IVA reduzido pode subir para os oito por cento
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Re: Isso é que era bom...
[quote="fcaseiro"]Caro Fiscalista quando se emite uma factura, tem sempre de cobrar IVA, excepto quando previsto a isenção, no codigo IVA, o que não e' o caso.
Estou a agir legalmente, com os meus clientes, tal como os Bancos o fazem que tem os melhores fiscalistas, por motivos obvios, por ex. a CGD , cobram o IVA sobre a certidão e digo isto por experiência própria.
[quote="Fiscalista"][quote="AutoMech"][quote="fcaseiro"]
Tenho que discordar e se quiseres posso colocar a questão directamente à Direcção dos Serviços do IVA por intermédio de uma Direcção de Finanças Distrital. Os meus mestres nesta área são um Director de Finanças e vários Inspectores que de Iva sabem tudo e são extremamente críticos até do comportamento e das instruções de variadíssimos colegas que interpretam mal as leis.
Se o Estado quisesse cobrar Iva sobre essas certidões cobrava e na verdade não cobra. Tu não tens nada que cobrar Iva sobre a certidão. Se prestas o serviço por 100 Eur emites uma factura por 100 € + IVA o custo da certidão já está facturado a ti. Solicitas ao teu cliente que te pague os 250 eur, entregas-lhe a factura/recibo que te entregaram e prestas-lhe o serviço na mesma, cobras o serviço e fazes-lhe o favor de não o fazer pagar IVA sobre uma certidão que obviamente não está sujeita a IVA (estará sujeita a Imposto de selo ou a taxas próprias mas não a IVA).
Diz-me lá qual é o Artº do código do IVA que faz essa situação que descreves estar sujeita a IVA.
Nota: Em sede de IVA para fazer apreciações correctas também é necessário saber qual a actividade em concreto que é desempenhada (neste caso por ti). Se os teus clientes são SP de IRC que podem deduzir esse IVA é-lhes indiferente suportar esse IVA, se não são é um custo escusado. MAs quanto à legalidade de cobrares esse IVA é perfeitamente legal.
Artº 2º, nº1
''São sujeitos passivos do Imposto:''
al. c) ''As pessoas singulares ou colectivas que em factura ou documento equivalente, mencionem indevidamente IVA''
Quanto aos Fiscalistas da banca são como os Roc's da banca, estão lá a ganhar o deles e a fechar os olhos às ilegalidades que são mais que muitas. Já vi pareceres a sair do mesmo escritório de advogados assinados pelo mesmo especialista em sentidos opostos. Nem se dão ao trabalho de mandar assinar por quem fez o parecer. É tudo a pedido.
Se quiseres que coloque a questão envia mensagem pessoal, senão quiseres tudo bem. Não vale pena chateares-te com isso.
Estou a agir legalmente, com os meus clientes, tal como os Bancos o fazem que tem os melhores fiscalistas, por motivos obvios, por ex. a CGD , cobram o IVA sobre a certidão e digo isto por experiência própria.
[quote="Fiscalista"][quote="AutoMech"][quote="fcaseiro"]
Tenho que discordar e se quiseres posso colocar a questão directamente à Direcção dos Serviços do IVA por intermédio de uma Direcção de Finanças Distrital. Os meus mestres nesta área são um Director de Finanças e vários Inspectores que de Iva sabem tudo e são extremamente críticos até do comportamento e das instruções de variadíssimos colegas que interpretam mal as leis.
Se o Estado quisesse cobrar Iva sobre essas certidões cobrava e na verdade não cobra. Tu não tens nada que cobrar Iva sobre a certidão. Se prestas o serviço por 100 Eur emites uma factura por 100 € + IVA o custo da certidão já está facturado a ti. Solicitas ao teu cliente que te pague os 250 eur, entregas-lhe a factura/recibo que te entregaram e prestas-lhe o serviço na mesma, cobras o serviço e fazes-lhe o favor de não o fazer pagar IVA sobre uma certidão que obviamente não está sujeita a IVA (estará sujeita a Imposto de selo ou a taxas próprias mas não a IVA).
Diz-me lá qual é o Artº do código do IVA que faz essa situação que descreves estar sujeita a IVA.
Nota: Em sede de IVA para fazer apreciações correctas também é necessário saber qual a actividade em concreto que é desempenhada (neste caso por ti). Se os teus clientes são SP de IRC que podem deduzir esse IVA é-lhes indiferente suportar esse IVA, se não são é um custo escusado. MAs quanto à legalidade de cobrares esse IVA é perfeitamente legal.
Artº 2º, nº1
''São sujeitos passivos do Imposto:''
al. c) ''As pessoas singulares ou colectivas que em factura ou documento equivalente, mencionem indevidamente IVA''
Quanto aos Fiscalistas da banca são como os Roc's da banca, estão lá a ganhar o deles e a fechar os olhos às ilegalidades que são mais que muitas. Já vi pareceres a sair do mesmo escritório de advogados assinados pelo mesmo especialista em sentidos opostos. Nem se dão ao trabalho de mandar assinar por quem fez o parecer. É tudo a pedido.
Se quiseres que coloque a questão envia mensagem pessoal, senão quiseres tudo bem. Não vale pena chateares-te com isso.
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Re: Isso é que era bom...
Caro Fiscalista quando se emite uma factura, tem sempre de cobrar IVA, excepto quando previsto a isenção, no codigo IVA, o que não e' o caso.
Estou a agir legalmente, com os meus clientes, tal como os Bancos o fazem que tem os melhores fiscalistas, por motivos obvios, por ex. a CGD , cobram o IVA sobre a certidão e digo isto por experiência própria.
O ponto essencial e' a isenção do IVA pelos SP, tornando maior o prejuízo ja' causado por estes no orçamento de estado, obrigando- nos a pagar na altura e depois via IRS e IRC, isto quando os privados o fazem por menos metade do custo real.
Diferente, são as custas dos tribunais, o recibo do tribunal e' passado em nome do autor ou do réu da acção e pode emitir-se a nota debito, se foi pago pelo prestador de serviços.
O IVA nos States e' isento ate 50 dólares, sendo uma receitas dos Municipos, que não concorrem com os privados, pelo contrário incentivam- nos para terem mais receita sem custos.

