James A. Robinson: “A União Europeia precisa de um ‘reboot’ profundo”

[Mares]

@MarcoAntonio,

Obrigado pelo comentário-resposta. Foi esclarecedor e elucidativo e és capaz de ter razão. Infelizmente parte dos meus avós já morreram mas, porque não sou da cidade, ainda usufruo das coisas simples e de borla (com algum trabalho manual) que a vida no campo nos dá (a tal água do poço, a fruta das árvores, o vinho de produção própria, etc).

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

Nem se deu ao trabalho de vêr o texto que acompanhava o vídeo e possivelmente nem o próprio vídeo.

Se reparar bem, verá o seguinte: "Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos..."

Então não tem nada a vêr com a situação dos seus avós.

Mas para felicidade desta senhora, que ela não é sua avó.

Pois pela sua opinião, estas pessoas deveríam morrer
à fome!

Para não descer ao seu nível, aconselho que leia o que vem nesta página:

http://www2.seg-social.pt/left.asp?03.08

Ou seja, não há ninguém em Portugal, que tenha descontado 38 anos para a segurança social, a receber menos de 379,04€, que é o valor mínimo para quem tenha mais de 31 anos de descontos.

Deixe de ser "anjinho" e acreditar em tudo o que ouve ou lê. Pela maneira de falar da senhora deu logo para perceber que estava a mentir.

Note que até este ponto eu não tinha feito nenhum juízo de valor da senhora. Há muito velhinho por aí que pensa que descontou a vida toda e, na verdade, nunca descontou 1 único cêntimo. Por isso é que têm as pensões de miséria que têm... infelizmente, claro está!

Para ela receber 292€ têve de trabalhar quase 30 anos (pela tabela da SS).

Acha que quem desconta 30 anos, trabalhando dignamente, receba 292€/mês e seja suficiente para viver com dignidade? Acha isso justo?

Como ela, existem centenas de milhares de ex-trabalhadores deste país, que vivem a mesma situação dela. Ajudaram a construír este país, não contribuíram para a dívida e hoje recebem umas migalhas do Estado.

Se ela (todos os ex-trabalhadores) não está sendo beneficiada pelos seus descontos, quem estará?

(quanto aos velhinhos que nunca descontaram....é outra estória e que não interessa para aqui).

[fooman]

@MarcoAntonio,

Obrigado pelo comentário-resposta. Foi esclarecedor e elucidativo e és capaz de ter razão. Infelizmente parte dos meus avós já morreram mas, porque não sou da cidade, ainda usufruo das coisas simples e de borla (com algum trabalho manual) que a vida no campo nos dá (a tal água do poço, a fruta das árvores, o vinho de produção própria, etc).

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

Nem se deu ao trabalho de vêr o texto que acompanhava o vídeo e possivelmente nem o próprio vídeo.

Se reparar bem, verá o seguinte: "Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos..."

Então não tem nada a vêr com a situação dos seus avós.

Mas para felicidade desta senhora, que ela não é sua avó.

Pois pela sua opinião, estas pessoas deveríam morrer
à fome!

Para não descer ao seu nível, aconselho que leia o que vem nesta página:

http://www2.seg-social.pt/left.asp?03.08

Ou seja, não há ninguém em Portugal, que tenha descontado 38 anos para a segurança social, a receber menos de 379,04€, que é o valor mínimo para quem tenha mais de 31 anos de descontos.

Deixe de ser "anjinho" e acreditar em tudo o que ouve ou lê. Pela maneira de falar da senhora deu logo para perceber que estava a mentir.

Note que até este ponto eu não tinha feito nenhum juízo de valor da senhora. Há muito velhinho por aí que pensa que descontou a vida toda e, na verdade, nunca descontou 1 único cêntimo. Por isso é que têm as pensões de miséria que têm... infelizmente, claro está!

[caracinha]

grande maria e uma senhora .deve ainda ajudar os filhos e dar algum aos netos com 292 euros de reforma acreditem

[Mares]

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

Nem se deu ao trabalho de vêr o texto que acompanhava o vídeo e possivelmente nem o próprio vídeo.

Se reparar bem, verá o seguinte: "Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos..."

Então não tem nada a vêr com a situação dos seus avós.

