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Caldeirão da Bolsa

Nivel de Pessimismo Muito Alto no Mercado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por goldentrader » 25/10/2011 0:52

Caso venha a ser uma realidade, veremos quais as outras consequências, mas eu não gostaria de estar carregado de OT´s...como muita gente tem feito nos últimos tempos e perante o aparecimento deste tipo de notícias na comunicação social, prevejo que possamos ter o pânico no mercado de OT´s...

O nível de pessimismo no mercado continua ao rubro e volto a questionar...será que estamos perto da inversão???
 
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por Sr_SNiper » 25/10/2011 0:52

goldentrader Escreveu:E hoje começam a aparecer notícias na comunicação social sobre o haircut em Portugal...

Cimeira decisiva para o euro
Salvar euro ameaça engolir 41% do capital dos bancos
25 Outubro 2011 | 00:01
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt

Registo de perdas de 60% na dívida grega, de 40% na portuguesa e irlandesa e de 20% na italiana, na agenda de Bruxelas, ameaça arrasar solvabilidade da banca nacional. E tornar inevitável apoio estatal.
Salvar o euro pode engolir 41% das reservas de capital dos quatro maiores bancos portugueses e tornar inevitável o recurso à linha estatal de apoio à recapitalização do sistema financeiro. De acordo com os cálculos do Negócios, feitos com base nos dados de 30 de Junho, o registo de perdas com dívida pública da Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha obrigará a CGD, o BCP, o BES e o BPI a abaterem oito mil milhões de euros aos seus fundos próprios. As contas do banco de investimento norte-americano Citigroup apontam para perdas de 12,87 mil milhões, enquanto o Crédit Suisse estima que os quatro grupos tenham de deduzir 7,24 mil milhões ao seu capital.


Ai Ai Ai Ai...
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por tiopatinhas » 25/10/2011 0:41

E além e terem de recorrer ao fundo, que outras consequências?
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por goldentrader » 25/10/2011 0:33

E hoje começam a aparecer notícias na comunicação social sobre o haircut em Portugal...

Cimeira decisiva para o euro
Salvar euro ameaça engolir 41% do capital dos bancos
25 Outubro 2011 | 00:01
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt

Registo de perdas de 60% na dívida grega, de 40% na portuguesa e irlandesa e de 20% na italiana, na agenda de Bruxelas, ameaça arrasar solvabilidade da banca nacional. E tornar inevitável apoio estatal.
Salvar o euro pode engolir 41% das reservas de capital dos quatro maiores bancos portugueses e tornar inevitável o recurso à linha estatal de apoio à recapitalização do sistema financeiro. De acordo com os cálculos do Negócios, feitos com base nos dados de 30 de Junho, o registo de perdas com dívida pública da Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha obrigará a CGD, o BCP, o BES e o BPI a abaterem oito mil milhões de euros aos seus fundos próprios. As contas do banco de investimento norte-americano Citigroup apontam para perdas de 12,87 mil milhões, enquanto o Crédit Suisse estima que os quatro grupos tenham de deduzir 7,24 mil milhões ao seu capital.
 
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por K. » 24/10/2011 16:50

A barra de hoje iniciou o swing high após o low definido ontem. Em uptrend.
 
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por cftomas » 19/10/2011 15:40

EuroVerde Escreveu:Com o alargamento do FEEF para 2biliões podemos assistir a uma base nos mercados? Num evitar de mais um panic-sell


Berlim desmente acordo com Paris sobre novo reforço do fundo de resgate

http://economico.sapo.pt/noticias/berli ... 29432.html
 
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por EuroVerde » 19/10/2011 15:33

Com o alargamento do FEEF para 2biliões podemos assistir a uma base nos mercados? Num evitar de mais um panic-sell
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por rubini » 19/10/2011 11:18

Pata-Hari Escreveu:Rubini, eu não sei onde estaremos daqui a um ano, o que sei é que há indicadores negativistas tantos e por tanto lado que me torna menos negativista.

(caiu 40% desde fevereiro).


Pata-Hari, repara na Yield Curve da Euribor com o dia de ontem como referência.

Está ascendente, é certo (muito mau seria se assim não estivesse, isso concordo contigo). Mas isto não são valores de antecipação de bull-market no curto-prazo. Nem em nível, nem em evolução.

(isto é o caso europeu, para os States concordo que a situação seja diferente porque a dinâmica é outra)
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euribor 18-10-11
euribor.JPG (40.94 KiB) Visualizado 1889 vezes
 
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por K. » 18/10/2011 14:41

Eu não faço ideia se o mercado vai subir ou descer, mas posso dizer qual o meu plano de trading de acordo com o actual padrão.