Estou a agir legalmente, com os meus clientes, tal como os Bancos o fazem que tem os melhores fiscalistas, por motivos obvios, por ex. a CGD , cobram o IVA sobre a certidão e digo isto por experiência própria.
O ponto essencial e' a isenção do IVA pelos SP, tornando maior o prejuízo ja' causado por estes no orçamento de estado, obrigando- nos a pagar na altura e depois via IRS e IRC, isto quando os privados o fazem por menos metade do custo real.
Diferente, são as custas dos tribunais, o recibo do tribunal e' passado em nome do autor ou do réu da acção e pode emitir-se a nota debito, se foi pago pelo prestador de serviços.
O IVA nos States e' isento ate 50 dólares, sendo uma receitas dos Municipos, que não concorrem com os privados, pelo contrário incentivam- nos para terem mais receita sem custos.
Fiscalista Escreveu:AutoMech Escreveu:fcaseiro Escreveu:O Ridículo do Estado não cobrar IVA e de ser concorrente deficitário desleal:
Eu pretendo uma certidão do registo comercial, que custa 25€, ou um registo de um imóvel, que custa 250€, ambas sem IVA, emitidas pelo Conservatória, Estado esbanjador e deficitário, para um cliente do meu escritório, requerida por mim, logo tem vir vem em meu nome.
Se pretender facturar essa certidão em nome cliente de 25€ ou do registo do imóvel de 250€, com os restantes serviços do escritório, tenho de acrescer o IVA a 23%, aos 25€ dá 30.75€, ou aos 250€ dá 307,50€ ou seja tenho cobrar ao cliente, mais do que o Estado me cobrou![]()
para lhes entregar a factura.
Pior ainda é o facto de o Estado oferecer os meus serviços jurídicos e de outra classes de graça, nas Conservatórias, nao cobram nem 1/4 do custo real pelo serviço, com a casapronta e a empresa na hora, o único país na Europa onde tal acontece, causando assim prejuízos anuais ao Estado de mais 200 milhões de euros, fora os criados aos profissionais privados, que ofereciam este serviço a um custo real bem inferior dos SP.![]()
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Mas nesses casos não se emite uma nota de débito, pelo exacto valor que se pagou sem IVA ? Tenho ideia que é assim que os advogados debitam as despesas judiciais (mas admito que possa estar errado).
Essa certidão não dá lugar a Iva. Se cobras IVA sobre esse valor, não devias. Mas o Estado agradece que o faças. Quem aqui se está a comportar mal com os teus clientes és tu... A Prestação de serviço é uma coisa a certidão é outra.




