Situação na Grécia - Tópico Geral
artista Escreveu:AutoMech Escreveu:Juncker: Credores poderão ter de "perdoar" mais de 60% da dívida grega
Mais de metade da dívida?!![]()
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Os mercados lá sabem porque a banca tem caído tão a pique!
A forma como a Europa tratou o caso grego, levará oconjunto de países a perderem a (pouca) credibilidade que ainda tinham junto ao mercado.
Os investidores irão perder esse dinheiro, mas certamente que alguém irá pagar por isso (os juros serão mais altos para aqueles que os puderem pagar).
Depois disto, caso a Grécia ainda fique dentro do Euro, demonstra que os políticos europeus são muito pouco sérios.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
E ainda por cima com um número destes: 60% !!
Isto da recapitalização da banca só pode ser indício que esse vai ser o caminho. Só falta mesmo saber é quando e quanto.

Isto da recapitalização da banca só pode ser indício que esse vai ser o caminho. Só falta mesmo saber é quando e quanto.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
AutoMech Escreveu:Juncker: Credores poderão ter de "perdoar" mais de 60% da dívida grega
Mais de metade da dívida?!



Os mercados lá sabem porque a banca tem caído tão a pique!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Ainda que não seja uma surpresa a notícia é brutal, porque desta vez não é um palpite de um qualquer economista ou analista, mas sim do próprio Juncker.
Juncker: Credores poderão ter de "perdoar" mais de 60% da dívida grega
11 Outubro 2011 | 09:11
É o número mais elevado até agora vindo a público. Sugere uma degradação dramática da situação financeira grega. E a iminência de perdas pesadas para a banca europeia – e não só. Saiu da boca do presidente do Eurogrupo.
O presidente do Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças dos países do euro, admite que os credores da Grécia possam ser forçados a assumir perdas superiores a 60%, de modo a repor a situação financeira do país numa rota minimamente sustentável.
Questionado ontem à noite numa televisão austríaca sobre os rumores de que os investidores poderão perder 50% ou mesmo 60% do valor das suas posições em dívida pública grega, Jean-Claude Juncker respondeu: "Estamos a falar de valores ainda maiores". Citado pela agência Bloomberg, o também primeiro-ministro do Luxemburgo terá de seguido recusado elaborar, remetendo o assunto para a cimeira europeia que, por pressão de Paris e Berlim, foi ontem adiada de 17 para 23 deste mês.
Um dia depois de terem prometido uma resposta "rápida" e "global" para pôr termo à crise da dívida soberana que ameaça a sobrevivência do euro, a França e a Alemanha deram indicações a Bruxelas de que o plano ainda estará demasiado verde para ser submetido, nos prazos agendados, aos restantes parceiros europeus.
Cimeira adiada
A meio da tarde de ontem, Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, anunciava o adiamento por cinco dias, para 23 deste mês, da cimeira europeia em que deverá, então, ser debatida a nova "estratégia global para lidar com a crise do euro e uma série de matérias relacionadas". "São necessários mais elementos para avaliar a situação na Grécia, a recapitalização dos bancos e para tornar mais eficiente os instrumentos de estabilização do Fundo Europeu (FEEF)", justificou, em comunicado.
Enquanto em Atenas ainda se esperava (em vão) pelo desfecho das negociações com a troika com vista à libertação da sexta parcela (oito mil milhões de euros) do empréstimo internacional, da capital alemã surgia a confirmação de que Paris e Berlim estão ainda às voltas com os detalhes "mais difíceis" de um plano destinado a estabilizar "toda" a Zona Euro.
A este propósito, Steffen Seibert, porta-voz do Governo germânico, não desmentiu que o plano de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy assuma agora que Grécia será incapaz de honrar parte das suas dívidas, quando até agora se acreditava que Atenas pudesse pagar os mais de 350 mil milhões de euros que pediu emprestados, ainda que em prazos muito mais dilatados. Segundo o "Financial Times Deutschland", Berlim considera agora "inevitável" que a Grécia entre em incumprimento, o que forçará os seus credores - bancos gregos, alemães e franceses à cabeça - a assumirem perdas "consideráveis".
Divergências entre a França e a Alemanha sobre a amplitude do "default" capaz de tornar a Grécia solvente, com Berlim a pressionar para que os privados assumam uma maior contribuição, e o modo de recapitalizar posteriormente os bancos, estarão por detrás do adiamento da cimeira europeia.
