A crise na RTP
Euronews fecha o serviço em português se a RTP deixar de pagar
Por Ricardo Paz Barroso, publicado em 30 Set 2011 - 03:00 | Actualizado há 21 horas 23 minutos
O ministro Miguel Relvas sugeriu, no final de Agosto, que a RTP deveria “repensar” o contrato que a estação pública mantém com o Euronews e que custa, segundo Relvas, “cerca de dois milhões de euros”. Mas, se a medida avançar, isso poderá significar o fim do serviço em português do Euronews, assim como o despedimento dos 18 jornalistas portugueses a trabalhar em Lyon, França, sede daquele canal de notícias. As consequências serão ainda extensíveis aos 15 colaboradores do serviço em português.
O i apurou que o receio se instalou entre os portugueses da redacção do Euronews. A empresa fez saber, internamente, que “se não houver uma entidade que pague o serviço, este terá de ser encerrado, pois a empresa não poderá arcar com os custos”. É a RTP que detém ainda os direitos de transmissão do Euronews em português. Miguel Relvas não comenta o assunto.
O serviço informativo em português nasceu em 1999, seis anos depois do Euronews – do qual a RTP é accionista (cerca de 2%) – ter sido criado. A cada dois anos, o contrato entre a RTP e o canal europeu é renegociado, tendo a última vez sido em Janeiro de 2011. O valor desta prestação é, ao contrário do que afirmou Relvas em Agosto, 1,75 milhões de euros, revelou fonte da empresa. Segundo soube o i, este valor é inferior em mais de 50% ao que pagam as restantes estações públicas para ter um serviço noticioso na respectiva língua: cinco milhões de euros. O Euronews é difundido em nove línguas, uma delas o árabe. Chega a 177 milhões de lares no mundo – 3,5 milhões em Portugal, onde tem cerca de 800 mil espectadores diários –, isto é, por ordem audiométrica, tem mais espectadores que a Sky News, a CNN International e a BBC World. E,no conjunto dos países servidos pelo Euronews, Portugal é o que regista a segunda maior taxa de penetração, logo atrás da Rússia.
A sugestão do ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a RTP, surgiu numa altura em que o governo pediu um plano de reestruturação à estação pública, entregue a 20 de Setembro.
Uma reestruturação que já parece ter começado, pelo menos nos ‘custos de grelha’, com a decisão, segunda-feira, de não concorrer à transmissão da Liga dos Campeões, poupando assim 5,75 milhões de euros. Se a este valor somarmos os 1,75 milhões de euros com o eventual corte do contrato do Euronews, será líquido dizer que, em 2012, a RTP irá poupar, pelo menos, 7,5 milhões de euros nos custos de grelha, que foram de 114 milhões em 2010.
A 18 de Abril de 2005, o Euronews acabou por salvar o dia à RTP: uma greve de jornalistas e técnicos paralisou a programação, tendo a estação emitido o Euronews na RTP1 durante toda a manhã.
Por Ricardo Paz Barroso, publicado em 30 Set 2011 - 03:00 | Actualizado há 21 horas 23 minutos
O ministro Miguel Relvas sugeriu, no final de Agosto, que a RTP deveria “repensar” o contrato que a estação pública mantém com o Euronews e que custa, segundo Relvas, “cerca de dois milhões de euros”. Mas, se a medida avançar, isso poderá significar o fim do serviço em português do Euronews, assim como o despedimento dos 18 jornalistas portugueses a trabalhar em Lyon, França, sede daquele canal de notícias. As consequências serão ainda extensíveis aos 15 colaboradores do serviço em português.
O i apurou que o receio se instalou entre os portugueses da redacção do Euronews. A empresa fez saber, internamente, que “se não houver uma entidade que pague o serviço, este terá de ser encerrado, pois a empresa não poderá arcar com os custos”. É a RTP que detém ainda os direitos de transmissão do Euronews em português. Miguel Relvas não comenta o assunto.
