Risco de bancarrota agrava-se em Portugal
Ti Salvador Mano Escreveu:Quico Escreveu:Mares:
De certeza que não fazes (fazias...) parte do (pelo é o que dizem) enorme staff da máquina de propaganda socrática que andava pelos blogs e fóruns?!
Deixa cá ver se percebi a "mensagem":Mares Escreveu:No início de 2010 tinhamos os juros, a 10 anos, nos 4%.
"Saudosos tempos esses em que reinava o nosso querido lider!"Mares Escreveu:Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
"É incrível! Como foi possivel trazerem-nos a este estado?!"Mares Escreveu:A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice...
Pois claro! Cá está: este governo é incapaz; só pode! Está patente no que foi "demonstrado" atrás!Mares Escreveu:...levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
Só fico perplexo com o ponto de interrogação, Mares. Para quê essa hesitação? Afirma... porra! Assume-te de uma vez! Ou ainda vais vir com a tanga de seres "apartidario"?
Já agora, resolvi dar-te uma ajuda. Para vincar a enoooorme responsabilidade deste governo no crescimento da taxa de juros da dívida, resolvi assinalar a azul (embora seja inadequado, já tinhas gasto o laranja todo) o período desde a sua tomada de posse (finais de Junho).
Abraço.
Estás a ficar um pouco malabarista nos gráficos :-)
23 de Março Sócrates demite-se
21 de Junho tomada de posse do Passos Coelho
Neste momento as yelds a 10 anos cotam ao mesmo valor da tomada de posse de Passos Coelho
Vou então deixar um gráfico com os acontecimentos mais importantes e como eles influênciaram a evolução dos juros da dívida portuguêsa.
Depois faz lá tu os teus "malabarismos"

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- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Quico Escreveu:Ti Salvador Mano Escreveu:Limitei-me a contraditar o teu trabalho gráfico, meu marmelo
Ainda me hás-de dizer em que é que o teu gráfico contradiz o meu. Queres puxar o contador para o momento da demissão do Sócas?! É isso? E o que se passou a seguir? O gajo e o seu governo não continuou por cá a assombrar? Como por exemplo naquela inenarrável conferência de imprensa pós negociações com a troika, com o Teixeira dos Santos a servir de biblot?!Ti Salvador Mano Escreveu:Sobre o comentário político, passo à frente. Só uso a camisola do clube do Dragão![]()
Quanto a essa camisola, fazes tu muito bem!
Agora, se um gráfico tão singelo te doeu assim tanto......tenho as minhas dúvidas que seja só essa.
Tu queres "pica"

Pede explicações/responsabilidades a esses 2 e a todos os outros responsáveis por outros buracos passados. Assim como todos aqueles que ainda os escondem. Municípios, institutos, PPP, etc, etc
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Ti Salvador Mano Escreveu:Limitei-me a contraditar o teu trabalho gráfico, meu marmelo
Ainda me hás-de dizer em que é que o teu gráfico contradiz o meu. Queres puxar o contador para o momento da demissão do Sócas?! É isso? E o que se passou a seguir? O gajo e o seu governo não continuou por cá a assombrar? Como por exemplo naquela inenarrável conferência de imprensa pós negociações com a troika, com o Teixeira dos Santos a servir de biblot?!
Ti Salvador Mano Escreveu:Sobre o comentário político, passo à frente. Só uso a camisola do clube do Dragão![]()
Quanto a essa camisola, fazes tu muito bem!

Agora, se um gráfico tão singelo te doeu assim tanto...

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Quico Escreveu:Ti Salvador Mano Escreveu:Estás a ficar um pouco malabarista nos gráficos :-)
23 de Março Sócrates demite-se
21 de Junho tomada de posse do Passos Coelho
Neste momento as yelds a 10 anos cotam ao mesmo valor da tomada de posse de Passos Coelho
Tá bem, tá! Com um era sempre a subir, com outro estabilizou (...até ver!).
E eu é que sou o "malabarista"!