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artista Escreveu:Eu também acho verdadeiramente incrível que um primeiro ministro continue a recorrer ao aumento de impostos quando, na campanha eleitoral, se mostrou completamente contra esta opção!!!![]()
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Ainda assim, acho que, enquanto as medidas de cortes na despesa não produzem efeitos, o aumento de IVA será o mais correcto, taxa-se o consumo, obriga-se as pessoas a controlarem mais as despesas... é preciso é que os cortes na despesa apareçam realmente, que não fiquem esquecidos, acho que ao ponto a que chegámos também já não há grandes hipóteses de não os fazerem...
Isto é ainda só o começo.
Cortes?? .... esqueçe

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
artista Escreveu:Eu também acho verdadeiramente incrível que um primeiro ministro continue a recorrer ao aumento de impostos quando, na campanha eleitoral, se mostrou completamente contra esta opção!!!![]()
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Neste ponto está a comportar-se exactamente da mesma maneira que os seus dois antecessores.
artista Escreveu:Ainda assim, acho que, enquanto as medidas de cortes na despesa não produzem efeitos, o aumento de IVA será o mais correcto, taxa-se o consumo, obriga-se as pessoas a controlarem mais as despesas...
...ao mesmo tempo que promoves a economia paralela.

Aliás, de acordo com o modelo descrito pela curva de Laffer, há um ponto a partir do qual o aumento dos impostos não representa um acréscimo da colecta.
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Isso é que era bom...
AutoMech Escreveu:fcaseiro Escreveu:O Ridículo do Estado não cobrar IVA e de ser concorrente deficitário desleal:
Eu pretendo uma certidão do registo comercial, que custa 25€, ou um registo de um imóvel, que custa 250€, ambas sem IVA, emitidas pelo Conservatória, Estado esbanjador e deficitário, para um cliente do meu escritório, requerida por mim, logo tem vir vem em meu nome.
Se pretender facturar essa certidão em nome cliente de 25€ ou do registo do imóvel de 250€, com os restantes serviços do escritório, tenho de acrescer o IVA a 23%, aos 25€ dá 30.75€, ou aos 250€ dá 307,50€ ou seja tenho cobrar ao cliente, mais do que o Estado me cobrou![]()
para lhes entregar a factura.
Pior ainda é o facto de o Estado oferecer os meus serviços jurídicos e de outra classes de graça, nas Conservatórias, nao cobram nem 1/4 do custo real pelo serviço, com a casapronta e a empresa na hora, o único país na Europa onde tal acontece, causando assim prejuízos anuais ao Estado de mais 200 milhões de euros, fora os criados aos profissionais privados, que ofereciam este serviço a um custo real bem inferior dos SP.![]()
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Mas nesses casos não se emite uma nota de débito, pelo exacto valor que se pagou sem IVA ? Tenho ideia que é assim que os advogados debitam as despesas judiciais (mas admito que possa estar errado).
Essa certidão não dá lugar a Iva. Se cobras IVA sobre esse valor, não devias. Mas o Estado agradece que o faças. Quem aqui se está a comportar mal com os teus clientes és tu... A Prestação de serviço é uma coisa a certidão é outra.
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fcaseiro Escreveu:O Ridículo do Estado não cobrar IVA e de ser concorrente deficitário desleal:
