UBS detecta fraude que pode gerar perda de 1,5 mil milhões
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No dia da intervenção do Banco Central da Suiça, parece que ele estava bem alavancado no EUR/CHF...
Como se abre um buraco de 1,4 mil milhões num banco
16 Setembro 2011 | 00:01
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
"Preciso de um milagre" escreveu Kweku Adoboli no Facebook a 6 de Setembro, dia em que o Banco Nacional Suíço interveio, de surpresa, no franco. A intervenção divina nunca chegou e nove dias depois o ganês era preso e o UBS revelava perdas de 1,44 mil milhões em transacções não autorizadas.
O caso promete ressuscitar o debate sobre o controlo e auditoria interna dos bancos de investimento. E sobre a regulação, nomeadamente dos Exchange Traded Funds complexos e da “mistura” entre as transacções por conta do cliente e por conta do banco.
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A história cada vez é mais estranha. Se é verdade que operava em regime de prop trading como é que é possível que não tivesse limites ?
Suspeito de fraude no UBS preso em Londres
15/09/2011 | 10:54 | Dinheiro Vivo
O maior banco suíço, UBS, disse hoje que a pessoa suspeita de uma fraude no valor de 1,4 mil milhões de euros, foi detida em Londres.
O corretor, Kweku Adoboli, de 31 anos, trabalha na divisão de acções, nos escritórios da UBS londrina. A polícia londrina confirmou ter prendido um homem de 31 anos, por suspeita de fraude, segundo a Reuters. A UBS tinha divulgado hoje, que um corretor do banco, tinha perdido 1,4 mil milhões de euros em negócios não-autorizados.
O corretor pertencia à divisão de Delta One da UBS, que pode ser considerada como o último dominío de prop trading, uma forma de corretagem em que é a própria empresa, e não o cliente, que coloca o dinheiro para negociar acções obrigações, comodidades, derivativos, ou outras formas de instrumentos financeiros, de forma a fazer mais lucro.
Esta fraude vai acarretar perdas nos resultados do terceiro trimestre, e é um rude golpe nos bancos suíços à medida que estes tentam recuperar a sua credibilidade perdida após anos de crises.
A fraude ameaça o futuro do UBS como banco de investimento, que está de momento a ser avaliado pelo director-executivo Oswald Gruebel, como parte de uma vasta reestruturação.
O banco tem vivido momentos problemáticos nos últimos anos, devido a perdas elevadas durante a crise de crédito, e a um escândalo que envolveu ajudar clientes ricos norte-americanos a fugirem aos impostos nos Estados Unidos.
Num memorando interno, o banco disse que a negociação não autorizada "foi dolorosa" e que "não iria poupar esforços" para apurar a verdade.
A UBS emprega cerca de 18 mil funcionários no seu banco de investimento, com a maior parte deles localizado em Londres e nos Estados Unidos.
O economista inglês Chris Roebuck diz que esta fraude "é o melhor exemplo que todos os mecanismos que os bancos têm agora, especialmente após a crise financeira, não impedem que um indivíduo consiga contornar os mecanismos, caso queiram".
"Isto vai confirmar mais uma vez, para a maioria dos accionistas que são suíços, que a banca de investimento não é uma banca "correcta", como a banca privada é".
Banco afectado pela crise do sub-prime
O UBS tem tentado nos últimos anos reconstruir o banco de investimento que quase faliu durante a crise financeira. A instituição helvética precisou de ser resgatada pelo Estado depois de ter sofrido perdas avultadas na crise hipotecária nos Estados Unidos.
Sob a direcção de Oswald Grübel e do director do banco de investimento Carsten Kengeter - eles próprios antigos corretores -, o banco contratou centenas de corretores, para tentar alavancar o seu negócio de acções.
O antigo chefe do Bundesbank Axel Weber vai integrar a direcção do banco em Maio de 2012, e vai passar a ser presidente do conselho de administração, a partir de 2013.
A performance fraca do banco de investimentos, e as regras de capital mais duras na Suíça, tem colocado o bancos debaixo dos holofotes, para se saber se vai conseguir lidar com a situação. Muitos analistas tem pedido para que o UBS abandone a sua operação de banco de investimento.
A UBS estava a assistir um retorno da confiança dos seus clientes este ano, após ter sido resgatado pelo governo helvético em 2008, devido a grandes perdas em activos tóxicos, detidos pelo seu banco de investimentos.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=1
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
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September 15, 2011, 4:18 am Investment Banking | Top Headline 1
UBS Reports $2 Billion Loss to Rogue Trader
By MATT SALTMARSH - The New York Times
The Swiss bank UBS said Thursday that a rogue trader in its investment bank had lost it around $2 billion, and London police said they had arrested a man in connection with the case.
Police in London’s financial district said a 31-year-old man was arrested at 3:30 a.m. local time on suspicion of fraud by abuse of position. His name was not released.
UBS confirmed that the person arrested was the trader in question, who had worked in London.
In an earlier statement, the bank said that ‘‘no client positions’’ were involved in the ‘‘unauthorized trades,’’ but added that a overall loss for the third quarter was now ‘‘possible.’’
The bank said the matter was still being investigated and disclosed no other details.
UBS’s shares immediately took a hit on the news, dropping more than 8 percent.
