Empresas públicas dão mundo de regalias a trabalhadores
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Confesso que ao ver o título sugestivo deste tópico já sabia,á priori,qual seria a empresa mais votada.
Como familiar directo de um ex-trabalhador da TAP,actualmente como cliente assiduo da mesma companhia ,com passagens pagas a 100%,para que fique bem claro,vejo nestas noticias um grande desconhecimento da realidade.
Enquanto o meu pai trabalhou para a TAP,viajamos várias vezes,enquanto familia com 4 pessoas,para vários destinos operados pela TAP.Nessas viagens,vivi pessoalmente várias vezes o drama de ver o meu pai ter de ir pedir ao sr.comandante para nos levar em ckp ou jump seat,e de também ficar em terra 1 vez em Lisboa,com passagens pagas,em que o desconto feito só compensa a chatice porque somos 4 pessoas.
Na minha área trabalhei para um hotel group privado,em que as regalias extensiveis a trabalhadores e familiares diretos batem com facilidade essas apresentadas pela TAP.
Concordo inteiramente com o PIKAS,para mim a TAP é ouro,que vai ser vendida a preço de sucata,provavelmente acompanhada de umas luvas politicas e jornalisticas que farão baixar ainda mais o preço da mesma.
Pela minha experiência,vejo que aquilo que tem contribuido para tornar a tap fraca são interesses politicos a vários níveis(principalmente tachos para os amigos),falta de uma gestão profissional e responsável(o negocio da VEM foi desastrozo,mas terá enchido os bolsos de Fernando Pinto e da respectiva escola de samba),no entanto,com a privatização,vai ser possível limpar esse peso,potenciar as rotas do Brazil,Africa e Europa.
Infelizmente para Portugal,vai ser esse o caminho,continuaremos a ser um povo que não se governa nem se deixa governar,e aquilo que é visto hoje pelo governo de Passos Coelho como um peso,vai ser a breve prazo,uma importante fonte de receitas para o grupo BA.
Como familiar directo de um ex-trabalhador da TAP,actualmente como cliente assiduo da mesma companhia ,com passagens pagas a 100%,para que fique bem claro,vejo nestas noticias um grande desconhecimento da realidade.
Enquanto o meu pai trabalhou para a TAP,viajamos várias vezes,enquanto familia com 4 pessoas,para vários destinos operados pela TAP.Nessas viagens,vivi pessoalmente várias vezes o drama de ver o meu pai ter de ir pedir ao sr.comandante para nos levar em ckp ou jump seat,e de também ficar em terra 1 vez em Lisboa,com passagens pagas,em que o desconto feito só compensa a chatice porque somos 4 pessoas.
Na minha área trabalhei para um hotel group privado,em que as regalias extensiveis a trabalhadores e familiares diretos batem com facilidade essas apresentadas pela TAP.
Concordo inteiramente com o PIKAS,para mim a TAP é ouro,que vai ser vendida a preço de sucata,provavelmente acompanhada de umas luvas politicas e jornalisticas que farão baixar ainda mais o preço da mesma.
Pela minha experiência,vejo que aquilo que tem contribuido para tornar a tap fraca são interesses politicos a vários níveis(principalmente tachos para os amigos),falta de uma gestão profissional e responsável(o negocio da VEM foi desastrozo,mas terá enchido os bolsos de Fernando Pinto e da respectiva escola de samba),no entanto,com a privatização,vai ser possível limpar esse peso,potenciar as rotas do Brazil,Africa e Europa.
Infelizmente para Portugal,vai ser esse o caminho,continuaremos a ser um povo que não se governa nem se deixa governar,e aquilo que é visto hoje pelo governo de Passos Coelho como um peso,vai ser a breve prazo,uma importante fonte de receitas para o grupo BA.
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PIKAS Escreveu:O grupo TAP é deficitário porque os governos enfiaram lá a Portugália ( mais um favor do poder político ao grupo Espirito Santo ), uma merd#$%$# chamada groundforce, a palhaçada da VEM no Brasil, a obrigatoriedade de all fleet airbus. Tudo isto são decisões dos sucessivos governos.
Como estamos e estaremos sempre sujeitos às tentações dos nossos governantes de fazerem o que bem entendem com as nossas empresas públicas, tentações essas pagas com os impostos de todos nós, é fácil cortar o mal pela raiz e limitar o estado às funções básicas do estado. E o transporte aéreo, tal como televisões e muitas outras coisas, não é claramente uma dessas funções.
Já agora, diga-se que, se o transporte aéreo é uma função do estado, então abre-se a caixa de Pandora para que tudo passe a ser função do estado, desde energia a telecomunicações, passando por estaleiros, construção e outras coisas mais insuspeitas.
PIKAS Escreveu:Isto é a mesma coisa. Quanto mais os portugueses entrarem no jogo, menos a TAP vale, menos a BA / IBÉRIA paga e mais depressa fica com as rotas transatlânticas ( o mercado do Brasil não tem preço ) e mais depressa põe o zé povinho que pretenda viajar para áfrica ou américa do sul a secar em Madrid.
