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Caldeirão da Bolsa

Novos aeroportos (divisão de tópico)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por BearManBull » 11/4/2012 1:54

Hmm para mim faria mais sentido uma alternativa a Frankfurt principalmente pela proximidade que temos da América.

Para criar um Aeroporto só para receber low costs mais vale mete-las nos Porto e fazer uma linha de comboio...
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por Elias » 11/4/2012 1:19

Governo deverá anunciar em Maio aeroporto complementar à Portela

10 de Abril, 2012

O Governo deverá anunciar em Maio qual será o aeroporto complementar à Portela, uma decisão que terá como base um relatório que está a ser elaborado por um grupo de trabalho, disse fonte do sector.
Recorde-se que, na sua edição da passada semana, o SOL avançou que alguns agentes económicos de grande influência estavam a influenciar o Governo de Passos Coelho, quanto à possibilidade de 'instalar' o novo aeroporto em Alcochete.

O relatório do grupo de trabalho que está a estudar a viabilidade da existência de um aeroporto complementar em Lisboa, onde será instalada a base da companhia aérea de baixo custo (‘low cost’) easyJet, deverá ser entregue ao Governo até ao final de Abril.

O Executivo deverá depois, durante o mês de Maio, anunciar a sua decisão sobre o novo aeroporto complementar.

Segundo um despacho publicado em Diário da República a 20 de Janeiro, o grupo de trabalho tinha 90 dias para apresentar as suas «conclusões e recomendações».

De acordo com o despacho, o estudo deverá analisar a «viabilidade da utilização das infra-estruturas aeroportuárias existentes pelo tráfego aéreo civil, de forma complementar ao aeroporto de Lisboa», tendo em conta o investimento mínimo necessário, a “determinação dos custos e proveitos da exploração aeroportuária e análise financeira do projecto” e a «análise do potencial de contribuição para o desenvolvimento do tecido empresarial, em especial no sector do turismo».

O estudo deverá ainda incluir uma «avaliação do nível de atractividade para as companhias aéreas, por forma a maximizar a captação de rotas, companhias e passageiros» e verificar se existem factores ambientais que inviabilizem a sua utilização pelo tráfego civil.

Em Novembro do ano passado, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para definir a localização da base da companhia aérea ‘low cost’ easyJet.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou, na altura, que as bases militares de Sintra, Alverca e Montijo eram opções em que o estudo se iria «intensificar», ressalvando que não estava posta de parte a hipótese de serem avaliadas outras possibilidades.

A existência de uma infra-estrutura aeroportuária complementar ao aeroporto de Lisboa representa um regresso à chamada solução ‘Portela + 1’, estudada em 2007.

Lusa/SOL
 
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por Elias » 21/10/2011 18:44

Voos do aeroporto de Beja custaram 400 mil euros à Agência de Promoção do Alentejo
21.10.2011 - 10:33 Por Carlos Dias

Até anteontem, o aeroporto de Beja viveu de um voo para Cabo Verde e uma operação charter (Londres/Beja) que custou 400 mil euros à Agência de Promoção Turística do Alentejo (APTA). O custo foi revelado por Mário Simões, presidente da distrital do PSD de Beja, em declarações ao PÚBLICO. Com tão "fraco" desempenho, diz o dirigente social-democrata que se exige a "demissão imediata" da administração da ANA - Aeroportos de Portugal, que gere este aeroporto inaugurado em Maio deste ano.

Vítor Silva, presidente da APTA, admite que a operação da Sunvil Discovery com os voos charter Londres/Beja, "foi uma participação de risco" com o único operador que concorreu ao concurso lançado "para projectar a região no Reino Unido". O resultado, em termos de transporte de passageiros, ficou abaixo de um milhar: quando faltava realizar um dos 22 voos, aquela infra-estrutura tinha registado 798 passageiros movimentados em quatro meses e meio.

Pese embora o facto de a capacidade média dos 22 voos realizados ter ficado "abaixo dos 50 por cento" e "cada passageiro que aterrou em Beja ter ficado caro", Vítor Silva diz que a promoção feita se traduziu num crescimento de "quase 50 por cento" de turistas ingleses na região nos primeiros cinco meses de 2011.

O aeroporto ficou concluído em Novembro de 2009, mas ainda subsiste uma dívida de 8,2 milhões de euros à banca e a um empreiteiro envolvido na obra, disse por seu lado José Queiroz, presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB). A EDAB é uma das empresas a extinguir até ao final deste ano.

José Queiroz diz que a dívida dos 8,2 milhões foi contraída "porque falhou a verba" do plano de investimentos do Estado (PIDDAC). Esta fonte de financiamento iria pagar "30 por cento" do investimento total efectuado na construção do equipamento. O presidente da EDAB referiu ainda que o anterior Governo "obrigou" a empresa a "responsabilizar-se por uma obra rodoviária que custou dois milhões de euros".