The rogue trading incident is the biggest in Europe since Jérôme Kerviel’s unauthorized trades nearly brought about the demise of the French bank Société Générale.
Mr. Kerviel was convicted last October of breach of trust and other crimes and sentenced to at least three years in prison. He was also ordered to pay restitution of 4.9 billion euros, or $6.7 billion — the entire amount the bank lost in unwinding his trades in early 2008.
‘‘It’s a shock, a real negative surprise,’’ said Panagiotis Spiliopoulos, head of research at the private bank Vontobel in Zurich. ‘‘People thought that after the bank had been revamped following the 2008 crisis, it was set up in a way that could avoid this kind of event.’’
The bank and regulators refused to comment on what kind of trades were involved in this case. But one initial theory cited by analysts was that the loss, given its scale, was linked to derivatives trading in the foreign exchange market, worth an estimated $4 trillion a day.
Mr. Spiliopoulos said the loss may have been linked to the recent surprise decision by the Swiss National Bank to aggressively halt the rise in the franc.
At the start of this month, the central bank, alarmed by the threat the soaring Swiss franc posed to its economy, sought to set a cap on its value against the euro and said it was prepared to spend an ‘‘unlimited’’ amount to defend it. Since then the franc has declined against the euro.
On Thursday, the SNB confirmed its ‘‘utmost determination’’ to enforce this minimum exchange rate. Moreover, ‘‘if the economic outlook and deflation risks so require, the SNB will take further measures.’’
The assumption among analysts is that the trader may have take ‘‘long’’ positions in Swiss francs, betting that it would remain strong.
British regulators have been informed of the trade and are in contact with their Swiss counterparts, the Swiss Financial Market Supervisory Authority.
Tobias Lux, a spokesman for the Swiss authority, could not be reached for comment.
Mr. Spiliopoulos said that there was likely be to be two reactions in Switzerland. Firstly, heads would roll at UBS, and secondly there would be a push for tougher regulation, especially ahead of elections in October.
The bank has been struggling to regain its footing of late. Just last month the bank announced it would shed 3,500 jobs, following poor second quarter results.
UBS had said that 45 percent of the jobs cut would come from its investment banking division, which had been one of the bank’s worst performers even before the rogue trading incident surfaced.
The episode will present an immediate challenge to a management team that is in flux.
Axel Weber, the former Bundesbank chief, set to take over as chairman from Kaspar Villiger next year. And the UBS chief executive, Oswald Grübel who was brought out of retirement to stabilize the bank in 2009, is expected by analysts to follow Mr. Villiger into retirements in the next couple of years.
Chris Newens in Paris contributed reporting.
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Este foi muito conhecido aqui há uns anos. Volto a dizer - mas será que alguém acredita nisto?! Movimentar tanto dinheiro sem autorização! Não brinquem comigo, claramente deve ser um bode expiatório...
Jérôme Kerviel
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Jérôme Kerviel (nascido em 11 de Janeiro de 1977)[1] é um operador francês que foi formalmente acusado no incidente da grande perda do Société Générale em janeiro de 2008, resultando em perdas estimadas em aproximadamente €4.9 bilhões.[2] O Société Générale caracteriza Kerviel como um rogue trader e afirma que Kerviel efetuou essa transações sozinho, sem sua autorização. Kerviel, em resposta, disse a investigadores que tais práticas são generalizadas e que conseguir maiores lucros faz com que a hierarquia finja que não vê.[3] A presente investigação envolve o que é reportado como a maior fraude na história do sistema bancário.[4][5]
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Re: UBS detecta fraude que pode gerar perda de 1,5 mil milhõ
PT_Trader Escreveu:Mas será que alguém acredita nisto?!
Teve direito a um "Breaking News" a vermelho hoje na Bloomberg pelas 8 da matina.
UBS detecta fraude que pode gerar perda de 1,5 mil milhões
Mas será que alguém acredita nisto?!
Transacção não autorizada
UBS detecta fraude que pode gerar perda de 1,5 mil milhões
15.09.2011 - 08:30 Por PÚBLICO
O UBS, o maior banco suíço, informou hoje que uma transacção não autorizada feita por alguém dentro da instituição pode infligir uma perda de 2 mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) aos seus resultados.
“O UBS detectou uma perda devido a uma transacção não autorizada efectuada por um trader do seu banco de investimento”, informou hoje a instituição em comunicado.
“A situação está a ser investigada, mas a estimativa actual do UBS é de uma perda na ordem dos 2 mil milhões de dólares”, esclareceu a instituição.
As acções do banco já resvalaram 9,6% na bolsa de valores suíça depois de o UBS ter dito que esta fraude pode vir a gerar um prejuízo nos resultados no terceiro trimestre.
A instituição sedeada em Zurique informa que nenhum cliente saiu afectado.
O UBS recuperou a confiança dos clientes este ano, depois de ter sido resgatado pelo Estado suíço em 2008, na sequência de perdas gigantes devido a activos tóxicos detidos pela sua banca de investimento.
No mês passado, a instituição anunciou que iria eliminar 3500 postos de trabalho, com vista a atingir uma poupança de dois mil milhões de francos suíços (1,7 mil milhões de euros) em termos anuais.
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