Impostos especiais sobre os muito ricos, fará sentido?
JMHP Escreveu:Visitante Escreveu:Este forum costumava ser um sitio onde se juntavam algumas pessoas inteligentes a discutir investimentos. Para onde foram essas pessoas?
Existe em todas as sociedades que conheço uma diferença entre a taxa maxima de IRS e a taxa media efectiva de IRC.
Um dos efeitos dessa diferença é que (em média) um trabalhador tem uma taxa de imposto sobre o seu rendimento superior ao empresario.
Face a esta desigualdade, surgem duas respostas:
1. Aumentar a taxa de IRC das empresas. Para que os malvados dos ricos paguem mais impostos.
2. Diminuir as taxas de impostos do rendimento dos trabalhadores.
Ora, considerando que 80% das empresas nao paga impostos acham que a medida 1. é relevante?
A inteligência é sempre bem vinda, problema é quando não a encontramos a onde se julga estar:
- Ser empresário implica directamente ser rico?!
- 80% das empresas não pagam impostos?! Quais, a onde?!
- Se as empresas não pagam impostos, como podem elas pagar ordenados?!... Ou também trabalha-se de borla em Portugal?!
Impostos e Contribuições
As empresas são sujeitos passivos de diversos impostos e taxas, desde o momento em que são constituídas até à sua extinção, nomeadamente Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), Imposto Único de Circulação (IUC), Taxas Aduaneiras, entre outros. Também as contribuições para o sistema de Segurança Social acompanham o ciclo de vida das empresas, desde a inscrição de trabalhadores ao pagamento das taxas contributivas.
http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/ar ... ribuicoes/[/b]
uhm... não sei se serão 80% mas circulavam ai uns números que apontavam para essa %.
"- Se as empresas não pagam impostos, como podem elas pagar ordenados?!... Ou também trabalha-se de borla em Portugal?!
"
Mas parece que o IRC é sobre o lucro... logo podes ter 0 de lucro e empregares 5000 pessoas:
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Jolly Roger Escreveu:Sobre o trabalho, sobre o consumo, sobre o capital, sobre os pobres, sobre a classe média, sobre os ricos, não me contem histórias, todos os impostos são péssimos.
Sem dúvida!
Oiço essas tiradas demagógicas que "Os ricos que paguem a crise" ou "Os ricos pagam pouco, os pobres pagam muito. Temos que pôr os ricos a pagar mais." Nunca oiço ninguém a propor que paguemos todos cada vez menos. É sempre aquela mentalidadezinha invejosa e mesquinha!
Agora querem que os ricos despejem mais dinheiro sobre os estado? Para quê? Para o gerir da forma magistral como tem gerido até aqui?!
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Visitante Escreveu:Este forum costumava ser um sitio onde se juntavam algumas pessoas inteligentes a discutir investimentos. Para onde foram essas pessoas?
Existe em todas as sociedades que conheço uma diferença entre a taxa maxima de IRS e a taxa media efectiva de IRC.
Um dos efeitos dessa diferença é que (em média) um trabalhador tem uma taxa de imposto sobre o seu rendimento superior ao empresario.
Face a esta desigualdade, surgem duas respostas:
1. Aumentar a taxa de IRC das empresas. Para que os malvados dos ricos paguem mais impostos.
2. Diminuir as taxas de impostos do rendimento dos trabalhadores.
Ora, considerando que 80% das empresas nao paga impostos acham que a medida 1. é relevante?
A inteligência é sempre bem vinda, problema é quando não a encontramos a onde se julga estar:
- Ser empresário implica directamente ser rico?!
- 80% das empresas não pagam impostos?! Quais, a onde?!
- Se as empresas não pagam impostos, como podem elas pagar ordenados?!... Ou também trabalha-se de borla em Portugal?!
Impostos e Contribuições
As empresas são sujeitos passivos de diversos impostos e taxas, desde o momento em que são constituídas até à sua extinção, nomeadamente Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), Imposto Único de Circulação (IUC), Taxas Aduaneiras, entre outros. Também as contribuições para o sistema de Segurança Social acompanham o ciclo de vida das empresas, desde a inscrição de trabalhadores ao pagamento das taxas contributivas.
http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/ar ... ribuicoes/[/b]
Este forum costumava ser um sitio onde se juntavam algumas pessoas inteligentes a discutir investimentos. Para onde foram essas pessoas?
Existe em todas as sociedades que conheço uma diferença entre a taxa maxima de IRS e a taxa media efectiva de IRC.
Um dos efeitos dessa diferença é que (em média) um trabalhador tem uma taxa de imposto sobre o seu rendimento superior ao empresario.
Face a esta desigualdade, surgem duas respostas:
1. Aumentar a taxa de IRC das empresas. Para que os malvados dos ricos paguem mais impostos.
2. Diminuir as taxas de impostos do rendimento dos trabalhadores.
Ora, considerando que 80% das empresas nao paga impostos acham que a medida 1. é relevante?
Existe em todas as sociedades que conheço uma diferença entre a taxa maxima de IRS e a taxa media efectiva de IRC.
Um dos efeitos dessa diferença é que (em média) um trabalhador tem uma taxa de imposto sobre o seu rendimento superior ao empresario.