Eu pretendo uma certidão do registo comercial, que custa 25€, ou um registo de um imóvel, que custa 250€, ambas sem IVA, emitidas pelo Conservatória, Estado esbanjador e deficitário, para um cliente do meu escritório, requerida por mim, logo tem vir vem em meu nome.
Se pretender facturar essa certidão em nome cliente de 25€ ou do registo do imóvel de 250€, com os restantes serviços do escritório, tenho de acrescer o IVA a 23%, aos 25€ dá 30.75€, ou aos 250€ dá 307,50€ ou seja tenho cobrar ao cliente, mais do que o Estado me cobrou![]()
para lhes entregar a factura.
Pior ainda é o facto de o Estado oferecer os meus serviços jurídicos e de outra classes de graça, nas Conservatórias, nao cobram nem 1/4 do custo real pelo serviço, com a casapronta e a empresa na hora, o único país na Europa onde tal acontece, causando assim prejuízos anuais ao Estado de mais 200 milhões de euros, fora os criados aos profissionais privados, que ofereciam este serviço a um custo real bem inferior dos SP.![]()
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Mas nesses casos não se emite uma nota de débito, pelo exacto valor que se pagou sem IVA ? Tenho ideia que é assim que os advogados debitam as despesas judiciais (mas admito que possa estar errado).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Eu também acho verdadeiramente incrível que um primeiro ministro continue a recorrer ao aumento de impostos quando, na campanha eleitoral, se mostrou completamente contra esta opção!!!
Ainda assim, acho que, enquanto as medidas de cortes na despesa não produzem efeitos, o aumento de IVA será o mais correcto, taxa-se o consumo, obriga-se as pessoas a controlarem mais as despesas... é preciso é que os cortes na despesa apareçam realmente, que não fiquem esquecidos, acho que ao ponto a que chegámos também já não há grandes hipóteses de não os fazerem...


Ainda assim, acho que, enquanto as medidas de cortes na despesa não produzem efeitos, o aumento de IVA será o mais correcto, taxa-se o consumo, obriga-se as pessoas a controlarem mais as despesas... é preciso é que os cortes na despesa apareçam realmente, que não fiquem esquecidos, acho que ao ponto a que chegámos também já não há grandes hipóteses de não os fazerem...
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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O Ridículo do Estado não cobrar IVA e de ser concorrente deficitário desleal:
Eu pretendo uma certidão do registo comercial, que custa 25€, ou um registo de um imóvel, que custa 250€, ambas sem IVA, emitidas pelo Conservatória, Estado esbanjador e deficitário, para um cliente do meu escritório, requerida por mim, logo tem vir vem em meu nome.
Se pretender facturar essa certidão em nome cliente de 25€ ou do registo do imóvel de 250€, com os restantes serviços do escritório, tenho de acrescer o IVA a 23%, aos 25€ dá 30.75€, ou aos 250€ dá 307,50€ ou seja tenho cobrar ao cliente, mais do que o Estado me cobrou
para lhes entregar a factura.
Pior ainda é o facto de o Estado oferecer os meus serviços jurídicos e de outra classes de graça, nas Conservatórias, nao cobram nem 1/4 do custo real pelo serviço, com a casapronta e a empresa na hora, o único país na Europa onde tal acontece, causando assim prejuízos anuais ao Estado de mais 200 milhões de euros, fora os criados aos profissionais privados, que ofereciam este serviço a um custo real bem inferior dos SP.