Quanto à certificação, que valida a utilização civil do aeroporto de Beja, continua adiada. A ANA sustenta que o processo possa estar concluído no primeiro trimestre de 2012.

Fora do plano estratégico

O Plano Estratégico dos Transportes (PET) aprovado pelo actual Governo para o período entre 2011 e 2015 e que estabelece os princípios orientadores da actuação do Ministério da Economia no sector das infra-estruturas e transportes, não faz referência ao aeroporto de Beja. O documento especifica que a ANA Aeroportos de Portugal, SA desenvolve a sua actuação na gestão da rede de sete aeroportos nacionais: Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores.

A ausência de qualquer menção reacendeu as críticas das forças políticas regionais por causa da continuada indefinição que paira sobre este novo equipamento. O deputado socialista pelo círculo de Beja, Pita Ameixa, acredita é um importante "pólo de desenvolvimento", mas adverte para as consequências negativas se o actual Governo "não tirar partido da obra" que o anterior Executivo ergueu junto às instalações da Base Aérea n.º 11, nos arredores de Beja.

Para o deputado comunista João Ramos, a omissão do aeroporto de Beja no PET "é bastante preocupante". Pode ser "um lapso lamentável" ou um sinal revelador de que tanto o Governo como a ANA "não contam com o aeroporto de Beja" na rede de aeroportos nacionais. Também Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara de Beja (PS), se insurge contra a omissão, o que pode querer dizer que "o Governo está sem estratégia e sem objectivos" para o aeroporto alentejano.

Ontem chegaram 144 alemães

Pouco mais de 140 passageiros aterraram ontem no aeroporto de Beja a bordo do primeiro de oito voos charter da operação que o Grupo Vila Vita realiza durante este mês e em Novembro para transportar turistas alemães até Portugal. O avião Boeing 737-700 da companhia aérea alemã Airberlin, proveniente de Estugarda, na Alemanha, aterrou por volta das 13h no aeroporto de Beja com 144 passageiros, todos funcionários do Vila Vita, que vão estar três dias em Portugal e passar por duas unidades hoteleiras do grupo, uma no Alentejo e outra no Algarve.

http://www.publico.pt/Local/voos-do-aer ... omentarios
 
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por A330-300 » 21/10/2011 4:57

Elias Escreveu:Plano Estratégico de Transportes não inclui Aeroporto de Beja

http://www.publico.pt/Local/plano-estra ... a--1517462


Incluir Beja no plano estratégico seria a segunda estupidez.

Só na cabeça de um comunista e no bolso do Sócrates é que aquele aeroporto faz sentido para alguma coisa.

Parece que a imprensa e as pessoas ainda não entenderam que aquilo nunca vai servir para nada.Ou andam a tentar enganar-se.

Mesmo essas cias que voaram para aí devem ter tido subsídios de incentivo pesados para fazê-lo. Devem-lhes ter garantido taxas de aterragem de graça,garantia de lugares, etc.

A330
 
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por Elias » 21/10/2011 0:16

Plano Estratégico de Transportes não inclui Aeroporto de Beja

http://www.publico.pt/Local/plano-estra ... a--1517462
 
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por BMCarmona » 13/10/2011 12:39

Sobre o aeroporto de Beja e a vontade de abrir um para low costs perto de Lisboa contrariando a troika

http://luzligada.blogspot.com/2011/10/o ... rande.html
 
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por A330-300 » 13/10/2011 12:32

Escusado será dizer que essa empresa deve ter sido isenta de todas as taxas para que aceitasse ir a Beja.Ou seja , o aeroporto continua sem dar um tostão de lucro para cobrir os 30 e tal milhões que o "visionário" do Sócrates enterrou lá.

Só visto..

A330
 
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por Elias » 12/10/2011 22:34

Aeroporto de Beja teve 798 passageiros em quatro meses
12.10.2011 - 15:11 Por Carlos Dias
PUBLICO

Em 21 dos 22 voos programados a partir de Heathrow, chegaram ao aeroporto de Beja 421 passageiros e embarcaram no regresso 377. Estes são os resultados daquele investimento de 33 milhões de euros, inaugurado a 22 de Maio. Os dados, fornecidos ao PÚBLICO pela ANA-Aeroportos de Portugal, que detém a concessão do aeroporto, referem-se ao período compreendido entre esse dia do voo inaugural e 9 de Outubro, faltando portanto apenas um voo da primeira operação de charters promovida pela empresa inglesa Sunvil Discovery, e que termina no próximo domingo.

Os números ficam a anos-luz das previsões que constavam no documento Orientações Estratégicas para o Sistema Aeroportuário Português (OESAP), que propunha o "gradual" desenvolvimento do aeroporto de Beja. Nesse documento, de 2006, previa-se que, em 2015, o aeroporto de Beja poderia receber um milhão de passageiros. O que significa que só uma mudança radical no futuro poderia dar sentido a essas previsões do Governo PS de José Sócrates.

