Governo quer penalizar quem deixar terras ao abandono
Isto mais parece um "fait divers", ou como quem diz um engana papalvos, para entreter os comentários e afastar os olhos da ausência de governação a que este ministério está e estará votado por várias razões mas em que a incompetência da sua ministra é mais uma delas. Ainda só vai na parte de ouvir os lamechas dizer que os campos estão abandonados, como que fosse alguma novidade. E aumentar impostos só os irá abandonar ainda mais (mas não será essa a verdadeira intenção, para depois alguns os poderem mais tarde adquirir por tuta e meia???)
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Este PP vai longe com esta demagogia.
No Douro, a rentabilidade das vinhas(sem beneficio)nao dao para o custo de producao, é só prejuizo.
Existem cada vez mais agricultores a abandonar a vinha. Imaginem que os pobres homens sem sustento ainda vao pagar mais impostos pelos terrenos.
Isto vai ser bom para as grandes empresas que controlam toda a cadeia de valor, e como tal vai ser uma pescadinha de rabo na boca.
O interior já está um deserto, e com estas leis estupidas só vai ajudar a tornar Portugal num aglomerado de meia dúzia de cidades no litoral.
Isto é vergonhoso. Supreende-me o Portas que se diz tao amigo dos agricultores assine por baixo, tamanho crime de lesa Pátria.
Eu por mim desisti temporáriamente deste País, e decidi emigrar. Já nao tenho esperança nestes Politicos sem vergonha que tudo fazem para espremer o Povo, e com as suas negociatas feitas em bons restaurantes de Lisboa, comprometem o futuro dos nossos netos, sem que ninguem os condene em Tribunal.
No Douro, a rentabilidade das vinhas(sem beneficio)nao dao para o custo de producao, é só prejuizo.
Existem cada vez mais agricultores a abandonar a vinha. Imaginem que os pobres homens sem sustento ainda vao pagar mais impostos pelos terrenos.
Isto vai ser bom para as grandes empresas que controlam toda a cadeia de valor, e como tal vai ser uma pescadinha de rabo na boca.
O interior já está um deserto, e com estas leis estupidas só vai ajudar a tornar Portugal num aglomerado de meia dúzia de cidades no litoral.
Isto é vergonhoso. Supreende-me o Portas que se diz tao amigo dos agricultores assine por baixo, tamanho crime de lesa Pátria.
Eu por mim desisti temporáriamente deste País, e decidi emigrar. Já nao tenho esperança nestes Politicos sem vergonha que tudo fazem para espremer o Povo, e com as suas negociatas feitas em bons restaurantes de Lisboa, comprometem o futuro dos nossos netos, sem que ninguem os condene em Tribunal.
Camisa Roxa Escreveu:esse argumento foi utilizado por todos os regimes totalitaristas para justificar as maiores barbaridades...
Reductio ad Hitlerum!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Para aqueles que receiam com os "estímulos" (i.é. multas).....
Bastam plantar pinheiros, castanheiros ou outro tipo de árvores. Investimento com pouco gasto, tanto a nível monetário como a nível de tempo. Após oito anos, só tem que perder tempo em vender a madeira.....
Bastam plantar pinheiros, castanheiros ou outro tipo de árvores. Investimento com pouco gasto, tanto a nível monetário como a nível de tempo. Após oito anos, só tem que perder tempo em vender a madeira.....

Aos 6 anos devia começar aprender o ABC da Bolsa e depois só a tabuada da multiplicação.
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mfsr1980 Escreveu:Caros Forenses,
Para mim este titulo não corresponde ao conteúdo.
O Estado diz que vai "criar estimulos" e não diz que vai penalizar os donos dessas propriedades.
Abraço mfsr1980
Exacto !!
"A ministra da Agricultura afirmou hoje que é necessário "criar estímulos" para incentivar o aumento das propriedades agrícolas e florestais e admitiu penalizar fiscalmente quem deixar as terras abandonadas."
