Preferem receber menos ou ser despedidos?
Isso do "outSourcing" é uma autêntica falácia!!! Se pensam que os preços dos Serviços Públicos são caros, esperem até privatizarem tudo!! Aí pagam o dobro ou mais e nem reclamam!
Porque motivo neste país, em vez de reclamarem por condições e ordenados melhores, apenas se preocupam em atacar que tem melhores condições de trabalho? Muitas vezes apenas têm inveja de nunca terem conseguido o mesmo que os outros. Muitos dos que reclamam contra os "altos" (> 1000 €!!!:)))) ordenados de quem trabalha, gostaria de saber se produzem alguma coisa de útil para a sociedade, no dia a dia??
BN
Porque motivo neste país, em vez de reclamarem por condições e ordenados melhores, apenas se preocupam em atacar que tem melhores condições de trabalho? Muitas vezes apenas têm inveja de nunca terem conseguido o mesmo que os outros. Muitos dos que reclamam contra os "altos" (> 1000 €!!!:)))) ordenados de quem trabalha, gostaria de saber se produzem alguma coisa de útil para a sociedade, no dia a dia??
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altrio Escreveu:Eu sou a favor do Estado minimal, aliás deveria ser tudo feito por OutSourcing.
Eu conheço um antigo funcionário público que tinha uma tarefa que só ele tinha capacidade para o fazer na região onde trabalhava. O ministério onde trabalhava decidiu que aquilo agora seria feito em outsourcing.
Esse funcionário público foi contactado pela empresa a quem foi afecto o serviço e o que aconteceu foi o seguinte:
- o Estado passou a pagar cinco vezes mais à empresa para fazer o que já era feito com pessoal do estado
-o funcionário pediu a reforma antecipada (perdeu uma percentagem pequena do salário, mas continuou a ser pago pelo Estado, através da Segurança Social)
-o funcionário foi trabalhar para essa empresa a ganhar mais 50% do que ganhava antes
Resumindo, em vez de um salário, o Estado passou a pagar 6, o funcionário passou a receber 2,5 salários e a empresa ficou com 3,5 salários. E o serviço é exactamente o mesmo...
Viva o outsourcing, não?
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Eu sou a favor do Estado minimal, aliás deveria ser tudo feito por OutSourcing.
Eu conheço um antigo funcionário público que tinha uma tarefa que só ele tinha capacidade para o fazer na região onde trabalhava. O ministério onde trabalhava decidiu que aquilo agora seria feito em outsourcing.
Esse funcionário público foi contactado pela empresa a quem foi afecto o serviço e o que aconteceu foi o seguinte:
- o Estado passou a pagar cinco vezes mais à empresa para fazer o que já era feito com pessoal do estado
-o funcionário pediu a reforma antecipada (perdeu uma percentagem pequena do salário, mas continuou a ser pago pelo Estado, através da Segurança Social)
-o funcionário foi trabalhar para essa empresa a ganhar mais 50% do que ganhava antes
Resumindo, em vez de um salário, o Estado passou a pagar 6, o funcionário passou a receber 2,5 salários e a empresa ficou com 3,5 salários. E o serviço é exactamente o mesmo...
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It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Nunca ninguém, ou qualquer alteração agradou a todos.
Certamente existem pessoas que terão razões validas para reclamar destes cortes, mas eu acho que para alguns foi muito pouco.
Na Unidade de saúde onde tenho médico, trabalha um funcionário que tem uma atenção e simpatia profissional, que até me faz confusão ser funcionário publico, como ele deve existir mais(poucos).
Normalmente preocupam-se em agradar aos chefes e a quem lhe arranjou o tacho. Porque também conheço quem ganhe mais de 2000€, para picar o cartão às 9H e durante o dia faz o que lhe apetecer trata dos seus assuntos, vê as montras e reclama.