Berlim tem repetidamente insistido que só aceita que o FEEF ajude a banca em último recurso e sempre através dos respectivos Estados, que passariam a ser accionistas dos intervencionados - cenário que causa arrepios aos banqueiros. Já a França é adepta do recurso mais directo ao FEEF, temendo que nacionalizações, mesmo que parciais, comprometam irremediavelmente o rating máximo (AAA) de que ainda dispõe.
Segundo cálculos do FMI - que deverá passar a ser mais estreitamente associado a um novo plano de estabilização do euro - a banca europeia necessitará de 200 mil milhões de euros apenas para tapar as perdas decorrentes dos seus investimentos em obrigações soberanas dos seus Estados, que têm desvalorizado a pique.
Retirando os compromissos assumidos com os programas de ajuda grego, irlandês e português, o FEEF disporá actualmente de uma capacidade de mobilização de 300 mil milhões de euros. Ou seja, se fosse inteiramente destinado a salvar os bancos, ficaria sem recursos para cumprir a sua primeira missão: proteger Estados do euro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=510917
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
O título da notícia até poderia ser este:
"Banco (europeu) nacionaliza Grécia suspeita de lavagem de dinheiro"
Mas o correcto é:
"Grécia nacionaliza banco suspeito de lavagem de dinheiro".
Segue a noticia...
"Banco (europeu) nacionaliza Grécia suspeita de lavagem de dinheiro"
Mas o correcto é:
"Grécia nacionaliza banco suspeito de lavagem de dinheiro".
Segue a noticia...
Atenas activou hoje o envelope da ajuda externa destinada à banca. Objectivo: salvar o Proton, um pequeno banco às voltas com a justiça devido aos créditos fornecidos ao seu maior accionista.
O banco central da Grécia anunciou hoje ter activado o fundo de resgate para a banca, incluido na ajuda externa destinada ao país, para salvar o Proton Bank.
A intervenção resulta na efectiva nacionalização do pequeno banco que está sob investigação por alegadamente quer violado a legislação nacional que tenta prevenir operações de branqueamento de capitais.
O Proton converte-se assim no primeiro banco grego a beneficiar do envelope financeiro concedido pela comunidade internacional para a banca, no âmbito do empréstimo de 110 mil milhões de euros ao país, acordado em Maio de 2010.
Este envelope está actualmente fixado em 10 mil milhões de euros, mas o seu valor pode ser triplicado, no quadro das negociações em curso com vista ao reforço da própria assistência financeira ao país.
Segundo informa a Reuters, o banco conta com uma rede de 31 sucursais, tem um valor de mercado de 11 milhões de euros e reportou activos no valor de 3,8 mil milhões de euros no fim do primeiro trimestre deste ano.
O Banco Central da Grécia esclarece que a intervenção no banco nada tem a ver com problemas de solvabilidade, mas com crédito malparado decorrente de operações suspeitas que envolvem empresário Lavrentis Lavrentiadis, 39 anos, que detinha um quinto do capital do banco e que havia sido recentemente distinguido pela Ernst&Young como "Empresário grego do ano".
"O novo banco, livre das deficiências do anterior, é financeiramente sólido e prosseguirá com normalidade as suas operações”, assegura o Banco da Grécia, em comunicado.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=510437
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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pc05 Escreveu:T1ag0 Escreveu:pc05 Escreveu:T1ag0 Escreveu:Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
Se eles cumprissem mais, talvez as medidas já tomadas fossem suficientes no presente! Andaram muitos anos mal habituados....
Eu não estava a falar dos políticos gregos, estav mesmo a falar do povo em geral. Estes não tem culpa que os seus governantes andem a brincar com a situação.
Não serão só os políticos. A fuga aos impostos, p. ex., sempre foi prática habitual na Grécia! Muito pior que cá.... Os gregos viveram anos e anos acima das suas possibilidades com a cumplicidade dos políticos! Agora chegou a hora de pagarem!
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=481999
Pior estamos nós que temos austeridade semelhante e vivemos há décadas a apertar o cinto!
Concordo plenamente, mas também há pessoas honestas na grécia, e talvez sejam essas as que mais sofrem com esta austeridade.
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T1ag0 Escreveu:pc05 Escreveu:T1ag0 Escreveu:Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
Se eles cumprissem mais, talvez as medidas já tomadas fossem suficientes no presente! Andaram muitos anos mal habituados....
Eu não estava a falar dos políticos gregos, estav mesmo a falar do povo em geral. Estes não tem culpa que os seus governantes andem a brincar com a situação.
Não serão só os políticos. A fuga aos impostos, p. ex., sempre foi prática habitual na Grécia! Muito pior que cá.... Os gregos viveram anos e anos acima das suas possibilidades com a cumplicidade dos políticos! Agora chegou a hora de pagarem!
