Cortar na saúde; Muito polémico
Bem, e que com tudo o que voces dizem, eu pergunto: entao pago impostos para que?
Se e para pagar tudo ou quase tudo, nao quero pagar impostos, ou pelo menos na % que se paga em Portugal.
Se e para pagar tudo ou quase tudo, nao quero pagar impostos, ou pelo menos na % que se paga em Portugal.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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!
vitcosta Escreveu:Vamos a entender uma coisa.
As empresas escolhem os seus negócios...podem alguns até dar prejuízo, mas existem alguns negócios que à partida já se sabem vão correr mal...
Nos privados, miserircórdias, pode-se escolher em parte os negócios...
No SNS NÂO.....
Há pouco ouvi o Provedor das Miserircórdias a dizer, que faziam "mais e melhor"...
Absoluta hipocrisia...
Fazem mais e melhor do que é "carninha", hérnias , quistos, varizes , etc...
O "ossos" ficam no SNS.
Ou onde julgam que se opera o velho de 85 anos, com problemas respiratórios e cardiacos que precisa de cuidados intensivos... no privado?? ah..ah
E se algum corre mal no privado?? em 2 dias entra no público..
Não vamos ser hipócritas, O SNS não escolhe os doentes, aceita todos oa maus "negócios", não consegue cobrar muitos dos serviços que faz, a sociedade atira para dentro dos hospitais tudo o que não quer (montes de velhotes abandonados).
Ou seja todos falam mal dele, mas todos têm lá algum interesse... é incrível ouvir tanta gente falar mal de um sistema que não discrimina e observa todos os que o procuram (nem sempre bem , é verdade), mas no dia em que as portas se fecharem, aí é que vamos ver
Eu (que sou eu) nao diria melhor ! lol


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Elias Escreveu:Durante muitos anos, a história era esta: quem tinha recursos, conseguia obter acesso a cuidados de saúde e safava-se. Quem não tinha recursos, morria logo à primeira doença.
Com o aparecimento do "Estado Social", criou-se e alimentou-se a ilusão de que tinha passado a ser possível assegurar cuidados de saúde a toda a população.
A ideia é gira, é bem intencionada, mas tem um problema: não é sustentável, nomeadamente quando não há crescimento económico que continue a alimentar esta fantasia.
E não é tudo. Como se esta ilusão não fosse já gigantesca, temos ainda outro problema, muito bem resumido no livro de Alan Greenspan "A Era da Turbulência", pág. 445 (o realce é da minha responsabilidade):Há muitos anos que as despesas com saúde estão a crescer mais depressa do que a economia, um crescimento alimentado, em grande parte, por acréscimos significativos nas tecnologias. Sabemos muito pouco sobre o ritmo a que a tecnologia médica irá avançar e de que forma essas inovações se traduzirão em despesas futuras. As inovações tecnológicas podem melhorar significativamente a qualidade da assistência médica e, mesmo em alguns casos, reduzir os custos de tratamento e certamente os custos de administração hospitalar. Mas como a tecnologia aumenta o conjunto de possibilidades de tratamento, pode também contribuir para aumentar a despesa total, e de forma bem significativa.
Elias,
mas não estás a propôr voltarmos ao passado e as "Quem não tinha recursos, morria logo à primeira doença"?
A segunda pergunta é a seguinte: qual é o peso de cada parcela (custo com pessoal, gastos com material hospitalar, estrutura física, etc) no custo total para a saúde?
Editado pela última vez por Mares em 4/10/2011 0:15, num total de 1 vez.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
A legalização da eutanásia dava qualidade de morte a quem sofre e permitia usar os recursos para quem precisa.
Acabar com o financiamento ilimitado de abortos era tb uma boa medida. Não atribuir subsidio de natalidade a quem aborta ajudava a poupar uns trocos para tratar alguns doentes.
Fazer pressão sobre os trabalhadores do estado que na generalidade são molengas e antipáticos.
É esta a altura em que se pode fazer quase tudo para por o país na linha.
Acabar com o financiamento ilimitado de abortos era tb uma boa medida. Não atribuir subsidio de natalidade a quem aborta ajudava a poupar uns trocos para tratar alguns doentes.
Fazer pressão sobre os trabalhadores do estado que na generalidade são molengas e antipáticos.
É esta a altura em que se pode fazer quase tudo para por o país na linha.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
Durante muitos anos, a história era esta: quem tinha recursos, conseguia obter acesso a cuidados de saúde e safava-se. Quem não tinha recursos, morria logo à primeira doença.
Com o aparecimento do "Estado Social", criou-se e alimentou-se a ilusão de que tinha passado a ser possível assegurar cuidados de saúde a toda a população.
A ideia é gira, é bem intencionada, mas tem um problema: não é sustentável, nomeadamente quando não há crescimento económico que continue a alimentar esta fantasia.