Face a esta desigualdade, surgem duas respostas:
1. Aumentar a taxa de IRC das empresas. Para que os malvados dos ricos paguem mais impostos.
2. Diminuir as taxas de impostos do rendimento dos trabalhadores.
Ora, considerando que 80% das empresas nao paga impostos acham que a medida 1. é relevante?
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Las_Vegas Escreveu:Ouvi dizer que o Américo Amorim ganhou tudo o que tem em rifas na feira, alguém pode confirmar?
Las Vegas, tudo o que ele tem é emprestado, as casas, os carros, empresas, acções, mesmo as roupas que usa, parece que afinal é tudo emprestado. É apenas um trabalhor assalariado.
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Sobre o trabalho, sobre o consumo, sobre o capital, sobre os pobres, sobre a classe média, sobre os ricos, não me contem histórias, todos os impostos são péssimos.
Quem gosta de pagar impostos tem um gosto muito estranho.
O ideal mesmo era que não houvesse impostos, não devia haver impostos. Só existem impostos porque existe Estado e é preciso sustentá-lo caso contrário não eram precisos para nada.
Mas já que existe Estado e que temos que o carregar às costas, então o imposto a pagar devia ser uma espécie de quota como num clube.
Toda a gente pagaria a quota para manter o Estado e pronto.
Da forma que andam a falar num imposto para os ricos, parece que o querem porque sim.
Querem porque o Warren Buffet quer. Querem porque uns tipos com dinheiro em França querem. Querem porque querem.
Para que serve? Não se sabe.
Porque é que o querem? Também não se sabe.
É para resolver a crise? Se é, como é que isso resolve a crise? Ninguém sabe.
Por cá até telefonaram ao Amorim, deve ter sido mais ou menos assim:
- Olhe lá, o senhor estaria disposto a pagar um imposto especial sobre a sua fortuna para ajudar? Estamos a perguntar porque alguns ricos franceses e um senil americano andam a pedir que os taxem.
Não se sabe o que o senhor Amorim respondeu, mas parece ter respondido que não é rico.
Agora que se fala em privatizações e se lamenta que não haja dinheiro suficiente em Portugal para que sejam feitas com capital nacional, parece um pouco estranho que queiram mandar com mais impostos para cima de quem tem por cá (ainda) alguma coisa.
Quando não restar mais nada vão ficar por certo plenamente satisfeitos.
Daqui por uns tempos ainda hei-de ver um idiota qualquer lembrar-se de criar um imposto por se andar na rua.
...
Quem gosta de pagar impostos tem um gosto muito estranho.
O ideal mesmo era que não houvesse impostos, não devia haver impostos. Só existem impostos porque existe Estado e é preciso sustentá-lo caso contrário não eram precisos para nada.
Mas já que existe Estado e que temos que o carregar às costas, então o imposto a pagar devia ser uma espécie de quota como num clube.
Toda a gente pagaria a quota para manter o Estado e pronto.
Da forma que andam a falar num imposto para os ricos, parece que o querem porque sim.
Querem porque o Warren Buffet quer. Querem porque uns tipos com dinheiro em França querem. Querem porque querem.
Para que serve? Não se sabe.
Porque é que o querem? Também não se sabe.
É para resolver a crise? Se é, como é que isso resolve a crise? Ninguém sabe.
Por cá até telefonaram ao Amorim, deve ter sido mais ou menos assim:
- Olhe lá, o senhor estaria disposto a pagar um imposto especial sobre a sua fortuna para ajudar? Estamos a perguntar porque alguns ricos franceses e um senil americano andam a pedir que os taxem.
Não se sabe o que o senhor Amorim respondeu, mas parece ter respondido que não é rico.
Agora que se fala em privatizações e se lamenta que não haja dinheiro suficiente em Portugal para que sejam feitas com capital nacional, parece um pouco estranho que queiram mandar com mais impostos para cima de quem tem por cá (ainda) alguma coisa.
Quando não restar mais nada vão ficar por certo plenamente satisfeitos.
Daqui por uns tempos ainda hei-de ver um idiota qualquer lembrar-se de criar um imposto por se andar na rua.
...
Eu ao Amorim proponha uma troca...
Ele que não se considera rico trocava o que ganha pelo que eu ganho que tb não me considero rico...
Assim como assim somos iguais... meros assalariados..
Quanto ao texto do João Cândido da Silva, existe uma pequena imprecisão no que se refere ao Buffet, que já anda a falar disto desde a admistração Bush que muito simpaticamente "deu" uma série de isenções aos mais ricos levando o mesmo a proferir a frase:
"A minha empregada lá de casa paga mais impostos que eu..."
Ele que não se considera rico trocava o que ganha pelo que eu ganho que tb não me considero rico...
Assim como assim somos iguais... meros assalariados..
Quanto ao texto do João Cândido da Silva, existe uma pequena imprecisão no que se refere ao Buffet, que já anda a falar disto desde a admistração Bush que muito simpaticamente "deu" uma série de isenções aos mais ricos levando o mesmo a proferir a frase:
"A minha empregada lá de casa paga mais impostos que eu..."
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Os patos sentados
24 Agosto2011 | 12:00
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Os milionários norte-americanos e europeus estão a sofrer um ataque de generosidade? Ou será que a actual crise ameaça torná-los tão pobres quanto quaisquer outros cidadãos, o que os motiva a voluntariarem-se para serem mais castigados pelo cobrador de impostos?
