UE pronta a aceitar tarifa de 10% dos EUA mas quer exceções para certos setores

[Jolly Roger]

então deverias votar em branco.

Pata, se "deveria" ou não votar em branco é uma decisão minha. Não votar é um direito e essa opção deve ser respeitada.

Sei que há muitas pessoas (tu se calhar és uma delas) que "acham" que o voto em branco significa uma coisa [=voto de protesto] e a abstenção significa outra [=não querer saber].

Acontece que eu não me revejo nessa interpretação. Eu não "acho" que deva votar em branco num sistema no qual nem sequer me revejo.

É pena que só se fale massivamente da abstenção por ocasião das eleições e que o tema desapareça da agenda política e dos noticiários logo que a eleição ficou para trás. Isto só mostra que a abstenção NÃO É um problema, ao contrário do que alguns querem fazer crer.

Isto sai um bocadinho fora do âmbito deste tópico, mas só quero dizer que me revejo totalmente na tua posição, tanto mais que também não voto. Considero isso um direito meu e exerço-o como tal.

Só discordo um pouquinho da parte final quando dizes que a abstenção não é um problema.
É a única coisa que lhes retira legitimidade enquanto o voto em branco não retira nenhuma.
Se a abstenção for elevada os eleitos têm legitimidade formal, mas carecem de legitimidade social, e isso incomoda-os um pouco o que confesso me agrada especialmente.

Nas noites eleitorais a abstenção é falada e às vezes debatida, enquanto os votos brancos não passam de uma simples nota de rodapé a que ninguém liga importância.

...

[Elias]

então deverias votar em branco.

Pata, se "deveria" ou não votar em branco é uma decisão minha. Não votar é um direito e essa opção deve ser respeitada.

Sei que há muitas pessoas (tu se calhar és uma delas) que "acham" que o voto em branco significa uma coisa [=voto de protesto] e a abstenção significa outra [=não querer saber].

Acontece que eu não me revejo nessa interpretação. Eu não "acho" que deva votar em branco num sistema no qual nem sequer me revejo.

É pena que só se fale massivamente da abstenção por ocasião das eleições e que o tema desapareça da agenda política e dos noticiários logo que a eleição ficou para trás. Isto só mostra que a abstenção NÃO É um problema, ao contrário do que alguns querem fazer crer.

[Pata-Hari]

então deverias votar em branco.

[Elias]

De qualquer forma, Pata, e dado que mostraste interesse em saber as minhas razões, sugiro a leitura deste post.

[Elias]

.... nem sei o que pensar dessa resposta, Elias. Qual é o teu racional? não votar, para mim, é desresponsabilizar-se, é dizer "escolham por mim porque tudo me serve e estou bem com qualquer escolha. Zen.".

Sim, sim, eu conheço esse discurso...

[avfreitas]

Desculpem, mas para mim votar sempre PS/PSD não é votar no menos mau, é votar estupidamente e sem o mínimo de consciência.
A única coisa de boa que tem este governo são os "independentes" e coloquei com aspas porque de independentes também não devem ter muito, prefiro por isso manter-me na ignorância...

[Las_Vegas]

Em politica não se "paga" a alguém para nos dizer o caminho...nós dizemos o caminho e contamos que esse alguém o siga à risca...

Não poderia estar mais de acordo.

É por isso que acho ridículo quando alguém vem com a conversa de que o exemplo tem que vir de cima.

A meu vêr o exemplo tem que vir de baixo, de cima e dos lados... se a malta está à espera de um líder iluminado que os vai salvar bem pode esperar sentada.

[Pata-Hari]

.... nem sei o que pensar dessa resposta, Elias. Qual é o teu racional? não votar, para mim, é desresponsabilizar-se, é dizer "escolham por mim porque tudo me serve e estou bem com qualquer escolha. Zen.".

[Elias]

Diz-me, Elias, votas convicto na qualidade do partido em que estás a votar?

Pata eu não voto há muitos anos.

[Pata-Hari]

Pior, os bons não geram simpatia pelo resto do partido porque não servem interesses suficientes.... está tudo demasiado podre.

Diz-me, Elias, votas convicto na qualidade do partido em que estás a votar?

[Palmix]

Bons políticos andam por aí...e há muitos felizmente.
Alguns não conseguem furar as barreiras dentro dos partidos. Outros não conseguem enfrentar a nossa pouca maturidade democrática e abertura à criação de novos partidos, ideologias e rostos.