E não é tudo. Como se esta ilusão não fosse já gigantesca, temos ainda outro problema, muito bem resumido no livro de Alan Greenspan "A Era da Turbulência", pág. 445 (o realce é da minha responsabilidade):
Com o aparecimento do "Estado Social", criou-se e alimentou-se a ilusão de que tinha passado a ser possível assegurar cuidados de saúde a toda a população.
A ideia é gira, é bem intencionada, mas tem um problema: não é sustentável, nomeadamente quando não há crescimento económico que continue a alimentar esta fantasia.
E não é tudo. Como se esta ilusão não fosse já gigantesca, temos ainda outro problema, muito bem resumido no livro de Alan Greenspan "A Era da Turbulência", pág. 445 (o realce é da minha responsabilidade):
Há muitos anos que as despesas com saúde estão a crescer mais depressa do que a economia, um crescimento alimentado, em grande parte, por acréscimos significativos nas tecnologias. Sabemos muito pouco sobre o ritmo a que a tecnologia médica irá avançar e de que forma essas inovações se traduzirão em despesas futuras. As inovações tecnológicas podem melhorar significativamente a qualidade da assistência médica e, mesmo em alguns casos, reduzir os custos de tratamento e certamente os custos de administração hospitalar. Mas como a tecnologia aumenta o conjunto de possibilidades de tratamento, pode também contribuir para aumentar a despesa total, e de forma bem significativa.
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Acredito que o SNS vai ter de reduzir fortemente os seus gastos e portanto deixará morrer muitos doentes.
Obviamente que morrerão os que precisarem de tratamentos mais caros(geralmente os tecnológicamente mais avançados)que não irão existir nos hospitais públicos ou a existirem terão de ser pagos integralmente pelo utente.
Eu, que já tive de recorrer ao hospitais, reconheço que poderia haver muito melhor gestão se os hospitais tivessem o serviço normal gratuito e um serviço melhorado pago pelo utente.
Por exemplo: o utente quando entra no hospital público vai para uma enfermaria e terá de repartir o espaço com os outros "sortudos" acamados no mesmo quarto. Não poderia haver quartos para quem quisesse pagar do seu bolso esse melhoria?
Abraço mfsr1980
Obviamente que morrerão os que precisarem de tratamentos mais caros(geralmente os tecnológicamente mais avançados)que não irão existir nos hospitais públicos ou a existirem terão de ser pagos integralmente pelo utente.
Eu, que já tive de recorrer ao hospitais, reconheço que poderia haver muito melhor gestão se os hospitais tivessem o serviço normal gratuito e um serviço melhorado pago pelo utente.
Por exemplo: o utente quando entra no hospital público vai para uma enfermaria e terá de repartir o espaço com os outros "sortudos" acamados no mesmo quarto. Não poderia haver quartos para quem quisesse pagar do seu bolso esse melhoria?
Abraço mfsr1980
Editado pela última vez por mfsr1980 em 4/10/2011 0:03, num total de 1 vez.
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Vamos a entender uma coisa.
As empresas escolhem os seus negócios...podem alguns até dar prejuízo, mas existem alguns negócios que à partida já se sabem vão correr mal...
Nos privados, miserircórdias, pode-se escolher em parte os negócios...
No SNS NÂO.....
Há pouco ouvi o Provedor das Miserircórdias a dizer, que faziam "mais e melhor"...
Absoluta hipocrisia...
Fazem mais e melhor do que é "carninha", hérnias , quistos, varizes , etc...
O "ossos" ficam no SNS.
Ou onde julgam que se opera o velho de 85 anos, com problemas respiratórios e cardiacos que precisa de cuidados intensivos... no privado?? ah..ah
E se algum corre mal no privado?? em 2 dias entra no público..
Não vamos ser hipócritas, O SNS não escolhe os doentes, aceita todos oa maus "negócios", não consegue cobrar muitos dos serviços que faz, a sociedade atira para dentro dos hospitais tudo o que não quer (montes de velhotes abandonados).
Ou seja todos falam mal dele, mas todos têm lá algum interesse... é incrível ouvir tanta gente falar mal de um sistema que não discrimina e observa todos os que o procuram (nem sempre bem , é verdade), mas no dia em que as portas se fecharem, aí é que vamos ver
As empresas escolhem os seus negócios...podem alguns até dar prejuízo, mas existem alguns negócios que à partida já se sabem vão correr mal...
Nos privados, miserircórdias, pode-se escolher em parte os negócios...
No SNS NÂO.....
Há pouco ouvi o Provedor das Miserircórdias a dizer, que faziam "mais e melhor"...
Absoluta hipocrisia...
Fazem mais e melhor do que é "carninha", hérnias , quistos, varizes , etc...
O "ossos" ficam no SNS.
Ou onde julgam que se opera o velho de 85 anos, com problemas respiratórios e cardiacos que precisa de cuidados intensivos... no privado?? ah..ah
E se algum corre mal no privado?? em 2 dias entra no público..