O mais provável é que "sim" seja a resposta correcta para as duas questões. E que Warren Buffett, que se queixou de o Fisco dos Estados Unidos dar demasiados mimos aos bilionários, ou os franceses ricos, que divulgaram uma petição a pedir a Nicolas Sarkozy que lhes lance um imposto especial, estarão a proceder à fusão perfeita entre a defesa dos seus interesses e uma atitude de louvável altruísmo.
Acontece que o excessivo endividamento e os elevados défices públicos que pairam como abutres sobre várias economias desenvolvidas estão a ser combatidos com remédios que comprometem, no curto prazo, o crescimento da economia. A confiança deteriora-se, o consumo abranda, os volumes de negócios das empresas encolhem e os activos em que estão aplicadas as grandes fortunas das economias desenvolvidas desvalorizam-se.
Um cenário de conflitualidade originado pelas medidas de austeridade que visam corrigir os erros acumulados é a cereja no topo de um bolo que se adivinha azedo antes, mesmo, de ser provado. As crises geram oportunidades, mas também estão repletas de nuvens negras no horizonte. E se há aspecto que não favorece um bom clima económico é a instabilidade política e social, como qualquer bilionário sabe, quer tenha construído a fortuna à custa do seu esforço ou a tenha simplesmente herdado.
A paciência e a capacidade de sacrifício têm limites. E as medidas que pretendem reequilibrar as finanças públicas e corrigir o trajecto da dívida apostam nas decisões que produzem efeitos mais rápidos, como se vê pelo exemplo de Portugal. As promessas de cortes na despesa para cumprir mais tarde surgem de mão dada com aumentos da carga fiscal que são para aplicar já e sem contemplações. Os maiores apertos caem sobre a classe média e sobre os rendimentos do trabalho. Mas o capital, num mundo globalizado, tem uma mobilidade que lhe permite escapar à dor.
Para os milionários que se estão a oferecer para pagarem uma parte da crise a questão não se colocará, a não ser que a sua hipocrisia viesse a revelar-se proporcional ao valor do seu património. Mas, se um imposto sobre grandes fortunas pode ser perfeitamente justificável sob o ponto de vista da solidariedade numa conjuntura espinhosa para ricos, pobres e remediados, também comporta riscos. A experiência francesa fala por si.
Em meados da década passada, o próprio Governo gaulês reconhecia que a tributação das grandes fortunas tinha levado a que o dinheiro arrecadado pelo Fisco fosse muito inferior ao que voou do país para outros lugares onde a riqueza era tratada com maior simpatia pela administração dos impostos. A certa altura, em média, um milionário por dia abandonava o solo francês para se instalar na Bélgica ou no Reino Unido, onde o seu dinheiro e a sua criatividade empreendedora eram bem-vindos.
Circunstâncias excepcionais exigem medidas excepcionais. Aplicar uma tributação especial sobre os cidadãos mais favorecidos, sobretudo quando estes se mostram disponíveis para o corte de cabelo, pode corresponder à necessidade de distribuir os sacrifícios por toda a sociedade. Mas o perigo de a medida se tornar contraproducente é elevado, a prazo, por causa da ameaça de fuga de capitais.
Em Portugal, os riscos são ainda maiores. Por um lado, porque a perspectiva de apanhar receitas adicionais fáceis de obter é um desincentivo ao combate à fraude e evasão num país em que a economia paralela anda no intervalo entre um quarto e um quinto do produto interno bruto. Depois, o Fisco português dá mais prioridade à cobrança voraz do que à justiça dos critérios com que actua. Rico, para os homens dos impostos indígenas, não é quem tem muito dinheiro mas quem o tem ao alcance do apetite fiscal, como um pato sentado à espera de levar um tiro.
24 Agosto2011 | 12:00
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Os milionários norte-americanos e europeus estão a sofrer um ataque de generosidade? Ou será que a actual crise ameaça torná-los tão pobres quanto quaisquer outros cidadãos, o que os motiva a voluntariarem-se para serem mais castigados pelo cobrador de impostos?
O mais provável é que "sim" seja a resposta correcta para as duas questões. E que Warren Buffett, que se queixou de o Fisco dos Estados Unidos dar demasiados mimos aos bilionários, ou os franceses ricos, que divulgaram uma petição a pedir a Nicolas Sarkozy que lhes lance um imposto especial, estarão a proceder à fusão perfeita entre a defesa dos seus interesses e uma atitude de louvável altruísmo.
Acontece que o excessivo endividamento e os elevados défices públicos que pairam como abutres sobre várias economias desenvolvidas estão a ser combatidos com remédios que comprometem, no curto prazo, o crescimento da economia. A confiança deteriora-se, o consumo abranda, os volumes de negócios das empresas encolhem e os activos em que estão aplicadas as grandes fortunas das economias desenvolvidas desvalorizam-se.
Um cenário de conflitualidade originado pelas medidas de austeridade que visam corrigir os erros acumulados é a cereja no topo de um bolo que se adivinha azedo antes, mesmo, de ser provado. As crises geram oportunidades, mas também estão repletas de nuvens negras no horizonte. E se há aspecto que não favorece um bom clima económico é a instabilidade política e social, como qualquer bilionário sabe, quer tenha construído a fortuna à custa do seu esforço ou a tenha simplesmente herdado.