Dos 1079 lugares disponibilizados nos aviões Embraer 45 que ligaram Londres a Beja, nestes primeiros quatro meses e 18 dias, ficaram vazios 658 lugares. Para justificar uma tão baixa procura, Rui Oliveira, das Relações Públicas da ANA - Aeroportos de Portugal - que detém a concessão do aeroporto de Beja -, refere que o Alentejo "é um destino de baixa notoriedade turística internacional". Por outro lado, a região "tem uma oferta hoteleira de reduzida dimensão e diversidade" e, perante estas condicionantes, os operadores turísticos e companhias aéreas "evidenciam uma reconhecida aversão ao risco".

Rui Oliveira confessa que "não foi tarefa fácil" convencer o operador turístico inglês a avançar com a operação charter, e que foi "bastante complicado" convencer outros a comprar lugares nesta operação.

Outro factor determinante é a inexistência de praias e a distância até à costa. "Isto significa que os "transferes" para a costa vicentina são onerosos", condicionalismo que a concretização do IP8, que está em construção, pode vir a atenuar. Por agora, as distâncias e os tempos de deslocação dos "transferes" são grandes, o que os torna caros, salienta Rui Oliveira, reforçando os pontos negativos com o facto de não existir uma cidade costeira alentejana onde o programa turístico se possa concentrar, além de a região do Alentejo ser "bastante quente" no Verão.

Mesmo assim, a "qualidade turística percepcionada foi alta", segundo um inquérito realizado aos turistas que usaram aquela rota, frisa Rui Oliveira.

Mesmo assim "valeu a pena"

Nos próximos tempos, está assegurada a participação de outro operador turístico, o Grupo Vila Vita/Herdade dos Grous, com quem a ANA assinou em Abril um memorando de entendimento para uma série de oito voos entre Outubro e Novembro, com partida em Estugarda, na Alemanha. A nova operação charter estará a cargo das companhias aéreas Air Berlin e Adria Airways com equipamentos Boeing 737-700, Airbus 319 e Airbus 320, com uma ocupação média por voo de cerca de 150 passageiros. No total, poderão vir até Beja, cerca de 1200 passageiros, se os voos vierem completos.

José Queiroz, presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), entidade responsável pela construção da nova unidade aeroportuária e que já tem a sua extinção anunciada até ao final do ano, disse ao PÚBLICO que, apesar das reservas colocadas pelos operadores turísticos, "valeu a pena ter sido construída a infra-estrutura", lembrando que o seu custo de financiamento, cerca de 33 milhões, "foi basicamente suportado pela União Europeia".

Referindo-se à fraca afluência de passageiros a Beja, José Queiroz justificou-a com os efeitos da crise internacional, uma situação que ninguém anteviu quando foi elaborado o projecto aeroportuário.

Megaprojectos turísticos ficaram pelo caminho

Longe vão os tempos em que se falava da possibilidade de o Alentejo poder receber 300 mil turistas, conforme descrevia um estudo de mercado realizado na Alemanha e na Inglaterra para o período 2008/2027. Sem esta "revolução" demográfica, o aeroporto de Beja está condenado à manutenção de aeronaves ou a ser um parque de estacionamento ou de desmantelamento de aviões, uma proposta já avançada pela ANA.

O presidente da EDAB sustenta que a crise económica conduziu à suspensão dos megaprojectos turísticos com que o Governo contava para atrair o mercado. Porém, "neste momento há um atraso enorme" e as consequências fazem-se sentir na viabilização do aeroporto, que custou 33 milhões de euros. Ao todo, seriam 26 projectos privados (ver lista), num investimento total de 6238 milhões de euros, que criariam 65.000 e 75.000 camas e 25.000 a 35.000 postos de trabalho. O problema é que ficaram pelo caminho, com excepção de dois - o Parque Alqueva (em desenvolvimento há cerca de seis meses) e o Tróia Resort.
 
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por Elias » 9/7/2011 15:13

17 passageiros por voo em Beja

28 Junho 2011Nº de votos (3) Comentários (0)
Por:Alexandre M. Silva / Carlos Pinto
correio da manha

Apenas 87 passageiros pagantes – uma média de 17 por voo – aterraram no primeiro mês de funcionamento do aeroporto de Beja. Para os receber o Estado gastou 33 milhões de euros nesta infra--estrutura que só abre portas aos domingos de manhã. Neste momento cada turista custou aos bolsos dos portugueses 380 mil euros.