O estimulo é "se cultivares não pagas multa" !!

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Caro Pimenta,
A minha resposta nunca teve, nem nuca terá o objectivo de atacar quem quer que seja, escrevo neste forum, em primeiro lugar, com o intuito de aprender.
[/quote]
Não foi minha intensão ataca-lo, nem a si nem a ninguém no fórum (ou fora dele), apenas tentar mostrar-lhe a realidade da minha zona.
Em relação aos investimentos (Vinha, Amendoal, Olival) não é fácil liquidá-los, os meus pais têm uma estima muito grande pelas plantações e vejo que sofrem por não poderem trata-los melhor. E enquanto nos for possível trata-los, mais ou menos bem, sempre temos o "tintol", o azeite e umas amêndoas para britar, são coisas que já não é preciso comprar.
Mas acredito que se as cooperativas tivessem funcionado o abandono da agricultura não era tão grande.
A minha resposta nunca teve, nem nuca terá o objectivo de atacar quem quer que seja, escrevo neste forum, em primeiro lugar, com o intuito de aprender.
[/quote]
Não foi minha intensão ataca-lo, nem a si nem a ninguém no fórum (ou fora dele), apenas tentar mostrar-lhe a realidade da minha zona.
Em relação aos investimentos (Vinha, Amendoal, Olival) não é fácil liquidá-los, os meus pais têm uma estima muito grande pelas plantações e vejo que sofrem por não poderem trata-los melhor. E enquanto nos for possível trata-los, mais ou menos bem, sempre temos o "tintol", o azeite e umas amêndoas para britar, são coisas que já não é preciso comprar.
Mas acredito que se as cooperativas tivessem funcionado o abandono da agricultura não era tão grande.
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Re: Governo quer penalizar quem deixar terras ao abandono
Pickbull Escreveu:Governo quer penalizar quem deixar terras ao abandono
[i]A ministra da Agricultura afirmou hoje que é necessário "criar estímulos" para incentivar o aumento das propriedades agrícolas e florestais e admitiu penalizar fiscalmente quem deixar as terras abandonadas.
Se fôr apenas para "penalizar" será mais uma medida de ír ao bolso dos portuguêses.
Agora se servír de incentivo para que se faça um melhor aproveitamento dos recursos endógenos do país, aí terei de concordar (tal como defendí tempos atrás neste fórum, em conversa com o Pdcarrico).
Agora não será fácil voltar a colocar terrenos abandonados, em regiões desertificadas, a produzírem.
Terá de haver bastante coordenação com as autarquias locais, com as populações ainda residentes nesses lugares, empresas do sector que façam a replantação, etc, etc.
Será necessário começar por algum lado. Para muitos poderá pareçer um retrocesso, mas poderá estar no caminho certo.
Editado pela última vez por Mares em 19/9/2011 16:07, num total de 1 vez.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Ponto 1:
É uma maneira de o estado roubar dinheiro a todos.
Como vai verificar se uma terra é ou não utilizada.
Pode muito bem ser erva para animais !
Pode estar no estado no "posio".
Ponto 2:
limitava a ajuda alimentar e bancos alimentares.Não na totalidade, mas não dava ajudas a familias com tanto facilitismo.
Implementava e incentivava a reocupação do Litoral de Portugal (nem sequer estou a falar do interior)
É mais facil pedir dinheiro ao estado, ou um saco de comida aos bancos alimentares, do que ir para o campo e plantar as coisas e assim ter alimento.
Pois...vergar a mola custa !!!
Eu ganho bem, tenho posses e não sinto nem de longe as dificuldades, além disso tenho um curso superior em engenharia (electro) MAS tenho umas terras onde planto um pouco de tudo.Cavo, semeio, amanho, etc.
Sou um senhor, mas não me importo nada de andar a fazer trabalho muito honrado.