O serviço informativo em português nasceu em 1999, seis anos depois do Euronews – do qual a RTP é accionista (cerca de 2%) – ter sido criado. A cada dois anos, o contrato entre a RTP e o canal europeu é renegociado, tendo a última vez sido em Janeiro de 2011. O valor desta prestação é, ao contrário do que afirmou Relvas em Agosto, 1,75 milhões de euros, revelou fonte da empresa. Segundo soube o i, este valor é inferior em mais de 50% ao que pagam as restantes estações públicas para ter um serviço noticioso na respectiva língua: cinco milhões de euros. O Euronews é difundido em nove línguas, uma delas o árabe. Chega a 177 milhões de lares no mundo – 3,5 milhões em Portugal, onde tem cerca de 800 mil espectadores diários –, isto é, por ordem audiométrica, tem mais espectadores que a Sky News, a CNN International e a BBC World. E,no conjunto dos países servidos pelo Euronews, Portugal é o que regista a segunda maior taxa de penetração, logo atrás da Rússia.
A sugestão do ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a RTP, surgiu numa altura em que o governo pediu um plano de reestruturação à estação pública, entregue a 20 de Setembro.
Uma reestruturação que já parece ter começado, pelo menos nos ‘custos de grelha’, com a decisão, segunda-feira, de não concorrer à transmissão da Liga dos Campeões, poupando assim 5,75 milhões de euros. Se a este valor somarmos os 1,75 milhões de euros com o eventual corte do contrato do Euronews, será líquido dizer que, em 2012, a RTP irá poupar, pelo menos, 7,5 milhões de euros nos custos de grelha, que foram de 114 milhões em 2010.
A 18 de Abril de 2005, o Euronews acabou por salvar o dia à RTP: uma greve de jornalistas e técnicos paralisou a programação, tendo a estação emitido o Euronews na RTP1 durante toda a manhã.
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Marco Martins Escreveu:
Não vejo nenhum problema em surgirem vários canais de televisão. Tal como as emissoras de rádio, podem existir n, desde que o mercado consiga consumir...
É certo que os custos das emissoras também terão de diminuir e não poderão andar a pagar milhares de euros aos seus funcionários...
Afinal vês um problema...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco Martins Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Sou a favor de manter a RTP2, como serviço público, conforme já manifestei neste tópico porque é o único que efectivamente faz algum serviço público e o que se diferencia claramente dos restantes. Quanto ao Canal 1, privatizar era o mínimo. Eventualmente, indo mais longe, elimina-lo de todo!
Concordo que a RTP2 é o que presta o melhor serviço público.
Mas discordo com acabar com a RTP1. Deverá ser privatizada.
Não vejo nenhum problema em surgirem vários canais de televisão. Tal como as emissoras de rádio, podem existir n, desde que o mercado consiga consumir...
É certo que os custos das emissoras também terão de diminuir e não poderão andar a pagar milhares de euros aos seus funcionários...
a concorrência tende a esmagar as margens xD por isso ninguém quer mais concorrentes xD
MarcoAntonio Escreveu:Sou a favor de manter a RTP2, como serviço público, conforme já manifestei neste tópico porque é o único que efectivamente faz algum serviço público e o que se diferencia claramente dos restantes. Quanto ao Canal 1, privatizar era o mínimo. Eventualmente, indo mais longe, elimina-lo de todo!
Concordo que a RTP2 é o que presta o melhor serviço público.
Mas discordo com acabar com a RTP1. Deverá ser privatizada.
Não vejo nenhum problema em surgirem vários canais de televisão. Tal como as emissoras de rádio, podem existir n, desde que o mercado consiga consumir...
É certo que os custos das emissoras também terão de diminuir e não poderão andar a pagar milhares de euros aos seus funcionários...