De facto a classe política está muito descridibilizada hoje em dia, por culpa dos próprios. Seja por episódios de corrupção ou por falta de trabalho de imagem.

Todos os bons, têm bons empregos e trablahos fora da esfera política, não precisam, directamente dela.
Sendo esta área muito mal vista hoje em dia, é normal que grandes homens e mulheres, com convicções, ideologias e etc...não se queiram aproximar desta área.

A isto tudo há ainda a somar os problemas de retribuição financeira dos cargos politicos, etc...

Só vai para isto quem quer e gosta...sempre assim foi...

Há uma falta de liderança politica clara em Portugal, e esse é o problema. O povo olha para cima e não vê ninguém...falta lá uma imagem...
Não se reconhece Cavaco Silva (com uma personalidade muito própria, que exterioriza muito pouco), nem Passos Coelho (acabadinho de chegar).
A ansia de se achar uma imagem é tal, que mal Passos Coelho chegou andava tudo doido à espera do milagre, que alguém nos dizesse o caminho...
Esse caminho é feito pelo próprio povo...é assim a politica...
Em politica não se "paga" a alguém para nos dizer o caminho...nós dizemos o caminho e contamos que esse alguém o siga à risca...
O que acontece é que os caminhos têm sido muito semelhantes, não havendo alternativas...porque os politicos têm sido pessoas pouco capazes...

Nomes é fácil arranjar...qualquer lider ou presidente de uma grande empresa portuguesa daria um excelente primeiro ministro, nomes como belmiro de azevedo ou soares dos santos!
O problema é que estes não se estam para achincalhar...
A nossa falta de maturidade democrática ainda não permite a entrada em cena de figuras maiores da sociedade como estas...rapidamente iriam parar às páginas dos jornais hipotéticos negócios nas compras de supermercados, trocas de terrenos, e sei lá mais o quê que se inventaria!

Há que criar condições para que figuras de maior dêem o passo em frente...
Sinceramente confio nesta equipa do Passos Coelho...

[Elias]

Elias, não temos uma classe politica de dirigentes. Não existem escolhas "boas". Há anos que votamos no menos mau. A credibilidade é nula. E quanto menor é, menor é a atractividade da politica para "bons" politicos.

Então e onde achas que se pode ir buscar os tais "bons" políticos?

[Pata-Hari]

Elias, não temos uma classe politica de dirigentes. Não existem escolhas "boas". Há anos que votamos no menos mau. A credibilidade é nula. E quanto menor é, menor é a atractividade da politica para "bons" politicos.

[Elias]

Pediste para elaborar e eu elaborei, agora queres comprometer-me com nomes mas não vou por aí. Já fiz o meu ponto.

Um abraço
oscar

Oscar,

Entendo que não te queiras comprometer com nomes e respeito isso.

Mas então diz-me lá outra coisa: afirmas que os nossos políticos são uma treta. Tens consciência que eles estão no poder porque os portugueses votaram neles? Que eles representam a escolha do povo português?

[oscar.coelho]

Alguém com convicções.

Podes elaborar?

Vou tentar neste caso concreto do imposto sobre os ricos:

Ter convicções seria: Achar que a medida é justa; estudá-la; apresentá-la; defendê-la até à exaustão; corrigi-la nos detalhes e implementá-la.

Não ter convicções é: Não achar a medida justa; não estudar as suas implicações; deixar escapar para os media, por elementos de segunda linha, que se vai fazer algo que ninguém percebe o que é só porque noutros países se está a fazer qualquer coisa parecida; implementar uma outra coisa qualquer e dizer que foi aquilo que sempre se quis desde o início.

Um abraço
oscar

podes indicar alguém em concreto? Não precisa de ser um político...

Pediste para elaborar e eu elaborei, agora queres comprometer-me com nomes mas não vou por aí. Já fiz o meu ponto.

Um abraço
oscar

[Elias]

Alguém com convicções.

Podes elaborar?

Vou tentar neste caso concreto do imposto sobre os ricos:

Ter convicções seria: Achar que a medida é justa; estudá-la; apresentá-la; defendê-la até à exaustão; corrigi-la nos detalhes e implementá-la.

Não ter convicções é: Não achar a medida justa; não estudar as suas implicações; deixar escapar para os media, por elementos de segunda linha, que se vai fazer algo que ninguém percebe o que é só porque noutros países se está a fazer qualquer coisa parecida; implementar uma outra coisa qualquer e dizer que foi aquilo que sempre se quis desde o início.