Se a linha é tão interessante o governo só tem de assegurar condições de concorrência para que qualquer outra companhia venha aproveitar o negócio que está à mão de semear. O que não faz sentido é que todos os contribuintes paguem, via impostos (ou dívida publica), para termos a ligação em Lisboa.
Hoje tem prejuízos por causa da Groudforce, amanhã por causa da Portugália (e os seus belos fokkers), depois é porque tira o Pinto e mete na administração um amigo que percebe zero de aviões, a seguir é porque o serviço da dívida é pesado, depois é porque o preço do petróleo subiu, etc. e assim andamos há 30 anos, de desculpa em desculpa com o é rentável mas não-sei-quê...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
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Re: Porra !
bboniek00 Escreveu:Os tipos dos resiiduos reciclaaveis podem levar vidro moiido para casa, bocados de plaastico, cartao... um mundo de coisas porreiras paa !
Falas com conhecimento de causa, suponho... Já te cortaste no transporte do material e por isso estás queimado...
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PIKAS Escreveu:.Muffin Escreveu:
Mas PIKAS, a TAP é rentável?
A TAP é rentável e até muito rentável.
http://economia.publico.pt/Noticia/lucr ... 10_1483137
http://www.turisver.com/article.php?id=54112
http://economico.sapo.pt/noticias/tap-g ... 27002.html
A TAP é rentável na operação ( o transporte aéreo ) e na manutenção e engenharia ( Lisboa ).
O grupo TAP é deficitário porque os governos enfiaram lá a Portugália ( mais um favor do poder político ao grupo Espirito Santo ), uma merd#$%$# chamada groundforce, a palhaçada da VEM no Brasil, a obrigatoriedade de all fleet airbus. Tudo isto são decisões dos sucessivos governos.
Para além disso a ANA trata a TAP abaixo de cão nos aeroportos nacionais. A TAP refila, vai para o ministério, o ministério é responsável pela ANA, no problem...
Cumprimentos,
Se é rentável, e como dizes, que pena o que se lhe está a fazer... :S
Mas infelizmente é assim que o Estado trata a coisa pública, e depois o zé povinho paga mais impostos...
Editado pela última vez por Visitante em 4/10/2011 23:48, num total de 1 vez.
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A TAP é rentável e até muito rentável.
http://economia.publico.pt/Noticia/lucr ... 10_1483137
http://www.turisver.com/article.php?id=54112
http://economico.sapo.pt/noticias/tap-g ... 27002.html
A TAP é rentável na operação ( o transporte aéreo ) e na manutenção e engenharia ( Lisboa ).
O grupo TAP é deficitário porque os governos enfiaram lá a Portugália ( mais um favor do poder político ao grupo Espirito Santo ), uma merd#$%$# chamada groundforce, a palhaçada da VEM no Brasil, a obrigatoriedade de all fleet airbus. Tudo isto são decisões dos sucessivos governos.
Para além disso a ANA trata a TAP abaixo de cão nos aeroportos nacionais. A TAP refila, vai para o ministério, o ministério é responsável pela ANA, no problem...
Cumprimentos,
Muffin Escreveu:
Mas PIKAS, a TAP é rentável?
A TAP é rentável e até muito rentável.
http://economia.publico.pt/Noticia/lucr ... 10_1483137
http://www.turisver.com/article.php?id=54112
http://economico.sapo.pt/noticias/tap-g ... 27002.html
A TAP é rentável na operação ( o transporte aéreo ) e na manutenção e engenharia ( Lisboa ).
O grupo TAP é deficitário porque os governos enfiaram lá a Portugália ( mais um favor do poder político ao grupo Espirito Santo ), uma merd#$%$# chamada groundforce, a palhaçada da VEM no Brasil, a obrigatoriedade de all fleet airbus. Tudo isto são decisões dos sucessivos governos.
Para além disso a ANA trata a TAP abaixo de cão nos aeroportos nacionais. A TAP refila, vai para o ministério, o ministério é responsável pela ANA, no problem...
Cumprimentos,
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Porra !
Muffin Escreveu:Mas PIKAS, a TAP é rentável?
Se sim, bem podem fazer campanhas.
Se não, para que serve? Para criar buraco? A Ibéria acaba de abrir uma linha Madrid-Luanda, não está à espera da TAP para fazer negócio...
Quanto ao tema desta conversa, aí sim, discordo pois não se pode analisar esta questão sem ver o que se passa com a concorrência.
Alguém se quer debruçar sobre as companhias de reciclagem de resíduos e dos privilégios dos seus trabalhadores e administrações?
Os tipos dos resiiduos reciclaaveis podem levar vidro moiido para casa, bocados de plaastico, cartao... um mundo de coisas porreiras paa !
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Mas PIKAS, a TAP é rentável?
Se sim, bem podem fazer campanhas.
Se não, para que serve? Para criar buraco? A Ibéria acaba de abrir uma linha Madrid-Luanda, não está à espera da TAP para fazer negócio...
Quanto ao tema desta conversa, aí sim, discordo pois não se pode analisar esta questão sem ver o que se passa com a concorrência.
Alguém se quer debruçar sobre as companhias de reciclagem de resíduos e dos privilégios dos seus trabalhadores e administrações?
Se sim, bem podem fazer campanhas.