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richardj Escreveu:AutoMech Escreveu:É pena que as pessoas não vejam que, ao termos uma televisão pública, estamos não só a pagar para um canal público (via factura da EDP e transferencias do orçamento), mas também a subsidiar indirectamente a SIC e a TVI, que captam hoje um volume de publicidade superior (ou a preços superiores) ao que teriam caso os três canais fossem privados.
por isso é que os dois canais privados são contra a privatização da rtp
alias tem-se visto uma guerra da impressa com a ongoing que as vezes não dá para ler ou ver jornais e programas...
a taxa audio visual então...
Eventualmente, três canais generalistas são demais para Portugal...
Note-se que hoje não existem apenas os canais generalistas mas uma série de outros temáticos, alguns deles associados aos canais generalistas. É televisão a mais para um país de 10 milhões de habitantes e uma economia débil.
Eu recordo que somos nós que pagamos os canais: os canais são suportados pela publicidade e o custo desta reflecte-se no preço dos produtos e serviços que adquirimos.
Sou a favor de manter a RTP2, como serviço público, conforme já manifestei neste tópico porque é o único que efectivamente faz algum serviço público e o que se diferencia claramente dos restantes. Quanto ao Canal 1, privatizar era o mínimo. Eventualmente, indo mais longe, elimina-lo de todo!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pickbull Escreveu:Elias Escreveu:Entre as 14 e as 16 horas a RTP1 passa telenovelas brasileiras.
Viva o serviço público
Por acaso já estava na altura de passarem novelas mexicanas que o brasileiro já domino q.b e o mexicano ainda não.
Elias e Pickbull, o Duo Mata & Esfola







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Elias Escreveu:Entre as 14 e as 16 horas a RTP1 passa telenovelas brasileiras.
Viva o serviço público
Por acaso já estava na altura de passarem novelas mexicanas que o brasileiro já domino q.b e o mexicano ainda não.

Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
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Palmix Escreveu:Sou mais da opinião que há anos que isto devia ter sido tudo vendido a privados, rtp1, rtp2, rtpn, rtp memoria, antena1, antena2, antena3, rtp açores, rtp madeira....tudo...
já há muitos anos que o conceito de serviço público ficou metido numa gaveta qualquer...
Tenho muita pena se não ficar em mãos de capitais portugueses...mas é assim a vida...
Quem tudo quer, tudo perde...
Este desgoverno de dinheiro nos meninos que têm a mania que são jornalistas e apresentadores não pode continuar!
Como em todos os serviços que o Estado presta, só faz sentido um serviço público em duas situações:
- quando não existe concorrência no mercado (e é necessário criar determinado nível de concorrência ou fazer melhor)
- quando não existe um privado ou mais que possam prestar esse serviço (por exemplo situações de investimentos iniciais como foram os telefones, electricidade, transportes, saúde, etc)
A partir do momento em que o estado possa sair do mercado sabendo que os privados podem fazer um bom serviço, então deverá sair, denvendo sempre serem salvaguardadas determinadas regras em que o estado possa intervir na regularização e respeito pelo mercado (para evitar especulações e abusos de dominância)...
Por isso o estado deveria sair da RTP e deveriamos deixar de pagar a taxa audiovisual na factura da EDP.
A EDP deveria ser dividida e serem criadas condições para provocar concorrência no mercado.
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Sou mais da opinião que há anos que isto devia ter sido tudo vendido a privados, rtp1, rtp2, rtpn, rtp memoria, antena1, antena2, antena3, rtp açores, rtp madeira....tudo...
já há muitos anos que o conceito de serviço público ficou metido numa gaveta qualquer...
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Este desgoverno de dinheiro nos meninos que têm a mania que são jornalistas e apresentadores não pode continuar!
já há muitos anos que o conceito de serviço público ficou metido numa gaveta qualquer...
Tenho muita pena se não ficar em mãos de capitais portugueses...mas é assim a vida...
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richardj Escreveu:o governo pode simplesmente vender a rtp 1 e fazer na rtp 2 o que fazia na rtp 1. aquilo que a rtp2 fazia passava para as outras rts, alguns programas para a rtpn outras para a rtp musica outra para rtp memorias etc...
ate porque a rtp n é uma tristeza aquilo tem as audiências um pouco em baixa...