Eu pretendo uma certidão do registo comercial, que custa 25€, ou um registo de um imóvel, que custa 250€, ambas sem IVA, emitidas pelo Conservatória, Estado esbanjador e deficitário, para um cliente do meu escritório, requerida por mim, logo tem vir vem em meu nome.
Se pretender facturar essa certidão em nome cliente de 25€ ou do registo do imóvel de 250€, com os restantes serviços do escritório, tenho de acrescer o IVA a 23%, aos 25€ dá 30.75€, ou aos 250€ dá 307,50€ ou seja tenho cobrar ao cliente, mais do que o Estado me cobrou


Pior ainda é o facto de o Estado oferecer os meus serviços jurídicos e de outra classes de graça, nas Conservatórias, nao cobram nem 1/4 do custo real pelo serviço, com a casapronta e a empresa na hora, o único país na Europa onde tal acontece, causando assim prejuízos anuais ao Estado de mais 200 milhões de euros, fora os criados aos profissionais privados, que ofereciam este serviço a um custo real bem inferior dos SP.



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IVA
fcaseiro Escreveu:Porque motivo é que os serviços do Estado não cobram IVA?
Se um particular em qualquer área, que concorra com os serviços do Estado, tem de cobrar IVA, porque motivo o Estado não cobra IVA,lixam-nos a vida, tem prejuízos brutais e ainda nos levam IVA por nós cobrado ?
O IVA é um imposto ''europeu'' e nesse espaço (UE) encontra-se harmonizado, ou seja, as regras são iguais em Portugal, em Espanha, na Alemanha (etc...) e é o imposto de maior sucesso a nível mundial, aplica-se em mais de 100 países logo estar a discuti-lo ou aos seus princípios não parece razoável.
Quanto às Isenções, de facto, é hoje aceite e defendida pela maioria dos especialistas da matéria (os que eu conheço) que as isenções acabam por conferir uma distorção e ainda recentemente a UE lançou o ''livro verde do IVA'' onde qualquer um poderia ter contribuído com as suas ideias sobre o assunto.
A minha opinião pessoal é que de facto as Isenções são contra natura e a taxa devia ser única (sem taxas reduzidas ou intermédias) mas até chegar-mos a esse ponto muito haverá a fazer em termos que constituição europeia (com o andar da carruagem se calhar ainda a UE é extinta antes dessa possibilidade.
Quanto à questão dos SP Isentos, nem tudo é um mar de rosas para eles uma vez que não podem deduzir os Ivas que suportam.
Exemplo: 1 Clínica Médica
Este SP (sujeito Passivo) pode optar pelo regime de Isenção ou pelo regime normal.
Como é que isto se aplica na prática?
se optar for ser SP Isento e tiver que investir 2.000.000 € em Equipamento médico (só deve dar pró TAC e pró RX e pró edifício) vai suportar (a 25%

Se ao invés optar por ser SP não Isento ou do regime normal os custo que tem são apenas os 2.000.000 € pois o Iva Suportado é dedutível e na minha factura aparece 200 Eur + IVA (à taxa correspondente e que pode ser consultada nos anexos ao CIVA). Como cliente fico lixado pois em todas as outras clínicas não pago IVA e faço uma peixeirada e nunca mais lá volto.
Este exemplo é para mostrar que estas isenções são na maioria dos casos presentes envenenados.
São excelentes para quem tem poucos custos com equipamentos mas péssimas nos outros casos.
Mas aqui o legislador permite que se faça a opção. Existe para o efeito a possibilidade de renúncia à Isenção. Mas isto dava pano para mangas e não vos quero maçar mais
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Porque motivo é que os serviços do Estado não cobram IVA?
Se um particular em qualquer área, que concorra com os serviços do Estado, tem de cobrar IVA, porque motivo o Estado não cobra IVA,
lixam-nos a vida, tem prejuízos brutais e ainda nos levam IVA por nós cobrado ? 
Se um particular em qualquer área, que concorra com os serviços do Estado, tem de cobrar IVA, porque motivo o Estado não cobra IVA,


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Re: Erro de cálculo
Fiscalista Escreveu:Quanto às percentagens não se aplicarem a grandezas relativas, enfimm...
Fiscalista eu tive o cuidado de referir que é a minha opinião, logo é discutivel, claro