Se não, para que serve? Para criar buraco? A Ibéria acaba de abrir uma linha Madrid-Luanda, não está à espera da TAP para fazer negócio...
Quanto ao tema desta conversa, aí sim, discordo pois não se pode analisar esta questão sem ver o que se passa com a concorrência.
Alguém se quer debruçar sobre as companhias de reciclagem de resíduos e dos privilégios dos seus trabalhadores e administrações?
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.
Pois é, mal não tem e problema também não o é.
Notícias deste género e envolvendo sobretudo a TAP irão aparecer como moscas nos meses mais próximos.
Os portugueses é que ainda não perceberam de onde elas nascem e, sobretudo, os interesses que estão ocultos.
A TAP enquanto operação e M&E é ouro. O resto não presta mas também só lá está porque os nossos " estimados " governantes a ela o impingiram ( manutenção brasil, groundforce, portugália, airbus ).
A campanha que a Ibéria está a preparar para abocanhar a TAP é completamente lastimável. E os portugueses, palhaços como sempre nestes circos, estão a bater palmas, felizes e satisfeitos.
Não demorará muitos anos que os voos de longo curso da TAP que sairão da Portela ou do Sá Carneiro terão como único destino Barajas. Depois gritem que eles mandam-vos lixar.
Este tema lembra-me um dos meus primeiros posts neste fórum.
Estavamos em 2004 e a gestão da AIR LUXOR, a anunciar uma IPO, era louvada por estes lados: a opinião dominante é que era de comprar as acções. Era bom, barato e daria muito retorno. A companhia era um exemplo de muitissimo boa gestão. Meses depois encerrou, mas...
O post era este:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ht=#319679
Terminava com: " É futurologia? "
Isto é a mesma coisa. Quanto mais os portugueses entrarem no jogo, menos a TAP vale, menos a BA / IBÉRIA paga e mais depressa fica com as rotas transatlânticas ( o mercado do Brasil não tem preço ) e mais depressa põe o zé povinho que pretenda viajar para áfrica ou américa do sul a secar em Madrid.
Quem está no aeroporto de Lisboa e olhar para o céu e ver um rasto de condensação de quatro motores a cerca 10km's de altitude, a voar no sentido de Cascais, é quase certo que é um A340 da Ibéria a caminho da américa do sul, com origem em Madrid. Quer dizer: saía um de Madrid e outro da Portela, não?
Bem feito, cada povo tem o que merece...
Cumprimentos
.
mapaman Escreveu:Não vejo qual o mal e qual o problema.
Pois é, mal não tem e problema também não o é.
Notícias deste género e envolvendo sobretudo a TAP irão aparecer como moscas nos meses mais próximos.
Os portugueses é que ainda não perceberam de onde elas nascem e, sobretudo, os interesses que estão ocultos.
A TAP enquanto operação e M&E é ouro. O resto não presta mas também só lá está porque os nossos " estimados " governantes a ela o impingiram ( manutenção brasil, groundforce, portugália, airbus ).
A campanha que a Ibéria está a preparar para abocanhar a TAP é completamente lastimável. E os portugueses, palhaços como sempre nestes circos, estão a bater palmas, felizes e satisfeitos.
Não demorará muitos anos que os voos de longo curso da TAP que sairão da Portela ou do Sá Carneiro terão como único destino Barajas. Depois gritem que eles mandam-vos lixar.
Este tema lembra-me um dos meus primeiros posts neste fórum.
Estavamos em 2004 e a gestão da AIR LUXOR, a anunciar uma IPO, era louvada por estes lados: a opinião dominante é que era de comprar as acções. Era bom, barato e daria muito retorno. A companhia era um exemplo de muitissimo boa gestão. Meses depois encerrou, mas...
O post era este:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ht=#319679
Terminava com: " É futurologia? "
Isto é a mesma coisa. Quanto mais os portugueses entrarem no jogo, menos a TAP vale, menos a BA / IBÉRIA paga e mais depressa fica com as rotas transatlânticas ( o mercado do Brasil não tem preço ) e mais depressa põe o zé povinho que pretenda viajar para áfrica ou américa do sul a secar em Madrid.
Quem está no aeroporto de Lisboa e olhar para o céu e ver um rasto de condensação de quatro motores a cerca 10km's de altitude, a voar no sentido de Cascais, é quase certo que é um A340 da Ibéria a caminho da américa do sul, com origem em Madrid. Quer dizer: saía um de Madrid e outro da Portela, não?
Bem feito, cada povo tem o que merece...
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Mais uma idiotice que retrata total desconhecimento sobre o que fala.
Os IDs ou passagens grátis são regra em toda a indústria. Algumas companhias não dão bilhetes ilimitados , mas permitem que se dê bilhetes free a quem o trabalhador entender , mesmo não pertencendo à família.
Na TAP o free está sujeito a espaço , mas em muitas cias até tem direito a reserva.Nestes casos há um número limitado de frees com direito a reserva e ilimitado sem direito a reserva.
As empresas low cost tb tem estes benefícios embora normalmente não tenham acordo com outras cias.
Sendo na TAP , os bilhetes sujeitos a espaço...não vejo qual é o problema.
Quanto ao infantário...é pago.Qual é o problema?