Como referi acima, os dois máximos consecutivos alteraram o swing de curto prazo para alta no PSI-20 e noutros indices Europeus (a maioria destes já vai no terceiro máximo). É assim possível entrar comprador, pro-trend no curto prazo, mas é preciso definir uma estratégia para gerir o risco (leia-se limitar possíveis perdas).

Uma possibilidade é esperar pela quebra do topo em alta. A minha experiência a negociar topos é positiva em Bull Market bem definido (numa quinta onda de Elliott, por exemplo), porém **muito negativa** em situações indefinidas como a actual (devido à formação de trading ranges de alta volatilidade que antes de se evidenciarem como tal vão "comendo" triggers e stops).

O que vou fazer é entrar num low, para permitir um stop curto. A barra de hoje (um possivel falso breakout do anterior range com "arrependimento") perfila-se como ideal, no caso de o mínimo não ser atingido amanhã. Assim, há duas hipóteses: 1) entrar hoje e colocar o stop no mínimo de hoje (tentando antecipar a formação do low, e ganhando uns pontos para o stop); 2) entrar na confirmação do low: esperar que a barra de amanhã não toque no mínimo de hoje e entrar assim que um dia de negociação tenha um fecho acima do máximo do dia anterior. A 1) é mais ousada, mas com stop mais curto, a 2) é mais "ortodoxa", mas arrisca a deixar um stop longe e perde um elemento de antecipação. A melhor estratégia é um "mix" das duas, metade da posição no trade a), outra metade no trade b), caso este se confirme.
 
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por Pata-Hari » 17/10/2011 21:49

Rubini, eu não sei onde estaremos daqui a um ano, o que sei é que há indicadores negativistas tantos e por tanto lado que me torna menos negativista.

(caiu 40% desde fevereiro).
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por rubini » 17/10/2011 14:59

Eu sei que os "bull market" começam com maus fundamentais, isso é quase um truísmo. O truque está em identificar o momento de descolagem. Quando uma crise eclode e se entra em depressão, os fundamentais ficam péssimos e no entanto ninguém prevê recuperação rápida. Só o fazem quando há base para o defender. Primeiro, as bases; depois, as perspectivas. Nunca a segunda antes da primeira porque as boas perspectivas não caem do céu.

Se estão a falar de viragens cíclicas e de curto-prazo, já disse mas torno a dizer que não comento pois isso para mim não é investimento, é especulação. E já há muita gente a dedicar-se a isso. Do ponto de vista do longo prazo, as perspectivas são péssimas e o mercado vai reflectir isso mesmo. Daqui a um ano, creio que estaremos no mesmo ponto, com subidas e descidas pelo meio, claro, mas no mesmo nível que agora ou até pior (sim, pode descer ainda mais).
 
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por Ulisses Pereira » 17/10/2011 12:13

rubini, apenas queria dizer-te que os Bull Markets começam sempre com +péssimos fundamentais, com a economia em crise e sem aparentes perspectivas de recuperação. E só algum tempo depois a economia inverte.

Não quero com isto dizer que está a começar um. Como sabes, estou pessimista há alguns anos e só mudarei quando o mercado me der sinais de força que justifiquem isso. O que eu digo é que não conheço nenhum Bull Market que se iniciou com bons fundamentais e com boas perspectivas económicas.

Um abraço,
Ulisses
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por rubini » 17/10/2011 11:17

A queda de 40% face a quando? É que essa é a questão essencial. Na generalidade, os mercados viveram um rally entre Setembro 2010 e Março 2011 e todos esses ganhos eram falsos, foram artificialismos que vieram à tona assim que os problemas da dívida soberana e as perspectivas macroeconómicas mundiais vieram a confirmar o "double-dip recession".

Acham que as empresas valorizam na bolsa por obra e graça de nosso Senhor Jesus Cristo? Epá, eu acredito que muita gente ganhe dinheiro em tempos instáveis, mas eu sou mais investidor de longo-prazo.

