S&P corta "rating" da Venezuela
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Marco Martins Escreveu:Mas então pegando no que aconteceu em Portugal, onde o governo ficou ainda mais "forte" dado serem as 3 maiores forças a comprometerem-se com um objectivo, Portugal não deveria ter um rating melhorado, ou pelo menos mantido, em vez de ser reduzido?/quote]
A mudança politica em Portugal não tem influência suficiente para corrigir os problemas do país, segundo a S&P. É uma opinião...Marco Martins Escreveu:Para além disso baixaram apenas agora o rating da Venezuela, quando o Chavez já está no poder a alguns anos?!?!?
Só agora é que se lembrou de nacionalizar a industria do ouro.Marco Martins Escreveu:Tudo bem que as agências de rating façam uma avaliação sobre as condições de investimento ou empréstimos que possam ser feitas a um país, mas têm de ser mais sérias!!!
Concordo. E estas baixas de rating para mim mostram que estão a fazer um melhor trabalho, pois todos sabiamos que os ratings estavam inflacionados. Mas historicamente eles fazem um péssimo trabalho! Pk farão um melhor agora???
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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AutoMech Escreveu:Marco, se conheces este vídeo, tens de reconhecer que a S&P deve, sem dúvidas, considerar os aspectos políticos quando define o rating de um país.
Sim, sem dúvida que a (des)política de um país pode influenciar qualquer tipo de investimento que possa haver num país...
Mas então pegando no que aconteceu em Portugal, onde o governo ficou ainda mais "forte" dado serem as 3 maiores forças a comprometerem-se com um objectivo, Portugal não deveria ter um rating melhorado, ou pelo menos mantido, em vez de ser reduzido?
Para além disso baixaram apenas agora o rating da Venezuela, quando o Chavez já está no poder a alguns anos?!?!?
Será que as agências de rating já estão a pegar numa bola de cristal para ver qual vai ser o próximo presidente da Venezuela ou se vão existir conflitos?!?
Tudo bem que as agências de rating façam uma avaliação sobre as condições de investimento ou empréstimos que possam ser feitas a um país, mas têm de ser mais sérias!!!
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Marco Martins Escreveu:É curioso baixarem o rating da Venezuela por questões políticas!!!
Razões políticas são razões válidas para baixar/subir rating. Chama-se risco político e influência as decisões de investimento no país. Tendo em consideração um hipotético país igual à venezuela mas democrático e um "estado de direito" (tradução do google tradutor para "Rule of Law") mais cedo investia nele do que na Venezuela.
Achas que ambos os países (hipotético "Venezuela Livre" e Venezuela) devessem ter o mesmo rating?
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É curioso baixarem o rating da Venezuela por questões políticas!!!
Mas então o que é que a S&P avalia afinal?!?!
Quando um país muda de regime político sobe um ponto no rating?
Porque é que quando Portugal mudou de governo e se comprometeu com 85% dos deputados (PSD+CDS+PS) a cumprir as orientações da troika e a baixar o défice, estas agências da palhaçada resolveram baixar o défice de Portugal em vez de o aumentar pelo menos um nível?!?!?
Daqui a pouco estão a avaliar se um país tem sol ou não para que se possa investir nele! ... mas se calhar não vão avaliar apenas tornados....
Mas então o que é que a S&P avalia afinal?!?!
Quando um país muda de regime político sobe um ponto no rating?
Porque é que quando Portugal mudou de governo e se comprometeu com 85% dos deputados (PSD+CDS+PS) a cumprir as orientações da troika e a baixar o défice, estas agências da palhaçada resolveram baixar o défice de Portugal em vez de o aumentar pelo menos um nível?!?!?
Daqui a pouco estão a avaliar se um país tem sol ou não para que se possa investir nele! ... mas se calhar não vão avaliar apenas tornados....
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Sargotronss Escreveu:O que eu pergunto é, e a Venezuela tem alguma divída relevante?
Nem por isso. 18 a 27% do PIB, no caso da dívida pública. Está em 96º a nível mundial (Portugal é o 13% no que toca a dívida em % do PIB).
https://www.cia.gov/library/publication ... rank=96#ve
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Atomez Escreveu:Quem tem petróleo tem rating.
Atomez, isto não é bem assim.
Irao, Iraque, Líbia e Argélia estão entre os 15 maiores produtores de petróleo do mundo e no entanto não têm rating por parte de nenhuma das 3 grandes agência.
http://en.wikipedia.org/wiki/Oil_by_country
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... #Not_rated
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helderjsm Escreveu:Não sabia que a Venezuela ainda tinha rating
Quem tem petróleo tem rating.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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JCS Escreveu:Se o S&P fosse uma empresa Venezuelana, o Chavez já a tinha nacionalizado só por causa desta decisão de corte assim como prendido todos os dirigentes da empresa e família por conspirarem contra o grande país que é a Venezuela...
hehehe.