Refeitório..Outra coisa normal. Acham que 3 euros é pouco?? Na minha empresa pago 0,80 .E é uma empresa privada.Qualquer dia querem que o tripulante pague a refeição a bordo , não?
Acho normal que quem trabalhe em uma cia aérea tenha passagens grátis, assim como quem trabalha na CP tenha bilhetes de autocarros , quem trabalha em bancos , tenha facilidades bancárias em juros e outras coisas.
O Sr. Marques Mendes quando estava no governo também viajava de borla, não? Isso já não acho correto.E uma deputada qualquer morar em Paris e ir de borla todos os fins de semana para lá também acho que é um abuso.
Isso é que são situações imorais.
Vão mas é pentear macacos!!...
A330
Os IDs ou passagens grátis são regra em toda a indústria. Algumas companhias não dão bilhetes ilimitados , mas permitem que se dê bilhetes free a quem o trabalhador entender , mesmo não pertencendo à família.
Na TAP o free está sujeito a espaço , mas em muitas cias até tem direito a reserva.Nestes casos há um número limitado de frees com direito a reserva e ilimitado sem direito a reserva.
As empresas low cost tb tem estes benefícios embora normalmente não tenham acordo com outras cias.
Sendo na TAP , os bilhetes sujeitos a espaço...não vejo qual é o problema.
Quanto ao infantário...é pago.Qual é o problema?
Refeitório..Outra coisa normal. Acham que 3 euros é pouco?? Na minha empresa pago 0,80 .E é uma empresa privada.Qualquer dia querem que o tripulante pague a refeição a bordo , não?
Acho normal que quem trabalhe em uma cia aérea tenha passagens grátis, assim como quem trabalha na CP tenha bilhetes de autocarros , quem trabalha em bancos , tenha facilidades bancárias em juros e outras coisas.
O Sr. Marques Mendes quando estava no governo também viajava de borla, não? Isso já não acho correto.E uma deputada qualquer morar em Paris e ir de borla todos os fins de semana para lá também acho que é um abuso.
Isso é que são situações imorais.
Vão mas é pentear macacos!!...
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Passagens ID existem como forma de regalia para algumas profissões ligadas ao meio aeronautico da mesma forma que por exemplo os bancários têm "direito" a melhores spreads.
Não vejo qual o mal e qual o problema.Eu próprio usufruo deste tipo de facilidades e dentro daquilo que me é permitido fazer devolvo 10x(no minimo) mais do que me dão, no decorrer da minha actividade profissional.
A CGD,dizem que é do estado,no entanto os funcionários têm bons spreads,na volta melhores do que muitos bons clientes.Aqui ninguem se indigna?
Para verem como é normal este tipo de facilidades,existem companhias(publicas e privadas),que oferecem executivas a quem bem entendem.,pois é o passageiro é considerado como um convidado da companhia.
Nunca vi nenhum passageiro,pagante ficar apeado devido a uma facilidade mas tenho conhecimento de muitos com bilhete ID na mão a voltarem para casa de forma que isto não é de todo um problema.
Não vejo qual o mal e qual o problema.Eu próprio usufruo deste tipo de facilidades e dentro daquilo que me é permitido fazer devolvo 10x(no minimo) mais do que me dão, no decorrer da minha actividade profissional.
A CGD,dizem que é do estado,no entanto os funcionários têm bons spreads,na volta melhores do que muitos bons clientes.Aqui ninguem se indigna?
Para verem como é normal este tipo de facilidades,existem companhias(publicas e privadas),que oferecem executivas a quem bem entendem.,pois é o passageiro é considerado como um convidado da companhia.
Nunca vi nenhum passageiro,pagante ficar apeado devido a uma facilidade mas tenho conhecimento de muitos com bilhete ID na mão a voltarem para casa de forma que isto não é de todo um problema.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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Xissa !
Las_Vegas Escreveu:Pela parte que me toca acho muito bem que os colaboradores da TAP tenham essas pequenas benesses em complemento de um já parco salário.
Especialmente a tripulação, que como é sabido, sofre de muito desgaste com as sucessivas compressões e descompressões sentidas em cada viagem.
Apenas tenho um desejo para a TAP, a sua breve privatização, onde essas e quiçá outras benesses serão pagas na íntegra apenas pelos seus passageiros.
Obrigado, boa sorte e tudo de bom.
Esta intervenc,ao deixou-me comprimido...
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Pela parte que me toca acho muito bem que os colaboradores da TAP tenham essas pequenas benesses em complemento de um já parco salário.
Especialmente a tripulação, que como é sabido, sofre de muito desgaste com as sucessivas compressões e descompressões sentidas em cada viagem.
Apenas tenho um desejo para a TAP, a sua breve privatização, onde essas e quiçá outras benesses serão pagas na íntegra apenas pelos seus passageiros.
Obrigado, boa sorte e tudo de bom.
Especialmente a tripulação, que como é sabido, sofre de muito desgaste com as sucessivas compressões e descompressões sentidas em cada viagem.
Apenas tenho um desejo para a TAP, a sua breve privatização, onde essas e quiçá outras benesses serão pagas na íntegra apenas pelos seus passageiros.
Obrigado, boa sorte e tudo de bom.
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Xissa !