Richardj, mas então isso era manter o défice (porque a RTP não se aguenta sem a taxa audiovisual e as ajudas estatais). Não é isso que queremos eliminar ?
Além disso, se a RTP2 passasse a fazer o que faz a RTP1 é discutível se o Preço Certo é serviço público. E se não é, então também é discutível por que razão deve o estado estar no negócio das televisões.
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EALM Escreveu:b) RTP-N e RTP Memmória passam a sinal aberto e Hertziano na actual paupérrima TDT (Televisão Digital Terrestre) que necessita novos canais. O serviço público consistirá de 1 canal generalista + 2 temáticos (1 notícias + 1 patrimonio AV)
Eu tenho dúvidas é se a RTP-N, como televisão autónoma, tem condições para ser rentável. Uma coisa foi potenciar as redações de informação que já existiam, fazendo alguns ajustes, criando a RTP-N (tal como a SIC Notícias e a TVI24). Outra que já tenho dúvidas é desaparecer a RTP 1 e conseguirem manter um canal noticioso sem perder dinheiro. A RTP Memórias presumo que seja algo barato, que se pode aguentar sem lucro, até porque vi hoje que o estado vai comprar o arquivo da RTP.
Já agora a RTP2 é, na tua opinião, para manter ? Eu tenho sempre reservas quanto ao que é serviço público de televisão por isso sou a favor que não exista nenhum canal público de televisão, rentável ou não rentável.
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Meu palpite:
a) Licença da RTP-1 é vendida a privados. Tal como em França, a TF-1 passou a privada e o Estado pode encaixar €€€. Esta licença, sendo de um canal em aberto, Hertziano com forte penetração e habituação na audiência será bastante concorrida!!!
b) RTP-N e RTP Memmória passam a sinal aberto e Hertziano na actual paupérrima TDT (Televisão Digital Terrestre) que necessita novos canais. O serviço público consistirá de 1 canal generalista + 2 temáticos (1 notícias + 1 patrimonio AV)
Razões:
b1) À semelhança dos nossos congéneres Europeus, é difícil conseguir um serviço público com apenas 1 canal. A tendência não tem sido novos generalistas, mas sim canais temáticos por parte das Estações Públicas. Exemplo de França - depois da privatização da TF-1, e a quando do início da TDT (TNT) a France Television(s) criou a FR4 e FR5, contando agora com 4 canais terrestres públicos (2 genralistas - os antigos FR2 e FR3) e os novos temáticos FR4 - publico jovem e FR5 - cultura/documentários.
b2) O Estado precisa urgentemente de evitar que a TDT Portuguesa seja um fracasso. O Estado necessita leiloar das frequencias actuais da TV analógica para serviços 4G e tal só é possível se a população aderir à TDT. Mas sem incentivos a população não está a aderir à TDT, pois esta é a TDT mais fraca do mundo, com apenas 4 canais. E sem a migração para a TDT a receita prevista de 500 M€ do leilao de frequencias pode falhar. É portanto urgente enriquecer a TDT com canais, e a RTPN e RTP Memória podem sem dúvida fazer serviço publico e incentivar à TDT. Além disso o stress no bolo da publicidade é mínimo.
a) Licença da RTP-1 é vendida a privados. Tal como em França, a TF-1 passou a privada e o Estado pode encaixar €€€. Esta licença, sendo de um canal em aberto, Hertziano com forte penetração e habituação na audiência será bastante concorrida!!!
b) RTP-N e RTP Memmória passam a sinal aberto e Hertziano na actual paupérrima TDT (Televisão Digital Terrestre) que necessita novos canais. O serviço público consistirá de 1 canal generalista + 2 temáticos (1 notícias + 1 patrimonio AV)
Razões:
b1) À semelhança dos nossos congéneres Europeus, é difícil conseguir um serviço público com apenas 1 canal. A tendência não tem sido novos generalistas, mas sim canais temáticos por parte das Estações Públicas. Exemplo de França - depois da privatização da TF-1, e a quando do início da TDT (TNT) a France Television(s) criou a FR4 e FR5, contando agora com 4 canais terrestres públicos (2 genralistas - os antigos FR2 e FR3) e os novos temáticos FR4 - publico jovem e FR5 - cultura/documentários.