Limitei-me a contraditar o teu trabalho gráfico, meu marmelo

Sobre o comentário politico, passo à frente. Só uso a camisola do clube do Dragão


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Ti Salvador Mano Escreveu:Estás a ficar um pouco malabarista nos gráficos :-)
23 de Março Sócrates demite-se
21 de Junho tomada de posse do Passos Coelho
Neste momento as yelds a 10 anos cotam ao mesmo valor da tomada de posse de Passos Coelho
Tá bem, tá! Com um era sempre a subir, com outro estabilizou (...até ver!).
E eu é que sou o "malabarista"!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Quico Escreveu:Mares:
De certeza que não fazes (fazias...) parte do (pelo é o que dizem) enorme staff da máquina de propaganda socrática que andava pelos blogs e fóruns?!
Deixa cá ver se percebi a "mensagem":Mares Escreveu:No início de 2010 tinhamos os juros, a 10 anos, nos 4%.
"Saudosos tempos esses em que reinava o nosso querido lider!"Mares Escreveu:Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
"É incrível! Como foi possivel trazerem-nos a este estado?!"Mares Escreveu:A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice...
Pois claro! Cá está: este governo é incapaz; só pode! Está patente no que foi "demonstrado" atrás!Mares Escreveu:...levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
Só fico perplexo com o ponto de interrogação, Mares. Para quê essa hesitação? Afirma... porra! Assume-te de uma vez! Ou ainda vais vir com a tanga de seres "apartidario"?
Já agora, resolvi dar-te uma ajuda. Para vincar a enoooorme responsabilidade deste governo no crescimento da taxa de juros da dívida, resolvi assinalar a azul (embora seja inadequado, já tinhas gasto o laranja todo) o período desde a sua tomada de posse (finais de Junho).
Abraço.
Estás a ficar um pouco malabarista nos gráficos :-)
23 de Março Sócrates demite-se
21 de Junho tomada de posse do Passos Coelho
Neste momento as yelds a 10 anos cotam ao mesmo valor da tomada de posse de Passos Coelho
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e-finance Escreveu:db7 Escreveu:Quem conhece as câmaras municipais e juntas de freguesia sabe que aquilo é um cancro. É filhos, primos, irmão, compadres... enfim uma panela de corrupção e amizades sem fim. Quando é que vamos tentar mudar isso?
A única vantagem da banca rota de Portugal seria a possibilidade de uma limpeza de toda esta promiscuidade.
Imagine-se uma diarreia grave, que não mata o doente. Fica debilitado e desidratado mas também fica limpo por dentro.
Mas, se não corrigir os erros alimentares, ou de lazer, não tarda terá à porta o próximo desarranjo intestinal. (leia-se caganeira)

db7 Escreveu:Quem conhece as câmaras municipais e juntas de freguesia sabe que aquilo é um cancro. É filhos, primos, irmão, compadres... enfim uma panela de corrupção e amizades sem fim. Quando é que vamos tentar mudar isso?
A única vantagem da banca rota de Portugal seria a possibilidade de uma limpeza de toda esta promiscuidade.
Imagine-se uma diarreia grave, que não mata o doente. Fica debilitado e desidratado mas também fica limpo por dentro.

Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
mapaman Escreveu:Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - ...Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão
http://madespesapublica.blogspot.com/20 ... racao.html
----------------------- xx ------------------------
Isto é a ponta do iceberg,quando entrarem nos negocios de quem é socio de quem e que concorre a que concursos, promovidos pelo primo da tia do irmão do outro que lá está, vão chegar à conclusão que é melhor não levantar a lama do fundo.
O verdadeiro problema é que isto não é de facto um problema regional mas sim Nacional,só que na Madeira como são menos é mais fácil dar com eles.
Ou o Passos Coelho manda cá para fora o plano de ajustamento para a Madeira(o mais certo é faze-lo a conta gotas até dia 9) ou pode encomendar o caixão.
mapaman:
Isto que acaba de expor é de facto inacreditavel, mas eu aconselho a fazer a mesma pesquisa ao conselho de Braga e garanto que é de fugir.
bons negócios
Pousada
mapaman Escreveu:Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - ...Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
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Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
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Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
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Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão
http://madespesapublica.blogspot.com/20 ... racao.html
----------------------- xx ------------------------
Isto é a ponta do iceberg,quando entrarem nos negocios de quem é socio de quem e que concorre a que concursos, promovidos pelo primo da tia do irmão do outro que lá está, vão chegar à conclusão que é melhor não levantar a lama do fundo.