Ninguém deveria ter o tacho garantido, deveriam despedir alguns casos como este para começarem a ter respeito por quem lhes paga (Se o estado gasta de mais ,é o estado que deve poupar). E vão sempre faltar trabalhadores na função publica, se estão 4 ou 5 sem fazer nada quando aparece um trabalhito para fazer, é necessário mais um funcionário. (claro que existem serviços em faz mesmo falta).
O funcionário publico reclama porque lhe vão cortar qualquer coisa, o privado reclama porque fecharam a empresa com vários salários de atraso, 20 ou 30 anos de trabalho para receberem o sub. desemprego e uma pequena indemnização do fundo social Europeu.
Já agora para justificar a minha maneira de pensar. Trabalho na indústria têxtil, e todos aqueles que conseguiram um salário um pouco acima do da lei, na empresa onde trabalho não tiveram aumentos desde 2006. E os mandriões não tem hipótese de reclamar, porque quem reclama são os patrões (porta da rua é a serventia da casa), só quem é bom, e claro também alguns escovas é que estão melhor.
Muita Saúde para todos

Certamente existem pessoas que terão razões validas para reclamar destes cortes, mas eu acho que para alguns foi muito pouco.
Na Unidade de saúde onde tenho médico, trabalha um funcionário que tem uma atenção e simpatia profissional, que até me faz confusão ser funcionário publico, como ele deve existir mais(poucos).
Normalmente preocupam-se em agradar aos chefes e a quem lhe arranjou o tacho. Porque também conheço quem ganhe mais de 2000€, para picar o cartão às 9H e durante o dia faz o que lhe apetecer trata dos seus assuntos, vê as montras e reclama.
Ninguém deveria ter o tacho garantido, deveriam despedir alguns casos como este para começarem a ter respeito por quem lhes paga (Se o estado gasta de mais ,é o estado que deve poupar). E vão sempre faltar trabalhadores na função publica, se estão 4 ou 5 sem fazer nada quando aparece um trabalhito para fazer, é necessário mais um funcionário. (claro que existem serviços em faz mesmo falta).
O funcionário publico reclama porque lhe vão cortar qualquer coisa, o privado reclama porque fecharam a empresa com vários salários de atraso, 20 ou 30 anos de trabalho para receberem o sub. desemprego e uma pequena indemnização do fundo social Europeu.
Já agora para justificar a minha maneira de pensar. Trabalho na indústria têxtil, e todos aqueles que conseguiram um salário um pouco acima do da lei, na empresa onde trabalho não tiveram aumentos desde 2006. E os mandriões não tem hipótese de reclamar, porque quem reclama são os patrões (porta da rua é a serventia da casa), só quem é bom, e claro também alguns escovas é que estão melhor.
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vitcosta Escreveu:Estive o fim-de-semana a procurar anúncios para trabalhar no estrangeiro.
A única coisa que me segura é um contrato sem termo.
Amanhã vou propor ao meu patrão quanto me daria para eu terminar contrato.
As decisões de 5ª feira fazem-me crer que vamos cair no abismo...
Se és um bom trabalhador, por que carga de água é que o teu patrão te iria pagar para te ires embora



No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
artista Escreveu:Chiii, a que argumentos se recorre para justificar aquilo que temos na cabeça... Atomez, diz lá a verdade, tu tens isso metido na cabeça, não tens dados concretos que o sustentem, é apenas um "feeling" achas que é assim e pronto!
O que ele diz não é completamente falso e o local onde isso acontece mais é com quase toda a certeza precisamente o que ele indicou (na Saúde).
A questão está no valor envolvido. E embora ele não precise o valor, no post dele fica a pairar no ar a sugestão de uma parcela enorme. Nomeadamente o Atomez fala de uns 40% de despesa onde cairiam os tais salários que não existem simplesmente pois 40% da despesa total seriam 32 mil milhões: ora, a despesa total são 80 mil milhões; depois de tirar prestações sociais, os juros e outras despesas de capital e os subsídios já só sobram 31 mil milhões. E agora vamos e tiramos as despesas com pessoal e sobram 11 ou 12 mil milhões!