O primeiro voo promovido pela operadora britânica Sunvil Discovery, no dia 22 de Maio, até lotou os 49 lugares do avião Embraer. Mas só quatro pagaram a viagem. Os restantes eram convidados da empresa, a única a operar no aeroporto alentejano. Nos três voos seguintes, segundo o CM apurou, a infra-estrutura passou a receber uma média de 17 passageiros. No dia 19, chegaram a Beja apenas sete, mas no último domingo o número aumento para 14.
Apesar da fraca adesão, os números correspondem às expectavas iniciais da Sunvil. Na primeira viagem a Beja, Noel Josephides, director da empresa, disse que estavam reservados 20 por cento dos lugares. "Para um novo destino é bom", disse. Confiantes estão os autarcas da região que acreditam no sucesso do aeroporto com o interesse de investidores ligados à manutenção de aeronaves e a certificação, prevista até final do ano, para passageiros e carga.
 
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por Elias » 22/5/2011 14:47

Aeroporto de Beja recebeu primeiro voo a partir de Londres
Domingo, 22 de Maio de 2011

Eram 8h51 quando os 49 passageiros, sobretudo jornalistas e agentes de viagens, que esgotaram a lotação do primeiro voo charter entre Heathrow (Londres) e Beja aterraram este domingo, 22, no novo aeroporto bejense.
A viagem foi organizada pela operadora turística britânica Sunvil Discovery, pela ANA – Aeroportos de Portugal e pela Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA).
"É um prazer para nós, depois de tanto trabalho, receber o primeiro de uma série de 22 voos com turistas ingleses, que vêm apreciar o Alentejo", disse ao "CA" o responsável pelo aeroporto de Beja, Pedro Beja Neves, garantindo que tudo decorreu "em plenas condições de segurança".
Já o presidente da ARPTA, Vítor Silva, destacou a importância do momento pelo facto do aeroporto de Beja poder ser "mais uma alavanca e mais uma porta de entrada para os turistas virem a esta região".
Uma opinião corroborada pelo director da Sunvil Discovery, Noel Josephides, que não escondeu uma ambição: "Que este voo seja o princípio para colocar o Alentejo no mapa".

http://correioalentejo.com/?diaria=5773
 
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por Trisquel » 29/4/2011 17:23

Elias Escreveu:Aqui está uma notícia sobre este assunto mas com data de amanhã :shock:

http://www.theportugalnews.com/cgi-bin/ ... id=1110-24


Agora percebo porque és um tipo muito á frente. :)
Cumpts.
Trisquel

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por Elias » 29/4/2011 17:19

Aqui está uma notícia sobre este assunto mas com data de amanhã :shock:

http://www.theportugalnews.com/cgi-bin/ ... id=1110-24
 
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por Pemides » 21/4/2011 11:01

[quote="PIKAS"]Até lá já se anda a inventar. Estacionar aviões em espinha com os pequenos pelo meio com asas por cima e por baixo é inventar./quote]

Eheh :lol: O que vale é que o tuga é desenrascado :P
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por fatimafaria » 21/4/2011 10:54

AutoMech Escreveu:
axman Escreveu:De boas intenções está o inferno cheio. Este tipo de conjecturas são pura masturbação.. contributivamente, não metia um euro neste história. Aliás, ninguém racional meteria. Beja é de uma inutilidade futebolística. É criminoso. É um BPN aeronáutico, é uma SCUT.. é um roubo à nação


A verdade é que o mal parece estar feito (antes não estivesse).

Eu achei a contribuição do PIKAS excelente, com pontos que não me ocorreram, que mais ninguém mencionou e que mostram conhecimento do assunto (independentemente de terem viabilidade ou não).

Se tivesses honestidade (ou talvez capacidade) pegavas no post dele e rebatias ponto por ponto o que não concordas. Apelidar o post de masturbação (presumivelmente mental) é inaceitável, tanto mais que a tua resposta é totalmente vazia de conteúdo.[/quote

:clap:
 
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por Elias » 21/4/2011 10:29

Vendidos menos de 20% dos lugares nos voos Londres-Beja

http://www.ionline.pt/conteudo/118653-v ... ndres-beja
 
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por Automech » 13/4/2011 23:19

O que lixou isto foi o Dias Ferreira não ter ganho as eleições do Sporting. O aeroporto de Beja era para receber os charters dos Chineses (e mesmo assim ia ter de ser ampliado). :)
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por Mares » 13/4/2011 19:34

rcostab Escreveu:
RIDICULO!! Espero que a malta do FMI/CE/BCE veja mais logo á noite nas noticias mais este grande projecto nacional!!
Quanto não vai custar esta brincadeira para voar perto de 70 gatos pingados!!!


Não sejas tão critico....

Os do FMI não são muito menos e não trazem na mala com uns 80 mil milhões.

Agora imagina se não tivessemos nenhum aeroporto? Aí é que eles perguntavam?....