Um abraço
oscar

podes indicar alguém em concreto? Não precisa de ser um político...

[oscar.coelho]

Alguém com convicções.

Podes elaborar?

Vou tentar neste caso concreto do imposto sobre os ricos:

Ter convicções seria: Achar que a medida é justa; estudá-la; apresentá-la; defendê-la até à exaustão; corrigi-la nos detalhes e implementá-la.

Não ter convicções é: Não achar a medida justa; não estudar as suas implicações; deixar escapar para os media, por elementos de segunda linha, que se vai fazer algo que ninguém percebe o que é só porque noutros países se está a fazer qualquer coisa parecida; implementar uma outra coisa qualquer e dizer que foi aquilo que sempre se quis desde o início.

Um abraço
oscar

[Automech]

Mais uma infografia que pode ser útil
Infografia: Saiba onde os portugueses "escondem" as suas poupanças]
(embora me pareça que há aqui destinos de transferências que são meras contrapartidas de importações normais e legítimas).

[mfsr1980]

Pessoal, eu tenho a certeza que o ministro das finanças Victor Gaspar estará a fazer o seu melhor para pôr Portugal na ordem (pelo menos é essa a minha convicção). Porque as ideias que apareçem por aqui pelo forum são apenas para "depenar" mais o contribuinte, sob a falsa ideia de justiça económica.
Falar de um imposto sucessório, quando o património paga IMI, TAXA DE ESGOTO e que ainda há que somar o gasto com a conservação do mesmo e que ao fim de uma vida ultrapassa em muito o valor do mesmo! E que quando vender ainda tem de pagar mais valias!!!
Até me apetece falar mal!

PS: Porque não falam voçês do milagre do Sócrates que ao fim dos 6 anos de governação não têm nada declarado?

[Elias]

Alguém com convicções.

Podes elaborar?

[oscar.coelho]

Desculpem os que não gostam que se diga mal dos políticos e preferem que se diga mal dos portugueses em vez disso, mas os nossos políticos são uma treta. Convicções ZERO!

Oscar já que consideras que os políticos são uma treta deixa-me perguntar-te quem é que gostarias de ver no poder.

Alguém com convicções.

Um abraço
oscar

[Elias]

Desculpem os que não gostam que se diga mal dos políticos e preferem que se diga mal dos portugueses em vez disso, mas os nossos políticos são uma treta. Convicções ZERO!

Oscar já que consideras que os políticos são uma treta deixa-me perguntar-te quem é que gostarias de ver no poder.

[oscar.coelho]

Desculpem os que não gostam que se diga mal dos políticos e preferem que se diga mal dos portugueses em vez disso, mas os nossos políticos são uma treta. Convicções ZERO!
O nosso governo, depois de ir a correr atrás dos outros, vai ficar só na europa quando os italianos, os espanhois, os franceses, etc., tiverem deixado cair a medida. Aí quero ver.

[mfsr1980]

Qualquer dia, junto-me ao Estado e também começo a abrir buracos mas....é de Kalashnikov!

[Elias]

Itália deixa cair aumento dos impostos aos mais ricos
Eudora Ribeiro
29/08/11 20:50
economico

O governo de Sílvio Berlusconi afinal não vai agravar a carga fiscal sobre os mais abastados do país, ao contrário da França.

O Executivo italiano deixou hoje cair a aplicação de uma taxa extraordinária sobre os rendimentos anuais superiores a 90.000 euros.

A medida vai ser substituída por penalizações aos contribuintes que fogem ao fisco, revelou o gabinete de Berlusconi num comunicado citado pela Bloomberg.

A decisão surge depois de uma reunião entre o primeiro-ministro italiano e o ministro das Finanças Giulio Tremonti com o líder de um partido da coligação, que se opõe a alguns aspectos fundamentais do pacote de austeridade italiano aprovado por Berlusconi em meados do mês, no valor de 45,5 mil milhões de euros.

Como resultado do acordo hoje alcançado, o plano de consolidação também vai ser alterado para reduzir os cortes nas transferências para os governos locais e regionais, anteriormente estimados na ordem dos nove mil milhões de euros.

Nesse comunicado, o Governo italiano não dá, contudo pormenores sobre como tenciona compensar estas medidas que afinal não vão avançar.

O Senado italiano vota na próxima semana o pacote de austeridade.