O verdadeiro problema é que isto não é de facto um problema regional mas sim Nacional,só que na Madeira como são menos é mais fácil dar com eles.
Ou o Passos Coelho manda cá para fora o plano de ajustamento para a Madeira(o mais certo é faze-lo a conta gotas até dia 9) ou pode encomendar o caixão.
É um paraíso... fiscal...
Toca a lavar....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
A solidariedade nacional
Por um lado, temos a indignação dos socialistas que, graças à crença muito "madeirense" no "investimento" público, cavaram o buraco nas contas nacionais e mentiram sucessivamente acerca da dimensão dessas contas.
O extraordinário "Tozé" Seguro, que durante seis anos assistiu calado aos desvarios do eng. Sócrates, acusa Pedro Passos Coelho de "silêncio cúmplice" e Alberto João Jardim de "gozar com os portugueses". Mesmo Mário Soares, descontraído com o desastre nacional a ponto de incitar à desobediência ao memorando da troika, classifica o desastre ilhéu de "vergonha sem perdão".
Por outro lado, temos o primeiro-ministro, que embora ache o episódio da Madeira "grave" remete as suas consequências apenas para a esfera dos princípios e, à semelhança de Cavaco Silva, a famosa "reputação" do País no exterior. Também o ministro das Finanças defende que o dito episódio é "pontual" e de "impacto limitado" no orçamento.
Os desabafos do PS e adjacências não merecem comentários. Os do Governo, sim. Pelos vistos, os mil e tal milhões (perspectiva optimista) que faltam na Madeira não fazem excessiva falta aos cofres do Estado.
Um pormenor que, aos olhos de um leigo, torna incompreensível a necessidade de taxar pela metade os rendimentos natalícios de todos os cidadãos, subir a tributação sobre o património e aumentar o IVA para, no fundo, arrecadar uma quantia idêntica, ou provavelmente inferior, àquela cujo sumiço o dr. Jardim assume com orgulho.
Perante isto, um leigo convence-se de que o dinheiro insular vale menos do que o continental. Caso contrário, o leigo não entende porque é que uns trocos "pontuais" e irrelevantes no arquipélago são uma verba vital à redução do défice pátrio.
Ou, dito de maneira diferente, porque é que não se aproveita as intermitentes ameaças de independência do dr. Jardim e se livra o Estado da dependência dos contribuintes que nunca sequer puderam votar contra ou a favor do dr. Jardim?
Seguramente que o leigo prefere perder a Madeira a perder metade do subsídio ou do salário de Natal.
A não ser que o leigo esteja enganado, e ignore que ou as finanças são demasiado complexas ou a política é demasiado simples. Porém, se reparar na sucessão de presidentes da República e governantes que assistiram impávidos ao nascimento, crescimento e maturidade da pândega madeirense, o leigo talvez comece a desconfiar que ambas as hipóteses são de facto verdadeiras. E que a factura é dele
No DN ALBERTO GONÇALVES
Por um lado, temos a indignação dos socialistas que, graças à crença muito "madeirense" no "investimento" público, cavaram o buraco nas contas nacionais e mentiram sucessivamente acerca da dimensão dessas contas.
O extraordinário "Tozé" Seguro, que durante seis anos assistiu calado aos desvarios do eng. Sócrates, acusa Pedro Passos Coelho de "silêncio cúmplice" e Alberto João Jardim de "gozar com os portugueses". Mesmo Mário Soares, descontraído com o desastre nacional a ponto de incitar à desobediência ao memorando da troika, classifica o desastre ilhéu de "vergonha sem perdão".
Por outro lado, temos o primeiro-ministro, que embora ache o episódio da Madeira "grave" remete as suas consequências apenas para a esfera dos princípios e, à semelhança de Cavaco Silva, a famosa "reputação" do País no exterior. Também o ministro das Finanças defende que o dito episódio é "pontual" e de "impacto limitado" no orçamento.