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Pior estamos nós (povo) que temos austeridade semelhante e vivemos há décadas a apertar o cinto!
pc05 Escreveu:T1ag0 Escreveu:Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
Se eles cumprissem mais, talvez as medidas já tomadas fossem suficientes no presente! Andaram muitos anos mal habituados....
Eu não estava a falar dos políticos gregos, estav mesmo a falar do povo em geral. Estes não tem culpa que os seus governantes andem a brincar com a situação.
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T1ag0 Escreveu:Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
Os gregos querem é o dinheiro. Quanto às medidas....
Troika critica a hesitação do Governo grego na execução das medidas de austeridade.
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T1ag0 Escreveu:Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
Se eles cumprissem mais, talvez as medidas já tomadas fossem suficientes no presente! Andaram muitos anos mal habituados....
Realmente não percebo o que querem fazer às pessoas deste país, como estão a pensar que elas vão sobreviver.
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 28521.html
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"Sindicatos gregos querem parar o país amanhã"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=509581
Fuga aos impostos generalizada e greves em tudo que é sector que vive à pala do estado.
Que bela mistura.
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Fuga aos impostos generalizada e greves em tudo que é sector que vive à pala do estado.
Que bela mistura.
Muhammad3010 Escreveu:Quanto a Portugal não deverá haver risco de contágio, visto que não existe muita diferença entre os dois países....
Não percebi. Como somos muito parecidos não existe risco de contágio? Why?
Abraço!
As economias que estão em risco são as de maior dimensão e por isso mesmo o plano do BCE.
As pequenas é algo de "indiferente". Contagiadas ou não, pouca diferença fará.
Então por isso mesmo, esse risco de contágio (Portugal-Grécia) é indiferente para o mercado.
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Metam dinheiro na Grécia. E rápido. 

disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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Lion_Heart Escreveu:Eu estou cheio de avisar e de dizer, desde 2009 que ando nisto.
A Grecia ja era. Deixem-na cair de vez. Ja cansa pa.
Concordo que a Grécia devia cair , aliás nunca devia ter entrada não fossem as aldrabices nas contas. No entanto, não pode cair, se cair arrasta tudo atrás sendo provavelmente o fim do euro.
Neste momento faltam decisões, e realmente o pior é nada se decidir ...
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Nao pagar impostos é saudavel e faz crescer sao os maiores os gregos.
Estou a falar da marinha mercante
"Na Grécia, marinha mercante prospera
John W. Millerm, The Wall Street Journal,
Pelo menos um setor da economia grega ainda tem uma chance de escapar da crise econômica do país: suas grandes empresas de marinha mercante.
Executivos do setor, cuja importância no país só é menor que a do turismo, querem se esquivar da sombra criada pelos temores de moratória do governo, beneficiando-se em parte de outro boom: o de transporte marítimo de commodities para a China.
Diferentemente do governo de seu país, atualmente barrado do mercado de capitais, algumas empresas do ramo também contam com trânsito livre nos bancos.
O escalão mais alto da indústria grega de transporte marítimo parece preparado para faturar alto este ano, graças ao foco em navios-tanque para petróleo e químicos e graneleiros para commodities como trigo e carvão.
As empresas também não têm exposição ao inchado mercado de transporte de contêineres.
“Somos os caminhoneiros dos mares”, diz Nikolas Tsakos, diretor-presidente e dono da Tsakos Energy Navigation, que opera 46 navios-tanque.
Ganhar dinheiro com o comércio mundial e manter uma certa distância da própria Grécia é uma estratégia comprovada que foi aperfeiçoada pelos grandes magnatas do século XX, como Aristóteles Onassis e Stavros Niarchos.
A encarnação moderna da marinha mercante grega nasceu no fim dos anos 40, quando empreendedores locais compraram barato 800 navios Liberty, como foram chamados os cargueiros usados pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra.
Especializando-se em carga seca e petróleo, esses armadores se beneficiaram do boom industrial europeu e do petróleo do Oriente Médio nos anos 50 e 60.
Beneficiados pela inflação do frete durante a crise do Canal de Suez em 1956, o boom dos anos 60 e os conflitos no Golfo Pérsico, as grandes empresas gregas do setor marítimo incrementaram a presença em Londres e Nova York e lá buscaram refúgio durante as turbulências na Grécia causadas por ditaduras, golpes de Estado e assassinatos políticos.
Operando navios com bandeiras das Ilhas Marshall, de Malta e da Libéria, os gregos guardaram suas fortunas em Liechtenstein ou em Cayman. “Eles sempre têm para onde ir quando a casa cai”, diz Clay Maitland, sócio-gerente dos departamentos de registro de navios das Ilhas Marshall, cuja bandeira está presente em 12% dos navios gregos.