Mas para felicidade desta senhora, que ela não é sua avó.

Pois pela sua opinião, estas pessoas deveríam morrer
à fome!

[L.S.S]

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

É verdade o que dizes em relação aos descontos mas é menos relevante do que o que se subentende.

Isto porque hoje as pessoas em geral têm de fazer face a custos diferentes e têm à sua disposição menos mecanismos de sobrevivência que antes existiam. Nem sempre isso é evidente contudo e fácil de aferir mas hoje nós vivemos, por exemplo, com água pública que temos de pagar e na qual pagamos impostos. No tempo dos teus avós que trabalhavam de sol a sol e nunca descontavam um centimo para nada, eles abriam um buraco no chão e bebiam água do poço. Quando chegavam à reforma, tinham água basicamente de borla. Hoje alguém com a mesma idade a maior parte das vezes (muito especialmente se vive em espaços minimamente urbanizados) não tem água de borla para beber, tem de a pagar.

O que eu disse para a água é, basicamente, para generalizar para praticamente tudo o que diga respeito à produção de subsistência (como a agricultura, criação de animais, etc). Hoje muitas dessas coisas estão simplesmente proibidas (não são permitidas) ou são fortemente regulamentadas o que só por si cria entraves à sua praticabilidade. Bem como a subida nos custos com a saúde, transportes, etc.



Eu ainda sou do tempo que se comprava leite do agricultor, limpinho de impostos, por exemplo. E essa era também a realidade dos teus avós mas que já não é uma realidade dos "avôs de hoje"...



Em relação à senhora, na minha opinião o nervo mais relevante em que ela toca é a insensibilidade da classe política. Conforme já tenho escrito n vezes, a crise para os políticos é essencialmente um exercício de retórica, uma arma de arremesso que é utilizada no discurso político e não uma preocupação genuína pela simples razão que eles não sentem a crise da mesma forma que o "povo".

Enquanto a crise para uns é ir para casa para o desemprego ou ficar a contar os tostões a ver se eles esticam para cobrir a despesa mensal, para outros a crise é ir de avião para aqui e para ali, para discutir medidas de como resolver a crise.

E ainda têm a "latose" de vir argumentar que são os que mais sentem a crise a propósito do corte de salários de umas centenas de euros em vencimentos de vários milhares, como ocorreu com deputados quando se verificou o corte de vencimentos. Eu pessoalmente acho isso um completo desrespeito para com aqueles que real e verdadeiramente estão a sentir a crise no duro!

São duas realidades completamente diferentes, particularmente gritante nos políticos de carreira, políticos profissionais com pouco contacto com o país real e que sente muito pouco o país real...

Excelente resposta Marco António...
Corroboro todo o teu post!
Em relação aos políticos de carreira (parasitas da sociedade) vão ter que mudar o Modus operandi ou vão sofrer grandes represálias populares.

[MarcoAntonio]

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

É verdade o que dizes em relação aos descontos mas é menos relevante do que o que se subentende.

Isto porque hoje as pessoas em geral têm de fazer face a custos diferentes e têm à sua disposição menos mecanismos de sobrevivência que antes existiam. Nem sempre isso é evidente contudo e fácil de aferir mas hoje nós vivemos, por exemplo, com água pública que temos de pagar e na qual pagamos impostos. No tempo dos teus avós que trabalhavam de sol a sol e nunca descontavam um centimo para nada, eles abriam um buraco no chão e bebiam água do poço. Quando chegavam à reforma, tinham água basicamente de borla. Hoje alguém com a mesma idade a maior parte das vezes (muito especialmente se vive em espaços minimamente urbanizados) não tem água de borla para beber, tem de a pagar.

O que eu disse para a água é, basicamente, para generalizar para praticamente tudo o que diga respeito à produção de subsistência (como a agricultura, criação de animais, etc). Hoje muitas dessas coisas estão simplesmente proibidas (não são permitidas) ou são fortemente regulamentadas o que só por si cria entraves à sua praticabilidade. Bem como a subida nos custos com a saúde, transportes, etc.



Eu ainda sou do tempo que se comprava leite do agricultor, limpinho de impostos, por exemplo. E essa era também a realidade dos teus avós mas que já não é uma realidade dos "avôs de hoje"...