Elias Escreveu:PT_Trader Escreveu:Elias Escreveu:PT_Trader Escreveu:Fazes uma comparações fantásticas. Na Google também há muitos trabalhadores que quando lhes apetece deixam de trabalhar e vão jogar ping-pong...
PT Trader,
Comparação fantástica é a tua - a Google é uma empresa privada e pode dar as benesses que entender aos trabalhadores, que ninguém tem nada a ver com isso.
A minha comparação era irónica! E a Virgin é o quê já agora...
ok, ok, já percebi o teu ponto
Estas ironias matam-me...
E depois o Branson ee um safado dum extravagante que trata bem os seus empregados, mais do que Belmiro, um autentico Alexandre, um dia, quem sabe, um verdadeiro Amorim.
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PT_Trader Escreveu:Elias Escreveu:PT_Trader Escreveu:Fazes uma comparações fantásticas. Na Google também há muitos trabalhadores que quando lhes apetece deixam de trabalhar e vão jogar ping-pong...
PT Trader,
Comparação fantástica é a tua - a Google é uma empresa privada e pode dar as benesses que entender aos trabalhadores, que ninguém tem nada a ver com isso.
A minha comparação era irónica! E a Virgin é o quê já agora...
ok, ok, já percebi o teu ponto
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Elias Escreveu:PT_Trader Escreveu:Fazes uma comparações fantásticas. Na Google também há muitos trabalhadores que quando lhes apetece deixam de trabalhar e vão jogar ping-pong...
PT Trader,
Comparação fantástica é a tua - a Google é uma empresa privada e pode dar as benesses que entender aos trabalhadores, que ninguém tem nada a ver com isso.
A minha comparação era irónica! E a Virgin é o quê já agora...
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PT_Trader Escreveu:Fazes uma comparações fantásticas. Na Google também há muitos trabalhadores que quando lhes apetece deixam de trabalhar e vão jogar ping-pong...
PT Trader,
Comparação fantástica é a tua - a Google é uma empresa privada e pode dar as benesses que entender aos trabalhadores, que ninguém tem nada a ver com isso.
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PT_Trader Escreveu:Isso não é uma política exclusiva da TAP, mas sim transversal à Star Alliance.
É uma regalia que não faz sentido nenhum acabar, até porque só podem usufruir dela, se houver lugares disponíveis , para além de terem de pagar as taxas de aeroporto.
Sim, eu sei, aliás até está no texto.
E não só na star. Quase todas as companhias o fazem, até com melhores condições e alargando o leque. A virgin, para além do voo com reserva até dá hotel ao casal com pensão completa durante 10 dias/ano ( em alguns destinos, por norma os melhores, os paradisiacos ).
Isto é conversa de chacha para entreter o zé pagode.
Cumprimentos,
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PIKAS Escreveu:Gtony84 Escreveu:Não pagar bilhete na TAP
Passivo: 2 mil milhões
Na TAP, os colaboradores, cônjuges e filhos até aos 25 anos têm bilhetes gratuitos nos voos da companhia nacional e noutras com quem esta tem acordos. Mas os descendentes de antigos funcionários também têm a possibilidade de continuar a viajar por quantias módicas, que representam 10% do valor do bilhete de executiva. Não há limite para as viagens feitas anualmente, estando o passageiro limitado aos lugares não vendidos no voo, em classe económica. «Se o bilhete for entretanto comercializado, o trabalhador ou familiar tem de sair do aparelho».
Nem de borla as queria, dadas as condições.
PIKAS,
Isso não é uma política exclusiva da TAP, mas sim transversal à Star Alliance.
É uma regalia que não faz sentido nenhum acabar, até porque só podem usufruir dela, se houver lugares disponíveis , para além de terem de pagar as taxas de aeroporto.
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Gtony84 Escreveu:Não pagar bilhete na TAP
Passivo: 2 mil milhões
Na TAP, os colaboradores, cônjuges e filhos até aos 25 anos têm bilhetes gratuitos nos voos da companhia nacional e noutras com quem esta tem acordos. Mas os descendentes de antigos funcionários também têm a possibilidade de continuar a viajar por quantias módicas, que representam 10% do valor do bilhete de executiva. Não há limite para as viagens feitas anualmente, estando o passageiro limitado aos lugares não vendidos no voo, em classe económica. «Se o bilhete for entretanto comercializado, o trabalhador ou familiar tem de sair do aparelho».
Nem de borla as queria, dadas as condições.
Gtony84 Escreveu:Os trabalhadores da TAP também têm à disposição um refeitório da empresa, onde as mais de três mil refeições diárias são vendidas a preços mais baixos
Felizmente que ainda há milhares de empresas, públicas e privadas, que também facultam refeitório. A TAP tem cerca de 7.000 empregados e só servem 3.000 refeições, não é mau... Ah, faltou dizer que por menos de €3 pode optar entre dois pratos de carne e dois pratos de peixe e que até são de boa qualidade.
Gtony84 Escreveu:e podem colocar os filhos no infantário TAP, que funciona 365 dias por ano durante 24 horas, para responder às necessidades dos trabalhadores por turnos. A empresa assegura parte da mensalidade, pagando o empregado uma percentagem do valor, variável consoante o número de filhos: paga no máximo 13% do seu salário se tiver três filhos no infantário.