b2) O Estado precisa urgentemente de evitar que a TDT Portuguesa seja um fracasso. O Estado necessita leiloar das frequencias actuais da TV analógica para serviços 4G e tal só é possível se a população aderir à TDT. Mas sem incentivos a população não está a aderir à TDT, pois esta é a TDT mais fraca do mundo, com apenas 4 canais. E sem a migração para a TDT a receita prevista de 500 M€ do leilao de frequencias pode falhar. É portanto urgente enriquecer a TDT com canais, e a RTPN e RTP Memória podem sem dúvida fazer serviço publico e incentivar à TDT. Além disso o stress no bolo da publicidade é mínimo.
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AutoMech Escreveu:É pena que as pessoas não vejam que, ao termos uma televisão pública, estamos não só a pagar para um canal público (via factura da EDP e transferencias do orçamento), mas também a subsidiar indirectamente a SIC e a TVI, que captam hoje um volume de publicidade superior (ou a preços superiores) ao que teriam caso os três canais fossem privados.
por isso é que os dois canais privados são contra a privatização da rtp

alias tem-se visto uma guerra da impressa com a ongoing que as vezes não dá para ler ou ver jornais e programas...
a taxa audio visual então...
É pena que as pessoas não vejam que, ao termos uma televisão pública, estamos não só a pagar para um canal público (via factura da EDP e transferencias do orçamento), mas também a subsidiar indirectamente a SIC e a TVI, que captam hoje um volume de publicidade superior (ou a preços superiores) ao que teriam caso os três canais fossem privados.
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artista Escreveu:richardj Escreveu:charles Escreveu:
tenho uma dúvida, ao privatizarem a RTP estamos a falar julgo eu de todo o seu universo, ou seja RTP1, RTP2, RTPI, RTPN, RTPÁFRICA...por falta de memória quase me esquecia da RTPMEMÓRIA, é toda a RTP?
o que o estado pretende fazer é reduzir canais ao mínimo possível, como vai acontecer com a rtp madeira e Açores por forma a também conseguir reduzir nos custo. a quando da privatização será apenas a RTP 1, ficando o estado com a RTP2 para o chamado "serviço publico".
Exacto, veremos é se depois o "serviço público" não nos vai sair tão caro como sai actualmente?!
mesmo o privado da TV está a ter dificuldades em ter lucros. basta ver o caso da impressa, que mesmo com algumas sinergias da combinação jornais/revistas/TV anda a ter prejuízos.
os canais de TV dependem muito da publicidade e tem outro problema que tem haver com a fortíssima concorrência em que está os canais de cabo e os serviços para tv de cabo, com ofertas cada vez mais agressivas para conquistar clientes. faz baixar a rentabilidade dos recursos. eu ainda me lembro quando tinha que mandar mensagens a amigos só por mandar para ver se não acaba as promoções de x numero de mensagens grátis por mês. hoje existem produtos de serviços muito mais alargados. ainda me lembro da net super rápida de 4 mb, hoje já vai nos 100..
richardj Escreveu:charles Escreveu:
tenho uma dúvida, ao privatizarem a RTP estamos a falar julgo eu de todo o seu universo, ou seja RTP1, RTP2, RTPI, RTPN, RTPÁFRICA...por falta de memória quase me esquecia da RTPMEMÓRIA, é toda a RTP?
o que o estado pretende fazer é reduzir canais ao mínimo possível, como vai acontecer com a rtp madeira e Açores por forma a também conseguir reduzir nos custo. a quando da privatização será apenas a RTP 1, ficando o estado com a RTP2 para o chamado "serviço publico".