É nestes 11 ou 12 mil milhões que pode estar alguma despesa com pessoal "escondida" (e não numa suposta parcela de 32 mil milhões) e não contesto que está alguma. Claro que também está muita despesa que não é com pessoal coisa nenhuma!
Numa estimativa muito por alto aquilo de que ele fala serão uns 5 mil milhões ou coisa do género (ou seja, tudo somado a despesa com pessoal declarada mais a "escondida" dá uns 30% da despesa total).
A chatice toda é que só as despesas com prestações sociais são 47% e são a maior parcela por muito que se queira "enchouriçar" nas despesas com trabalhadores no activo (vulgo salários). Eu sei que é uma chatice e não dá tanto jeito falar no assunto mas é mesmo assim e por mais que se "ignore" o tema, o valor não minga!
Bem pelo contrário, quanto mais se assobiar para o lado menos ele minga...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Olá,
Não há dúvida que para por o estado com performance de privado teríamos que tomar medidas bem radicais.E passa pelo despedimento sim ,mas poderia-se fazer a coisa de forma mais racional do que simplesmente despedir.
As medidas de redução de salário já foram tomadas , mas mesmo assim continuaremos a ter um estado gordo. Paralelamente a estas medidas recentemente tomadas deveria ser feito um estudo para ver quem são os funcionários menos produtivos (faltas , baixas ,reformados que ainda trabalham,etc) e demiti-los.
Creio que só assim se minimizavam as chances de mandar bons funcionários para a rua.
Há alguns setores do estado bastante conhecidos em que não seria nada complicado demitir gente.
Acho que esta medida dava tempo às pessoas para que se preparassem e fossem arranjando um outro emprego e não se correria o risco de despedir gente mas manter a produtividade na mesma , já que a ideia é aumentar a eficiência.Menos gente , mas mais produtiva.
Venham os despedimentos , mas de forma racional.
A330
Não há dúvida que para por o estado com performance de privado teríamos que tomar medidas bem radicais.E passa pelo despedimento sim ,mas poderia-se fazer a coisa de forma mais racional do que simplesmente despedir.
As medidas de redução de salário já foram tomadas , mas mesmo assim continuaremos a ter um estado gordo. Paralelamente a estas medidas recentemente tomadas deveria ser feito um estudo para ver quem são os funcionários menos produtivos (faltas , baixas ,reformados que ainda trabalham,etc) e demiti-los.
Creio que só assim se minimizavam as chances de mandar bons funcionários para a rua.
Há alguns setores do estado bastante conhecidos em que não seria nada complicado demitir gente.
Acho que esta medida dava tempo às pessoas para que se preparassem e fossem arranjando um outro emprego e não se correria o risco de despedir gente mas manter a produtividade na mesma , já que a ideia é aumentar a eficiência.Menos gente , mas mais produtiva.
Venham os despedimentos , mas de forma racional.
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JorgeGuerreiro Escreveu:Os Maias diziam que o mundo iria acabar em 2012, só não disseram para quem.
Não tem nada que ver com o tópico mas os Maias não diziam que o mundo iria acabar em 2012...
Em termos simples, o que acontece em 2012 na concepção de um calendário para os Maias é iniciar-se um novo ciclo.
O actual ciclo (que é o 13º) termina em 20 de Dezembro de 2012 e nas inscrições que ainda se preservam encontram-se previsões de eventos que caem no ciclo seguinte, ou seja, para lá de 2012.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Atomez Escreveu:Só que isso não é bem assim...
Só aparece como "salários" 1/4 da despesa porque uma boa parte desses salários entram como "prestações de serviços externos" pagos a entidades públicas e público privadas e entram, dissimulados, na fatia "Despesa Corrente" que é 40% da despesa total...
Isso verifica-se sobretudo no sector da Saúde. Um dos maiores sectores de emprego mas que aparece oficialmente com quase o mesmo número de funcionários que as forças armadas! A despesa com salários é realmente feita através de "aquisição de serviços exernos"
O mesmo para Institutos, Fundações, Empresas Municipais, Parcerias Publio Privadas, etc.