O que vocês fizeram ao dinheiro!!?!?!?!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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por rcostab » 13/4/2011 19:22

Elias Escreveu:Primeiro voo do aeroporto de Beja parte hoje para Cabo Verde

12.04.2011 - 13:49 Por Lusa

Quase 70 passageiros viajam hoje entre Beja e Cabo Verde a bordo de um avião da companhia cabo-verdiana TACV, que fará o primeiro voo a partir do aeroporto de Beja, apesar de a infra-estrutura ainda não estar certificada.

O aeroporto de Beja ainda não está certificado, não foi inaugurado, nem está a operar, mas vai funcionar para realizar o primeiro voo entre Beja e o município cabo-verdiano de São Filipe, que tem carácter excepcional e dispõe de autorização especial.

O voo, promovido pela Câmara de Ferreira do Alentejo em parceria com outras entidades, será o ponto de partida para uma viagem de oito dias, com regresso previsto para dia 20, e que irá assinalar a geminação entre o município alentejano e o de São Filipe.

Amanhã, o aeroporto de Beja vai estar a funcionar a partir das 08h00 com “todos os serviços aeroportuários imprescindíveis para o normal acolhimento e processamento de passageiros”, como os de check-in, segurança e restauração, disse hoje o porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal, Rui Oliveira.

O voo vai realizar-se num Boeing 757-200ER, da companhia aérea TACV - Cabo Verde Airlines e com capacidade para 185 passageiros, que chegará às 17h20 ao aeroporto de Beja, proveniente do aeroporto de Lisboa.

Segundo Rui Oliveira, está previsto o embarque de 67 passageiros, sendo 40 da missão empresarial e institucional, entre representantes de entidades públicas e empresários, e 27 turistas que compraram bilhetes através dos operadores turísticos que comercializaram a viagem.

O serviço de “handling” será assegurado pela empresa Portway, que opera nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, e o check-in dos passageiros irá começar às 16h20, ou seja, duas horas antes do horário de partida do voo, às 18h20, precisou Rui Oliveira.

Segundo Rui Oliveira, “a PSP e a GNR irão garantir a segurança do aeroporto”.

“É um privilégio estar no lote de passageiros do primeiro voo” do aeroporto de Beja, que será “um momento histórico para a região e o país”, disse hoje Aníbal Reis Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, a promotora do voo.

O voo e a viagem só são possíveis graças à colaboração de mais de 60 entidades, sobretudo empresas, portuguesas e cabo-verdianas, que patrocinaram e financiam a operação, que “não terá quaisquer custos para a Câmara de Ferreira do Alentejo”, garantiu o autarca.

Segundo o responsável do aeroporto de Beja, Pedro Beja Neves, a certificação do aeroporto de Beja deverá ficar concluída no segundo semestre deste ano e ainda não há data prevista para a infra-estrutura começar a funcionar.

As perspectivas de voos para este ano são o primeiro voo, na quarta-feira, e os 22 voos “charter” que o operador turístico britânico Sunvil irá realizar entre o principal aeroporto de Londres e o de Beja entre Maio e Outubro e que também deverão ter autorizações especiais.



RIDICULO!! Espero que a malta do FMI/CE/BCE veja mais logo á noite nas noticias mais este grande projecto nacional!!
Quanto não vai custar esta brincadeira para voar perto de 70 gatos pingados!!!
 
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por Elias » 13/4/2011 19:17

Primeiro voo do aeroporto de Beja parte hoje para Cabo Verde

12.04.2011 - 13:49 Por Lusa

Quase 70 passageiros viajam hoje entre Beja e Cabo Verde a bordo de um avião da companhia cabo-verdiana TACV, que fará o primeiro voo a partir do aeroporto de Beja, apesar de a infra-estrutura ainda não estar certificada.

O aeroporto de Beja ainda não está certificado, não foi inaugurado, nem está a operar, mas vai funcionar para realizar o primeiro voo entre Beja e o município cabo-verdiano de São Filipe, que tem carácter excepcional e dispõe de autorização especial.

O voo, promovido pela Câmara de Ferreira do Alentejo em parceria com outras entidades, será o ponto de partida para uma viagem de oito dias, com regresso previsto para dia 20, e que irá assinalar a geminação entre o município alentejano e o de São Filipe.

Amanhã, o aeroporto de Beja vai estar a funcionar a partir das 08h00 com “todos os serviços aeroportuários imprescindíveis para o normal acolhimento e processamento de passageiros”, como os de check-in, segurança e restauração, disse hoje o porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal, Rui Oliveira.

O voo vai realizar-se num Boeing 757-200ER, da companhia aérea TACV - Cabo Verde Airlines e com capacidade para 185 passageiros, que chegará às 17h20 ao aeroporto de Beja, proveniente do aeroporto de Lisboa.

Segundo Rui Oliveira, está previsto o embarque de 67 passageiros, sendo 40 da missão empresarial e institucional, entre representantes de entidades públicas e empresários, e 27 turistas que compraram bilhetes através dos operadores turísticos que comercializaram a viagem.