Muitos que por ai andam dizem que "vergar a mola"...não é para eles.O estado que os ajude.
O problema é que temos muita gente a viver com muita mania da grandeza.Tanto classe pobre como classe média e até média alta.
Muito pó de arroz, e verniz, mas pouca vontade de plantar umas couves e umas courgetes.
É uma maneira de o estado roubar dinheiro a todos.
Como vai verificar se uma terra é ou não utilizada.
Pode muito bem ser erva para animais !
Pode estar no estado no "posio".
Ponto 2:
limitava a ajuda alimentar e bancos alimentares.Não na totalidade, mas não dava ajudas a familias com tanto facilitismo.
Implementava e incentivava a reocupação do Litoral de Portugal (nem sequer estou a falar do interior)
É mais facil pedir dinheiro ao estado, ou um saco de comida aos bancos alimentares, do que ir para o campo e plantar as coisas e assim ter alimento.
Pois...vergar a mola custa !!!
Eu ganho bem, tenho posses e não sinto nem de longe as dificuldades, além disso tenho um curso superior em engenharia (electro) MAS tenho umas terras onde planto um pouco de tudo.Cavo, semeio, amanho, etc.
Sou um senhor, mas não me importo nada de andar a fazer trabalho muito honrado.
Muitos que por ai andam dizem que "vergar a mola"...não é para eles.O estado que os ajude.
O problema é que temos muita gente a viver com muita mania da grandeza.Tanto classe pobre como classe média e até média alta.
Muito pó de arroz, e verniz, mas pouca vontade de plantar umas couves e umas courgetes.
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Pimenta79 Escreveu:Caro ZebPT, por acaso conhece a realidade de Trás os Montes? São terrenos pequenos que derivado ao tipo de terreno não se consegue instalar produçoes intensivas, nao se consegue mecanizar, etc. Antes os terrenos nao estavam abandonados pois havia muita gente e a agricultura era de subsistencia, o excedente la se colocava na cooperativa, mas infelizmente estas nao resultaram e o pouco que lá se metia nao vinha o "guito". Como nao se escoava o produto e os custos de produçao eram muito superiores aos proveitos os jovens tiveram que abandonar as suas terras e procurar sustento noutros locais do pais ou no estrangeiro o que provocou tambem o abandono dos terrenos.
Dou-vos o exemplo dos meus pais, têm uma vinha na regiao demarcada do douro com 1,5 ha e quando a plantaram foram à casa do douro legalizar e foi-lhe atribuida uma licença 504i (quem é do douro sabe do que estou a falar) que diziam que durante 2 anos ia ter beneficio pois ia haver muitos cortes de benefício por não haver videiras plantadas e só trocavam os cartoes, a vinha foi plantada em 1989 e ate hoje nunca teve benefício, e a diferença de preços é "colossal", a pipa de beneficio vende-se no mínimo a 900€ o vinho de consumo a 120€, os custos são iguais mas o que recebem do vinho de consumo não dá para os tratamentos da vinha. Ainda nao foi abandonada porque os meus pais entretêm-se lá e gastam mais dinheiro do que o que recebem mas andam ocupados. Eu a morar a 120 km, quano os meus pais nao puderem, nao vou lá tratar a vinha, não me dá para o combustivel da deslocaçao. Mais tarde incentivei-o a plantar amendoeiras e oliveiras pois já nao se plantava nada nos terrenos e como eram lavrados para nao crescer o monte ao menos havia o retorno desse custo, neste momento o preço do azeite e da amendoa é metado do preço à 10 anos, data em que fiz as plantaçoes e não cobre os custos de produçao. Como querem que as pessoas olhem pelos terrenos se, como se diz aqui "nao dá para a codea"?
Antes de tomar as decisoes os políticos deviam conhecer bem a realidade de cada zona e depois legislar em funçao disso.
PS Os terrenos que são viaveis economicamente, em tras os montes, só uma pequena percentagem está abandonada.