Só faltava um tripulante que vai estar largas horas ou dias fora do País ter que andar com o " credo na boca " sem saber onde deixou o filho.
Deixou-o entregue no infantário, bem entregue e pode estar descansado, e só mais um pormenor: o infantário dá lucro, isto é, tem mais receitas que despesas mesmo apesar dos miúdos serem muitissimo bem tratados.
Em resumo: pelo menos nesta parte, mais uma não-notícia dos jornaleiros que temos ( certamente paga por alguém... ).
Ah, a propósito: As regalias dos trabalhadores na BA / Ibéria são bem superiores. O que é mau é o zé povo português ter que ir a barajas para poder voar para o mundo. Enfim...
Cumprimentos,
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Ah pois ee !
Existem algumas regalias discutiiveis mas:
daa a ideia que o que se pretende ee que ninguem tenha privileegios, regalias. Excepto a carga de poliiticos que legislaram para garantir uma caterfa de benesses do camandro, incluindo esse homem pequeno e outros maiores.
O melhor ee ficar tudo sem direitos, com contratos a prazo, sempre prontos a levar um chuto no sim-senhor.
Ee soo mesquinhez... estamos habituados.
daa a ideia que o que se pretende ee que ninguem tenha privileegios, regalias. Excepto a carga de poliiticos que legislaram para garantir uma caterfa de benesses do camandro, incluindo esse homem pequeno e outros maiores.
O melhor ee ficar tudo sem direitos, com contratos a prazo, sempre prontos a levar um chuto no sim-senhor.
Ee soo mesquinhez... estamos habituados.
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Ficar de baixa compensa na Carris
Passivo: 674 milhões
Todos os meses, os cerca de 2.700 colaboradores da Carris podem faltar um dia ao trabalho para tratar de assuntos pessoais. E também têm direito a folga no dia em que fazem anos. Estas são apenas duas das regalias de quem tem contrato com a empresa que gere os autocarros, eléctricos e elevadores na área metropolitana de Lisboa.Um levantamento das regalias sociais mostra que estar de baixa é mais compensador do que estar de serviço: a Carris dá aos funcionários um complemento do subsídio de doença até ao valor do ordenado, livre de impostos. A empresa confirma ao SOL que faz o «pagamento do complemento do subsídio de doença até completar o vencimento ilíquido recebido pelo trabalhador durante o tempo que permanecer em situação de incapacidade temporária para o trabalho». Garante-lhe ainda o pagamento de assistência médica e de medicamentos.As regalias alargam-se a filhos e cônjuges dos funcionários. Permitem, por exemplo, que os trabalhadores, no activo ou reformados, viajem gratuitamente com a família nos transportes da empresa. As viagens gratuitas só são interrompidas quando os filhos deixarem de estudar ou de ter direito ao abono de família. Se tiverem deficiências físicas ou mentais a benesse é vitalícia.
Pais com direito a 4 mil km de viagens grátis na CP
Passivo: 3,32 mil milhões
Na CP – Comboios de Portugal EPE, os trabalhadores viajam gratuitamente nas carruagens da empresa. Mas além dos cônjuges e filhos até aos 21 anos, também os pais dos funcionários têm direito a circular sem pagar até aos 4.000 quilómetros por ano. Se essa quilometragem for ultrapassada, as viagens passam a ser pagas a custo reduzido: 25% do bilhete.
A CP tem ainda a funcionar três infantários no Barreiro, Parede e Entroncamento, onde a mensalidade paga é indexada ao salário. E, em 2008, através do acordo de empresa, conseguiram mais três dias de férias por ano: no total, têm direito a 25 dias úteis e respectivo subsídio.
Se o trabalhador adoecer, a empresa assegura-lhe um pagamento complementar ao subsídio de doença, permitindo-lhe manter o salário líquido. É ainda garantido um seguro de saúde aos trabalhadores.
Prémios de assiduidade na Metropolitano de Lisboa
Passivo: 2 mil milhões
Os 1.600 trabalhadores da Metropolitano de Lisboa também podem viajar de graça na Carris e na Transtejo. Os cônjuges e filhos também não pagam bilhete para circularem nas composições.
Por outro lado, todos os trabalhadores têm direito a gozar o dia de anos e a um prémio de assiduidade, se não faltarem por mês mais de cinco horas ao serviço. Ou seja, se cumprirem o horário recebem 51,5 euros a mais no ordenado mensal. Têm também 24 dias úteis de férias – que podem chegar aos 29, se 20 deles forem gozados fora de época (de Outubro a Maio). O acordo de empresa garante também às famílias dos funcionários, um apoio em caso de morte do trabalhador (os viúvos continuam a receber metade do vencimento dado ao trabalhador, que pode chegar a 75%, caso haja filhos menores).