O serviço de “handling” será assegurado pela empresa Portway, que opera nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, e o check-in dos passageiros irá começar às 16h20, ou seja, duas horas antes do horário de partida do voo, às 18h20, precisou Rui Oliveira.

Segundo Rui Oliveira, “a PSP e a GNR irão garantir a segurança do aeroporto”.

“É um privilégio estar no lote de passageiros do primeiro voo” do aeroporto de Beja, que será “um momento histórico para a região e o país”, disse hoje Aníbal Reis Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, a promotora do voo.

O voo e a viagem só são possíveis graças à colaboração de mais de 60 entidades, sobretudo empresas, portuguesas e cabo-verdianas, que patrocinaram e financiam a operação, que “não terá quaisquer custos para a Câmara de Ferreira do Alentejo”, garantiu o autarca.

Segundo o responsável do aeroporto de Beja, Pedro Beja Neves, a certificação do aeroporto de Beja deverá ficar concluída no segundo semestre deste ano e ainda não há data prevista para a infra-estrutura começar a funcionar.

As perspectivas de voos para este ano são o primeiro voo, na quarta-feira, e os 22 voos “charter” que o operador turístico britânico Sunvil irá realizar entre o principal aeroporto de Londres e o de Beja entre Maio e Outubro e que também deverão ter autorizações especiais.
 
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por Elias » 31/3/2011 0:28

:shock: foi preciso arranjarem uma cerimónia de geminação para dar uso ao aeroporto de Beja :shock:

Aeroporto de Beja só abre no segundo semestre do ano
Inserido em 30-03-2011
rr.pt

Depois de ter sido pedida uma autorização especial, o primeiro voo internacional vai sair de Beja no dia 13 de Abril, com destino a Cabo Verde. Ainda assim, abertura ao público só na metade final de 2011.

O aeroporto internacional de Beja vai de adiamento em adiamento. Devido a motivos técnicos, só deve abrir depois de Junho.

Apesar disso, e depois de ter sido pedida uma autorização especial, o primeiro voo internacional vai sair do aeroporto alentejano já daqui a quinze dias, mais precisamente a 13 de Abril. O voo da TACV (Transportadora Aérea de Cabo Verde) vai ligar Beja à Cidade da Praia (Cabo Verde) e vai transportar uma comitiva de empresários e autarcas da região.

Os mais de 40 passageiros vão participar na cerimónia de geminação entre Ferreira do Alentejo e São Filipe, na Ilha do Fogo.

Aníbal Costa, presidente da câmara de Ferreira do Alentejo e organizador da iniciativa, explicou à agência Lusa que, apesar de o aeroporto estar encerrado, os voos de ida e volta vão realizar-se, uma vez que foi pedida uma “autorização especial”.
 
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por PIKAS » 28/12/2010 20:33

.


O AEROPORTO “MONO”, DE BEJA E A NATUREZA HUMANA



Ao fim de cerca de 12 anos a aerogare civil da Base Aérea Nº 11, sita em Beja, está praticamente construída. Falta certificá-la e… dar-lhe uso.

Contas feitas, 35 milhões de passivo e outros tantos para tornar tudo operacional. Mas resta a pergunta, para operar o quê, como e quando? Parece que ninguém sabe responder a isto, vários governos, grupos de trabalho e vicissitudes, depois.

Existe uma questão central em tudo isto e que é esta: qual o objectivo e qual a viabilidade económica desse objectivo? É aqui que o nevoeiro é imenso. O objectivo geral parece discernível, trata-se de trazer mais valias económicas/financeiras/sociais, a uma das zonas mais pobres e deprimidas do país, o Baixo Alentejo. Os objectivos parcelares que consubstanciariam o objectivo geral é que são mais difíceis de distinguir.

Senão vejamos: para que serve um aeroporto? Pois para transportar “de”, “para” e volta, passageiros e mercadorias/correio. Mas o que poderemos transportar de lá, ou para lá? O Baixo Alentejo tem um turismo incipiente (mesmo contando com um desenvolvimento muito acelerado do Alqueva); não existem eventos internacionais significativos (a não ser que se queira englobar a “Ovibeja” em tal categoria); tão pouco desportivos.

Baixo Alentejo tem pouquíssima população e muito poucos destes habitantes tem meios para viajar de avião; a agricultura está a morrer; não tem indústria (o pólo de indústria aeronáutica que poderia servir os intuitos deste âmbito, foram colocados em Évora…), nem serviços, logo não há reuniões de negócios… Uma criteriosa agricultura de estufas, sobretudo no sudoeste alentejano podia produzir uma quantidade de produtos hortícolas e florícolas de qualidade – poderia, friso – a que se teria que conseguir mercados para exportação, mas isso justificaria voos regulares a partir de Beja? E feitos por quem? Que incentivos se poderão elencar para atrair investidores?