Os desabafos do PS e adjacências não merecem comentários. Os do Governo, sim. Pelos vistos, os mil e tal milhões (perspectiva optimista) que faltam na Madeira não fazem excessiva falta aos cofres do Estado.
Um pormenor que, aos olhos de um leigo, torna incompreensível a necessidade de taxar pela metade os rendimentos natalícios de todos os cidadãos, subir a tributação sobre o património e aumentar o IVA para, no fundo, arrecadar uma quantia idêntica, ou provavelmente inferior, àquela cujo sumiço o dr. Jardim assume com orgulho.
Perante isto, um leigo convence-se de que o dinheiro insular vale menos do que o continental. Caso contrário, o leigo não entende porque é que uns trocos "pontuais" e irrelevantes no arquipélago são uma verba vital à redução do défice pátrio.
Ou, dito de maneira diferente, porque é que não se aproveita as intermitentes ameaças de independência do dr. Jardim e se livra o Estado da dependência dos contribuintes que nunca sequer puderam votar contra ou a favor do dr. Jardim?
Seguramente que o leigo prefere perder a Madeira a perder metade do subsídio ou do salário de Natal.
A não ser que o leigo esteja enganado, e ignore que ou as finanças são demasiado complexas ou a política é demasiado simples. Porém, se reparar na sucessão de presidentes da República e governantes que assistiram impávidos ao nascimento, crescimento e maturidade da pândega madeirense, o leigo talvez comece a desconfiar que ambas as hipóteses são de facto verdadeiras. E que a factura é dele
No DN ALBERTO GONÇALVES
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Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - ...Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
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Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão
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Isto é a ponta do iceberg,quando entrarem nos negocios de quem é socio de quem e que concorre a que concursos, promovidos pelo primo da tia do irmão do outro que lá está, vão chegar à conclusão que é melhor não levantar a lama do fundo.
O verdadeiro problema é que isto não é de facto um problema regional mas sim Nacional,só que na Madeira como são menos é mais fácil dar com eles.
Ou o Passos Coelho manda cá para fora o plano de ajustamento para a Madeira(o mais certo é faze-lo a conta gotas até dia 9) ou pode encomendar o caixão.
Andreia Jardim - (filha) - ...Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão
http://madespesapublica.blogspot.com/20 ... racao.html
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Isto é a ponta do iceberg,quando entrarem nos negocios de quem é socio de quem e que concorre a que concursos, promovidos pelo primo da tia do irmão do outro que lá está, vão chegar à conclusão que é melhor não levantar a lama do fundo.
O verdadeiro problema é que isto não é de facto um problema regional mas sim Nacional,só que na Madeira como são menos é mais fácil dar com eles.
Ou o Passos Coelho manda cá para fora o plano de ajustamento para a Madeira(o mais certo é faze-lo a conta gotas até dia 9) ou pode encomendar o caixão.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
mapaman Escreveu:Na bancarrota moral já estamos vai para muito tempo.E enquanto o nosso Presidente olha embevecido para as vacas que riem nos Açores,na Madeira o AJJ vai gozando com os de lá que vão pagar e ainda não sabem e com os de cá.
Este presidente interrompeu as ferias para discursar ao País sobre o estatuto político dos Açores mas sobre o rombo nas contas da Madeira nem uma palavrinha.Talvez no próximo conselho de estado o faça em privado quando o AJJ se voltar a sentar em Belém.
Este governo é fraco politicamente e o mês de Outubro vai mostrar isso mesmo.
A dívida na madeira foi integralmente feita por um dirigente social-democrata, em 30 anos de governação.
É uma dívida de 5,8 mil milhões de euros, numa população de 268 mil habitantes (21,6 mil euros por cada madeirense). Para cada madeirense, a dívida cresceu a um ritmo de 721 euros por ano (durante 30 anos da AJJ).
Será que todos os madeirenses receberam esse dinheiro por ano? Se não foi, então quem acumulou riqueza nesses 30 anos? As obras foram para o interesse da população e a que preço?