Na realidade a fatia de Salários + Prestações Sociais representa uns 80% da despesa do estado.
Chiii, a que argumentos se recorre para justificar aquilo que temos na cabeça... Atomez, diz lá a verdade, tu tens isso metido na cabeça, não tens dados concretos que o sustentem, é apenas um "feeling" achas que é assim e pronto!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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zepc Escreveu:Eu sou a favor que me tenham tirado o subsidio de Natal e de Férias, mas através de um imposto e que se os privados ganham em média menos 15%, que o imposto sobre os privados fosse de 80%.
E quando se diz que os privados já pagam através do aumento doo IVA, a minha pergunta foi se os F. Publicos pagam menos IVA.
Ainda não me responderam a essa pergunta.
Abraço
Caríssimo,
a ideia de isentar os funcionários do privado de ficarem sem esses rendimentos é a de que qualquer corte de rendimentos penaliza o consumo e por conseguinte a economia.
Uma vez que a finalidade dos cortes nos subsídios são para reduzir a despesa do Estado, e que os subsídios do privado são pagados precisamente pelos privados, tal medida aplicada ao sector não traria nenhum benefício ao Estado.
Pelo contrário, penalizaria mais ainda a economia. A lógica pelo menos foi esta.
Mas convenhamos que, nesta fase, nada nos salvará de uma recessão de 3 ou 4%.
Os Maias diziam que o mundo iria acabar em 2012, só não disseram para quem. Aparentemente, será para os portugueses e para os gregos.
PS: Primeiro post no fórum. Estou a gostar muito da decoração. Os cortinados é que poderiam ser de outra marca. Detesto phpBB. Nada melhor que um vBulletin, um punBB ou um myBB.
Atenciosamente,
J. Guerreiro
Apenas para dizer que tenho a mesma opinião do Marco... e com mais este tópico continua-se "à caça das bruxas"...
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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Atomez Escreveu:Só que isso não é bem assim...
Só aparece como "salários" 1/4 da despesa porque uma boa parte desses salários entram como "prestações de serviços externos" pagos a entidades públicas e público privadas e entram, dissimulados, na fatia "Despesa Corrente" que é 40% da despesa total...
(...)
Já agora, para que não se crie a ideia de que há por aí uma grande fatia de despesa de "salários escondidos" dei-me ao trabalho de recuar até 1999/2000 quando inclusivamente os orçamentos eram organizados de forma ligeiramente diferente:
> A despesa com pessoal no final do período de "vacas gordas" para os salários da função pública era de 31.5%. Mesmo que nos apeteça ser mauzinhos e dizer que toda a despesa com bens e serviços são funcionários públicos escondidos, passa para 35.5%. Isto dá-nos uma baliza superior para a despesa com pessoal no ido ano de 2000.
Desde então em termos reais, os funcionários públicos viram até 2011 (antes claro das medidas anunciadas a semana passada) os salários desvalorizados em cerca 15%. O que a manter tudo o resto, fazia baixar a baliza para os 30%...
Mas, enfim, regressemos a 2011:
> Soma-se as prestações sociais, os juros e outras despesas de capital e os subsídios e já estão arrumados mais de 60% da Despesa. Os gastos com salários nunca mas nunca poderão ser mais do que 38 ou 39%.
Mas é óbvio que ainda falta aqui tirar muito gasto com equipamentos (querem ver que a saúde não gasta nada em material corrente e equipamento de saúde e que os submarinos, os aviões, os asfaltos nas estradas e essa coisa toda afinal fica de borla?) e portanto, é óbvio que os gastos com o pessoal trabalhador do estado por muito que aí se queira meter está pelos 30% ou menos.
Portanto, não vale a pena fazer um "big fuss about this"...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Caro zepc,
O BPN de entre outras coisas que referes estamos todos a pagar, privado e público.
O sector privado é que teóricamente financia o Estado através dos seus impostos, mas a verdade é que há muito que os impostos do sector privado não conseguem cobrir as despesas do Estado sempre crescentes. Se aumentasses mais os impostos sobre os privados receberias menos pois o resultado seria o fecho de mais empresas.