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Erro de cálculo
Peço desculpa mas com a pressa nem sei como coloquei o valor 48%.
Quanto às percentagens não se aplicarem a grandezas relativas, enfimm...
Exemplos:
bem que custe 100 eur (sem iva)
preço 100€ 6% --- iva 6 Eur --- custo com iva 106€
preço 100€ 23% --- iva 25 Eur --- custo com iva 125€
A receita do estado era 6 Eur e passa a ser 25 Eur (os tais 416,6 %) só por via do aumento do IVA.
Imagine-se que a base tributável era 100.000 Eur e o SP isento (não pode deduzir o Iva)
em vez de 106.000 Eur vai passar a suportar 125.000 Eur... acham que estes 19.000 Eur vão ser repercutidos em quem??? Nos clientes desse SP. Isto para estimular a economia é do melhor...
Quanto às percentagens não se aplicarem a grandezas relativas, enfimm...
Exemplos:
bem que custe 100 eur (sem iva)
preço 100€ 6% --- iva 6 Eur --- custo com iva 106€
preço 100€ 23% --- iva 25 Eur --- custo com iva 125€
A receita do estado era 6 Eur e passa a ser 25 Eur (os tais 416,6 %) só por via do aumento do IVA.
Imagine-se que a base tributável era 100.000 Eur e o SP isento (não pode deduzir o Iva)
em vez de 106.000 Eur vai passar a suportar 125.000 Eur... acham que estes 19.000 Eur vão ser repercutidos em quem??? Nos clientes desse SP. Isto para estimular a economia é do melhor...
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Re: Notícias ao nível dos leitores
Elias Escreveu:rmachado Escreveu:Quanto ao aumento percentual se a taxa quase que duplica ela sobe 100% embora no custo final o aumento seja efectivamente de 12%.
Entendo o teu raciocínio, mas eu acho conceptualmente errado aplicar percentagens a grandezas relativas. Acho que só faz sentido aplicar percentagens a grandezas absolutas (mas isto é apenas a minha opinião).
Se queres a minha opinião... até acho que as % são demasiado perniciosas...
Como diria alguém que conheço 10% de 100 não é a mesma coisa que 10% de 1000 (claro que não é mas percentualmente é o mesmo.

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Re: Notícias ao nível dos leitores
rmachado Escreveu:Quanto ao aumento percentual se a taxa quase que duplica ela sobe 100% embora no custo final o aumento seja efectivamente de 12%.
Entendo o teu raciocínio, mas eu acho conceptualmente errado aplicar percentagens a grandezas relativas. Acho que só faz sentido aplicar percentagens a grandezas absolutas (mas isto é apenas a minha opinião).
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Re: Notícias ao nível dos leitores
Elias Escreveu:rmachado Escreveu:Fiscalista Escreveu:- Um aumento de 13% para 25% (se acabarem com a taxa intermédia) é um aumento de 48%
uhm.... como é que aumentar de 13% para 25% é um aumento de 48%? não será mais 92% (mais ou menos)
Para mim não é uma coisa nem outra. São doze pontos percentuais (percentagens sobre percentagens são uma grande trapalhada).
Lol..
é só estava a seguir o racicinio do Fiscalista que prontamente elucidou a malta na questão do IVA (com toda a razão) mas depois parece-me que falhou na conta..
Quanto ao aumento percentual se a taxa quase que duplica ela sobe 100% embora no custo final o aumento seja efectivamente de 12%.
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Re: Notícias ao nível dos leitores
rmachado Escreveu:Fiscalista Escreveu:- Um aumento de 13% para 25% (se acabarem com a taxa intermédia) é um aumento de 48%
uhm.... como é que aumentar de 13% para 25% é um aumento de 48%? não será mais 92% (mais ou menos)
Para mim não é uma coisa nem outra. São doze pontos percentuais (percentagens sobre percentagens são uma grande trapalhada).
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Re: Notícias ao nível dos leitores
Fiscalista Escreveu:Não existe nenhum Iva reduzido... existem taxas de Iva:
Taxa Reduzida, Taxa Intermédia e Taxa Normal.
- Um aumento na taxa reduzida de %6 para 8% corresponde a um aumento de 33,3% na taxa reduzida (é notável para quem prometeu não aumentar Impostos)
- Uma subida de 23% para 25% na taxa normal é um aumento de 9,2% na taxa normal
- Um aumento de 6% para 25% (electricidade) é um aumento de 416% na taxa de IVA
- Um aumento de 13% para 25% (se acabarem com a taxa intermédia) é um aumento de 48%
uhm.... como é que aumentar de 13% para 25% é um aumento de 48%? não será mais 92% (mais ou menos)