A paciência e a capacidade de sacrifício têm limites. E as medidas que pretendem reequilibrar as finanças públicas e corrigir o trajecto da dívida apostam nas decisões que produzem efeitos mais rápidos, como se vê pelo exemplo de Portugal. As promessas de cortes na despesa para cumprir mais tarde surgem de mão dada com aumentos da carga fiscal que são para aplicar já e sem contemplações. Os maiores apertos caem sobre a classe média e sobre os rendimentos do trabalho. Mas o capital, num mundo globalizado, tem uma mobilidade que lhe permite escapar à dor.
Para os milionários que se estão a oferecer para pagarem uma parte da crise a questão não se colocará, a não ser que a sua hipocrisia viesse a revelar-se proporcional ao valor do seu património. Mas, se um imposto sobre grandes fortunas pode ser perfeitamente justificável sob o ponto de vista da solidariedade numa conjuntura espinhosa para ricos, pobres e remediados, também comporta riscos. A experiência francesa fala por si.
Em meados da década passada, o próprio Governo gaulês reconhecia que a tributação das grandes fortunas tinha levado a que o dinheiro arrecadado pelo Fisco fosse muito inferior ao que voou do país para outros lugares onde a riqueza era tratada com maior simpatia pela administração dos impostos. A certa altura, em média, um milionário por dia abandonava o solo francês para se instalar na Bélgica ou no Reino Unido, onde o seu dinheiro e a sua criatividade empreendedora eram bem-vindos.
Circunstâncias excepcionais exigem medidas excepcionais. Aplicar uma tributação especial sobre os cidadãos mais favorecidos, sobretudo quando estes se mostram disponíveis para o corte de cabelo, pode corresponder à necessidade de distribuir os sacrifícios por toda a sociedade. Mas o perigo de a medida se tornar contraproducente é elevado, a prazo, por causa da ameaça de fuga de capitais.
Em Portugal, os riscos são ainda maiores. Por um lado, porque a perspectiva de apanhar receitas adicionais fáceis de obter é um desincentivo ao combate à fraude e evasão num país em que a economia paralela anda no intervalo entre um quarto e um quinto do produto interno bruto. Depois, o Fisco português dá mais prioridade à cobrança voraz do que à justiça dos critérios com que actua. Rico, para os homens dos impostos indígenas, não é quem tem muito dinheiro mas quem o tem ao alcance do apetite fiscal, como um pato sentado à espera de levar um tiro.
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Américo Amorim, um homem que deveremos ajudar:
Hoje foi um dia triste para mim, afinal o homem coitado, é pobre.
Anda lá pelos campos a cortar a cortiça.E ganha os salário quase minimo.
Quero só advertir algumas pessoas deste forum que além de mentirosas, a sua pequena inteligência mesquinhes e inveja, tentam iludir quem aqui participa.
Entao dizem que o Americo Amorim está na revista FORBES na lista dos mais ricos ?
Mas existem muitos Americos Amorins , pá !!!
Este é muito pobre, e todos nós aqui no caldeirão deveriamos abrir uma conta no BPN de enviar um donativo para o coitado do assalariado.
Vós sois uma cambada mentiros !...o Americo Amorim na Revista Forbes...uma reles assalariado...
Ganhará quanto ?
700 € por mÊs (mais o passe Carris/metro)
Hoje foi um dia triste para mim, afinal o homem coitado, é pobre.
Anda lá pelos campos a cortar a cortiça.E ganha os salário quase minimo.
Quero só advertir algumas pessoas deste forum que além de mentirosas, a sua pequena inteligência mesquinhes e inveja, tentam iludir quem aqui participa.
Entao dizem que o Americo Amorim está na revista FORBES na lista dos mais ricos ?
Mas existem muitos Americos Amorins , pá !!!
Este é muito pobre, e todos nós aqui no caldeirão deveriamos abrir uma conta no BPN de enviar um donativo para o coitado do assalariado.
Vós sois uma cambada mentiros !...o Americo Amorim na Revista Forbes...uma reles assalariado...
Ganhará quanto ?
700 € por mÊs (mais o passe Carris/metro)
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masterpro Escreveu:Mares Escreveu:Este já está livre....![]()
"Eu não me considero rico" diz Amorim
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502741
Muito perto de se ter de candidatar ao S.S.I. leia-se subsidio social de inserção :p
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Aposto que também declara o salário minimo.
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Mas existem mais, felizmente alguns até dizem que pagavam
http://www.ionline.pt/conteudo/144952-o ... osta-e-nim
A lista dos que foram contactados sobre esse assunto.


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A lista dos que foram contactados sobre esse assunto.





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Mares Escreveu:Este já está livre....![]()
"Eu não me considero rico" diz Amorim
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Muito perto de se ter de candidatar ao S.S.I. leia-se subsidio social de inserção :p






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Elias Escreveu:JMHP,JMHP Escreveu:Então se eu tiver lucro... Já ganha sentido o Estado cobrar 23%?!. Se faz, então de que forma é possível ao Estado detectar negócio apôs negócio aonde existe lucro?!