Ironicamente, o atual caos financeiro na Grécia pode ajudar essas empresas, baixando salários e custos imobiliários.
Outros gregos terão de pagar mais impostos com o endurecimento do governo na área tributária, mas as empresas gregas do setor marítimo são isentas de impostos graças à chamada Lei 89.
Isso não deve mudar, dizem analistas e armadores, mesmo com o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia impondo mais disciplina como condição para o pacote de 110 bilhões de euros (cerca de US$ 140 bilhões) para socorrer o país.
Os armadores gregos têm agora cerca de 4.000 navios e controlam entre 15% e 20% da tonelagem da marinha mercante mundial, segundo relatórios de analistas.
Só o Japão tem uma frota mercante maior. Desde meados dos anos 80, mais de 20 empresas gregas de transporte marítimo abriram o capital.
Apesar de não pagarem impostos, os armadores contribuem muito para a economia do país.
O setor afirma que gera cerca de 5% do PIB nacional empregando 250.000 gregos e usando firmas locais de manutenção naval, além de advogados, empreiteiros e outros prestadores de serviços.
A desaceleração do comércio mundial iniciada em 2008 atingiu em cheio a Grécia. O Índice Seco do Báltico, ou BDI, um indicador diário do frete dos navios de carga seca, desmoronou para menos de 1.000 no fim de 2008, após atingir um recorde acima de 12.000.
Mas os armadores gregos se recuperaram melhor do que os de outros países em 2009, “principalmente porque não estavam expostos demais ao mercado de contêineres, que foi o mais prejudicado” pela crise, diz Anthony Zolotas, da Eurofin Group, uma firma de Atenas que presta consultoria a empresas sobre financiamento de navios.
Apenas 5,6% dos dos navios de contêineres do mundo são gregos,
ante 20,9% dos petroleiros
e 18,1% dos graneleiros, segundo a Eurofin.
Enquanto o resto do mundo dos transportes marítimos encolhia no ano passado, os armadores gregos compraram navios velhos a preço de banana.
Em 2009, aumentaram em 218 o total de navios, para 4.763, segundo a N. Cotzias Shipping Consultants, sediada em Piraeus. Só a China comprou mais graneleiros de segunda mão. O BDI até se recuperou um pouco e agora está em 3.000
http://kafenio.over-blog.com/article-la ... 06540.html
Estou a falar da marinha mercante
"Na Grécia, marinha mercante prospera
John W. Millerm, The Wall Street Journal,
Pelo menos um setor da economia grega ainda tem uma chance de escapar da crise econômica do país: suas grandes empresas de marinha mercante.
Executivos do setor, cuja importância no país só é menor que a do turismo, querem se esquivar da sombra criada pelos temores de moratória do governo, beneficiando-se em parte de outro boom: o de transporte marítimo de commodities para a China.
Diferentemente do governo de seu país, atualmente barrado do mercado de capitais, algumas empresas do ramo também contam com trânsito livre nos bancos.
O escalão mais alto da indústria grega de transporte marítimo parece preparado para faturar alto este ano, graças ao foco em navios-tanque para petróleo e químicos e graneleiros para commodities como trigo e carvão.
As empresas também não têm exposição ao inchado mercado de transporte de contêineres.
“Somos os caminhoneiros dos mares”, diz Nikolas Tsakos, diretor-presidente e dono da Tsakos Energy Navigation, que opera 46 navios-tanque.
Ganhar dinheiro com o comércio mundial e manter uma certa distância da própria Grécia é uma estratégia comprovada que foi aperfeiçoada pelos grandes magnatas do século XX, como Aristóteles Onassis e Stavros Niarchos.
A encarnação moderna da marinha mercante grega nasceu no fim dos anos 40, quando empreendedores locais compraram barato 800 navios Liberty, como foram chamados os cargueiros usados pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra.
Especializando-se em carga seca e petróleo, esses armadores se beneficiaram do boom industrial europeu e do petróleo do Oriente Médio nos anos 50 e 60.
Beneficiados pela inflação do frete durante a crise do Canal de Suez em 1956, o boom dos anos 60 e os conflitos no Golfo Pérsico, as grandes empresas gregas do setor marítimo incrementaram a presença em Londres e Nova York e lá buscaram refúgio durante as turbulências na Grécia causadas por ditaduras, golpes de Estado e assassinatos políticos.