As empresas privadas estão a fechar porque não são competitivas e não suportam mais impostos, logo a solução encontrada foi cortar nos vossos ordenados.
Se encontrares outra alternativa dentro do sector do Estado é dizer...
Abraço mfsr1980
O BPN de entre outras coisas que referes estamos todos a pagar, privado e público.
O sector privado é que teóricamente financia o Estado através dos seus impostos, mas a verdade é que há muito que os impostos do sector privado não conseguem cobrir as despesas do Estado sempre crescentes. Se aumentasses mais os impostos sobre os privados receberias menos pois o resultado seria o fecho de mais empresas.
As empresas privadas estão a fechar porque não são competitivas e não suportam mais impostos, logo a solução encontrada foi cortar nos vossos ordenados.
Se encontrares outra alternativa dentro do sector do Estado é dizer...
Abraço mfsr1980
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Eu sou a favor que me tenham tirado o subsidio de Natal e de Férias, mas através de um imposto e que se os privados ganham em média menos 15%, que o imposto sobre os privados fosse de 80%.
E quando se diz que os privados já pagam através do aumento doo IVA, a minha pergunta foi se os F. Publicos pagam menos IVA.
Ainda não me responderam a essa pergunta.
Abraço
E quando se diz que os privados já pagam através do aumento doo IVA, a minha pergunta foi se os F. Publicos pagam menos IVA.
Ainda não me responderam a essa pergunta.
Abraço
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Eu pasmo com este funcionalismo público agarrado a direitos que deviam pertencer ao passado!
Neste momento o País não produz riqueza para sustentar-vos mesmo que quisesse(não emprestam mais dinheiro!)e a solução encontrada foi reduzir os vossos salários.
Os privados estão a aguentar isto em pontas, muitos estão a fechar portas porque a pressão fiscal é muita e o mercado está péssimo.
Não percebo como sonham manter os vossos direitos quando a alternativa é ficarem sem ordenado.
Abraço mfsr1980
Neste momento o País não produz riqueza para sustentar-vos mesmo que quisesse(não emprestam mais dinheiro!)e a solução encontrada foi reduzir os vossos salários.
Os privados estão a aguentar isto em pontas, muitos estão a fechar portas porque a pressão fiscal é muita e o mercado está péssimo.
Não percebo como sonham manter os vossos direitos quando a alternativa é ficarem sem ordenado.
Abraço mfsr1980
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Quando se diz que os privados já estão a participar
através do aumento do IVA, isso quer dizer que os F. Publicos têm um IVA mais baixo?
E o excesso BPN, tambem é do sector publico?
E a habilidade com os dividendos da PT por causa da venda da Vivo, é o sector Público?
E os juros anuais das famosas scuts são para os F.Publicos?
Abraço a todos
através do aumento do IVA, isso quer dizer que os F. Publicos têm um IVA mais baixo?
E o excesso BPN, tambem é do sector publico?
E a habilidade com os dividendos da PT por causa da venda da Vivo, é o sector Público?
E os juros anuais das famosas scuts são para os F.Publicos?
Abraço a todos
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Pata-Hari Escreveu:Mas os excessos não estão exactamente no sector público?
A que excessos te estás a referir?
Excessos há muitos e de muita natureza...
Desde o descalabro da Banca (ou parte dela) muita da qual é o contribuinte que paga ao endividamento de particulares que perspassa para o financiamento do sistema financeiro a quem o Estado também tem de acudir, excessos há uma série deles.
Já para não falar nas empresas privadas que o Estado insiste em salvar ou nas empresas privadas que sugam o contribuinte por via das parcerias publico privadas.
Excessos há tantos...
Pata-Hari Escreveu: se todos beneficiassem disso por igual, seria normal participarem de igual modo.
Pois, não beneficiam todos por igual não.
Pata-Hari Escreveu: O nosso estado é gordo demais para o que produz.