Não. Se tu tiveres lucro faz sentido o Estado receber impostos sobre os teus lucros. O lucro não tem de ser negócio a negócio mas sim no conjunto do exercício anual(tal como o imposto de mais-valias não é calculado negócio a negócio). Impostos sobre o rendimento, como é de elementar justiça.JMHP Escreveu:Por outro lado, conhecendo a complexidade do nosso sistema e a sua ineficácia na separação de classes, associado à natureza dos portugueses para a fuga fiscal.... Como distingues o rico do pobre, o falso rico do falso pobre e assim aplicares uma fiscalidade socialmente justa?!
Esta parte (que assinalei a negrito) não faz qualquer sentido. Tu tens economia paralela em toda a Europa, a níveis comparáveis aos de cá. Não isolemos o caso português como se fosse uma aberração nesta matéria.JMHP Escreveu:Sim... Se os rendimentos fossem elevados, os impostos sobre o consumo até poderiam ser mais baixos, embora nunca dispensáveis caso contrário a economia entraria num estado de hiper-inflação que com tempo destruiria a economia.
Por este motivo as economias que geram maior rendimento aos seus cidadãos tem também impostos mais elevados. Nos outros países da CE, associado a este factor existe também o peso do Estado Social europeu que à medida que as economias crescem e as sociedades desenvolvem tendem a aumentar os custos sociais logo os impostos acompanham essa tendência.
Conclusão prática:
se os rendimentos são baixos ---> impostos elevados
se os rendimentos são altos ---> impostos elevados
Num caso como no outro o Estado enche sempre os bolsos.
Tá certo.
Elias, se a realidade e solução fosse assim tão simples vivíamos todos num mundo perfeito mas ele não existe logo as soluções que apontas também não são perfeitas ou de elementar justiça.
A vida não é fácil para ninguém, só que umas sociedades conseguem sempre ou quase sempre vencer os desafios e viver melhor do que outras que constantemente vivem amarradas à mediocridade e em dificuldades.
Conclusão pratica: Somos aquilo que somos, não temos mais porque não merecemos e já o que pedimos a mais torna-se agora no nosso pesadelo.
Conclusão cronica: Temos aquilo que merecemos!
masterpro Escreveu:O facto de serem ou não progressivos não deixa de ser um imposto socialmente injusto, para além de ser de essa medida não fazer muito sentido, já existem 3 taxas de IVA a meu ver não faz sentido adicionar mais, alias a meu ver só existiria uma taxa e a isenção da mesma, faz mais sentido.
O que para ti sabe a injustiça poderá ser o oposto para mim ou para qualquer outra pessoa. Injustiça é uma palavra demasiado abrangente e dependente da politica e visão individual.
Também concordo que existem taxas a mais que torna o sistema fiscal complexo e motivador de "injustiças" sociais. Um sistema simples na minha opinião seria mais eficaz e moralmente ou socialmente "justo".
Isenção?!... Não percebi.
masterpro Escreveu:A Apetência para a fuga fiscal não é só tuga...
Essa fuga existe em grande parte por dois motivos, o valor elevado da taxa, e a difícil e pouco eficaz fiscalização.
Claro que não somos únicos e exclusivos na fuga fiscal, mas somos reconhecidamente bons e eficazes.
Os motivos são sempre os mesmos e as desculpas já crónicas que nem entendo o interesse de discuti-las dado que a resolução só depende de nós. O problema é mesmo esse, nós somos o problema e provavelmente eternamente será sempre assim.
masterpro Escreveu:É na parte do travão que discordamos. O travão deve-se colocar no endividamento ou na possibilidade da pessoa se endividar. e não no consumo em si, é sempre uma medida altamente contraproducente.
Acho que discordamos em vários pontos, mas isso não é problema, mau será se estivermos a discutir algo que desconhecemos, que em boa verdade é a realidade da generalidade de todos nós dada a complexidade e gravidade da situação que vivemos hoje.
Não há bela sem senão, se colocas travão ao endividamento travas a economia e o investimento, se dás folga ao consumo disparas a inflação e desequilibras negativamente balança comercial aumentando o endividamento. Isto numa economia que consome mais do que produz só pode resultar numa espiral depressiva e ruinosa.
masterpro Escreveu:E sim temos poucos ricos, mas os poucos tem muito papel comparativamente à classe média, que é cada vez é menor
Estamos a falar de que país!?.... Devem-se contar com uma mão os países desenvolvidos que conseguem essa proeza da riqueza da classe alta ser superior à classe média.
JMHP,
Não. Se tu tiveres lucro faz sentido o Estado receber impostos sobre os teus lucros. O lucro não tem de ser negócio a negócio mas sim no conjunto do exercício anual(tal como o imposto de mais-valias não é calculado negócio a negócio). Impostos sobre o rendimento, como é de elementar justiça.
Esta parte (que assinalei a negrito) não faz qualquer sentido. Tu tens economia paralela em toda a Europa, a níveis comparáveis aos de cá. Não isolemos o caso português como se fosse uma aberração nesta matéria.
Conclusão prática:
se os rendimentos são baixos ---> impostos elevados
se os rendimentos são altos ---> impostos elevados
Num caso como no outro o Estado enche sempre os bolsos.
Tá certo.
JMHP Escreveu:Então se eu tiver lucro... Já ganha sentido o Estado cobrar 23%?!. Se faz, então de que forma é possível ao Estado detectar negócio apôs negócio aonde existe lucro?!