Operando navios com bandeiras das Ilhas Marshall, de Malta e da Libéria, os gregos guardaram suas fortunas em Liechtenstein ou em Cayman. “Eles sempre têm para onde ir quando a casa cai”, diz Clay Maitland, sócio-gerente dos departamentos de registro de navios das Ilhas Marshall, cuja bandeira está presente em 12% dos navios gregos.
Ironicamente, o atual caos financeiro na Grécia pode ajudar essas empresas, baixando salários e custos imobiliários.
Outros gregos terão de pagar mais impostos com o endurecimento do governo na área tributária, mas as empresas gregas do setor marítimo são isentas de impostos graças à chamada Lei 89.
Isso não deve mudar, dizem analistas e armadores, mesmo com o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia impondo mais disciplina como condição para o pacote de 110 bilhões de euros (cerca de US$ 140 bilhões) para socorrer o país.
Os armadores gregos têm agora cerca de 4.000 navios e controlam entre 15% e 20% da tonelagem da marinha mercante mundial, segundo relatórios de analistas.
Só o Japão tem uma frota mercante maior. Desde meados dos anos 80, mais de 20 empresas gregas de transporte marítimo abriram o capital.
Apesar de não pagarem impostos, os armadores contribuem muito para a economia do país.
O setor afirma que gera cerca de 5% do PIB nacional empregando 250.000 gregos e usando firmas locais de manutenção naval, além de advogados, empreiteiros e outros prestadores de serviços.
A desaceleração do comércio mundial iniciada em 2008 atingiu em cheio a Grécia. O Índice Seco do Báltico, ou BDI, um indicador diário do frete dos navios de carga seca, desmoronou para menos de 1.000 no fim de 2008, após atingir um recorde acima de 12.000.
Mas os armadores gregos se recuperaram melhor do que os de outros países em 2009, “principalmente porque não estavam expostos demais ao mercado de contêineres, que foi o mais prejudicado” pela crise, diz Anthony Zolotas, da Eurofin Group, uma firma de Atenas que presta consultoria a empresas sobre financiamento de navios.
Apenas 5,6% dos dos navios de contêineres do mundo são gregos,
ante 20,9% dos petroleiros
e 18,1% dos graneleiros, segundo a Eurofin.
Enquanto o resto do mundo dos transportes marítimos encolhia no ano passado, os armadores gregos compraram navios velhos a preço de banana.
Em 2009, aumentaram em 218 o total de navios, para 4.763, segundo a N. Cotzias Shipping Consultants, sediada em Piraeus. Só a China comprou mais graneleiros de segunda mão. O BDI até se recuperou um pouco e agora está em 3.000
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Grécia está fora....
Quanto a Portugal não deverá haver risco de contágio, visto que não existe muita diferença entre os dois países....
Por isso mesmo, deverêmos ser o país mais "protegído" da europa a um contágio do efeito grego...
O risco de contágio ao resto da europa é uma "baléla" vendida pelos especuladores para colocarem os juros na "estratosfera" (algumas décimas nos países mais ricos é muito lucro).
Têmos 1 ano para sermos diferentes dos gregos.
Vamos conseguír?
Espero que sim!
Quanto a Portugal não deverá haver risco de contágio, visto que não existe muita diferença entre os dois países....
Por isso mesmo, deverêmos ser o país mais "protegído" da europa a um contágio do efeito grego...
O risco de contágio ao resto da europa é uma "baléla" vendida pelos especuladores para colocarem os juros na "estratosfera" (algumas décimas nos países mais ricos é muito lucro).
Têmos 1 ano para sermos diferentes dos gregos.
Vamos conseguír?
Espero que sim!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Elias Escreveu:Sargotronss Escreveu:Quem já foi à Grécia, deve ter reparado que muitas casas e mesmo prédios grandes tem os ferros dos alicerces espetados a saírem do telhado. Eu vivi em Creta uma pequena temporada e perguntei a razão de estranha particularidade, a resposta que me deram foi que assim esses imóveis são considerados ainda em fase de construção e por isso isentos de imposto!
Continuo a duvidar dessa resposta...e mesmo que fosse verdade duvido que essa situação ainda aconteça nos dias de hoje.
Quando estive em Cabo Verde (ilha de Santiago) ouvi uma explicação idêntica relativamente aos prédios que estavam habitados mas cujo último andar estava inacabado.
Será que esse estratagema é prática corrente em vários países?
Pelos vistos! Estava agora a "googlar" esta questão e apareceu-me um artigo do zeroedge:
http://www.zerohedge.com/article/greek- ... -satellite
Nos comentários dizem exactamente o mesmo e dão exemplos de situações idênticas na California
Não faz mal!...
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