Não pagar bilhete na TAP
Passivo: 2 mil milhões
Na TAP, os colaboradores, cônjuges e filhos até aos 25 anos têm bilhetes gratuitos nos voos da companhia nacional e noutras com quem esta tem acordos. Mas os descendentes de antigos funcionários também têm a possibilidade de continuar a viajar por quantias módicas, que representam 10% do valor do bilhete de executiva. Não há limite para as viagens feitas anualmente, estando o passageiro limitado aos lugares não vendidos no voo, em classe económica. «Se o bilhete for entretanto comercializado, o trabalhador ou familiar tem de sair do aparelho», garante a porta-voz da empresa. «Este procedimento é comum a todas as companhias aéreas e resulta de acordos feitos com a IATA (International Air Transport Association) e anualmente há um encontro de contas entre companhias».
Os trabalhadores da TAP também têm à disposição um refeitório da empresa, onde as mais de três mil refeições diárias são vendidas a preços mais baixos e podem colocar os filhos no infantário TAP, que funciona 365 dias por ano durante 24 horas, para responder às necessidades dos trabalhadores por turnos. A empresa assegura parte da mensalidade, pagando o empregado uma percentagem do valor, variável consoante o número de filhos: paga no máximo 13% do seu salário se tiver três filhos no infantário.
Passivo: 674 milhões
Todos os meses, os cerca de 2.700 colaboradores da Carris podem faltar um dia ao trabalho para tratar de assuntos pessoais. E também têm direito a folga no dia em que fazem anos. Estas são apenas duas das regalias de quem tem contrato com a empresa que gere os autocarros, eléctricos e elevadores na área metropolitana de Lisboa.Um levantamento das regalias sociais mostra que estar de baixa é mais compensador do que estar de serviço: a Carris dá aos funcionários um complemento do subsídio de doença até ao valor do ordenado, livre de impostos. A empresa confirma ao SOL que faz o «pagamento do complemento do subsídio de doença até completar o vencimento ilíquido recebido pelo trabalhador durante o tempo que permanecer em situação de incapacidade temporária para o trabalho». Garante-lhe ainda o pagamento de assistência médica e de medicamentos.As regalias alargam-se a filhos e cônjuges dos funcionários. Permitem, por exemplo, que os trabalhadores, no activo ou reformados, viajem gratuitamente com a família nos transportes da empresa. As viagens gratuitas só são interrompidas quando os filhos deixarem de estudar ou de ter direito ao abono de família. Se tiverem deficiências físicas ou mentais a benesse é vitalícia.
Pais com direito a 4 mil km de viagens grátis na CP
Passivo: 3,32 mil milhões
Na CP – Comboios de Portugal EPE, os trabalhadores viajam gratuitamente nas carruagens da empresa. Mas além dos cônjuges e filhos até aos 21 anos, também os pais dos funcionários têm direito a circular sem pagar até aos 4.000 quilómetros por ano. Se essa quilometragem for ultrapassada, as viagens passam a ser pagas a custo reduzido: 25% do bilhete.
A CP tem ainda a funcionar três infantários no Barreiro, Parede e Entroncamento, onde a mensalidade paga é indexada ao salário. E, em 2008, através do acordo de empresa, conseguiram mais três dias de férias por ano: no total, têm direito a 25 dias úteis e respectivo subsídio.
Se o trabalhador adoecer, a empresa assegura-lhe um pagamento complementar ao subsídio de doença, permitindo-lhe manter o salário líquido. É ainda garantido um seguro de saúde aos trabalhadores.
Prémios de assiduidade na Metropolitano de Lisboa
Passivo: 2 mil milhões
Os 1.600 trabalhadores da Metropolitano de Lisboa também podem viajar de graça na Carris e na Transtejo. Os cônjuges e filhos também não pagam bilhete para circularem nas composições.
Por outro lado, todos os trabalhadores têm direito a gozar o dia de anos e a um prémio de assiduidade, se não faltarem por mês mais de cinco horas ao serviço. Ou seja, se cumprirem o horário recebem 51,5 euros a mais no ordenado mensal. Têm também 24 dias úteis de férias – que podem chegar aos 29, se 20 deles forem gozados fora de época (de Outubro a Maio). O acordo de empresa garante também às famílias dos funcionários, um apoio em caso de morte do trabalhador (os viúvos continuam a receber metade do vencimento dado ao trabalhador, que pode chegar a 75%, caso haja filhos menores).
Não pagar bilhete na TAP
Passivo: 2 mil milhões
Na TAP, os colaboradores, cônjuges e filhos até aos 25 anos têm bilhetes gratuitos nos voos da companhia nacional e noutras com quem esta tem acordos. Mas os descendentes de antigos funcionários também têm a possibilidade de continuar a viajar por quantias módicas, que representam 10% do valor do bilhete de executiva. Não há limite para as viagens feitas anualmente, estando o passageiro limitado aos lugares não vendidos no voo, em classe económica. «Se o bilhete for entretanto comercializado, o trabalhador ou familiar tem de sair do aparelho», garante a porta-voz da empresa. «Este procedimento é comum a todas as companhias aéreas e resulta de acordos feitos com a IATA (International Air Transport Association) e anualmente há um encontro de contas entre companhias».
Os trabalhadores da TAP também têm à disposição um refeitório da empresa, onde as mais de três mil refeições diárias são vendidas a preços mais baixos e podem colocar os filhos no infantário TAP, que funciona 365 dias por ano durante 24 horas, para responder às necessidades dos trabalhadores por turnos. A empresa assegura parte da mensalidade, pagando o empregado uma percentagem do valor, variável consoante o número de filhos: paga no máximo 13% do seu salário se tiver três filhos no infantário.
