como apoio popular para o fazer neste momento, refiro-me aos EUA e Israel.
Um raide, com aviões stealth, ou misseis de cruzeiro parece-me a opção mais viável neste momento.
O interesse aqui é prevenir não só o funcionamento do reactor nuclear, mas acima de tudo acabar com a capacidade de enriquecer o urânio proveniente do mesmo, para poder obter material radioactivo "weapons grade", pois esse é efectivamente o objectivo do Irão, que não haja duvidas. As dificuldades poderão ser a eventual dispersão por vários locais dessas instalações e centrifugadoras, bem como as defesas aéreas disponiveis.
Seja como for, a obtenção deste tipo de armamento por parte do irão, pode desencadear um corrida ao armamento nuclear na região, por parte dos seus rivais, nomeadamente da Arábia Saudita. Sem falar do caso Israelita.
Mas os tempos são muito diferentes de 1981,e os iranianos estão de sobreaviso... vamos ver o que se vai passar.
Mas, a acontecer alguma coisa, penso que o mais lógico seria um raide aéreo, estilo a operação opera, conduzida pelos israelitas em 1981, que acabou com os sonhos nucleares de saddam hussein, nunca uma guerra terrestre com invasão do Irão, pois nenhum dos grandes interessados, tem a capacidade militar, e económico-finaceira, bem como apoio popular para o fazer neste momento, refiro-me aos EUA e Israel.
Um raide, com aviões stealth, ou misseis de cruzeiro parece-me a opção mais viável neste momento.
O interesse aqui é prevenir não só o funcionamento do reactor nuclear, mas acima de tudo acabar com a capacidade de enriquecer o urânio proveniente do mesmo, para poder obter material radioactivo "weapons grade", pois esse é efectivamente o objectivo do Irão, que não haja duvidas. As dificuldades poderão ser a eventual dispersão por vários locais dessas instalações e centrifugadoras, bem como as defesas aéreas disponiveis.
Seja como for, a obtenção deste tipo de armamento por parte do irão, pode desencadear um corrida ao armamento nuclear na região, por parte dos seus rivais, nomeadamente da Arábia Saudita. Sem falar do caso Israelita.
Mas os tempos são muito diferentes de 1981,e os iranianos estão de sobreaviso... vamos ver o que se vai passar.
Atomez Escreveu:Trisquel Escreveu:O ex-presidente cubano Fidel Castro afirma que o último relatório da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) sobre o Irão "põe o mundo à beira da guerra nuclear".
Pelos visto o Fidel está muito bem infomado e sabe que o Irão já dispõe de armas nucleares...
Comentário nada tendencioso...
No Iraque também existiam armas nucleares, lembram-se?!... e túneis e camiões que faziam não sei o quê...
O que eles querem é isto:
http://exploredia.com/oil-reserves-by-country-2011/
Pele do diabo
Vestindo o fato do advogado do diabo, pergunto: se nós lusitanos quizessemos possiur armamanebto nuclear não estariamos no nosso direito?
Eles pensem o mesmo ou mais avançado.
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Bombas atomicas ?!?!?
Meus senhores, a alcaida com dois simples aviões fez muito mais.
O terrorismo é muito mais forte e barato do que bombas nucleares.
O mundo arabe nada em dinheiro, o Irão é rico e apenas pretendem dizer que não lhes poêm as patas em cima.
Não acredito numa guerra, tanto mais, que até pela área geográfica, destruir israel seria muito fácil e rápido.
O Irão é n vezes maior que Israel.
A verdade é que Israel não tem demonstrado vontade de fazer a paz.
N~~ao apoio nenhuma das partes, apoio sim a paz na regi~~ao
Meus senhores, a alcaida com dois simples aviões fez muito mais.
O terrorismo é muito mais forte e barato do que bombas nucleares.
O mundo arabe nada em dinheiro, o Irão é rico e apenas pretendem dizer que não lhes poêm as patas em cima.
Não acredito numa guerra, tanto mais, que até pela área geográfica, destruir israel seria muito fácil e rápido.
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Trisquel Escreveu:O ex-presidente cubano Fidel Castro afirma que o último relatório da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) sobre o Irão "põe o mundo à beira da guerra nuclear".
Pelos visto o Fidel está muito bem infomado e sabe que o Irão já dispõe de armas nucleares...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Após relatório sobre o Irão
Castro acusa AIEA de “pôr mundo à beira da guerra”
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirma que o último relatório da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) sobre o Irão "põe o mundo à beira da guerra nuclear".