Em termos da dívida da República Portuguêsa, têmos os juros extremamente elevados (superiores a 12% é insuportável), o que torna o país praticamente inviável.
Se nada fôr feito (e que até agora não tem passado de promessas), certamente que Portugal não terá condições para regressar ao mercado em finais de 2013.
Além dos sacrifícios estarem a ser distribuídos de forma injusta, as explicações dos ministros são mal justificadas e a ausência deles (ou completa apatía) é algo preocupante.
Além disso, a completa ausência de medidas que promovam o crescimento da economia será ainda mais penalizador para os juros e para o cumprimento das metas.
Os sacrifícios poderão ser dolorosos, mas a ausência de políticas de crescimento/contenção dos gastos terão custos "insuportáveis", bem mais cedo do que muita gente pensa.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
o incrível é que há pessoal que se escandaliza com o AJJ e depois vem tecer loas a um criminoso ainda maior como Sócrates, o pior 1º ministro da história deste país, que nos pôs de joelhos a pedir dinheiro aos credores!
realmente temos os governantes que merecemos e que são o espelho da nossa cultura: a cultura que querer sol na eira e chuva no nabal, de querer milagres, de querer todos os direitos e mais alguns e depois não querer pagar por eles!
realmente temos os governantes que merecemos e que são o espelho da nossa cultura: a cultura que querer sol na eira e chuva no nabal, de querer milagres, de querer todos os direitos e mais alguns e depois não querer pagar por eles!

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Na bancarrota moral já estamos vai para muito tempo.E enquanto o nosso Presidente olha embevecido para as vacas que riem nos Açores,na Madeira o AJJ vai gozando com os de lá que vão pagar e ainda não sabem e com os de cá.
Este presidente interrompeu as ferias para discursar ao País sobre o estatuto político dos Açores mas sobre o rombo nas contas da Madeira nem uma palavrinha.Talvez no próximo conselho de estado o faça em privado quando o AJJ se voltar a sentar em Belém.
Este governo é fraco politicamente e o mês de Outubro vai mostrar isso mesmo.
Este presidente interrompeu as ferias para discursar ao País sobre o estatuto político dos Açores mas sobre o rombo nas contas da Madeira nem uma palavrinha.Talvez no próximo conselho de estado o faça em privado quando o AJJ se voltar a sentar em Belém.
Este governo é fraco politicamente e o mês de Outubro vai mostrar isso mesmo.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Mares Escreveu:Mas não será somente uma governação danosa (exclusíva do PSD), que gerou uma dívida de 40 mil euros/ cidadão, em 37 anos de governação na madeira, que nos compara com os gregos.
Todos os governos até hoje (PS e PSD) foram coniventes com o actual estado da Madeira.
É verdade que o Jardim é PSD mas os seus cúmplices foram PS e PSD (e até BE, PCP e CDS na última legislatura).
Aliás, o seu melhor aliado até foi o Guterres.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Quico Escreveu:Mares:
De certeza que não fazes (fazias...) parte do (pelo é o que dizem) enorme staff da máquina de propaganda socrática que andava pelos blogs e fóruns?!
Deixa cá ver se percebi a "mensagem":Mares Escreveu:No início de 2010 tinhamos os juros, a 10 anos, nos 4%.
"Saudosos tempos esses em que reinava o nosso querido lider!"Mares Escreveu:Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
"É incrível! Como foi possivel trazerem-nos a este estado?!"Mares Escreveu:A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice...
Pois claro! Cá está: este governo é incapaz; só pode! Está patente no que foi "demonstrado" atrás!Mares Escreveu:...levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
Só fico perplexo com o ponto de interrogação, Mares. Para quê essa hesitação? Afirma... porra! Assume-te de uma vez! Ou ainda vais vir com a tanga de seres "apartidario"?
Já agora, resolvi dar-te uma ajuda. Para vincar a enoooorme responsabilidade deste governo no crescimento da taxa de juros da dívida, resolvi assinalar a azul (embora seja inadequado, já tinhas gasto o laranja todo) o período desde a sua tomada de posse (finais de Junho).