Não vamos ser hipócritas, O SNS não escolhe os doentes, aceita todos oa maus "negócios", não consegue cobrar muitos dos serviços que faz, a sociedade atira para dentro dos hospitais tudo o que não quer (montes de velhotes abandonados).
Ou seja todos falam mal dele, mas todos têm lá algum interesse... é incrível ouvir tanta gente falar mal de um sistema que não discrimina e observa todos os que o procuram (nem sempre bem , é verdade), mas no dia em que as portas se fecharem, aí é que vamos ver
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- Registado: 29/11/2007 14:17
- Localização: Maia
É óbvio que o negócio privado da saúde tem que dar lucro, caso contrário não haveria 1/10 do investimento privado na área da saúde.
É óbvio que para o negócio da saúde dar lucro não precisam morrer pessoas às portas dos hospitais, sejam eles públicos ou privados.
Mas que coerência de pensamento têm vocês, ao não defenderem o mesmo para o sector agrícola, isto é, que é obsceno os agricultores terem lucro?
Para que conste, se há área onde defendo solidariedade social, gerida através de impostos, é na área da saúde.
Este horror ao lucro deriva da não compreensão da sua função social - a função de informar o empresário quando, onde e em que investir, de forma a satisfazer as necessidades das pessoas.
É óbvio que para o negócio da saúde dar lucro não precisam morrer pessoas às portas dos hospitais, sejam eles públicos ou privados.
Mas que coerência de pensamento têm vocês, ao não defenderem o mesmo para o sector agrícola, isto é, que é obsceno os agricultores terem lucro?
Para que conste, se há área onde defendo solidariedade social, gerida através de impostos, é na área da saúde.
Este horror ao lucro deriva da não compreensão da sua função social - a função de informar o empresário quando, onde e em que investir, de forma a satisfazer as necessidades das pessoas.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Reislb Escreveu:vitcosta Escreveu:Há um ditado que diz que a saúde não e para dar lucro...
Isso é tudo muito bonito......
Pelo menos fica bem em dize-lo.
Mas não trabalha na área da saúde pois não?!!
Qualquer empresa tem de dar lucro, independentemente da sua área.
Cumprimentos.
Não podes estár a falar a sério...
Para dar lucro, deverão deixar morrer as pessoas à porta dos hospitais?
Paciência....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Re: Ai ee ?
bboniek00 Escreveu:Qualquer pessoa tem que ser produtiva independentemente da sua condic,ao fiisica.
Logo, abatam-se os marrecos e os parapleegicos.
Gostei!

Ai ee ?
Reislb Escreveu:vitcosta Escreveu:Há um ditado que diz que a saúde não e para dar lucro...
Isso é tudo muito bonito......
Pelo menos fica bem em dize-lo.
Mas não trabalha na área da saúde pois não?!!
Qualquer empresa tem de dar lucro, independentemente da sua área.
Cumprimentos.
Qualquer pessoa tem que ser produtiva independentemente da sua condic,ao fiisica.
Logo, abatam-se os marrecos e os parapleegicos.
Ora vocee tem caa um articulado que expirou por volta da Renascenc,a e morreu com a Revoluc,ao Francesa.
Essa estaa boa: "tem que dar lucro" lol lol rofl


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vitcosta Escreveu:Há um ditado que diz que a saúde não e para dar lucro...
Isso é tudo muito bonito......
Pelo menos fica bem em dize-lo.
Mas não trabalha na área da saúde pois não?!!
Qualquer empresa tem de dar lucro, independentemente da sua área.
Cumprimentos.
"Queres remar contra a maré????
Compra um barco a motor."
Compra um barco a motor."
Cortar na saúde; Muito polémico
Ora meus senhores,
para já, peço ao senhor Ulisses que não penalize-me, pois apenas quero lançar um tema e não andar aqui a provocar ninguém.
Vou deixar aqui uma questão muito séria:
O que preferem:
Irem ao hospital e serem informados que para o vosso caso o hospital não tem condiçoes para certos tratamentos, e se os quiserem terão de Pagar.
OU
O Hospital ocultar essa situação, e deixar morrer ou ficar muito mal, apenas porque não podem gastar dinheiro.
Conheci em tempo um director do H. Santa Maria, que dizia que era pressionado pela administração de modo a não administrar certas terapias e ou medicamentos devido ao custo.
para já, peço ao senhor Ulisses que não penalize-me, pois apenas quero lançar um tema e não andar aqui a provocar ninguém.
Vou deixar aqui uma questão muito séria:
O que preferem:
Irem ao hospital e serem informados que para o vosso caso o hospital não tem condiçoes para certos tratamentos, e se os quiserem terão de Pagar.
OU
O Hospital ocultar essa situação, e deixar morrer ou ficar muito mal, apenas porque não podem gastar dinheiro.
Conheci em tempo um director do H. Santa Maria, que dizia que era pressionado pela administração de modo a não administrar certas terapias e ou medicamentos devido ao custo.
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