Exacto, veremos é se depois o "serviço público" não nos vai sair tão caro como sai actualmente?!

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charles Escreveu:
tenho uma dúvida, ao privatizarem a RTP estamos a falar julgo eu de todo o seu universo, ou seja RTP1, RTP2, RTPI, RTPN, RTPÁFRICA...por falta de memória quase me esquecia da RTPMEMÓRIA, é toda a RTP?
o que o estado pretende fazer é reduzir canais ao mínimo possível, como vai acontecer com a rtp madeira e Açores por forma a também conseguir reduzir nos custo. a quando da privatização será apenas a RTP 1, ficando o estado com a RTP2 para o chamado "serviço publico".
RTP: Administradora com pasta financeira apresenta demissão
Carla Chousal apresentou hoje a sua demissão da administração da RTP.
A notícia avançada pelo Expresso foi confirmada pelo Dinheiro Vivo por fonte oficial da estação pública. De acordo com a mesma fonte, a administradora com a pasta das finanças invocou "razões pessoais", para a sua saída que "ocorrerá brevemente". Fonte da estação não comentou se a saída de Chousal estaria relacionada com o anúncio de ontem de Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, relativamente aos objectivos para a estação pública.
Com a saída de Chousal, o conselho de administração da RTP ficará composto pelo presidente, Guilherme Costa, e os administradores Luís Marinho, José Marquitos e Teresa Pignatelli, sendo que se irá assistir a uma "redistribuição de pelouros" ainda a definir.
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/ ... 1961732299
Carla Chousal apresentou hoje a sua demissão da administração da RTP.
A notícia avançada pelo Expresso foi confirmada pelo Dinheiro Vivo por fonte oficial da estação pública. De acordo com a mesma fonte, a administradora com a pasta das finanças invocou "razões pessoais", para a sua saída que "ocorrerá brevemente". Fonte da estação não comentou se a saída de Chousal estaria relacionada com o anúncio de ontem de Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, relativamente aos objectivos para a estação pública.
Com a saída de Chousal, o conselho de administração da RTP ficará composto pelo presidente, Guilherme Costa, e os administradores Luís Marinho, José Marquitos e Teresa Pignatelli, sendo que se irá assistir a uma "redistribuição de pelouros" ainda a definir.
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/ ... 1961732299
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Carlos César contra redução da emissão da RTP para quatro horas diárias
30/08/2011 | 19:49 | Dinheiro Vivo
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, manifestou-se hoje contra a redução da emissão da RTP/Açores para quatro horas diárias, considerando que é "um caminho perigoso para a coesão nacional".
"O Estado não deve poupar com funções de soberania, de representatividade nas regiões autónomas", afirmou Carlos César em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada.
Para o presidente do governo regional, "poupar é bom, mas não faltam coisas para poupar na RTP", citando como exemplo a existência de "chefias e remunerações excessivas".
O presidente do executivo açoriano recordou que "a instalação dos centros regionais da Madeira e dos Açores foi uma obrigação assumida pelo Estado na definição do regime autonómico", acrescentando que "a existência de um canal de televisão regional foi definido como um exercício de soberania".
"Este é um encargo de responsabilidade nacional", defendeu, salientando que "a TVI e a SIC fazem mais notícias do que o Canal 1 da RTP sobre os Açores".
Nesse sentido, defendeu que o Canal 1 da RTP "está longe de responder ao serviço público regional".
"Os açorianos também pagam taxa de rádio e televisão, são contribuintes para o serviço público", frisou Carlos César, manifestando "estranheza" por o ministro ter afirmado o que pretende sobre o serviço público de televisão "ao mesmo tempo que nomeia um grupo de trabalho para estudar esse mesmo serviço público".
Para Carlos César, "só quem não compreende o serviço público na região é que pode pensar" numa emissão limitada ao horário entre as 19:00 e as 23:00, questionando onde podem entrar os programas infantis, os noticiários do dia ou o tradicional programa da manhã.