Bem, isto é pegar no Estado pela rama. A saúde em Portugal não está mal de todo. O Ensino podia ser bastante melhorado mas o problema nem é a despesa, são as políticas de facilitismo inacreditável para promover um "grande pseudo-sucesso escolar" com pouca despesa.
A justiça essa já acho que produz muito pouco. Acho eu e muita gente (aqui são poucos os que discordam acho).
Também acho que não se justifica o peso das Forças Armadas num país como Portugal e ainda por cima atravessando as dificuldades que atravessa. Não se justifica por exemplo que cada contribuinte português gaste quase dois euros por cada euro que um contribuinte espanhol gasta com as forças militares.
Pata-Hari Escreveu: O drama nem está no peso relativo, está na falta de produtividade relativa (noutros países com maior peso da função pública, a questão não se coloca).
Pois, exactamente. É por isso que eu passo o tempo a sugerir para se olhar para as parcelas. Concordando ou discordando das opiniões gerais, não é olhando para o total que se vai perceber onde o Estado está a gastar mais do que deve...
Pata-Hari Escreveu:E os privados já estão a participar por via de aumento de impostos de rendimento, IVAs, etc.
Os privados e os outros. Isso não atinge os privados em particular, atinge a todos...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Estive o fim-de-semana a procurar anúncios para trabalhar no estrangeiro.
A única coisa que me segura é um contrato sem termo.
Amanhã vou propor ao meu patrão quanto me daria para eu terminar contrato.
As decisões de 5ª feira fazem-me crer que vamos cair no abismo...
A única coisa que me segura é um contrato sem termo.
Amanhã vou propor ao meu patrão quanto me daria para eu terminar contrato.
As decisões de 5ª feira fazem-me crer que vamos cair no abismo...
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Atomez Escreveu:
Só aparece como "salários" 1/4 da despesa porque uma boa parte desses salários entram como "prestações de serviços externos" pagos a entidades públicas e público privadas e entram, dissimulados, na fatia "Despesa Corrente" que é 40% da despesa total...
De que despesa corrente estás a falar ao certo?
A Despesa corrente não é 40% da despesa total, a despesa corrente é 95% da despesa total.
Desta, apenas 25% são gastos com trabalhadores do Estado (cerca de 24% da despesa corrente total).
A única parcela que tem crescido um pouco e onde estarão despesas com trabalhadores do privado que nem sequer são atingidos pelos cortes de que aqui se fala é o consumo intermédio. Para além de ser uma pequena parcela a que pode ser atribuível a "trabalhadores" (uns 3 mil milhões ou coisa que o valha) não têm sequer lugar na discussão...
É mesmo assim como escrevi mais peanut menos peanut: o grosso da despesa (perto de 40 mil milhões) e quase metade da despesa corrente são despesas com prestações sociais.
Eu sei que é uma chatice e dava mais jeito dizer que os funcionários públicos levam o dinheiro todo.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 16/10/2011 22:22, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mas os excessos não estão exactamente no sector público? se todos beneficiassem disso por igual, seria normal participarem de igual modo. O nosso estado é gordo demais para o que produz. O drama nem está no peso relativo, está na falta de produtividade relativa (noutros países com maior peso da função pública, a questão não se coloca).
E os privados já estão a participar por via de aumento de impostos de rendimento, IVAs, etc.
E os privados já estão a participar por via de aumento de impostos de rendimento, IVAs, etc.
Para mim das duas uma: ou se despedia os tais 15% ou toda a gente contribuia com os subsídios e não apenas os funcionários públicos.
Eu preferia a primeira solução porque ninguém pode garantir que esta medida evita despedimentos. Certamente vai gerar uma grande retracção no consumo, provocando inevitavelmente muito desemprego, embora no sector privado.
Agora, porem, como referiu o Prof. Marcelo na TVI, um reformado do público ou do privado com 600 euros a entregar um subsídio enquanto que um trabalhador do privado no activo que ganhe 5000 euros não é chamado a contribuir com nada, é uma ideia que não lembra ao diabo.