Pode-se pensar que o Porto de Sines poderá servir de porta de entrada e saída para produtos. Mas que produtos? Que produtos poderão chegar a Beja de avião para seguirem de navio a partir de Sines? E que produtos poderão desembarcar em Sines, para seguirem de avião? Pois apenas produtos perecíveis ou de alta tecnologia e baixo volume/peso. Quais?

Vamos supor, com optimismo, que países do Oriente, nomeadamente a China, veriam Sines como uma boa porta de entrada dos seus produtos na Europa, a aposta não recairia no caminho-de-ferro?

Temos ainda a considerar a concorrência que poderá vir a existir do terminal que os espanhóis acabaram de construir em Talavera da Real (Badajoz), e não devemos esquecer que os aeroportos de Lisboa e Faro estão a cerca de 120 km de Beja.

Ora estamos em crer que os estudos de viabilidade económica não foram feitos com a necessária profundidade e, ou, seriedade. Mas a conta calada para o contribuinte, essa, já está a facturar…

Como chegámos a este ponto? Basicamente por via da natureza humana. Expliquemo-nos.

As forças vivas do distrito anseiam por desenvolvimento, os protagonistas, sobretudo se conseguirem mais valias, terão dividendos políticos, além de previsíveis negócios.

Disso se apercebem as forças políticas no seu conjunto, primeiro a nível regional, depois no âmbito nacional. O ponto de partida seria a já existente infra-estrutura aeronáutica militar, muito disputada para utilização civil (de norte a sul do país) – esquecendo muito convenientemente os custos e implicações que acarreta. Julgam ou fingem julgar, que é só chegar lá e utilizar, tipo “tiro e queda”.

Depois de alguns relatórios e muitos almoços e jantares, lá se consegue uma luz verde, sobretudo se estivermos perto de um período eleitoral. Nomeia-se então uma comissão/grupo de trabalho/órgão, que começa por ter que se instalar. O processo é algo moroso: é necessário arranjar instalações “condignas”, viaturas, secretária(s) e parafernália vária; tratar da parte legal e, claro, conseguir cabimentação de verbas para tudo funcionar.

Começa-se então (finalmente) a trabalhar, por norma sem objectivos ou especificações precisas. Amiúde os membros nomeados, desentendem-se. Quando muda o governo, é usual haver mudanças na equipa ou no trilho do trabalho efectuado. Por vezes em ambas, quando não existem hiatos por faltar algo, normalmente dinheiro. Os orçamentos em Portugal andam de skate, derrapam sempre…

Ao fim de alguns anos, lá se tem a infra-estrutura construída, o problema seguinte é que ela engrene no País que somos.

Porque é que as coisas se passam assim? É simples, as forças vivas da cidade/região jamais admitirão que a ideia não é boa ou seja útil para o futuro, por isso continuarão a empurrar com a barriga; as estruturas político partidárias obviamente não se opõem, já que isso lhes pode retirar votos. Mesmo os da oposição são cuidadosos e não criticam em demasia, atacam apenas a forma, ou um ou outro personagem; os sucessivos membros dos GT constituídos também não se opõem a nada, e são quando muito, cuidadosos nos alertas que fazem, já que é o seu ganha-pão – mesmo que temporário – que está em causa; os organismos/entidades que podem ser chamados a intervir/colaborar, etc., também só raramente levantam problemas, que não sejam da sua área exclusiva. Afinal não é nada da sua conta e há certamente quem esteja a ver o filme todo…

Finalmente, o governo, por norma, não intervém a não ser quando o desastre é já extenso, ou o Tribunal de Contas – que na prática não tem poder nenhum – publica um relatório pouco abonatório. Percebe-se: o governo tem mais que fazer e além disso não convém desagradar às estruturas locais do partido nem às populações da área; e, com um bocado de sorte, até haveria mais um bocado de cimento para inaugurarem (para já não falar nas eventuais generosas contribuições que aqui e ali, pingam para os cofres partidários).

Em termos gerais, toda esta minha gente, passa a ter, com o decorrer do tempo, a maior dificuldade em assumir que algo está errado, mesmo que, já se sabe, tudo tenha sido feito com a melhor das intenções.

Esta é a prática generalizada no país chamado Portugal, nas últimas décadas. Nunca existem responsáveis.

Parece que agora se descobriu que além de não haver dinheiro para se manter a economia, as estruturas do Estado e o “estado social”, a funcionarem, estamos todos endividados até ao tutano.

Gostaria muito que a aerogare civil de Beja servisse para tudo aquilo que os bem intencionados desejavam. Mas tenho as mais sérias dúvidas.

Lá se deu cabo de mais uns quantos hectares de sobreiros, pasto e para plantio de cereais. E estes fazem-nos muita falta.