Abraço.
Quico:
Se existe alguma "máquina de propaganda em fóruns e blogs", certamente que deverás estar no lugar certo. Basta consultares os tópicos abertos sobre isso e os comentários neles inserídos. Se fazes parte ou não, deixo isso para tua auto-análise.
Relativamente à dívida portuguêsa, ela entrou no "radar dos mercados" principalmente pela instabilidade governativa, gerada pela "sede ao pote".
Agora "eles" andam tão satisfeitos com o "pote" que mal apareçem. Quando apareçem é somente para anunciar mais algumas medidas de aumento de impostos ("de PEC em PEC..."). Continuam utilizando o mesmo discurso hipocríta que os levou ao "pote". Quando as medidas são impopulares, referem que foi o PS que assinou o memorando (como se eles não tivessem assinado

Medidas para crescimento... nada!! Até mesmo o que está no memorando (por exemplo, o corte significativo na TSU), eles dizem que não poderão cumprir. E porquê? Porque isso exige cortes na gordura do Estado ou então um aumento brutal no IVA. Irão escolher o mais simples.... aumento brutal no IVA e pequeno corte na TSU. O saldo positivo dessa medida servirá para engordar ainda mais a máquina do Estado.
Mas não será somente uma governação danosa (exclusíva do PSD), que gerou uma dívida de 40 mil euros/ cidadão, em 37 anos de governação na madeira, que nos compara com os gregos.
O que nos fará comparar com a Grécia será sim a falta de coragem politica para mudar a rota da insolvência das contas públicas do Estado português.
E até agora nada foi feito!!
(Se tíveres as medidas e os seus efeitos, os poderás mostrar aqui no fórum).
E se assim fôr, a frase "levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?", não será mais uma dúvida, mas sim uma afirmação.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares:
De certeza que não fazes (fazias...) parte do (pelo é o que dizem) enorme staff da máquina de propaganda socrática que andava pelos blogs e fóruns?!
Deixa cá ver se percebi a "mensagem":
"Saudosos tempos esses em que reinava o nosso querido lider!"
"É incrível! Como foi possivel trazerem-nos a este estado?!"
Pois claro! Cá está: este governo é incapaz; só pode! Está patente no que foi "demonstrado" atrás!
Só fico perplexo com o ponto de interrogação, Mares. Para quê essa hesitação? Afirma... porra! Assume-te de uma vez! Ou ainda vais vir com a tanga de seres "apartidario"?
Já agora, resolvi dar-te uma ajuda. Para vincar a enoooorme responsabilidade deste governo no crescimento da taxa de juros da dívida, resolvi assinalar a azul (embora seja inadequado, já tinhas gasto o laranja todo
) o período desde a sua tomada de posse (finais de Junho).
Abraço.
De certeza que não fazes (fazias...) parte do (pelo é o que dizem) enorme staff da máquina de propaganda socrática que andava pelos blogs e fóruns?!
Deixa cá ver se percebi a "mensagem":
Mares Escreveu:No início de 2010 tinhamos os juros, a 10 anos, nos 4%.
"Saudosos tempos esses em que reinava o nosso querido lider!"
Mares Escreveu:Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
"É incrível! Como foi possivel trazerem-nos a este estado?!"
Mares Escreveu:A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice...
Pois claro! Cá está: este governo é incapaz; só pode! Está patente no que foi "demonstrado" atrás!
Mares Escreveu:...levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
Só fico perplexo com o ponto de interrogação, Mares. Para quê essa hesitação? Afirma... porra! Assume-te de uma vez! Ou ainda vais vir com a tanga de seres "apartidario"?

Já agora, resolvi dar-te uma ajuda. Para vincar a enoooorme responsabilidade deste governo no crescimento da taxa de juros da dívida, resolvi assinalar a azul (embora seja inadequado, já tinhas gasto o laranja todo

Abraço.
- Anexos
-
- Juros_Portugal_10anos_2011.png (25.13 KiB) Visualizado 2675 vezes
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
No início de 2010 tinhamos os juros, a 10 anos, nos 4%.
Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
Hoje encontram-se nos 12% ou seja 3 vezes mais altos e isso em pouco mais de ano e meio.
A incapacidade do governo em lídar com o problema do défice levará Portugal no mesmo caminho trilhado pela Grécia?
- Anexos
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- Juros_Portugal_10anos_2011.png (17.25 KiB) Visualizado 1810 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Texto perfeito?!
É a chachada do costume da intelligentsia de esquerda. Tresanda à habitual visão da sociedade em que o estado é que tem que ser a locomotiva económica e social. A iniciativa privada (industria, banca, etc.) é vista como um ninho infecto de interesses que corrompe o papel sagrado do Estado.
"Pobre do país onde “liberal” virou xingamento e “socialista” é elogio!"
Terremoto em Lisboa
Rodrigo Constantino, O GLOBO
(Este, sem ser nada de especial, mete esse num bolso...)

É a chachada do costume da intelligentsia de esquerda. Tresanda à habitual visão da sociedade em que o estado é que tem que ser a locomotiva económica e social. A iniciativa privada (industria, banca, etc.) é vista como um ninho infecto de interesses que corrompe o papel sagrado do Estado.
"Pobre do país onde “liberal” virou xingamento e “socialista” é elogio!"
Terremoto em Lisboa
Rodrigo Constantino, O GLOBO
(Este, sem ser nada de especial, mete esse num bolso...)
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Texto perfeito de Jacques Amaury sobre PORTUGAL
Vale a pena reler este texto, sempre actualizado,
sobretudo agora que a divida portuguesa foi para o lixo!
O conhecido sociólogo e filosofo francês, Jaques Amaury, professor na
Universidade de Estrasburgo, publicou recentemente um estudo sobre “A crise
Portuguesa”, onde elenca alguns caminhos, tendentes a soluciona – la.
“Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá
que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e
consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem – se sobretudo à má
aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e
adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu “per capita” e o que menos proveito
retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na
qualidade da educação, vendeu ou privatizou a esmo actividades primordiais e
património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
Os dinheiros foram encaminhados para auto estradas, estádios de futebol,
constituição de centenas de instituições publico - privadas, fundações e
institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os
reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para
deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios
estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais
partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração
publica, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um
desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza,
na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário,
uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e
população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos
penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam
essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e
incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam,
transformando – se num enorme peso bruto e parasitário. Assim, a monstruosa
Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por
sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas,
tornaram – se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica,
entre o PS (Partido Socialista) que está no Governo e o PSD (Partido Social
Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um
novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial
abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade
assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente
oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira
oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como
o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas
recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal
como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio.
Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) vilipendiado pela comunicação
social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada
na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades
actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a
democracia pré – fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou
melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e
determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e
nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é
oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema
deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade,
pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca
e com infiltrações accionistas de vários países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação
saudável, mas apenas os pratos que o “chefe” recomenda. Daí a estagnação que
tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e Tv oficiais, está dominada por
elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais
democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem
levanta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores
e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os
jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda
pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o
afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o
processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi
notória.
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso,
“non gratas” pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à
realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa
ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a
manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir
da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere
e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e
lucidez sobre os seus desígnios.
Vale a pena reler este texto, sempre actualizado,
sobretudo agora que a divida portuguesa foi para o lixo!
O conhecido sociólogo e filosofo francês, Jaques Amaury, professor na
Universidade de Estrasburgo, publicou recentemente um estudo sobre “A crise
Portuguesa”, onde elenca alguns caminhos, tendentes a soluciona – la.
“Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá
que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e
consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem – se sobretudo à má
aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e
adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu “per capita” e o que menos proveito
retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na
qualidade da educação, vendeu ou privatizou a esmo actividades primordiais e
património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
Os dinheiros foram encaminhados para auto estradas, estádios de futebol,
constituição de centenas de instituições publico - privadas, fundações e
institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os
reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para
deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios
estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais
partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração
publica, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um
desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza,
na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário,
uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e
população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos
penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam
essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e
incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam,
transformando – se num enorme peso bruto e parasitário. Assim, a monstruosa
Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por
sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas,
tornaram – se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica,
entre o PS (Partido Socialista) que está no Governo e o PSD (Partido Social
Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um
novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial
abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade
assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente
oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira
oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como
o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas
recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal
como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio.
Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) vilipendiado pela comunicação
social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada
na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades
actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a
democracia pré – fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou
melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e
determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e
nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é
oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema
deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade,
pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca
e com infiltrações accionistas de vários países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação
saudável, mas apenas os pratos que o “chefe” recomenda. Daí a estagnação que
tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e Tv oficiais, está dominada por
elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais
democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem
levanta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores
e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os
jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda
pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o
afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o
processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi
notória.
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso,
“non gratas” pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à
realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa
ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a
manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir
da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere
e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e
lucidez sobre os seus desígnios.
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Re: Risco de bancarrota agrava-se em Portugal
Elias Escreveu:Risco de bancarrota agrava-se em Portugal
8 de Julho
jornaldoalgarve.pt
Pela primeira vez, o custo dos seguros financeiros contra o risco de bancarrota da dívida portuguesa ultrapassou a linha dos 1000 pontos base. O risco de default disparou para mais de 58%.
Pela primeira vez, desde a adesão ao euro, o custo dos credit default swaps (cds, seguros financeiros contra a probabilidade de incumprimento) ligados à dívida soberana portuguesa ultrapassou a linha dos 1000 pontos base.
A meio da manhã de ontem, o custo dos cds a 5 anos está em 1065,30 pontos base, segundo dados da CMA DataVision. Este nível significa um spread (diferença) em relação ao custo dos cds para a dívida alemã (que serve de referência) de 1020 pontos base – cada 100 pontos base implicam um diferencial de 1 ponto percentual nos juros a pagar para financiar dívida no mercado.
A probabilidade de default da dívida portuguesa subiu, assim, para 58,30%, tendo aberto ontem em 56,06% e fechado na quarta-feira em 55,45%. É um salto diário, só numa manhã, de mais de dois pontos percentuais. Portugal conserva o 2º lugar no “clube” dos 10 países de maior risco de incumprimento das dívidas soberanas.
As yields (juros implícitos) das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário estão, também, a relectir esta brutal degradação do crédito. Os juros das OT com maturidades a 3 anos atingiram a meio da manhã o nível de 18,68% e os juros das OT a 2 anos o nível de 17,39%, segundo dados da Bloomberg.
Seis países da zona euro em risco
O movimento de alta do risco de default é sincronizado ao conjunto dos seis países da zona euro (Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica) sob observação dos mercados da dívida, ainda que em patamares de risco distintos.
A Grécia aproxima-se, de novo, dos 2500 pontos base no custo dos cds (a linha vermelha ultrapassada pela Argentina em julho de 2001) e subiu para 84,8% de risco de default. Trata-se de um novo máximo histórico para a Grécia – o anterior pico no custo dos cds havia sido em 27 de junho e o mais alto risco de default ocorreu ontem (com 84,15% no fecho). Neste momento, o custo dos cds para a dívida grega está em 2426,9 pontos base, acima dos 2421,08 pontos base de 27 de junho, antes das votações dos planos de austeridade e de privatizações no parlamento grego. A situação está hoje pior do que durante as vésperas das votações em Atenas.
A Irlanda tem 53,20% de risco de incumprimento e a Espanha subiu para 24,2%. A Itália continua com o risco acima de 18% e a Bélgica viu o seu risco subir para 14%.
Um indicador global do estado do crédito na Europa, o iTraxx Europe Crossover série 15, da CMA DataVision, que monitoriza o estado dos cds de entidades europeias, depois de uma melhoria desde o dia 29 de junho, voltou a degradar-se. A variação voltou ao negativo.
JA/Rede Expresso
Como é que chegam a essas percentagens, de risco de bancarrota? Seja como for isso reflete as expectativas dos investidores na bancarrota, não a probabilidade de risco de falência.
First rule of central banking: When the ship starts to sink, central bankers must bail like hell.
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