"O mais curioso é que, mal a NATO acabou a sua operação na Líbia, a AIEA, órgão das Nações Unidas, uma instituição que deveria estar ao serviço da paz mundial, lançou o seu relatório político, interessado e sectário que põe o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", escreve, num artigo publicado este domingo e intitulado "O Cinismo Genocida".
O líder comunista, de 85 anos, argumenta que a agência apoia assim a guerra que os EUA, "em aliança com a Grã-Bretanha e Israel, tem vindo a preparar minuciosamente contra o Irão".
Fidel Castro considera necessário que "a humanidade tome consciência dos riscos que corre inexoravelmente de cair numa catástrofe total e definitiva que seria uma consequência de decisões irresponsáveis dos políticos em cujas mãos o acaso, mais do que o talento ou o mérito, colocou o destino da humanidade".
No seu relatório, divulgado na terça-feira, a AIEA manifesta "sérias preocupações" sobre a dimensão militar do programa nuclear iraniano, com base em informações "credíveis".
O chefe da diplomacia iraniana, Ali Akbar Salehi, já tinha rejeitado antecipadamente qualquer acusação ao programa nuclear do seu país. Segundo o ministro, a agência da ONU, que há oito anos investiga o programa iraniano, "não tem qualquer prova séria".
Israel e vários países ocidentais acusam o Irão de querer dotar-se da bomba atómica, o que Teerão desmente. Washington e os seus aliados ocidentais já manifestaram a intenção de utilizar o relatório da AIEA para reforçar as sanções que aplicam a título individual a Teerão e tentam convencer Moscovo e Pequim a intensificar as da ONU, adoptadas em quatro resoluções que foram aprovadas a partir de 2007.
O relatório deve ser discutido na reunião do Conselho de Governadores da AIEA de 17 e 18 de Novembro.
Castro acusa AIEA de “pôr mundo à beira da guerra”
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirma que o último relatório da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) sobre o Irão "põe o mundo à beira da guerra nuclear".
"O mais curioso é que, mal a NATO acabou a sua operação na Líbia, a AIEA, órgão das Nações Unidas, uma instituição que deveria estar ao serviço da paz mundial, lançou o seu relatório político, interessado e sectário que põe o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", escreve, num artigo publicado este domingo e intitulado "O Cinismo Genocida".
O líder comunista, de 85 anos, argumenta que a agência apoia assim a guerra que os EUA, "em aliança com a Grã-Bretanha e Israel, tem vindo a preparar minuciosamente contra o Irão".
Fidel Castro considera necessário que "a humanidade tome consciência dos riscos que corre inexoravelmente de cair numa catástrofe total e definitiva que seria uma consequência de decisões irresponsáveis dos políticos em cujas mãos o acaso, mais do que o talento ou o mérito, colocou o destino da humanidade".
No seu relatório, divulgado na terça-feira, a AIEA manifesta "sérias preocupações" sobre a dimensão militar do programa nuclear iraniano, com base em informações "credíveis".
O chefe da diplomacia iraniana, Ali Akbar Salehi, já tinha rejeitado antecipadamente qualquer acusação ao programa nuclear do seu país. Segundo o ministro, a agência da ONU, que há oito anos investiga o programa iraniano, "não tem qualquer prova séria".
Israel e vários países ocidentais acusam o Irão de querer dotar-se da bomba atómica, o que Teerão desmente. Washington e os seus aliados ocidentais já manifestaram a intenção de utilizar o relatório da AIEA para reforçar as sanções que aplicam a título individual a Teerão e tentam convencer Moscovo e Pequim a intensificar as da ONU, adoptadas em quatro resoluções que foram aprovadas a partir de 2007.
O relatório deve ser discutido na reunião do Conselho de Governadores da AIEA de 17 e 18 de Novembro.
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Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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The Daily Mail Escreveu:Israel may launch strike on Iran as soon as next month to prevent development of nuclear weapons
Senior Foreign Office figure: ‘We’re expecting something as early as Christmas, or very early in the new year’
Israel will launch military action to prevent Iran developing a nuclear weapon as soon as Christmas, intelligence chiefs have warned.
A report by a UN watchdog into Iran’s nuclear ambitions ‘completely discredits’ the Islamic nation’s protestations of innocence, according to Foreign Secretary William Hague.