Ten. Cor. Piloto Aviador (ref.)
Cmd. de Linha Aérea


Fonte: http://novoadamastor.blogspot.com/

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por PIKAS » 22/12/2010 21:22

Já agora, para quem diz que é barato viajar nas low-cost está aqui a factura.

Alguém paga e se não é o passageiro são os nossos impostos. Cá é igual.

Ryanair recebe só em Espanha
80 milhões de apoios a rotas – “Expansión”
Presstur 21-12-2010 (08h16) A Ryanair tem acordos com diversas autoridades locais e regionais espanholas para efectuar voos para os seus aeroportos que totalizam 80 milhões de euros, segundo estimativa do diário “Expansión”, de acordo com a qual a low cost dirigida por Michael O’Leary fica com a parte de leão dessas subvenções, absorvendo quase 90% do montante total envolvido.
O diário espanhol publica hoje que ascende a 91,5 milhões de euros o montante total que várias administrações espanholas despendem em apoios a rotas aéreas, referindo que chegou a este número com base nos acordos anunciados, mas que há acordos em vigor que não foram revelados e o tema dos subsídios é “tabu” tanto para as companhias aéreas como para as administrações locais e regionais, tal como em Portugal (clique para ler: Low cost concentram 76% das rotas apoiadas pelo Iniciativa.pt — “Público”).
O levantamento feito pelo “Expansión” chegou à conclusão que depois da Ryanair a Vueling é a companhia que mais apoios recebe, tendo cerca de sete milhões de euros, e a seguir é a Air Nostrum, franchisada da Iberia, com 3,76 milhões.
O jornal publica uma infografia com os apoios por comunidades, no qual se vê que o acordo com o maior montante, é o do aeroporto de Saragoça com a Ryanair, no montante de 17,4 milhões nos anos 2010-2014, e depois vêm Valladolid, com 15 milhões em 2008-2012, Reus, com 14 milhões em 2010-2013, e Girona, com 13,9 milhões em 2009-2011.
O jornal escreve ainda que a Ryanair é não só “a campeã” dos apoios em Espanha, como na Europa em geral, referindo que por essa razão a Air France tem uma queixa em Bruxelas, na qual calcula que low cost liderada por O’Leary recebe anualmente cerca de 660 milhões de euros de subvenções.
Os apoios, prossegue, citando executivos de companhias que não identifica, são dados a título de serem para promover os destinos e as ligações aéreas com eles, mas, na realidade são para subvencionar as operações e a Ryanair já está num patamar tal que coloca e tira aviões consoante recebe ou não os apoios.
Exemplo disso, segundo a mesma notícia, é a transferência de voos de Granada para Málaga, porque do primeiro cessaram os apoios e com a capital da Costa del Sol a low cost firmou um acordo de contrapartidas financeiras.
“A Ryanair só voa para aeroportos secundários se há dinheiro pelo meio”, diz uma fonte do sector não identificada ao jornal, segundo a qual em aeroportos grandes como Marid a low cost não pode adoptar a mesma atitude porque esses têm muita oferta.
O facto é que, como assinala o “Expansión”, a Ryanair ascendeu à liderança das companhias aéreas em Espanha, com 21,44 milhões de passageiros entre Janeiro e Novembro, destronando a tradicional líder Iberia, que no mesmo período tem 18,8 milhões.




Fonte: http://www.presstur.com/site/news.asp?news=28206


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por Elias » 22/12/2010 21:20

PIKAS Escreveu:Para quem tiver interesse.


http://noticias.lainformacion.com/econo ... VfOx8Ey61/


Creio que o tema já passou na RTP.

Cumprimentos,


Esta história do aeroporto de Ciudad Real faz-me lembrar algo... o que será? 8-)
 
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por PIKAS » 22/12/2010 21:16

Para quem tiver interesse.


http://noticias.lainformacion.com/econo ... VfOx8Ey61/


Creio que o tema já passou na RTP.

Cumprimentos,
 
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por Mares » 13/12/2010 16:11

Nega-se discutír sobre as potencialidades de algo que existe, fazendo-se críticas e sugestões construtívas, e/ou demostrando as perspectivas sobre este investimento (Aeroporto de Beja).

Em vez disso dá-se preferência à instrumentalização sobre algo que não existe (Novo aeroporto de Lisboa)...

Neste tópico também não é discutído sobre as potencialidades/defeitos/desafios de um novo aeroporto em Lisboa, mas sobre o que o Governo quer fazer... Como fica "vazio" de assunto, e estando apenas assente na crítica ao Governo, então até mudamos de aeroporto ...

Nesse caso, este tópico devería estar linkado a um tópico com um dos temas: "Porque sou contra este Governo", "Onde o Estado não deverá investir", "Porque não gosto deste Governo",...

Então fica aqui registrada a crítica.

Abraço,

Mares.


Elias Escreveu:Bem, parece que a ideia não passou no crivo da administração.

O passo seguinte é cravar a Pata para alterar o título deste post :P
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