Caro Pimenta,
A minha resposta nunca teve, nem nuca terá o objectivo de atacar quem quer que seja, escrevo neste forum, em primeiro lugar, com o intuito de aprender.
Um dos pontos que acho interessantes na sua história é precisamente a questão da distância que condicionou não só passar de um tipo de cultivo talvez mais rentavel (vinha) para um outro tipo de cultivo que necessita de menos atenção e menos presença. Mais tarde, devido às oscilações dos preços do azeite e da amendoa o investimento tornou-se completamente desajustado. Será que alguem a uma distancia menor não estaria em melhores condições para agir mais rapidamente? Será que não foi um investimento desajustado e que deveria ter sido liquidado assim que começou a dar para o torto?
Fazendo uma comparação com a bolsa, será que vale a pena estar investido num BCP enquanto caí, caí e caí?
Existem projectos na area da agricultura bem estruturados e rentaveis em Portugal, a meu ver o problema da agricultura é em primeiro lugar um problema de gestão.
E para acabar, a meu ver existem dois tipos de activos que um país tem, pessoas e área. As pessoas rentabiliza-as através da educação (seja ela da forma que for) que mais tarde poderá dar azo ao empreendorismo, sobre o qual pode e deve cobrar impostos. As àreas são ao fim ao cabo alugadas (pois acabamos a pagar impostos sobre as mesmas), e no extremo, se form mal tratadas acabarão em desertos, tambem rentabilizados de algumas maneiras mas para todos os efeitos não rentaveis.
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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Camisa Roxa Escreveu:rmachado Escreveu:Quando por exemplo isso permite que um incêndio tenha maiores consequências do que seria esperado se tratassem delas... tem.
esse argumento foi utilizado por todos os regimes totalitaristas para justificar as maiores barbaridades...
Onde e quem?
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rmachado Escreveu:Quando por exemplo isso permite que um incêndio tenha maiores consequências do que seria esperado se tratassem delas... tem.
esse argumento foi utilizado por todos os regimes totalitaristas para justificar as maiores barbaridades...

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Camisa Roxa Escreveu:mas que tem a ver o governo com o que as pessoas fazem no que é delas?
essa sra. ministra vá apanhar batatas e deixe as pessoas em paz!
Quando por exemplo isso permite que um incêndio tenha maiores consequências do que seria esperado se tratassem delas... tem.
Ou ai já pode gastar o dinheiro a combater os incêndios?
(note-se que se refere agravamento fiscal... como casas devolutas)
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Zeb_PT Escreveu:Enquanto todos parecem olhar para as excepções, eu prefiro olhar para a situação mais genérica...
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1824913
Portugal = 2,000,000 hectares de terra abandonada
Cada hectare = 10,000 m2
Portugal = 20,000,000,000 m2 de terra abandonada = 20,000 km2 de terra abandonada
De acordo com awikipedia Portugal tem 92,090 km2 de dimensões
Ou seja, temos 20,000/92,090 = 21,7% de terrenos abandonados em relação à dimensão total...
Se da dimensão total de portugal retirassemos as zonas urbanas (que eu não consegui dados rapidamente) quanto seria de terrenos abandonados 40-50%?
Acho que algo deve ser feito para rentabilizar tais terrenos, a meu ver ter terrenos parados deve ser visto da mesma maneira que ter dinheiro parado.
Uma medida destas não tornará os terrenos mais baratos, baixando os custos necessários para investir tanto em agricultura como em qualquer outro projecto? Não será por si só um incentivo?
Caro ZebPT, por acaso conhece a realidade de Trás os Montes? São terrenos pequenos que derivado ao tipo de terreno não se consegue instalar produçoes intensivas, nao se consegue mecanizar, etc. Antes os terrenos nao estavam abandonados pois havia muita gente e a agricultura era de subsistencia, o excedente la se colocava na cooperativa, mas infelizmente estas nao resultaram e o pouco que lá se metia nao vinha o "guito". Como nao se escoava o produto e os custos de produçao eram muito superiores aos proveitos os jovens tiveram que abandonar as suas terras e procurar sustento noutros locais do pais ou no estrangeiro o que provocou tambem o abandono dos terrenos.