Em relação à senhora, na minha opinião o nervo mais relevante em que ela toca é a insensibilidade da classe política. Conforme já tenho escrito n vezes, a crise para os políticos é essencialmente um exercício de retórica, uma arma de arremesso que é utilizada no discurso político e não uma preocupação genuína pela simples razão que eles não sentem a crise da mesma forma que o "povo".

Enquanto a crise para uns é ir para casa para o desemprego ou ficar a contar os tostões a ver se eles esticam para cobrir a despesa mensal, para outros a crise é ir de avião para aqui e para ali, para discutir medidas de como resolver a crise.

E ainda têm a "latose" de vir argumentar que são os que mais sentem a crise a propósito do corte de salários de umas centenas de euros em vencimentos de vários milhares, como ocorreu com deputados quando se verificou o corte de vencimentos. Eu pessoalmente acho isso um completo desrespeito para com aqueles que real e verdadeiramente estão a sentir a crise no duro!

São duas realidades completamente diferentes, particularmente gritante nos políticos de carreira, políticos profissionais com pouco contacto com o país real e que sente muito pouco o país real...

[fooman]

A senhora esqueceu-se foi de dizer que na maior parte do período em que diz que esteve a trabalhar não descontou nem para a segurança social nem para sistema nenhum... tem uma pensão de sobrevivência, pouco mais, como tinham os meus avós que trabalharam a vida inteira de sol a sol mas nunca descontaram 1 cêntimo para nada...

[L.S.S]

Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos...
http://www.youtube.com/user/especuladorzen

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Esta Sra. Maria Patrício é a voz de muitas Marias que cada vez acreditam menos, e cada vez tem menos respeito, pela degradante classe politica que nos governa nos últimos anos.

[A330-300]

É uma pessoa que fala aquilo que pensa.

Há gente que quando entrevistada , são uns molengas a falar ,falam a rir como que envergonhados , não dizem coisa com coisa.

Esta Senhora sim , não perdeu a oportunidade que lhe foi dada para dar voz ao seu descontentamento e ainda dizer umas verdades boas.

Grande Maria!!

A330

[MarcoAntonio]

Vão existir cortes nas reformas acima de 1500 Eur.

Não sei é se têm alguma semelhança com as taxas que se utilizaram para os cortes nos salários da Função Pública.

O que foi alegado quando a medida foi anunciada é que seria utilizada a mesma metodologia, sim.

Se isso se vai verificar ou não, teremos de aguardar pela medida em concreto.

[Blue Epsilon]

Vão existir cortes nas reformas acima de 1500 Eur.

Não sei é se têm alguma semelhança com as taxas que se utilizaram para os cortes nos salários da Função Pública.

[rmachado]

revoltante é pouco. 10% de corte numa reforma de 5000 euros dava para duplicar praticamente a reforma de duas marias.

aumentava exponencialmente a qualidade de vida da senhora, e um fim de vida mais digno, e o outro com 4500 continuava bastante bem.

sei que não é tão linear, mas pah, quer dizer...

É só seguir o exemplo da Suiça, esse pais pobre e vermelho.

[Mares]

Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos...


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ESTA É A VOZ DO POVO!!!!

(foram roubados por décadas, para que outros viagem com as suas Marias....)

Quando saír à rua.... este país irá mudar.

[defst0ned]

revoltante é pouco. 10% de corte numa reforma de 5000 euros dava para duplicar praticamente a reforma de duas marias.

aumentava exponencialmente a qualidade de vida da senhora, e um fim de vida mais digno, e o outro com 4500 continuava bastante bem.

sei que não é tão linear, mas pah, quer dizer...

[karlitos]

Se o que ela diz é verdade...

a verdade é que neste pais à muitas "maria patricia". realmente que culpa tem uma pessoa que sempre descontou e que agora é obrigada a pagar pela crise de bancos e dos outros? realmente é revoltante...

[defst0ned]

Se o que ela diz é verdade...

[L.S.S]

Com 292€ de pensão e descontou 38 anos para a segurança social.
Trabalhou como polidora a polir marretas e macetas 30 anos...
http://www.youtube.com/user/especuladorzen

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