Atenas vai falhar metas do défice
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Atenas vai falhar metas do défice
Atenas vai falhar metas do défice
21h27m
O Governo grego confirmou, este domingo, após uma reunião extraordinária, que não vai cumprir as metas do défice para 2011 e 2012 fixadas pela União Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu.
foto PANAGIOTIS TZAMAROS/REUTERS
Primeiro-ministro grego
Segundo os dados divulgados pelo Ministério das Finanças grego, o défice orçamental deverá atingir os 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, longe dos 7,6% acordados com a 'troika'.
Para 2012, as previsões apontam para um défice de 6,8% do PIB, enquanto a meta era de 6,5%.
"São esperados três meses críticos até terminar 2011 e a previsão final do défice de 8,5% do PIB poderá ser alcançada se a máquina estatal e os cidadãos responderem de forma adequada", referiu o ministério helénico, em comunicado.
O projecto do orçamento para 2012 será enviado na segunda-feira para o Parlamento grego.
O conselho de ministros extraordinário, convocado pelo primeiro-ministro grego Georges Papandreou para ultimar medidas de ajustamento orçamental, ocorre depois de uma semana de negociações entre as autoridades gregas e os inspectores internacionais da denominada 'troika', composta por especialistas da Comissão Europeia (CE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE).
Segundo um comunicado dos líderes da 'troika', o envio de uma nova tranche de oito mil milhões de euros, necessária para que o país consiga saldar os seus compromissos financeiros, está dependente do que os parceiros da zona euro decidam na reunião marcada para 13 de Outubro.
No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças grego referiu ainda que aprovou medidas adicionais que vão permitir poupar 6600 milhões de euros este ano e em 2012. O Governo não especificou, até ao momento, quais serão estas medidas.
Na mesma nota informativa, o ministério grego assinalou que a contracção da economia será maior do que o esperado e subirá 5,5% do PIB, em vez dos 3,8% previstos. Para 2012, a contracção irá situar-se entre os 2000 e os 2500 milhões de euros.
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