Dou-vos o exemplo dos meus pais, têm uma vinha na regiao demarcada do douro com 1,5 ha e quando a plantaram foram à casa do douro legalizar e foi-lhe atribuida uma licença 504i (quem é do douro sabe do que estou a falar) que diziam que durante 2 anos ia ter beneficio pois ia haver muitos cortes de benefício por não haver videiras plantadas e só trocavam os cartoes, a vinha foi plantada em 1989 e ate hoje nunca teve benefício, e a diferença de preços é "colossal", a pipa de beneficio vende-se no mínimo a 900€ o vinho de consumo a 120€, os custos são iguais mas o que recebem do vinho de consumo não dá para os tratamentos da vinha. Ainda nao foi abandonada porque os meus pais entretêm-se lá e gastam mais dinheiro do que o que recebem mas andam ocupados. Eu a morar a 120 km, quano os meus pais nao puderem, nao vou lá tratar a vinha, não me dá para o combustivel da deslocaçao. Mais tarde incentivei-o a plantar amendoeiras e oliveiras pois já nao se plantava nada nos terrenos e como eram lavrados para nao crescer o monte ao menos havia o retorno desse custo, neste momento o preço do azeite e da amendoa é metado do preço à 10 anos, data em que fiz as plantaçoes e não cobre os custos de produçao. Como querem que as pessoas olhem pelos terrenos se, como se diz aqui "nao dá para a codea"?
Antes de tomar as decisoes os políticos deviam conhecer bem a realidade de cada zona e depois legislar em funçao disso.
PS Os terrenos que são viaveis economicamente, em tras os montes, só uma pequena percentagem está abandonada.
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Camisa Roxa Escreveu:mas que tem a ver o governo com o que as pessoas fazem no que é delas?
essa sra. ministra vá apanhar batatas e deixe as pessoas em paz!
Exactamente!
Isto é vergonhoso, esta gente chega ao poder e pensa que pode pôr e dispôr de tudo e todos para disfarçar a sua incompetência e banditismo
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Zeb_PT Escreveu:Uma medida destas não tornará os terrenos mais baratos, baixando os custos necessários para investir tanto em agricultura como em qualquer outro projecto? Não será por si só um incentivo?
Na minha opinião não.
Esses terrenos já estão "de borla" e se ninguém os cultiva nem os quer arrendar para cultivar é porque o problema vai muito além disso.
Se a agricultura não é rentável ninguém os cultivará nem que tenham os terrenos "dados".
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Enquanto todos parecem olhar para as excepções, eu prefiro olhar para a situação mais genérica...
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1824913
Portugal = 2,000,000 hectares de terra abandonada
Cada hectare = 10,000 m2
Portugal = 20,000,000,000 m2 de terra abandonada = 20,000 km2 de terra abandonada
De acordo com awikipedia Portugal tem 92,090 km2 de dimensões
Ou seja, temos 20,000/92,090 = 21,7% de terrenos abandonados em relação à dimensão total...
Se da dimensão total de portugal retirassemos as zonas urbanas (que eu não consegui dados rapidamente) quanto seria de terrenos abandonados 40-50%?
Acho que algo deve ser feito para rentabilizar tais terrenos, a meu ver ter terrenos parados deve ser visto da mesma maneira que ter dinheiro parado.
Uma medida destas não tornará os terrenos mais baratos, baixando os custos necessários para investir tanto em agricultura como em qualquer outro projecto? Não será por si só um incentivo?