Repara:
- as taxas de juro ocidentais estão rastejantes, a tal ponto que chega a haver deflação real (e quase nominal) em alguns países;
- a falta de oportunidades de investimento está - imagine-se! - a baixar as taxas de juro das bonds americanas para níveis baixíssimos, pese embora eles tenham a dívida astronómica que têm e mesmo com as baixas perspectivas de crescimento;
- o comércio internacional ainda está a cair e ninguém sabe quando vai levantar - há muitas incógnitas no ar;
- não há confiança no sistema bancário por este estar completamente alavancado e descapitalizado, e pelo registo de tanta falcatrua nos últimos tempos;
- o desemprego costuma estagnar no fundo da recessão e recuperar 6 a 12 meses depois da recuperação do PIB - ora, o desemprego continua a aumentar em todo o lado;
- os níveis de "cash" dos investidores individuais e das empresas está nos níveis mais altos de sempre! - ninguém mete o dinheiro a rolar porque não vê perspectivas de crescimento em lado algum;
- à excepção das tecnológicas, que vivem em mercados em crescimento, quase todas as empresas apresentam resultados trimestrais decepcionantes;
- ...

Não precisam de ir muito longe. Este tópico no fórum (http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=78269) só confirma o que toda a gente anda a fazer. É a recessão no seu expoente.

Em que mundo vivem? Digam-me 2 ou 3 indicadores com boas perspectivas e eu mudo o meu pessimismo.
 
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por Pata-Hari » 17/10/2011 7:51

rubini Escreveu:Sempre que há a impressão colectiva de que chegamos "ao fundo" e que a partir de agora só sobe, há uma histeria colectiva que só pode ser explicada pelos manuais de psicologia.

O "bull market" não está aí. Os fundamentais estão péssimos, as perspectivas macroeconómicas são rastejantes e a economia global está a sofrer um novo ajustamento de sincronia de crescimento. Os próprios emergentes BRICS estão em desaceleração e os novos emergentes (Colômbia, Marrocos, Vietname) ainda não descolaram. Falam de Análise Técnica como se de dogmas se tratassem, e por vezes esquecem-se que os resultados empresariais são o reflexo da actividade real. Nada mais. Valorizações acima disso são manobras.

É importante não confundir o que achamos que vai acontecer com o que queremos que aconteça.


Que fundamentais é que estão péssimos, Rubini? e o que os mercados cairam, na tua opinião é a descontar o quê? A queda de 40% da bolsa finlandesa é a descontar o quê, na tua opinião?
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por pisão » 16/10/2011 23:37


Bright spots amidst gloom

(Reuters) - An improvement in manufacturing, employment and retail sales data in the United States, and mounting signs that Europe will agree on a rescue plan large enough to contain the Greek debt crisis, have lifted some of the gloom overhanging the global economy.

But the gains are highly tentative and policy mistakes in Brussels this week could easily upend the outlook.

Over the past three months, political gridlock in Washington over the U.S. budget deficit and infighting in European capitals resulted in the biggest falls in the prices of risk assets since the collapse of Lehman Brothers in late 2008.

Global stock prices have since stabilized, and in Europe even posted gains over the past week, easing fears that the developed world would drive the global economy off a cliff.

"Despite the dark policy backdrop, not all is bad," said Joachim Fels, head of global economics at Morgan Stanley.

Energy and commodity prices also have fallen sharply, boosting spending power, particularly in the United States where crude oil has tumbled 14 percent since July.

The relaunch of unusual liquidity measures by the Federal Reserve, European Central Bank, and Bank of England has alleviated strains in bank funding and calmed markets, buying politicians some extra time to sort out their fiscal woes.

"Things are looking a little bit brighter out there, but there are still enormous out-sized risks," said Nigel Gault, U.S. chief economist for IHS Global Insight.

Prime among them is Europe. If European Union leaders fail at their summit next weekend to deliver a comprehensive plan to resolve its sovereign debt crisis and recapitalize its banks, market volatility will return with a vengence, analysts warn.

Even the extraordinary steps that central banks have taken to prevent the crisis worsening have brought large risks.

Global liquidity, as measured by foreign exchange reserves and central bank balance sheets, has soared to $18.3 trillion, equal to 30 percent of global GDP, from $10.4 trillion three years ago, Bank of America/Merril Lynch has estimated. This massive monetary policy easing has stirred inflationary fears.

There is only one solution. "Better policy decisions on both sides of the Atlantic are needed to get us out of this fix," said Fels.

Otherwise the negative feedback loop will resume, where bad policy decisions intensify risk aversion and worsen the sovereign debt crisis by destabilizing financial markets, undermining bank solvency, and upending world economic growth.

U.S. AND CHINA

In the United States, there are few signals that lawmakers have the appetite for a medium-term resolution to the budget deficit before November 2012 elections.