The International Atomic Energy Agency found that Iran is developing a nuclear test facility, nuclear detonators and computer modelling for a nuclear warhead that would fit on an existing missile.
Sources say the understanding at the top of the British Government is that Israel will attempt to strike against the nuclear sites ‘sooner rather than later’ – with logistical support from the U.S.
A senior Foreign Office figure has revealed that ministers have been told to expect Israeli military action, adding: ‘We’re expecting something as early as Christmas, or very early in the new year.’
Officials believe President Barack Obama would have to support the Israelis or risk losing vital Jewish-American support in the next presidential election.
In recent weeks, Ministry of Defence sources confirmed that contingency plans have been drawn up in the event that the UK decided to support military action.
But the source ruled out direct British support, adding: ‘Of course we are not in favour of Iran developing a bomb – but do we think they’d use it: no.
‘The bigger concern is it will be impossible to stop Saudi Arabia and Turkey from developing their own weapons.’
Editado pela última vez por atomez em 10/11/2011 19:09, num total de 1 vez.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Não olhem para uma guerra com o irão como as duas ou três anteriores. Que o irão vai perder não tenho duvidas, mas as consequências vão para além das previsões dos estrategas militares, vai morrer muito mais gente e, diferente das outras, vão morrer muitos israelitas. O irão tem centenas ou mesmo milhares de lançadores de rockets, misseis e sistemas anti aéreos com alguma capacidade, segundo alguns oficiais russos. Se israel vier a ser atacado com alguma violência, não me admirava nada que utilizasse armas nucleares, eles têm esse tipo de armas não por ser in. Para mim, o desmantelamento do arsenal nuclear de israel seria o melhor argumento para pressionar o irão, até lá o irão sente-se na obrigação de o ter também.
Plan the trade and trade the plan
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Marco Martins Escreveu:Atomez Escreveu:EuroVerde Escreveu:Houve alguém um dia que disse:
"...a coisa mais estúpida a fazer, é começar a vender no mercado com medo de rumores que uma guerra esteja iminente."
Neste caso seria comprar. Comprar petróleo. Ou futuros do dito a um prazo de 6 meses.
Até certo ponto sim... embora o petroleo já esteja em valores altos e com a economia a estagnar... o que poderá dar início a uma queda do consumo...
mas de qualquer forma é mais fiável esse investimento do que outros...
O petróleo vai descanbar porque isto não é estagnação, é recessão. O petróleo neste momento anda elevado de mais para a capacidade dos países.
Atomez Escreveu:EuroVerde Escreveu:Houve alguém um dia que disse:
"...a coisa mais estúpida a fazer, é começar a vender no mercado com medo de rumores que uma guerra esteja iminente."
Neste caso seria comprar. Comprar petróleo. Ou futuros do dito a um prazo de 6 meses.
Até certo ponto sim... embora o petroleo já esteja em valores altos e com a economia a estagnar... o que poderá dar início a uma queda do consumo...
mas de qualquer forma é mais fiável esse investimento do que outros...
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EuroVerde Escreveu:Houve alguém um dia que disse:
"...a coisa mais estúpida a fazer, é começar a vender no mercado com medo de rumores que uma guerra esteja iminente."
Neste caso seria comprar. Comprar petróleo. Ou futuros do dito a um prazo de 6 meses.
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Financial Times Escreveu:Iran worries spark fears of $200-a-barrel oil
The oil market has rediscovered an old foe: Iran.
The price of Brent crude, the global benchmark, has rallied to almost $115 a barrel as the war of words between Israel and Washington, on one side, and Tehran over its nuclear programme escalates.
Oil traders are used to brinkmanship between western countries and Iran. But three elements make the latest standoff more dangerous than at any point over the past three years. One, the market is already battling with supply disruptions in Libya, Yemen and Syria; two, crude oil inventories, particularly in Europe, are sharply lower; and three, the starting point for a price rally is much higher than in the past.
This combination of tight fundamentals and rising geopolitical tension has driven up oil prices more than 16 per cent, from an eight-month low of $99.7 a barrel in early October. Prices remained elevated on Tuesday as a long-awaited report from the UN’s International Atomic Energy Agency said Iran had carried out work for developing a nuclear weapon and may still be doing so.