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1824913
Portugal = 2,000,000 hectares de terra abandonada
Cada hectare = 10,000 m2
Portugal = 20,000,000,000 m2 de terra abandonada = 20,000 km2 de terra abandonada
De acordo com awikipedia Portugal tem 92,090 km2 de dimensões
Ou seja, temos 20,000/92,090 = 21,7% de terrenos abandonados em relação à dimensão total...
Se da dimensão total de portugal retirassemos as zonas urbanas (que eu não consegui dados rapidamente) quanto seria de terrenos abandonados 40-50%?
Acho que algo deve ser feito para rentabilizar tais terrenos, a meu ver ter terrenos parados deve ser visto da mesma maneira que ter dinheiro parado.
Uma medida destas não tornará os terrenos mais baratos, baixando os custos necessários para investir tanto em agricultura como em qualquer outro projecto? Não será por si só um incentivo?
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Em Trás-os-Montes sei que há muita Oliveira e Amendoeira que fica com os frutos por apanhar porque está longe de ser rentável, nem sequer há quem as vá apanhar. Também sei de casos em que as pessoas as apanham porque têm pena do desperdício, mas em alguns casos nem para o combustível dá!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Corria o ano de 2010 ...
"À luz do raciocínio de António Serrano, podiam agora os proprietários reivindicar os terrenos estatais. Ao que acresce ainda o facto de a Peneda-Gerês - único parque nacional do país - e o Parque Natural da Serra da Estrela continuarem a arder. Cálculos do "Diário de Notícias" mostram, aliás, que neste ano já arderam 18 mil hectares de floresta protegida, o equivalente ao registado em 2005, ano "horribilis" em matéria de fogos. E, como sabemos, a responsabilidade máxima das referidas áreas é do Estado.
Outro dado que comprova o abandono da nossa floresta é o grau de execução de fundos comunitários. Da torneira de 442 milhões de euros para acções direccionadas para a floresta, o Estado distribuiu uns míseros 0,4%. O Ministério reconhece o baixo ritmo de aprovação, mas revela que todas as candidaturas de 2008 e 2009 foram concluídas em Junho passado, duplicando a taxa de execução do ProDeR - Programa de De-senvolvimento Rural. É caso para perguntar: o que andou Jaime Silva a fazer?
Servem estes números para demonstrar que o Estado não se pode desresponsabilizar nestas matérias"
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... a%20Amorim
"À luz do raciocínio de António Serrano, podiam agora os proprietários reivindicar os terrenos estatais. Ao que acresce ainda o facto de a Peneda-Gerês - único parque nacional do país - e o Parque Natural da Serra da Estrela continuarem a arder. Cálculos do "Diário de Notícias" mostram, aliás, que neste ano já arderam 18 mil hectares de floresta protegida, o equivalente ao registado em 2005, ano "horribilis" em matéria de fogos. E, como sabemos, a responsabilidade máxima das referidas áreas é do Estado.
Outro dado que comprova o abandono da nossa floresta é o grau de execução de fundos comunitários. Da torneira de 442 milhões de euros para acções direccionadas para a floresta, o Estado distribuiu uns míseros 0,4%. O Ministério reconhece o baixo ritmo de aprovação, mas revela que todas as candidaturas de 2008 e 2009 foram concluídas em Junho passado, duplicando a taxa de execução do ProDeR - Programa de De-senvolvimento Rural. É caso para perguntar: o que andou Jaime Silva a fazer?
Servem estes números para demonstrar que o Estado não se pode desresponsabilizar nestas matérias"
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... a%20Amorim
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Espero que haja um mínimo de bom senso e só se aplique a terrenos com potencial. Como já disse o artista por esse norte/nordeste afora existem milhares de pequenos terrenos encravados nas encostas dos montes e cujos proprietários são idosos reformados que já mal conseguem cultivar as próprias couves que consomem ...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
artista Escreveu:Ui, vai ser bonito, então e se os donos das terras já estiverem reformados? estou a pensar nos idosos da terra dos meus pais, em Trás-os-Montes. Queres ver que os vão obrigar a pegar cultivar os montes?! Ou será que os obrigam a pagar a quem trate disso? Se for este o caso é pagar 1000 para receber 100 porque aquilo não dá rendimento! mais vale entregar as terras ao estado ou a quem as queira... enfim, já há alguns anos que ninguém as quer!