O presidente do executivo açoriano manifestou a disponibilidade da Região para "conversar" sobre o futuro da RTP/Açores, mas frisou que, para isso, o ministro "tem que agendar a reunião que está pedida há muito pelo secretário regional da Presidência para debater este assunto".
Carlos César frisou, no entanto, que o Governo Regional "não se deve responsabilizar por um serviço do Estado", questionando que "se não tem que pagar polícias ou juízes, por que teria que pagar jornalistas para a região?".
Nas declarações que prestou, Carlos César defendeu ainda que a Assembleia Legislativa Regional, como propuseram alguns partidos, crie um grupo de trabalho para acompanhar este processo para "aclarar o serviço público".
30/08/2011 | 19:49 | Dinheiro Vivo
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, manifestou-se hoje contra a redução da emissão da RTP/Açores para quatro horas diárias, considerando que é "um caminho perigoso para a coesão nacional".
"O Estado não deve poupar com funções de soberania, de representatividade nas regiões autónomas", afirmou Carlos César em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada.
Para o presidente do governo regional, "poupar é bom, mas não faltam coisas para poupar na RTP", citando como exemplo a existência de "chefias e remunerações excessivas".
O presidente do executivo açoriano recordou que "a instalação dos centros regionais da Madeira e dos Açores foi uma obrigação assumida pelo Estado na definição do regime autonómico", acrescentando que "a existência de um canal de televisão regional foi definido como um exercício de soberania".
"Este é um encargo de responsabilidade nacional", defendeu, salientando que "a TVI e a SIC fazem mais notícias do que o Canal 1 da RTP sobre os Açores".
Nesse sentido, defendeu que o Canal 1 da RTP "está longe de responder ao serviço público regional".
"Os açorianos também pagam taxa de rádio e televisão, são contribuintes para o serviço público", frisou Carlos César, manifestando "estranheza" por o ministro ter afirmado o que pretende sobre o serviço público de televisão "ao mesmo tempo que nomeia um grupo de trabalho para estudar esse mesmo serviço público".
Para Carlos César, "só quem não compreende o serviço público na região é que pode pensar" numa emissão limitada ao horário entre as 19:00 e as 23:00, questionando onde podem entrar os programas infantis, os noticiários do dia ou o tradicional programa da manhã.
O presidente do executivo açoriano manifestou a disponibilidade da Região para "conversar" sobre o futuro da RTP/Açores, mas frisou que, para isso, o ministro "tem que agendar a reunião que está pedida há muito pelo secretário regional da Presidência para debater este assunto".
Carlos César frisou, no entanto, que o Governo Regional "não se deve responsabilizar por um serviço do Estado", questionando que "se não tem que pagar polícias ou juízes, por que teria que pagar jornalistas para a região?".
Nas declarações que prestou, Carlos César defendeu ainda que a Assembleia Legislativa Regional, como propuseram alguns partidos, crie um grupo de trabalho para acompanhar este processo para "aclarar o serviço público".
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Elias Escreveu:RTP com lucro de 24 milhões euros no primeiro semestre
Rebeca Venâncio
17/08/11 18:05
economico
A concessionária do serviço público de televisão teve lucros de 24 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.
Trata-se de uma subida ligeira de 6,66% face aos lucros de 22,5 milhões de euros registados em igual período do ano passado.
A informação foi comunicada hoje pela RTP com base no relatório consolidado do primeiro semestre, entregue também hoje ao Ministério das Finanças.
Este resultado foi conseguido depois de a televisão pública melhorar os ganhos em 7,5 milhões de euros e ter reduzido os gastos em 15,9 milhões de euros entre 2010 e 2011.
elias este ano governo já meteu 31 milhões na rtp. e ate ao final do ano vai meter ainda mais 31 milhões. o prejuízo continua, os portugueses gostam de atirar área para os olhos uns dos outros :\
EDIT: não obstante a redução da despesa é um bom sinal

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