Eu preferia a primeira solução porque ninguém pode garantir que esta medida evita despedimentos. Certamente vai gerar uma grande retracção no consumo, provocando inevitavelmente muito desemprego, embora no sector privado.
Agora, porem, como referiu o Prof. Marcelo na TVI, um reformado do público ou do privado com 600 euros a entregar um subsídio enquanto que um trabalhador do privado no activo que ganhe 5000 euros não é chamado a contribuir com nada, é uma ideia que não lembra ao diabo.
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vdap Escreveu:(Re)leiam o tópico do Marco António e depois leiam e leiam e tornem a ler.
Apenas 1/4 da despesa é gasta em salários, em vez de estar toda a gente a dizer p/ se cortar nos salários porque não atacam a fatia de leão??
Onde é que o estado tem mais despesa não é nos salários, porque insistem em cortar nos salários??
Eu acho que agora com tudo explicadinho só não vê quem não quer...
Virtuagod, acho que chegamos a acordo em alguns pontos
Só que isso não é bem assim...
Só aparece como "salários" 1/4 da despesa porque uma boa parte desses salários entram como "prestações de serviços externos" pagos a entidades públicas e público privadas e entram, dissimulados, na fatia "Despesa Corrente" que é 40% da despesa total...
Isso verifica-se sobretudo no sector da Saúde. Um dos maiores sectores de emprego mas que aparece oficialmente com quase o mesmo número de funcionários que as forças armadas! A despesa com salários é realmente feita através de "aquisição de serviços exernos"
O mesmo para Institutos, Fundações, Empresas Municipais, Parcerias Publio Privadas, etc.
Na realidade a fatia de Salários + Prestações Sociais representa uns 80% da despesa do estado.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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MarcoAntonio Escreveu:crg Escreveu:Li um pouco na diagonal, mas parece-me que ninguém terá comentado facto de terem deixado caír o corte médio de 5% aos reformados com previsto ter início em Janeiro de 2012, à semelhança do foi feito com os vencimentos dos fp e que está em vigor desde Janeiro deste ano.
Eu referi: está na primeira página do tópico sobre a forma de pergunta (im)pertinente.
Haa, ok.
Todavia, fico um pouco perplexo ao não ver ter sido dado ênfase a esta situação, mesmo na comunicação em geral.
Também não percebo o que os levou a fazer uma coisa destas. Terá sido a pensar em votos dos pensionistas?
Um abraço.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
crg Escreveu:Li um pouco na diagonal, mas parece-me que ninguém terá comentado facto de terem deixado caír o corte médio de 5% aos reformados com previsto ter início em Janeiro de 2012, à semelhança do foi feito com os vencimentos dos fp e que está em vigor desde Janeiro deste ano.
Eu referi: está na primeira página do tópico sobre a forma de pergunta (im)pertinente.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Reformados poupados ao corte médio de 5%
Li um pouco na diagonal, mas parece-me que ninguém terá comentado facto de terem deixado caír o corte médio de 5% aos reformados, previsto ter início em Janeiro de 2012, à semelhança do foi feito com os vencimentos dos fp e que está em vigor desde Janeiro deste ano.
Atendendo a que os futuros reformados vão ter progressivamente reformas menores, os reformados actuais não deixam de ser privilegiados, comparativamente.
Assim, parece-me muito injusto o tratamento desigual.
Além de que, por exemplo, se tivessem aplicado a medida do corte médio de 5% aos reformados, o corte de despesa por essa via, permitiria aliviar a medida do corte de dois meses em 2012 e 2013.
Abraços.
Atendendo a que os futuros reformados vão ter progressivamente reformas menores, os reformados actuais não deixam de ser privilegiados, comparativamente.
Assim, parece-me muito injusto o tratamento desigual.
Além de que, por exemplo, se tivessem aplicado a medida do corte médio de 5% aos reformados, o corte de despesa por essa via, permitiria aliviar a medida do corte de dois meses em 2012 e 2013.
Abraços.
Editado pela última vez por crg em 16/10/2011 21:39, num total de 1 vez.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
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