Não sei se, e quando, irá para a frente mas pelos vistos podem ir para um banco de terras e os donos receberão uma renda.
Mas mesmo assim vão ter que "obrigar" alguém a trabalhar nelas!
O mal da agricultura não é esse que a ministra pensa. Se a agricultura desse "algum" as terras não estavam abandonadas!
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Ui, vai ser bonito, então e se os donos das terras já estiverem reformados? estou a pensar nos idosos da terra dos meus pais, em Trás-os-Montes. Queres ver que os vão obrigar a pegar cultivar os montes?! Ou será que os obrigam a pagar a quem trate disso? Se for este o caso é pagar 1000 para receber 100 porque aquilo não dá rendimento! mais vale entregar as terras ao estado ou a quem as queira... enfim, já há alguns anos que ninguém as quer!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Governo quer penalizar quem deixar terras ao abandono
Governo quer penalizar quem deixar terras ao abandono
A ministra da Agricultura afirmou hoje que é necessário "criar estímulos" para incentivar o aumento das propriedades agrícolas e florestais e admitiu penalizar fiscalmente quem deixar as terras abandonadas.
Assunção Cristas, que hoje participou na sessão de abertura da Conferência Internacional da Floresta, organizada pelo grupo Portucel Soporcel, salientou que é preciso "aumentar as parcelas para ter uma forma mais profissional de gestão" das florestas.
Nesse sentido, são necessários "estímulos fiscais para que as pessoas possam ir agregando as propriedades e fazer uma gestão colectiva" desses terrenos. Este objectivo, sublinhou, passa também pela actualização do cadastro rural.
"Só assim se poderá criar estímulos para que as pessoas aproveitem as terras e nos casos em que não tem propensão para as aproveitar, o simples facto de terem um ónus fiscal sobre isso pode levar a que sejam disponibilizadas para um banco de terras", adiantou a ministra, frisando que essa utilização seria paga.
Outra ideia passa pela criação de benefícios fiscais para quem associe as propriedades.
"A questão fiscal não tem tido grande peso. As pessoas foram-se acomodando e acabam por nem saber onde estão as suas propriedades, sobretudo quando passam de geração em geração e ficam cada vez mais fragmentadas", observou Assunção Cristas.
Será que eles próprios se vão penalizar 
A ministra da Agricultura afirmou hoje que é necessário "criar estímulos" para incentivar o aumento das propriedades agrícolas e florestais e admitiu penalizar fiscalmente quem deixar as terras abandonadas.
Assunção Cristas, que hoje participou na sessão de abertura da Conferência Internacional da Floresta, organizada pelo grupo Portucel Soporcel, salientou que é preciso "aumentar as parcelas para ter uma forma mais profissional de gestão" das florestas.
Nesse sentido, são necessários "estímulos fiscais para que as pessoas possam ir agregando as propriedades e fazer uma gestão colectiva" desses terrenos. Este objectivo, sublinhou, passa também pela actualização do cadastro rural.
"Só assim se poderá criar estímulos para que as pessoas aproveitem as terras e nos casos em que não tem propensão para as aproveitar, o simples facto de terem um ónus fiscal sobre isso pode levar a que sejam disponibilizadas para um banco de terras", adiantou a ministra, frisando que essa utilização seria paga.
Outra ideia passa pela criação de benefícios fiscais para quem associe as propriedades.
"A questão fiscal não tem tido grande peso. As pessoas foram-se acomodando e acabam por nem saber onde estão as suas propriedades, sobretudo quando passam de geração em geração e ficam cada vez mais fragmentadas", observou Assunção Cristas.


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