“Oil prices continue to face upward price pressure because of supply uncertainty resulting from ongoing unrest in the oil-producing regions of the Middle East and north Africa,” the US department of energy said in a report on Tuesday.
Iran is the world’s third-largest oil exporter, after Saudi Arabia and Russia, making the country an important cog in the global oil market. Last year, Iran sold an average of 2.6m barrels a day, mostly to Japan, China and India. Moreover, the country exerts a grip over the strategic Strait of Hormuz, the gateway for Middle East oil.
The strait is important because 15.5m b/d of oil passes through it each day, equivalent to a third of the all seaborne traded oil. The strait has added significance because all the world’s spare production capacity, the first line of defence against supply disruptions, is in Saudi Arabia, the United Arab Emirates and Kuwait. These exports would be constrained if the gateway was closed.
The main worry among traders is that Israel launches a unilateral surprise attack to try to destroy Iran's nuclear facilities and that Iran retaliates by closing, even if only briefly, the oil flow through the Strait of Hormuz.
“It is the $200-a-barrel scenario”, says Philip Verleger, an independent consultant who correctly predicted in August 1990 the price rally after Iraq invaded Kuwait.
Ehud Barak, Israeli defence minister, played down on Tuesday speculation that Israel intended to launch a unilateral attack against Iranian nuclear facilities. But in an interview with local radio, he warned: “We are probably at the last opportunity for co-ordinated, international, lethal sanctions that will force Iran to stop.”
The problem, as Helima Croft, a political analyst at Barclays Capital in New York, notes, is that the previous four rounds of UN sanctions have yet to slow down Tehran’s nuclear programme. “We are in a more dangerous situation than two years ago,” she says, noting that the oil market has been too complacent.
The Rapidan Group, a Washington-based consultancy, has released a survey that offers a crucial insight into the psychology of the oil market as tension in the Middle East rises.
The consultancy, run by Robert McNally, a White House oil adviser from 2001 to 2003, asked market participants what price response they anticipated in the event of a surprise Israeli attack in March 2012 against Iran’s nuclear programme, taking into account current supply, demand and inventories fundamentals. The responses pointed to the potential for a huge price rally.
In the first hours of the attack prices would surge, on average, by $23 a barrel, according to the survey. Under the worst case scenario, including the closure of the Strait of Hormuz, prices could increase, on average, by $61 a barrel, lifting Brent crude to an all-time high of $175 a barrel. Some traders warned that the increase could be much bigger, pushing oil prices up by $175 a barrel to a dizzying $290 a barrel.
The survey points to a larger price rally than when the consultancy ran a similar analysis a year ago because the market fundamentals are stronger today. The tightness is due to a wave of supply disruptions that have drawn down stocks.
European crude oil inventories plunged in August, the last data available show, to their lowest in almost nine years due to a series of “supply-side factors”, according to the International Energy Agency. Among those production factors were the loss of Libyan supplies, North Sea production outages, pipeline sabotage in Nigeria and “the gradual redirection of Russian crude flows towards Asia”. Crude oil stocks are also low in Asia, and have fallen recently below the five-year average in the US.
The supply glitches continue to plague the market. Although Libya’s oil output has recovered to about 550,000 b/d, it remains well below the prewar level of 1.6m b/d. At the same time, oil production in Yemen and Syria has dropped by a combined 200,000 b/d due to unrest in both countries. In addition, production is running below the expected level in the North Sea, Nigeria and Azerbaijan.
With so much disruption already affecting the market, traders say Tehran is one risk they could do without.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Parece que cada vez mais se aproxima uma guerra no médio oriente com o Irão como palco.
A Rússia e a França já vieram dizer que se opõem a uma intervenção militar....
(mas à semelhança do Iraque, depois dirão que ajudam na reconstrução...)
Ou seja, estão a dar razão aos rumores...
Mas cuidado... pois o Irão não é o Iraque e muitos povos vão tomar partido deles...
A Rússia e a França já vieram dizer que se opõem a uma intervenção militar....
(mas à semelhança do Iraque, depois dirão que ajudam na reconstrução...)
Ou seja, estão a dar razão aos rumores...
Mas cuidado... pois o Irão não é o Iraque e muitos povos vão tomar partido deles...
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Sargotronss Escreveu:bC10 Escreveu:A questão é que o Irão não é o Iraque ou o Afeganistão. Tem uma população de 60 ou 70 milhões, e umas forças armadas bem preparadas. Não tendo o armamento de Israel, têm o suficiente para resistir e até para contra-atacar diria eu.