Não. Se tu tiveres lucro faz sentido o Estado receber impostos sobre os teus lucros. O lucro não tem de ser negócio a negócio mas sim no conjunto do exercício anual(tal como o imposto de mais-valias não é calculado negócio a negócio). Impostos sobre o rendimento, como é de elementar justiça.
JMHP Escreveu:Por outro lado, conhecendo a complexidade do nosso sistema e a sua ineficácia na separação de classes, associado à natureza dos portugueses para a fuga fiscal.... Como distingues o rico do pobre, o falso rico do falso pobre e assim aplicares uma fiscalidade socialmente justa?!
Esta parte (que assinalei a negrito) não faz qualquer sentido. Tu tens economia paralela em toda a Europa, a níveis comparáveis aos de cá. Não isolemos o caso português como se fosse uma aberração nesta matéria.
JMHP Escreveu:Sim... Se os rendimentos fossem elevados, os impostos sobre o consumo até poderiam ser mais baixos, embora nunca dispensáveis caso contrário a economia entraria num estado de hiper-inflação que com tempo destruiria a economia.
Por este motivo as economias que geram maior rendimento aos seus cidadãos tem também impostos mais elevados. Nos outros países da CE, associado a este factor existe também o peso do Estado Social europeu que à medida que as economias crescem e as sociedades desenvolvem tendem a aumentar os custos sociais logo os impostos acompanham essa tendência.
Conclusão prática:
se os rendimentos são baixos ---> impostos elevados
se os rendimentos são altos ---> impostos elevados
Num caso como no outro o Estado enche sempre os bolsos.
Tá certo.

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Este já está livre....
"Eu não me considero rico" diz Amorim
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502741

"Eu não me considero rico" diz Amorim
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- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Elias Escreveu:Eu acho os impostos sobre o consumo uma aberração.
Imagina que tu me vendes um artigo qualquer por 100 euros. É um negócio entre nós os dois e tu nem tens lucro, uma vez que estás a vender-me o artigo pelo preço a que o adquiriste. Ou seja, não há "valor acrescentado". E, contudo, o Estado recebe 23% sobre o valor deste negócio a título de "valor acrescentado". Isto faz algum sentido?
Então se eu tiver lucro... Já ganha sentido o Estado cobrar 23%?!. Se faz, então de que forma é possível ao Estado detectar negócio apôs negócio aonde existe lucro?!
Elias Escreveu:É socialmente injusto na medida em que não são progressivos. Paga 23% o rico e paga 23% o pobre.
Curiosamente as economias mais desenvolvidas tem por base sistemas fiscais mais simplificados e objectivos ao contrário de um sistema como o nosso com base progressiva e confuso.
Por outro lado, conhecendo a complexidade do nosso sistema e a sua ineficácia na separação de classes, associado à natureza dos portugueses para a fuga fiscal.... Como distingues o rico do pobre, o falso rico do falso pobre e assim aplicares uma fiscalidade socialmente justa?!
Elias Escreveu:Nessa ordem de ideias, se os rendimentos fossem elevads, então os impostos sobre o consumo seriam mais facilmente dispensáveis. Mas nota que nos outros países da CE, onde os rendimentos são mais elevados, também se paga impostos sobre o consumo.
Sim... Se os rendimentos fossem elevados, os impostos sobre o consumo até poderiam ser mais baixos, embora nunca dispensáveis caso contrário a economia entraria num estado de hiper-inflação que com tempo destruiria a economia.
Por este motivo as economias que geram maior rendimento aos seus cidadãos tem também impostos mais elevados. Nos outros países da CE, associado a este factor existe também o peso do Estado Social europeu que à medida que as economias crescem e as sociedades desenvolvem tendem a aumentar os custos sociais logo os impostos acompanham essa tendência.
Não existe um mundo prefeito... Neste mundo tudo se paga!
Editado pela última vez por JMHP em 24/8/2011 11:09, num total de 1 vez.
JMHP Escreveu:masterpro Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Os impostos mais seguros são os impostos sobre o "consumo" e sobre o "trabalho dependente" porque estes não podem fugir facilmente (nem fisicamente nem fiscalmente).
Os impostos sobre o consumo são socialmente injustos e são um atestado à incapacidade do Estado em cobrar os impostos (progressivos) sobre o rendimento.
Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto.
Acho curioso que se considere os impostos sobre o consumo socialmente injustos quando estes dependem da decisão e responsabilidade do consumidor e ao mesmo tempo ser favorável aos impostos sobre rendimentos quando o país inteiro se queixa dos baixos rendimentos comparativamente aos outros países da CE.
Sobre o tema do tópico, sou da opinião que uma taxa especial sobre grandes fortunas apenas tem como mais valia um efeito moralizador e harmonioso sobre a sociedade em geral, porque na realidade e contabilisticamente são apenas "peanuts" para o descalabro da nossa economia.
Como de falsos moralismos e demagogia anda o país cheio à 37 anos, eu pessoalmente preferia ver uma baixa de impostos para as empresas que apresentam lucros, aumento de postos de trabalho e investimento em novas actividades sobretudo de exportação em prol das necessidades da nossa economia.
Claro que são injustos, para ires trabalhar necessitas de te deslocar ou não? para comeres necessitas de comprar comida ou estarei enganado? para te vestires necessitas de comprar roupa ou também estarei errado ... já nem falo de transporte próprio que parece que é considerado um luxo nos dias que correm :p
Se tiveres um filho também necessita das coisas que mencionei anteriormente? mais escola e material escolar, ou estarei enganado?