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Não existe nenhum Iva reduzido... existem taxas de Iva:
Taxa Reduzida, Taxa Intermédia e Taxa Normal.
- Um aumento na taxa reduzida de %6 para 8% corresponde a um aumento de 33,3% na taxa reduzida (é notável para quem prometeu não aumentar Impostos)
- Uma subida de 23% para 25% na taxa normal é um aumento de 9,2% na taxa normal
- Um aumento de 6% para 25% (electricidade) é um aumento de 416% na taxa de IVA
- Um aumento de 13% para 25% (se acabarem com a taxa intermédia) é um aumento de 48%
Taxa Reduzida, Taxa Intermédia e Taxa Normal.
- Um aumento na taxa reduzida de %6 para 8% corresponde a um aumento de 33,3% na taxa reduzida (é notável para quem prometeu não aumentar Impostos)
- Uma subida de 23% para 25% na taxa normal é um aumento de 9,2% na taxa normal
- Um aumento de 6% para 25% (electricidade) é um aumento de 416% na taxa de IVA
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IVA reduzido pode subir para os oito por cento
É uma notícia do Correio da Manhã. De qualquer das formas aqui fica:
IVA reduzido pode subir para os oito por cento
O Governo está a estudar a subida da taxa mínima de IVA dos 6 para os 8%, apurou o CM. No sector do leite, os profissionais garantem que a medida irá "enterrar" a produção nacional e criar uma guerra entre distribuidoras para não reflectir os preços no consumidor, reduzindo as margens de lucro dos produtores.
Ao que o CM apurou junto de fontes do sector do leite, o cenário que está a ser equacionado pelo Executivo é o da subida em dois pontos percentuais do IVA nos bens de primeira necessidade, sendo ainda previsível que alguns produtos deixem de ser classificados como básicos, passando a ser cobrado o IVA de 13% ou o máximo de 23%.
Para Pedro Pimentel, da Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios, é preferível que o IVA suba um pouco na taxa mínima para todos os produtos do que mudarem o imposto só em alguns produtos. "Dentro dos produtos lácteos se uns ficam a 6% e outros, sem se perceber o critério, têm aumentos brutais para os 23%, não vão vender", exemplifica. O responsável critica contudo o facto de "em Portugal o IVA sobre a alimentação" ser "bastante mais elevado do que a média europeia". Se o Governo passar o IVA reduzido para 8%, este será o dobro do que é cobrado em Espanha para o cabaz básico.
Fernando Cardoso, da Fenalac, teme que a subida do IVA ponha em risco os 90 mil postos de trabalho que o sector emprega. "Todos os anos fecham mil explorações leiteiras".
O Governo tem de mexer nas taxas de IVA para compensar a descida da Taxa Social Única (TSU), por forma a compensar 1480 milhões de euros. Isto é possível subindo o IVA reduzido para 8,4% e eliminando a taxa intermédia de 13%. Diferentes cenários estão em estudo e a decisão final só será tomada depois de discutida com os parceiros sociais, garante o Ministério das Finanças.
PRODUTORES FAZEM APELO AO GOVERNO PARA TRAVAR SUBIDA
A Associação de Produtores de Leite apelou ao Governo para que não suba o IVA nos alimentos já que isso diminuirá o consumo e aumentará a pressão do comércio para fazer descontos. Carlos Neves, presidente da Associação de Produtores de Leite de Portugal (APROLEP), sustentou que o aumento do IVA nos alimentos, em vez de ajudar à "luta" dos produtores, só vai agravar a situação. O responsável acredita que os produtores serão tanto ou mais prejudicados do que os consumidores.
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