Pois, o Irão não é o que as gentes do ocidente pensam, 78 milhões de habitantes, 95% da qual tem menos de 65 anos, e uma média de 28 anos. Mais de 70% da população vive em cidade e com um nível de literacia relativamente elevado. É uma sociedade estruturada e bastante militarizada.
https://www.cia.gov/library/publication ... os/ir.html
A haver alguma influencia do ocidente, será quanto muito uns raids aéreos israelitas, dos quais nunca ouviremos falar e ingerência nos movimentos políticos de contestação principalmente estudantis ou étnicos como os Curdos.
Porque razão iriam atacar o Irão mas antes sair de posições estratégicas que flanqueiam o Irão, ou seja o Iraque e o Afeganistão? A verdade é que a corrida ao armamento está a acontecer no países Arábicos vizinhos...
Quem disse que saíram do Afeganistão e do Iraque?
As principais bases mantém-se e vão-se manter, fazem parte dos acordos com esses governos

O que estão a fazer é a preparar as populações ocidentais para a intervenção, já o fizeram com todas as outras intervenções anteriores.
Os Iranianos e qualquer outro País não são de todo parvos, e uma intervenção a preparar-se eles saberiam, que viria:)
Não só pró americano nem algo que valha, até tenho sido contra as ultimas intervenções deles e dos outros, no entanto esta é na minha opinião necessária, tendo em conta quem o Irão tem no governo e o facto de estarem a esconder a razão do motivo atómico.
Agora por outro lado uma intervenção no Irão tem de ser muito bem estudada.... a ver vamos.






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finveste escreveu e eu reforço citando-o.
ferreira10 escreveu:
A diabolização do ocidente, e em particular, dos Estados Unidos, por parte dos dirigentes iranianos, tem sido desde à muito tempo o fuel que mantém o status-cu do Irão.As populações são literalmente incendiadas e alimentadas com o ódio que se tem ao ocidente.
Ou assim:
Citação:
A diabolização do Islão, Irão, Iraque, Rússia, Coreia, Vietname, Japão, China, etc. (é só escolher consoante a década) por parte dos dirigentes ocidentais, tem sido desde à muito tempo o fuel que mantém o status-quo. As populações são literalmente incendiadas e alimentadas com o ódio que se tem ao outro.
Já o George Orwell explicava isso, em 1949, com o "1984".
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bC10 Escreveu:A questão é que o Irão não é o Iraque ou o Afeganistão. Tem uma população de 60 ou 70 milhões, e umas forças armadas bem preparadas. Não tendo o armamento de Israel, têm o suficiente para resistir e até para contra-atacar diria eu.
Pois, o Irão não é o que as gentes do ocidente pensam, 78 milhões de habitantes, 95% da qual tem menos de 65 anos, e uma média de 28 anos. Mais de 70% da população vive em cidade e com um nível de literacia relativamente elevado. É uma sociedade estruturada e bastante militarizada.
https://www.cia.gov/library/publication ... os/ir.html
A haver alguma influencia do ocidente, será quanto muito uns raids aéreos israelitas, dos quais nunca ouviremos falar e ingerência nos movimentos políticos de contestação principalmente estudantis ou étnicos como os Curdos.
Porque razão iriam atacar o Irão mas antes sair de posições estratégicas que flanqueiam o Irão, ou seja o Iraque e o Afeganistão? A verdade é que a corrida ao armamento está a acontecer no países Arábicos vizinhos...
Não faz mal!...
Pelos vistos isto só acaba com uma Mega War na Coreia do Norte...
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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ferreira10 Escreveu:A diabolização do ocidente, e em particular, dos Estados Unidos, por parte dos dirigentes iranianos, tem sido desde à muito tempo o fuel que mantém o status-cu do Irão.As populações são literalmente incendiadas e alimentadas com o ódio que se tem ao ocidente.
Ou assim:
A diabolização do Islão, Irão, Iraque, Rússia, Coreia, Vietname, Japão, China, etc. (é só escolher consoante a década) por parte dos dirigentes ocidentais, tem sido desde à muito tempo o fuel que mantém o status-quo. As populações são literalmente incendiadas e alimentadas com o ódio que se tem ao outro.
Já o George Orwell explicava isso, em 1949, com o "1984".
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