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Empresas públicas dão mundo de regalias a trabalhadores
A Soflusa dá mais de 100 mil viagens grátis por ano. Os filhos dos sete mil trabalhadores da TAP não pagam bilhetes de avião nesta operadora aérea até aos 25 anos e alguns mantêm a regalia mesmo depois de os pais já se terem reformado da companhia. Na Carris, estar de baixa compensa porque a empresa garante ao trabalhador o salário sem descontos.
Numa altura em que um relatório dos Técnicos Oficiais de Contas revela que as empresas públicas ou controladas pelo Estado devem mais de 38 mil milhões de euros, em que as administrações têm de reduzir as despesas em 15%e cortaram 10 % nos salários, a manutenção de algumas destas benesses é considerada ainda «mais escandalosa».
«Há situações que são imorais. E que têm vindo a acumular-se ao longo dos anos», afirma Marques Mendes. Muitos desses privilégios foram herdados do antigo regime, adaptados e renegociados em acordos de empresa com os sindicatos, como forma de compensar os trabalhadores pela ausência de aumentos salariais: «A maior parte das administrações destas empresas foi conivente com a situação. Foram pactuando e acrescentando regalias para comprar a paz social», recorda o ex-líder do PSD.
Nenhuma das empresas públicas ou participadas pelo Estado que o SOL contactou quis adiantar o valor anual gasto com estas regalias sociais. E as várias auditorias do Tribunal de Contas apenas permitem perceber o impacto de algumas delas.
O fim destes direitos adquiridos dos trabalhadores só pode acontecer se houver luz verde do trabalhador e das estruturas sindicais. Mas a situação excepcional do país pode justificar a tomada de decisões extremas. Ainda na semana passada o Tribunal Constitucional invocou isso mesmo para validar os cortes médios de 5% nos salários dos funcionários públicos decididos em 2010.
Marques Mendes defende, por isso, que este é o momento para se alterarem certos benefícios: «A situação é de emergência e as empresas não têm condições para continuarem a manter regalias que não são financeiramente suportáveis. Se se cortam salários, porque não se cortam regalias?».
Para João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, é fundamental perceber quanto é que as empresas gastam com estes benefícios. Na instituição que dirige, reconhece, «ainda há ‘o dia do mês’ – que antes do 25 de Abril era dado apenas às mulheres e depois foi alargado aos homens».
O responsável lembra que muitas destas benesses foram usadas como forma de compensar os trabalhadores pela ausência de aumentos salariais. E se a situação do país facilita a tomada de decisões, qualquer mudança não deve ser feita abruptamente e terá de ter em conta critérios de justiça. Até porque «há muitos funcionários públicos a ganhar mal e a trabalhar bem e as instituições não têm forma de os premiar e incentivar», remata João Duque.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=30092
Numa altura em que um relatório dos Técnicos Oficiais de Contas revela que as empresas públicas ou controladas pelo Estado devem mais de 38 mil milhões de euros, em que as administrações têm de reduzir as despesas em 15%e cortaram 10 % nos salários, a manutenção de algumas destas benesses é considerada ainda «mais escandalosa».
«Há situações que são imorais. E que têm vindo a acumular-se ao longo dos anos», afirma Marques Mendes. Muitos desses privilégios foram herdados do antigo regime, adaptados e renegociados em acordos de empresa com os sindicatos, como forma de compensar os trabalhadores pela ausência de aumentos salariais: «A maior parte das administrações destas empresas foi conivente com a situação. Foram pactuando e acrescentando regalias para comprar a paz social», recorda o ex-líder do PSD.
Nenhuma das empresas públicas ou participadas pelo Estado que o SOL contactou quis adiantar o valor anual gasto com estas regalias sociais. E as várias auditorias do Tribunal de Contas apenas permitem perceber o impacto de algumas delas.
O fim destes direitos adquiridos dos trabalhadores só pode acontecer se houver luz verde do trabalhador e das estruturas sindicais. Mas a situação excepcional do país pode justificar a tomada de decisões extremas. Ainda na semana passada o Tribunal Constitucional invocou isso mesmo para validar os cortes médios de 5% nos salários dos funcionários públicos decididos em 2010.
Marques Mendes defende, por isso, que este é o momento para se alterarem certos benefícios: «A situação é de emergência e as empresas não têm condições para continuarem a manter regalias que não são financeiramente suportáveis. Se se cortam salários, porque não se cortam regalias?».
Para João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, é fundamental perceber quanto é que as empresas gastam com estes benefícios. Na instituição que dirige, reconhece, «ainda há ‘o dia do mês’ – que antes do 25 de Abril era dado apenas às mulheres e depois foi alargado aos homens».
O responsável lembra que muitas destas benesses foram usadas como forma de compensar os trabalhadores pela ausência de aumentos salariais. E se a situação do país facilita a tomada de decisões, qualquer mudança não deve ser feita abruptamente e terá de ter em conta critérios de justiça. Até porque «há muitos funcionários públicos a ganhar mal e a trabalhar bem e as instituições não têm forma de os premiar e incentivar», remata João Duque.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=30092
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