The U.S. Senate this week rejected President Barack Obama's $447 billion jobs package after disagreement over how to fund the minor stimulus measure, with two Democrats facing tough re-election joining Republicans.

Senators next week may agree to vote on some piecemeal jobs measures such as extending jobless benefits and cutting payroll taxes.

Joel Prakken, economist at Macroeconomic Advisers in St. Louis, calculates that extending unemployment benefits for the long-term jobless would add 0.25 percent to real GDP growth in 2012, and support 200,000 jobs. Continuing the payroll tax holiday for employees would add 0.50 percent to GDP over the year and raise employment by 600,000, he said.

"It is modest at best," Prakken said.

But combined with recent improvements in auto sales, retail sales in August and September, and better manufacturing and employment reports, the U.S. economy looks on more solid footing than a few months ago, he said.

That would be good news for China, which relies heavily on its exports to the United States and where economic growth is clearly slowing. The question is by how much.

Figures on Tuesday are expected to show China's third-quarter GDP up 9.2 percent from a year earlier, according to a Reuters poll of economists. That would be down only modestly from the second quarter, when China recorded 9.5 percent growth.

A less closely watched indicator, urban investment, may provide a better signal. Last week's disappointing trade figures underscored China's vulnerability to a global slowdown. Domestic growth has cushioned the blow so far, and investment is a big reason why.

The data on Tuesday is expected to show urban investment up 24.8 percent from a year earlier, only slightly below the second quarter's 25 percent rise. If external demand weakens dramatically, economists think China will compensate by ramping up investment, which accounts for the bulk of its GDP.

http://www.reuters.com/article/2011/10/ ... ZG20111016
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por Marco Martins » 16/10/2011 23:03

rubini Escreveu:Sempre que há a impressão colectiva de que chegamos "ao fundo" e que a partir de agora só sobe, há uma histeria colectiva que só pode ser explicada pelos manuais de psicologia.

O "bull market" não está aí. Os fundamentais estão péssimos, as perspectivas macroeconómicas são rastejantes e a economia global está a sofrer um novo ajustamento de sincronia de crescimento. Os próprios emergentes BRICS estão em desaceleração e os novos emergentes (Colômbia, Marrocos, Vietname) ainda não descolaram. Falam de Análise Técnica como se de dogmas se tratassem, e por vezes esquecem-se que os resultados empresariais são o reflexo da actividade real. Nada mais. Valorizações acima disso são manobras.

É importante não confundir o que achamos que vai acontecer com o que queremos que aconteça.


Quando se fala nos BRICS, parece-me que se esquecem deles como fazendo parte de um mundo globalizado, onde o seu crescimento é fruto ou de um grande consumo interno ou então de um consumo externo (sendo que este é que provoca o enriquecimento do país).

Por isso quando se fala no crescimento dos BRICS devemos ter em conta quais os seus principais mercados e que neste caso me parecem ser USA, Europa e Japão... que neste momento estão a passar por sérias dificuldades.
 
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Re: Nivel de Pessimismo Muito Alto no Mercado

por pisão » 16/10/2011 22:35

pdcarrico Escreveu:Mas segundo essa teoria de haverem apenas shorts a serem fechados, e os longos estarem em espera, então os sinais de compra até agora seriam falsos porque não eram motivados por optimismo mas sim porque ocorreram compras por necessidade (dos curtos). Ou seja os agentes continuariam com reservas e apenas haviam sido convencidos por um movimento de preços sem correlação com a economia real.



Em lado nenhum eu escrevi que eram apenas os curtos a fecharem posições, isso é algo impossível de acontecer.

Os mercados são armadilhas constantes e houve muita gente que entrou curta tarde demais e são esses aflitos e outros que entendem que os mercados já descontaram muito do pessimismo que vai reinando por todo o mundo que inverteram o mercado quando parecia que a caminho para baixo era bastante evidente.

Entendo que estamos numa zona confusa que até ao final do mês poderão ocorrer eventos que nos darão sinais mais claros do caminho que iremos tomar no futuro.

Abraço
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por rubini » 16/10/2011 22:35

Sempre que há a impressão colectiva de que chegamos "ao fundo" e que a partir de agora só sobe, há uma histeria colectiva que só pode ser explicada pelos manuais de psicologia.

O "bull market" não está aí. Os fundamentais estão péssimos, as perspectivas macroeconómicas são rastejantes e a economia global está a sofrer um novo ajustamento de sincronia de crescimento. Os próprios emergentes BRICS estão em desaceleração e os novos emergentes (Colômbia, Marrocos, Vietname) ainda não descolaram. Falam de Análise Técnica como se de dogmas se tratassem, e por vezes esquecem-se que os resultados empresariais são o reflexo da actividade real. Nada mais. Valorizações acima disso são manobras.