Necessitas de electricidade? e gás não? já agora um telefone costuma dar jeito... mas isto sou eu....
Estes impostos afectam mais os que menos rendimentos tem.
Faz todo o sentido baixar os Impostos e logo nas que apresentam lucro loooool
Consideras "peanuts", já diz o ditado grão a grão enche a galinha o papo, não é só uma medida que vai mudar o rumo mas sim um conjunto de medidas
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Leste o texto todo ou apeteceu-te dizeres disparates?!
"Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto."
Numa economia com uma base forte exportadora até faria sentido as tuas observações, ora como a nossa economia tem uma base forte importadora para consumo e até para o investimento e desenvolvimento e com um défice brutal na balança comercial torna-se imperativo colocar travão ao consumo sob ameaça de bancarrota que tem sido evitada pela ajuda externa.
Infelizmente o universo de ricos em Portugal é de dimensão muito reduzida comparativamente à classe média e baixa, houvessem mais ricos me Portugal e o efeito de taxas sobre os ricos produziria melhores resultados e benefícios reais para a economia.
Por outro lado, convém não esquecer a apetência dos portugueses para a fuga fiscal e o encobrimento de pessoas com mais valias e património significativo nas classes mais baixas, que aos olhos do Estado, da comunidade, dos amigos e até da família são classificados como "pobres".
Os falsos pobres agradecem a solidariedade de tão generoso e ingénuo contribuinte...
O facto de serem ou não progressivos não deixa de ser um imposto socialmente injusto, para além de ser de essa medida não fazer muito sentido, já existem 3 taxas de IVA a meu ver não faz sentido adicionar mais, alias a meu ver só existiria uma taxa e a isenção da mesma, faz mais sentido.
A Apetência para a fuga fiscal não é só tuga...
Essa fuga existe em grande parte por dois motivos, o valor elevado da taxa, e a difícil e pouco eficaz fiscalização.
É na parte do travão que discordamos. O travão deve-se colocar no endividamento ou na possibilidade da pessoa se endividar. e não no consumo em si, é sempre uma medida altamente contraproducente.
E sim temos poucos ricos, mas os poucos tem muito papel comparativamente à classe média, que é cada vez é menor

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masterpro Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Os impostos mais seguros são os impostos sobre o "consumo" e sobre o "trabalho dependente" porque estes não podem fugir facilmente (nem fisicamente nem fiscalmente).
Os impostos sobre o consumo são socialmente injustos e são um atestado à incapacidade do Estado em cobrar os impostos (progressivos) sobre o rendimento.
Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto.
Acho curioso que se considere os impostos sobre o consumo socialmente injustos quando estes dependem da decisão e responsabilidade do consumidor e ao mesmo tempo ser favorável aos impostos sobre rendimentos quando o país inteiro se queixa dos baixos rendimentos comparativamente aos outros países da CE.
Sobre o tema do tópico, sou da opinião que uma taxa especial sobre grandes fortunas apenas tem como mais valia um efeito moralizador e harmonioso sobre a sociedade em geral, porque na realidade e contabilisticamente são apenas "peanuts" para o descalabro da nossa economia.
Como de falsos moralismos e demagogia anda o país cheio à 37 anos, eu pessoalmente preferia ver uma baixa de impostos para as empresas que apresentam lucros, aumento de postos de trabalho e investimento em novas actividades sobretudo de exportação em prol das necessidades da nossa economia.
Claro que são injustos, para ires trabalhar necessitas de te deslocar ou não? para comeres necessitas de comprar comida ou estarei enganado? para te vestires necessitas de comprar roupa ou também estarei errado ... já nem falo de transporte próprio que parece que é considerado um luxo nos dias que correm :p
Se tiveres um filho também necessita das coisas que mencionei anteriormente? mais escola e material escolar, ou estarei enganado?
Necessitas de electricidade? e gás não? já agora um telefone costuma dar jeito... mas isto sou eu....
Estes impostos afectam mais os que menos rendimentos tem.
Faz todo o sentido baixar os Impostos e logo nas que apresentam lucro loooool
Consideras "peanuts", já diz o ditado grão a grão enche a galinha o papo, não é só uma medida que vai mudar o rumo mas sim um conjunto de medidas
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Leste o texto todo ou apeteceu-te dizeres disparates?!
"Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto."
Numa economia com uma base forte exportadora até faria sentido as tuas observações, ora como a nossa economia tem uma base forte importadora para consumo e até para o investimento e desenvolvimento e com um défice brutal na balança comercial torna-se imperativo colocar travão ao consumo sob ameaça de bancarrota que tem sido evitada pela ajuda externa.
Infelizmente o universo de ricos em Portugal é de dimensão muito reduzida comparativamente à classe média e baixa, houvessem mais ricos me Portugal e o efeito de taxas sobre os ricos produziria melhores resultados e benefícios reais para a economia.
Por outro lado, convém não esquecer a apetência dos portugueses para a fuga fiscal e o encobrimento de pessoas com mais valias e património significativo nas classes mais baixas, que aos olhos do Estado, da comunidade, dos amigos e até da família são classificados como "pobres".
Os falsos pobres agradecem a solidariedade de tão generoso e ingénuo contribuinte...

JMHP, algumas notas:
Eu acho os impostos sobre o consumo uma aberração.
