Sr. Presidente, acredita no Pai Natal?
Ontem Zapatero e a oposição...
em Espanha surpreenderam com o SIM à medida em causa . Tão próximos e tão desiguais . Daqui a cinquenta anos a História de Portugal vai esclarecer preto no branco, quem foram os pais do célebre monstro que alimentou o ego dos nossos governantes e desgraçou o futuro das gerações jovens .
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Sr. Presidente, acredita no Pai Natal?
O Presidente da República não pára de surpreender. Como prova o seu último "post" no Facebook, onde se manifestou contra a constitucionalização dos limites ao endividamento do Estado: "Constitucionalizar uma variável endógena como o défice orçamental - isto é, uma variável não directamente controlada pelas autoridades - é teoricamente muito estranho. Reflecte uma enorme desconfiança dos decisores políticos em relação à sua própria capacidade de conduzir políticas orçamentais correctas".
Como, sr. Presidente? O senhor acredita mesmo na "capacidade" dos nossos decisores políticos para conduzirem "políticas orçamentais correctas"? Se é assim porque não revelaram essas maravilhosas "capacidades" durante 34 anos? É que a linha da despesa pública desde 1977 (cerca de 28% do PIB) até 2010 (cerca de 50% do PIB) vem sempre a subir. Inclusive durante o tempo em que o senhor foi primeiro-ministro…
Cada vez mais desconfio da capacidade de análise de Cavaco Silva. Uma desconfiança que começou perante a forma tímida como criticou o anterior Governo, deixando-o cometer os disparates que colocaram o País no "buraco" em que se encontra.
A crítica de Cavaco não tem sentido. Nem estrategicamente (se a Europa quer que Frau Merkel aprove as Eurobonds tem de aceitar limites à soberania orçamental…); nem do ponto de vista financeiro: um país pequeno, com fronteiras abertas e problemas de competitividade precisa de autonomia financeira? Só se for para fazer disparates (como se viu desde 2008): é que quando os governos "deficitam" os orçamentos, em nome do estímulo à economia e do emprego, o resultado é… um monumental défice comercial.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502645
Hoje em dia já nada me surpreende em Cavaco Silva, o que me choca é a sua insistência e adversidade à mudança dos tempos, das ideias, das politicas e sobretudo à evolução da sociedade nomeadamente dos políticos.
Como, sr. Presidente? O senhor acredita mesmo na "capacidade" dos nossos decisores políticos para conduzirem "políticas orçamentais correctas"? Se é assim porque não revelaram essas maravilhosas "capacidades" durante 34 anos? É que a linha da despesa pública desde 1977 (cerca de 28% do PIB) até 2010 (cerca de 50% do PIB) vem sempre a subir. Inclusive durante o tempo em que o senhor foi primeiro-ministro…
Cada vez mais desconfio da capacidade de análise de Cavaco Silva. Uma desconfiança que começou perante a forma tímida como criticou o anterior Governo, deixando-o cometer os disparates que colocaram o País no "buraco" em que se encontra.
A crítica de Cavaco não tem sentido. Nem estrategicamente (se a Europa quer que Frau Merkel aprove as Eurobonds tem de aceitar limites à soberania orçamental…); nem do ponto de vista financeiro: um país pequeno, com fronteiras abertas e problemas de competitividade precisa de autonomia financeira? Só se for para fazer disparates (como se viu desde 2008): é que quando os governos "deficitam" os orçamentos, em nome do estímulo à economia e do emprego, o resultado é… um monumental défice comercial.
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Hoje em dia já nada me surpreende em Cavaco Silva, o que me choca é a sua insistência e adversidade à mudança dos tempos, das ideias, das politicas e sobretudo à evolução da sociedade nomeadamente dos políticos.
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