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por Pata-Hari » 16/10/2011 19:19

Pata, em tua opinião vem aí um bull mode ?


Este tipo de indicadores são aquilo que queres ver para acreditar que o mercado tem condições para subir.
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Re: Nivel de Pessimismo Muito Alto no Mercado

por pdcarrico » 16/10/2011 17:49

pisão Escreveu:
pdcarrico Escreveu:
A questão que diria é: se o pessimismo que subiu tanto em Agosto voltar a cair, e o se o volume de shorts voltar a ser mais baixo, cai um dos drivers da subida e temos possibilidade de novas quedas.



Também se podem ver as coisas por outro prisma:
1-Estes ressaltos no início são alimentados pelos curtos a fecharem posições e vão alimentado as subidas até as cotações quebrarem algumas resistências, este tipo de combustível é temporário mas muito importante.

2-Só que os longos por norma ficam de fora à espera que essas mesmas resistências sejam quebradas para entrar, e a partir daqui vão ser eles que irão alimentar as subidas.


Será? É impossível dizer quem é que comprou em detalhe desde o mínimo de Outubro. Uma parte foram shorts, outra terão sido longos a abrirem posição por entenderem que se tratava de bom ponto de entrada.

Mas segundo essa teoria de haverem apenas shorts a serem fechados, e os longos estarem em espera, então os sinais de compra até agora seriam falsos porque não eram motivados por optimismo mas sim porque ocorreram compras por necessidade (dos curtos). Ou seja os agentes continuariam com reservas e apenas haviam sido convencidos por um movimento de preços sem correlação com a economia real.

Ou seja, numa possível correcção a este movimento de alta, a juntar a novos shorts (abertos por uma hipotética nova vaga pessimista) se juntariam estes longos mais recentes que cortariam perdas de posições mais recentes. Combustível em dobro para uma queda! Ou seja uma simples correcção poderia ser mais do que isso.

Por isso diria que a melhor situação para um ciclo bull, ainda que de curto prazo, é que não haja uma significativa quantidade de shorts fechados. Esses serão bem necessários para quem esteja longo pois são a garantia de que há compradores - quem vendeu a descoberto vai ter que recomprar - não há muito por onde fugir.

É fácil convencer um short-seller a comprar, basta que o preço de mercado lhe indique uma perda que não pode comportar. Convencer alguém de um novo ciclo bull, quando há menos de 2 semanas o mundo parecia num turbilhão recessivo já me parece mais complicado.
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por AC Investor Blog » 16/10/2011 17:34

Este não é mais de que um bom indicador para um forte Santa Claus rally :mrgreen:
AC Investor Blog
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Re: Nivel de Pessimismo Muito Alto no Mercado

por pisão » 16/10/2011 17:08

pdcarrico Escreveu:
A questão que diria é: se o pessimismo que subiu tanto em Agosto voltar a cair, e o se o volume de shorts voltar a ser mais baixo, cai um dos drivers da subida e temos possibilidade de novas quedas.



Também se podem ver as coisas por outro prisma:
1-Estes ressaltos no início são alimentados pelos curtos a fecharem posições e vão alimentado as subidas até as cotações quebrarem algumas resistências, este tipo de combustível é temporário mas muito importante.

2-Só que os longos por norma ficam de fora à espera que essas mesmas resistências sejam quebradas para entrar, e a partir daqui vão ser eles que irão alimentar as subidas.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
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por Sr_SNiper » 16/10/2011 13:11

Pata-Hari Escreveu:Este tópico, para mim, é neste momento o mais importante deste fórum. É uma chamada de atenção importante. Obrigada a quem o está a criar.


Pata, em tua opinião vem aí um bull mode ?
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por Pata-Hari » 16/10/2011 10:50

Este tópico, para mim, é neste momento o mais importante deste fórum. É uma chamada de atenção importante. Obrigada a quem o está a criar.
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por K. » 16/10/2011 7:44

O "swing" de curto prazo já é de alta: está lá um máximo (13 Outubro) mais alto que o anterior (29 Setembro). Assim que 3 barras formarem um mínimo (mais alto que o anterior) é possível entrar longo com stop neste último. Mesmo no PSI 20 este movimento é visível. No DAX a tendência de inversão já está mais definida: este máximo já é o terceiro "higher high", com 2 "lower lows".
 
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