Imagina que tu me vendes um artigo qualquer por 100 euros. É um negócio entre nós os dois e tu nem tens lucro, uma vez que estás a vender-me o artigo pelo preço a que o adquiriste. Ou seja, não há "valor acrescentado". E, contudo, o Estado recebe 23% sobre o valor deste negócio a título de "valor acrescentado". Isto faz algum sentido?
É socialmente injusto na medida em que não são progressivos. Paga 23% o rico e paga 23% o pobre.
Nessa ordem de ideias, se os rendimentos fossem elevaods, então os impostos sobre o consumo seriam mais facilmente dispensáveis. Mas nota que nos outros países da CE, onde os rendimentos são mais elevados, também se paga impostos sobre o consumo.
JMHP Escreveu:Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto.
Eu acho os impostos sobre o consumo uma aberração.
Imagina que tu me vendes um artigo qualquer por 100 euros. É um negócio entre nós os dois e tu nem tens lucro, uma vez que estás a vender-me o artigo pelo preço a que o adquiriste. Ou seja, não há "valor acrescentado". E, contudo, o Estado recebe 23% sobre o valor deste negócio a título de "valor acrescentado". Isto faz algum sentido?
JMHP Escreveu:Acho curioso que se considere os impostos sobre o consumo socialmente injustos quando estes dependem da decisão e responsabilidade do consumidor
É socialmente injusto na medida em que não são progressivos. Paga 23% o rico e paga 23% o pobre.
JMHP Escreveu:e ao mesmo tempo ser favorável aos impostos sobre rendimentos quando o país inteiro se queixa dos baixos rendimentos comparativamente aos outros países da CE.
Nessa ordem de ideias, se os rendimentos fossem elevaods, então os impostos sobre o consumo seriam mais facilmente dispensáveis. Mas nota que nos outros países da CE, onde os rendimentos são mais elevados, também se paga impostos sobre o consumo.
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JMHP Escreveu:Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Os impostos mais seguros são os impostos sobre o "consumo" e sobre o "trabalho dependente" porque estes não podem fugir facilmente (nem fisicamente nem fiscalmente).
Os impostos sobre o consumo são socialmente injustos e são um atestado à incapacidade do Estado em cobrar os impostos (progressivos) sobre o rendimento.
Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto.
Acho curioso que se considere os impostos sobre o consumo socialmente injustos quando estes dependem da decisão e responsabilidade do consumidor e ao mesmo tempo ser favorável aos impostos sobre rendimentos quando o país inteiro se queixa dos baixos rendimentos comparativamente aos outros países da CE.
Sobre o tema do tópico, sou da opinião que uma taxa especial sobre grandes fortunas apenas tem como mais valia um efeito moralizador e harmonioso sobre a sociedade em geral, porque na realidade e contabilisticamente são apenas "peanuts" para o descalabro da nossa economia.
Como de falsos moralismos e demagogia anda o país cheio à 37 anos, eu pessoalmente preferia ver uma baixa de impostos para as empresas que apresentam lucros, aumento de postos de trabalho e investimento em novas actividades sobretudo de exportação em prol das necessidades da nossa economia.
Claro que são injustos, para ires trabalhar necessitas de te deslocar ou não? para comeres necessitas de comprar comida ou estarei enganado? para te vestires necessitas de comprar roupa ou também estarei errado ... já nem falo de transporte próprio que parece que é considerado um luxo nos dias que correm :p
Se tiveres um filho também necessita das coisas que mencionei anteriormente? mais escola e material escolar, ou estarei enganado?
Necessitas de electricidade? e gás não? já agora um telefone costuma dar jeito... mas isto sou eu....
Estes impostos afectam mais os que menos rendimentos tem.
Faz todo o sentido baixar os Impostos e logo nas que apresentam lucro loooool
Consideras "peanuts", já diz o ditado grão a grão enche a galinha o papo, não é só uma medida que vai mudar o rumo mas sim um conjunto de medidas






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Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Os impostos mais seguros são os impostos sobre o "consumo" e sobre o "trabalho dependente" porque estes não podem fugir facilmente (nem fisicamente nem fiscalmente).
Os impostos sobre o consumo são socialmente injustos e são um atestado à incapacidade do Estado em cobrar os impostos (progressivos) sobre o rendimento.
Numa economia que possui um défice na balança comercial ascendente parece-me correcto e natural aumentos de impostos sobre o consumo que também podem ser progressivos sobre o tipo de produto.
Acho curioso que se considere os impostos sobre o consumo socialmente injustos quando estes dependem da decisão e responsabilidade do consumidor e ao mesmo tempo ser favorável aos impostos sobre rendimentos quando o país inteiro se queixa dos baixos rendimentos comparativamente aos outros países da CE.
Sobre o tema do tópico, sou da opinião que uma taxa especial sobre grandes fortunas apenas tem como mais valia um efeito moralizador e harmonioso sobre a sociedade em geral, porque na realidade e contabilisticamente são apenas "peanuts" para o descalabro da nossa economia.
Como de falsos moralismos e demagogia anda o país cheio à 37 anos, eu pessoalmente preferia ver uma baixa de impostos para as empresas que apresentam lucros, aumento de postos de trabalho e investimento em novas actividades sobretudo de exportação em prol das necessidades da nossa economia.
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