No entanto é o que parece que os USA estão a fazer à S&P!!! Arranjarem forma de a tramarem, sem tocar na Moodys nem na Fitch!
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Se o S&P fosse uma empresa Venezuelana, o Chavez já a tinha nacionalizado só por causa desta decisão de corte assim como prendido todos os dirigentes da empresa e família por conspirarem contra o grande país que é a Venezuela...
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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"Every trade is a test"
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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S&P corta "rating" da Venezuela
S&P corta "rating" da Venezuela devido a "risco político"
19 Agosto 2011 | 19:52
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
"Leis arbitrárias" e controlo de preços prejudicaram o desempenho do sector privado na Venezuela, a que acresce a incerteza política causada pelos problemas de saúde de Hugo Chavez, defende a agência de notação financeira. Mas não há previsões de mais descidas, pelo menos, para já.
A Standard & Poor’s cortou a notação financeira da dívida da Venezuela devido à mudança de metodologia, que intensificou a expressão dada ao risco político que o país enfrenta.
O “rating” venezuelano é cortado em um nível e passa de “BB-” para B+”, ficando agora a quatro níveis de distância de as suas obrigações deixarem de ser consideradas “lixo”. Portugal tem um rating de “BBB-”, precisamente o último nível antes de ser “lixo”, grau em que a agência deixa de aconselhar investimento.
“A recente revisão metodológica dá maior peso ao risco político, que é a fraqueza do crédito da Venezuela”, considera a S&P na sua nota.
O “rating” do país governador por Hugo Chavez (na foto) é, portanto, penalizado por factores políticos. “As leis pouco duradouras e arbitrárias, o controlo de preço e do comércio” e outras medidas económicas “imprevisíveis” que “prejudicam o investimento do sector privado e a produtividade da economia doméstica da Venezuela” são as razões apontadas pela agência.
“Além do mais, os recentes desenvolvimentos relativos à saúde de Hugo Chavez podem trazer alguma incerteza política”, adianta a nota da Standard & Poor’s, que escreve que as reservas de petróleo e gasolina do país “compensam de alguma forma” essa incerteza.
O “outlook” atribuído à classificação de risco da Venezuela é fixado em “estável”, ou seja, não há pressão de queda ou de aumento no curto prazo. Mas elas podem vir a acontecer no médio prazo.
A descida pode dever-se a uma queda significativa dos preços do petróleo por um longo período e a subida a uma melhoria da situação orçamental e ainda por políticas estatais que apoiem mais o investimento e o crescimento.
19 Agosto 2011 | 19:52
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
"Leis arbitrárias" e controlo de preços prejudicaram o desempenho do sector privado na Venezuela, a que acresce a incerteza política causada pelos problemas de saúde de Hugo Chavez, defende a agência de notação financeira. Mas não há previsões de mais descidas, pelo menos, para já.
A Standard & Poor’s cortou a notação financeira da dívida da Venezuela devido à mudança de metodologia, que intensificou a expressão dada ao risco político que o país enfrenta.
O “rating” venezuelano é cortado em um nível e passa de “BB-” para B+”, ficando agora a quatro níveis de distância de as suas obrigações deixarem de ser consideradas “lixo”. Portugal tem um rating de “BBB-”, precisamente o último nível antes de ser “lixo”, grau em que a agência deixa de aconselhar investimento.
“A recente revisão metodológica dá maior peso ao risco político, que é a fraqueza do crédito da Venezuela”, considera a S&P na sua nota.
O “rating” do país governador por Hugo Chavez (na foto) é, portanto, penalizado por factores políticos. “As leis pouco duradouras e arbitrárias, o controlo de preço e do comércio” e outras medidas económicas “imprevisíveis” que “prejudicam o investimento do sector privado e a produtividade da economia doméstica da Venezuela” são as razões apontadas pela agência.
“Além do mais, os recentes desenvolvimentos relativos à saúde de Hugo Chavez podem trazer alguma incerteza política”, adianta a nota da Standard & Poor’s, que escreve que as reservas de petróleo e gasolina do país “compensam de alguma forma” essa incerteza.
O “outlook” atribuído à classificação de risco da Venezuela é fixado em “estável”, ou seja, não há pressão de queda ou de aumento no curto prazo. Mas elas podem vir a acontecer no médio prazo.
A descida pode dever-se a uma queda significativa dos preços do petróleo por um longo período e a subida a uma melhoria da situação orçamental e ainda por políticas estatais que apoiem mais o investimento e o crescimento.
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